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quinta-feira, junho 27, 2019

Bolsonaro responde críticas de Angela Merkel e diz: “Brasil não será subserviente”

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Bolsonaro chega ao Japão para participar da cúpula do G-20
Leonardo CavalcantiCorreio Braziliense
Demonstrando irritação e cansaço ao desembarcar no Japão para participar do encontro do G-20, o presidente Jair Bolsonaro disse que o Brasil não terá, como já fez no passado, uma relação de subserviência com qualquer país. Ele se referia a uma declaração da chanceler alemã Angela Merkel que disse desejar ter uma conversa clara com o brasileiro sobre o desmatamento.
“Nós temos exemplo para dar para a Alemanha sobre o meio ambiente. A indústria deles continua sendo de carvão e a nossa, não”, disse Bolsonaro ao chegar ao hotel St. Regis, no centro de Osaka, onde estará hospedado pelos próximos três dias. “O presidente do Brasil que está aqui não é como os anteriores, que vieram aqui (G-20) para serem advertidos. A situação aqui é de respeito para com o Brasil.” Ele não se referiu a uma situação específica de advertências anteriores.
DIZ A MÍDIA… – Bolsonaro, entretanto, disse que é preciso avaliar o que Merkel falou e aproveitou para criticar a imprensa. “Eu vi o que está escrito, mas, lamentavelmente, o que a imprensa escreve não é aquilo…” 
Neste momento um dos jornalistas disse que a declaração de Merkel foi publicada pela imprensa alemã. “Não interessa se é alemã, e deixa o completar o raciocínio, faz favor. Então tem de fazer a filtragem para não deixar se contaminar pela mídia escrita.”
Em sessão no Parlamento em Berlim, Angela Merkel descreveu como “dramática” a situação no Brasil sob o governo do presidente Jair Bolsonaro nas questões ambientais e de direitos humanos.
A declaração de Merkel teria sido uma resposta a ONGs e parlamentares alemães ligados à causas ambientais sobre acordos de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul mesmo com decisões controversas do governo brasileiro sobre o tema. A chanceler disse que não poderia frear as negociações, mas que falaria com o presidente brasileiro sobre a questão.
COM TRUMP – Durante a rápida coletiva, Bolsonaro não deu detalhes sobre o encontro bilateral que terá com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. “Espero ter uma reunião reservada. E se é reservada, é reservada.”
Como pano de fundo da cúpula do G20, que ocorre nesta sexta e sábado, está a disputa comercial entre chineses e norte-americanos, com denúncias de espionagem e “terrorismo econômico”. “O Brasil não tem lado na questão comercial, a gente não quer que haja briga para a gente se aproveitar. Queremos a paz.”
Bolsonaro encerrou a entrevista sem comentar a apreensão de cocaína com um segundo sargento no avião da Força Aérea Brasileira (FAB) de apoio à comitiva de Bolsonaro. O militar foi preso em Sevilha – uma das paradas previstas inicialmente – pela polícia espanhola. O porta-voz da Presidência, Otávio do Rego Barros, disse que o governo está tomando todas os dados para fornecer dados para que as autoridades tomem as providências legais.”
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O Brasil ainda enfrenta graves problemas de desmatamento, mas tem a mais moderna legislação ambiental do mundo, é o país com maior extensão de florestas nativas e que mais recupera áreas degradadas. Se Bolsonaro soubesse disso, poderia responder à chanceler alemã sem agredir infantilmente com a estória da indústria do carvão. Ele não sabe que as indústrias mais poluidoras da Alemanha hoje estão instaladas na China. (C.N.)

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