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terça-feira, agosto 12, 2008

Wagner quer distância de conflitos causados pela disputa municipal

Para preservar o diálogo com aliados, governador fica longe das áreas de atrito


Osvaldo Lyra
O governador Jaques Wagner (PT) disse ontem à tarde, durante um encontro com a direção nacional e estadual do PCdoB e 40 candidatos do partido a prefeito na Bahia, na Governadoria, que não vai participar de atividades de campanha nas cidades onde houver conflito entre candidatos da sua base. O governador disse que vai esperar pesquisas de intenção de votos, no início de setembro, para saber como se posicionar. Isso, não apenas com relação ao PCdoB, que briga com o PT em cidades como Juazeiro e Alagoinhas, mas também dos outros partidos do seu arco de alianças.
Questionado sobre o motivo do encontro, o presidente estadual comunista, Péricles de Souza, negou que ele tenha sido motivado pelas desavenças com os petistas no estado. No entanto, interlocutores da sigla afirmaram que “esta era uma forma de mostrar para o PT que nós possuíamos peso junto ao governador”.
Publicamente, Péricles se restringiu a afirmar que a reunião teve como objetivo “estreitar realmente os laços” com Wagner. “O governador fez um encontro com candidatos do PT, no último mês, e nós, em seguida, achamos interessante fazer um encontro com os candidatos do nosso partido. Portanto, não tem nada a ver com os problemas do interior”.
Tanto que, segundo o comunista, os candidatos Isaac Carvalho, de Juazeiro, e Pedro Marcelino, de Alagoinhas, estavam presentes. “Eles deixaram claro, inclusive, que a disputa local estava sendo travada de forma qualificada entre os candidatos do campo do governo e que ela não iria interferir na relação com o governador”. Péricles de Souza informou também que os aliados aproveitaram para pedir a Wagner “uma maior intervenção do governo em seus municípios”.
No final de junho, os comunistas retiraram a candidatura da vereadora Olívia Santana à prefeitura de Salvador. O diretório estadual da sigla atendeu a um apelo de Wagner, que havia insistido para que eles recuassem e apoiassem a candidatura do petista Walter Pinheiro. Os comunistas se mantinham resistentes e cobravam reciprocidade do PT em Alagoinhas e Juazeiro. Nessas cidades, os candidatos petistas estavam atrás dos nomes do PCdoB nas pesquisas de intenção de votos.
Avaliação – O PCdoB elegeu em 2004 apenas um prefeito na Bahia. Depois da vitória do governador Jaques Wagner, esse número subiu para 12. Segundo o presidente nacional do partido, Renato Rabelo, “na última eleição, o PCdoB teve apenas 12 candidatos. Agora, possuímos 45”. De acordo com ele, esse número ainda é pequeno, mas demonstra que o partido “está mais robusto”.
Como exemplo de “força”, ele citou as candidaturas do PCdoB no Rio de Janeiro (com Jandira Feghalli), em Belo Horizonte (com Jô Morais) e em Porto Alegre (com a deputada federal Manuela Dávila). “São três mulheres que estão na frente, segundo pesquisas de intenção de votos, em três importantes colégios eleitorais do país”.
Fonte: Correio da Bahia

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