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terça-feira, agosto 31, 2010

Pais ainda correm atrás de cadeirinhas

Antonio More/Gazeta do Povo / Jocimar e Roseane com as filhas Vitória e Juliana (de rosa): “Acreditamos que a cadeirinha vai dar mais proteção” Jocimar e Roseane com as filhas Vitória e Juliana (de rosa): “Acreditamos que a cadeirinha vai dar mais proteção”

Antonio More/Gazeta do Povo

Antonio More/Gazeta do Povo / Jocimar e Roseane com as filhas Vitória e Juliana (de rosa): “Acreditamos que a cadeirinha vai dar mais proteção” Jocimar e Roseane com as filhas Vitória e Juliana (de rosa): “Acreditamos que a cadeirinha vai dar mais proteção”
Segurança no trânsito


Algumas lojas chegam a registrar 300% de aumento na venda do assento de elevação. Movimento foi grande no último fim de semana antes de a lei entrar em vigor

Publicado em 31/08/2010 | Aniela Almeida

Às vérsperas do início da obrigatoriedade do uso de cadeirinhas para transportar crianças com menos de 7 anos e meio em veículos, o comércio continua registrando um aumento significativo na procura do acessório. De acordo com Carla Gasparin, gerente da Xiquita, loja especializada em produtos infantis em Curitiba, as vendas cresceram em torno de 90%. O maior movimento foi registrado no último sábado. “Nós garantimos estoque até dezembro porque acreditamos que a procura vai continuar mesmo depois de quarta-feira”, diz.

Entre janeiro e junho de 2010, as lojas do Extra Hipermercados e os sites extra.com.br e pontofrio.com.br, da rede Pão de Açúcar, triplicaram a venda de alguns itens de segurança para carro, em comparação com o mesmo período de 2009. O bebê conforto, por exemplo, teve 60% de aumento nas vendas em relação ao ano anterior. Mas a maior procura foi pelas cadeiras para crianças com até 7 anos, os assentos de elevação, com crescimento de 300%. Conforme informações de Adenílson Madruga, gerente de operações do Extra Hipermercado do Alto da XV, em Curitiba, o grande movimento também foi registrado durante o fim de semana.

Juliana de Góes, 6 anos, co­­brou os pais sobre a compra da cadeirinha já no café da manhã de ontem. Ela teve o equipamento de segurança até os 3 anos de idade. Ontem à tarde, a família percorreu lojas e supermercados buscando o melhor preço. “Acre­ditamos que a cadeirinha vai dar mais proteção, mas quem está feliz mesmo são os fabricantes. A obrigatoriedade está movimentando bem o comércio”, afirma a mãe, Roseane de Góes. “Por se tratar de uma obrigatoriedade o custo deveria estar mais em conta”, considera Ilka Kawaguti, 40 anos, que também pesquisava o menor preço do equipamento que vai substituir o bebê conforto usado pela filha Aline, de 1 ano e 2 meses.

Problemas

Confira possíveis proble­­mas com a cadeirinha e suas soluções:

Certificação

É preciso verificar se a lista de produtos e marcas é certificada pelo Inmetro. O site é: http://www.inmetro.gov.br.

Carro antigo

Se seu carro é antigo (anterior a 1998) e só tem cinto de segurança abdominal no banco de trás, é possível instalar o cinto com três pontos, que se encaixe com o modelo mais comum de cadeirinhas.

Carro pequeno

Alguns modelos de cadeirinha dis­­poníveis no mercado podem não ca­­ber em veículos pequenos. A solu­­ção é medir o espaço interno de seu carro.

Modelo usado

Segundo regulamentação do Inmetro, não é recomendável comprar uma cadeirinha usada, justamente por se tratar de um item de segurança.

Acidente

A cadeirinha deve sempre ser substituída após um acidente, pois a força da batida pode tê-la danificado.

Segundo a gerente da Xiquita, muitos pais admitem que estão comprando a cadeirinha só por imposição da lei. De acordo com ela, os equipamentos mais baratos já foram todos vendidos. Dos 17 modelos que a loja oferece, os valores variam entre R$ 189,90 e R$ 539,90. No caso do Extra, o produto mais barato custa R$ 99 e o mais caro R$ 399. Mas no mercado em geral existem modelos que podem custar mais de R$ 1 mil, dependendo da marca.

O médico Pedro Henrique Mendes, chefe do Centro de Ortopedia da Criança e do Ado­lescente do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), explica que desde que seja adquirida uma cadeira em conformidade com as determinações do Inmetro, a criança pode e deve sair da maternidade no bebê conforto. De um ano para cá, só cadeirinhas certificadas pelo Inmetro podem ser vendidas nas lojas. Até a semana passada, havia 88 modelos, de 14 empresas, aprovados.

Começa amanhã

A lei começa a valer a partir de amanhã, quando a Diretoria de Trânsito da Urbs – Urbanização de Curitiba S/A – e o Batalhão de Trânsito da Polícia Militar começam a fiscalizar as novas regras. Crianças de até 7 anos e 6 meses deverão estar obrigatoriamente no banco traseiro do veículo e usando o dispositivo de retenção. O descumprimento da norma implica em penalidade prevista no Artigo 168 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que considera a infração gravíssima e prevê multa de R$ 191,54, além de mais sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação.

Fonte: Gazeta do Povo

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