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terça-feira, março 18, 2008

Oficiais de Justiça estão em busca de Silvinho

SÃO PAULO - Oficiais da Justiça Federal em São Paulo estão encarregados de localizar Silvio Pereira, o Silvinho, ex-secretário-geral do PT, para intimá-lo sobre a decisão judicial que o obriga a começar a trabalhar em 48 horas. Se não for encontrado, ele perderá o benefício da suspensão do processo do mensalão e voltará a sentar no banco dos réus ao lado do ex-ministro José Dirceu (Casa Civil), do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e de outros 37 acusados.
Silvinho foi denunciado pela Procuradoria Geral da República por formação de quadrilha. Para se livrar da ação, fez o pacto e comprometeu-se a prestar serviços comunitários. Mas até agora não se apresentou. Na sexta-feira, os oficiais bateram no antigo endereço de Silvinho, um apartamento de dois quartos na Bela Vista, mas foram informados que ali ele não reside mais.
A Justiça descobriu que atualmente Silvinho mora no município de Carapicuíba, Grande São Paulo. E trabalha no restaurante Tia Leila, de sua família, em Osasco, onde faz o papel de cozinheiro. O prazo para que Silvinho inicie o trabalho começa a valer efetivamente a partir da sua intimação pessoal.
Se o ex-secretário-geral se esquivar, será notificado por edital, publicação no "Diário Oficial da Justiça", que tem o mesmo efeito para fins judiciais. Silvinho fez acordo porque seu caso era único no mensalão - a pena mínima a que ele estaria sujeito, pelo crime de quadrilha, não é superior a um ano.
Acertou trabalhar na subprefeitura do Butantã, local que ele próprio escolheu. Só que Silvinho insiste em ser cozinheiro. Uma de suas especialidades, ele garante, é lula recheada com alho poró. Pretende ainda tocar uma horta comunitária. O problema é que a subprefeitura não dispõe de nenhuma vaga nessa área.
Maurício Pinterich, o subprefeito, ofereceu a Silvinho, dez dias atrás, oportunidade para atuar na zeladoria administrativa ou na praça de atendimento ao público da repartição. Silvinho considera que tal missão é burocrática.
O procurador da República Rodrigo de Grandis avalia que não cabe a Silvinho escolher a atividade e requereu à Justiça que o intime. "Silvinho efetivamente quer trabalhar", afirmou seu advogado, Gustavo Badaró, que ontem foi à 2ª Vara para tomar ciência da ordem judicial. "Vou conversar com Silvinho, quem decide é ele".
Fonte: Tribuna da Imprensa

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