BRASÍLIA - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, determinou ontem a libertação do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza, que foi preso em outubro durante a Operação Avalanche da Polícia Federal. O presidente do STF também ordenou a soltura do advogado Rogério Lanza Tolentino, dos delegados Silvio Salazar e Antônio Hadano e dos agentes Daniel Ruiz Balde e Paulo Endo.
Mendes concluiu que as prisões não estavam devidamente fundamentadas. Segundo ele, as prisões foram baseadas em "vagos termos". Eles são suspeitos de participar de um suposto grupo criminoso, formado por empresários e funcionários públicos, que em tese praticava extorsão, fraudes fiscais e corrupção.
Recentemente, Mendes mandou soltar o advogado Ildeu da Cunha Pereira Sobrinho e os policiais federais Antônio Vieira Silva Hadano e Fábio Tadeu dos Santos Gatto, que também foram presos na Operação Avalanche.
No despacho, Mendes criticou a decisão que mandou prender o grupo. "Assim como entendi na decisão que culminou com o deferimento da liminar a Ildeu da Cunha Pereira Sobrinho, também no que diz respeito a Rogério Lanza Tolentino e Marcos Valério Fernandes de Souza observa-se, novamente, o uso de argumentos fortemente especulativos, expondo simples convicção íntima do magistrado, supondo que Rogério e Marcos poderão tumultuar as investigações em base em suspeitas sobre fatos passados, sem necessária indicação de ato concreto, atual, que indique a necessidade de encarceramento ou manutenção do cárcere em caráter provisório", concluiu o presidente do STF.
Marcos Valério estava preso na Penitenciária II de Tremembé, no interior do Estado. O publicitário foi um dos principais personagens do escândalo do mensalão. De acordo com informações divulgadas pelo STF, o grupo foi preso sob a alegação de que poderia atrapalhar as investigações se ficassem soltos.
Fonte: Tribuna da Imprensa
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