SOMOS
TODOS PASSAGEIROS DA MESMA NAVE.
O Brasil viveu momentos de total descontrole
nas mãos dos petistas. Hoje temos um governo com visão diferente sobre a gestão
da coisa pública, consciente de que para dar um novo rumo ao país, muitas ações
impopulares deverão ser tomadas, a exemplo: a reforma da previdência social,
porém necessária. Precisamos lembrar que vias de regra, o remédio que mais cura
é o amargo, não o doce! Quando hoje acesso e leio nas redes sociais, tantos
comentários torcendo pelo fracasso da Administração do Governo Federal, apenas
por não gostar de Jair Bolsonaro, não dele propriamente dito, mas pela sangria
ocorrida nas torneiras dos desvios, sistema implantado pelo PT e seu séquito.
Diante disso, só me resta uma linha de entendimento: ou algo próximo à metade
de nossa população tornou-se alienada e virou zumbis, ou a roubalheira alcançou
mais gente do que possamos imaginar, só assim entendendo para justificar
tamanha mediocridade e ausência de caráter, pois fechar os olhos para a nossa
realidade, é uma questão de cegueira coletiva e intencional, para que assim
prevaleça o caos e a desordem, já que boa parte da sociedade habituou-se a
viver e a se beneficiar de tais desmandos, enquanto esquecem: acaso o piloto
derrube o avião, todos os passageiros, sem exceção, serão vítimas do mesmo
acidente, então, lembre-se: por mais que você não goste dos tripulantes da nave
em que viaja, jamais torça para que eles fracassem. Inexoravelmente você será
uma das vítimas, pois não há paraquedas em seu avião.
Hoje, qualquer acontecimento é culpa de Jair
Bolsonaro, acaso o Diabo solte um “pum”
no inferno, vão dizer que Bolsonaro forneceu feijão estragado, como se o nosso
Presidente fosse dono de algum restaurante no inferno. Isto é pensar pequeno e
revelar-se menor ainda, é não ter dignidade para aceitar que perdeu, é não ter
respeito por sua Pátria Mãe, é colocar-se na condição de mercenário, vivendo
com quem paga mais.
Não sou eleitor fanático, sou realista, votei
em Bolsonaro porque acredito que fará o impossível para reduzir a corrupção e
reduzir a criminalidade, se o bandido continua matando não ocorre em razão de
Bolsonaro querer minimizar as exigências para o Registro ou Porte de Armas,
isso está acontecendo porque o governo do PT institucionalizou uma falsa
democracia, dando direitos de liberdade excessiva e sem regras para uma
juventude desgarrada e sem limites, da qual só restou ao pai o papel de
mantenedor, já que o menor não pode ajudar aos pais, mas pode matar e ter seu
nome limpo após três anos de convício na maior escola do crime, as instituições
para menores infratores, sem contar a omissão e descaso do Sistema Judiciário.
Vemos alguns imbecis relacionarem o endereço
dos assassinos da vereadora Mariele à residência de Jair Bolsonaro, como se o
fato da vizinhança fosse algo contaminante para as demais pessoas do entorno,
parece que agora, o significado da palavra vizinho tem o mesmo efeito do césio
em exposição, propaga-se pelo ar. Quanta vontade de aparecer e de se fazer
ouvir, enquanto esquecem a situação deprimente e de roubalheira
institucionalizada em nosso Brasil, mas isso não interessa, favorecia-os de
alguma maneira, agora reclama e chora por que a fonte secou.
A nossa realidade vivida é fruto do descaso
de gestões desastrosas, causadas por irresponsáveis e ladrões da coisa pública,
aqui valendo frisar uma frase do inesquecível Rui Barbosa:
A pior
Ditadura é a do Poder Judiciário. Contra ela, não há a quem recorrer.
É o Velho
Urso hibernando em pleno verão.
Respeito o direito de qualquer um defender a
quem quer que seja, pois isso só a ele diz respeito, só não queira por a culpa
em quem nada tem a ver com a situação e ainda queira que concordemos com a sua
conveniente miopia sobre a realidade.
Por J.
M. Varjão, em 13/03/2019.
" P.S. – O prédio do CNJ é um palácio de vidros fumês, naquela padrão faraônico de Brasília. É claro que o Brasil não poder ir à frente desse jeito. Bolsonaro se equivocou ao colocar o banqueiro Paulo Guedes para controlar a economia. Já ficou claro que ele defende a preservação do direito dos ricos e das elites da nomenklatura. É uma espécie de Justo Veríssimo em versão econômica, e seu objetivo é que os pobres se explodam. União, estados e municípios, se fossem empresas privadas, já estariam falidos (C.N.)"
SEM DEBATE – Não podemos permitir qualquer reforma da Seguridade Social sem debate amplo, honesto, que leve em conta o fato de que historicamente a Previdência Social pública e solidária tem sido superavitária e que, momentaneamente, estamos no auge das consequências nocivas da crise fabricada pela política monetária (esta sim, que precisa ser reformada urgentemente) do Banco Central, que ainda quer ficar “independente” para entregar de vez ao mercado os destinos das finanças do país.(Tribuna da Internete)