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segunda-feira, novembro 30, 2020

Nas capitais, centro avança, e PT fica sem eleger prefeitos pela primeira vez desde 1985


por José Marques | Folhapress

Nas capitais, centro avança, e PT fica sem eleger prefeitos pela primeira vez desde 1985
Foto: Rafaela Felicciano/ Metrópoles

A eleição municipal de 2020 exibiu a força de partidos de centro e centro-direita na maioria das capitais do país, com um segundo turno de poucas vitórias da esquerda e de candidatos bolsonaristas.

 

O PT, que ainda concorria no Recife e em Vitória, foi derrotado em ambas as cidades. Pela primeira vez desde 1985, quando Maria Luiza Fontenele saiu vitoriosa em Fortaleza, o partido não elegeu prefeitos em capitais.

 

Nesses dois centros, venceram respectivamente João Campos (PSB), na disputa contra Marília Arraes, e Delegado Pazolini (Republicanos), ante João Coser.

 

Em Porto Alegre, Manuela d'Ávila (PCdoB) perdeu para o ex-vice-prefeito Sebastião Melo (MDB).

 

A vitória mais expressiva da esquerda aconteceu em Belém, com o ex-prefeito Edmilson Rodrigues (PSOL) vencendo o Delegado Federal Eguchi (Patriota), que fez uma campanha em defesa dos valores promovidos pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

 

Também foi derrotado Marcelo Crivella (Republicanos) no Rio, que havia recebido o apoio do presidente.

 

A vitória de um candidato apoiado por Bolsonaro aconteceu em Rio Branco, onde o ex-prefeito de Acrelândia (AC) Tião Bocalom (PP) derrotou a prefeita Socorro Neri (PSB). Pazolini, que venceu em Vitória, também é alinhado ao discurso bolsonarista, mas passou a campanha tentando se descolar do rótulo.

 

A disputa deste domingo (29) em 18 capitais foi de poucas surpresas, com a virada de candidatos que estavam em segundo lugar e acabaram vencendo a eleição apenas em Manaus, com David Almeida (Avante), e em Cuiabá, com a reeleição do atual prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).

 

No saldo de primeiro e de segundo turno, o MDB levou cinco capitais e o DEM e PSDB, quatro cada um.

 

Esse número representa uma derrota para o PSDB, que havia liderado a disputa nas capitais em 2016, com sete prefeitos eleitos. Os tucanos conseguiram, no entanto, reeleger Bruno Covas na maior cidade do país e mantêm hegemonia no estado de São Paulo.

 

Além de Covas, o partido reelegeu Hildon Chaves em Porto Velho no segundo turno. Perdeu, contudo, em Teresina, cidade onde o partido vence as eleições municipais desde 1992.

 

O DEM ainda pode empatar com o MDB na liderança das capitais caso Josiel, irmão do presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP), vença em Macapá. Devido ao apagão, o primeiro turno na cidade acontecerá em 6 de dezembro. Seus principais concorrentes são Patrícia Ferraz (Podemos) e Dr. Furlan (Cidadania).

 

O partido do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), saltou de apenas um eleito em 2016, o prefeito de Salvador ACM Neto, para os atuais quatro nas capitais neste ano. Contribuiu para isso a filiação de prefeitos eleitos por outros partidos há quatro anos, como Rafael Greca em Curitiba (ex-PMN) e Gean Loureiro em Florianópolis (ex-MDB). Neste domingo, o DEM elegeu no Rio outro ex-emedebista, o ex-prefeito Eduardo Paes.

Bahia Notícias

Paulo Afonso: Secretário de saúde é transferido em estado grave devido à Covid-19

Paulo Afonso: Secretário de saúde é transferido em estado grave devido à Covid-19
Foto: Reprodução / Ivone Lima / Arquivo Pessoal

O secretário de saúde de Paulo Afonso, na divisa com Sergipe e Alagoas, Luiz Humberto, foi transferido no final da noite deste domingo (29) para Salvador. Humberto teve piora no estado de saúde devido à Covid-19 e precisou ser encaminhado em UTI aérea para a capital baiana. O avião decolou por volta das 23h. Segundo o Blog do Ozildo Alves, o secretário passou por um exame de tomografia na sexta-feira (27) que apresentou alto grau de comprometimento do pulmão.

 

Ele estava internado desde a quarta-feira (25) na UTI do Hospital Municipal do Bairro Tancredo Neves. Ainda na noite deste domingo, Luiz Humberto foi levado para o aeroporto, mas quando se preparava para entrar na UTI aérea passou mal e teve que retornar para o hospital para ser estabilizado. Não há informações sobre o local onde o secretário está internado em Salvador. Até este domingo, Paulo Afonso acumulava 1.372 casos confirmados de novo coronavírus [63 casos ativos] com 55 óbitos provocados pela doença.

Bahia Notícias

Apenas uma mulher é eleita prefeita entre as capitais do país


Apenas uma mulher é eleita prefeita entre as capitais do país
Cinthia Ribeiro (PSDB) foi reeleita prefeita de Palmas | Foto: Edu Fortes/Secom

Das 26 capitais dos estados brasileiros apenas uma será comandada por uma mulher. Em Palmas, no Tocantins, Cinthia Ribeiro (PSDB) disputou a reeleição e se reelegeu ainda no primeiro turno.

 

No segundo turno cinco mulheres disputavam prefeituras de capitais: Marília Arraes (PT), no Recife (PE); Delegada Danielle (Cidadania) em Aracaju (SE); Manuela D'Ávila (PCdoB) em Porto Alegre (RS); Cristiane Lopes (PP) em Porto Velho (RO); e Socorro Neri (PSB) que disputava o Executivo de Rio Branco (AC). O segundo turno ocorreu em 13 capitais. 

 

A realidade não é inédita. Em 2012 e o 2016, Teresa Surita foi a única mulher a vencer uma prefeitura de uma capital brasileira. Ela ganhou a disputa pelo Executivo de Boa Vista (RR).

 

Reportagem do G1 lembra que a eleição municipal de 2020 foi a terceira em que está em vigor a lei que estabelece a cota de mínimo de 30% para candidaturas de cada sexo.

 

Ao observar os resultados do segundo turno fora das capitais, o número de mulheres que venceram a disputa passa para sete.  Alista inclui Suéllen Rosim (Patriota), a primeira mulher eleita prefeita de Bauru (SP); Marília (PT), em Contagem (MG); Paula Mascarenhas (PSDB), em Pelotas (RS); Professora Elizabeth (PSD), em Ponta Grossa; Margarida Salomão (PT), em Juiz de Fora (MG); Raquel Chini (PSDB), em Praia Grande (SP); e Elisa Araújo (SD), em Uberaba (MG). As informações são do portal G1.

Bahia Notícias

Revés de Crivella é ápice de derrota bolsonarista em base eleitoral


por Catia Seabra e Italo Nogueira | Folhapress

Revés de Crivella é ápice de derrota bolsonarista em base eleitoral
Foto Michel Filho/Prefeitura Rio

A tentativa de reeleição frustrada de Marcelo Crivella (Republicanos) com uma larga vantagem do prefeito eleito Eduardo Paes (DEM) é o selo da derrota do bolsonarismo em toda a sua base eleitoral, o Rio de Janeiro.

A diferença significativa de votos na capital expõe não apenas o teto baixo do apoio do presidente Jair Bolsonaro na capital, mas também simboliza o fracasso de quase todas as apostas da família no estado.

Ao mesmo tempo em que viu Crivella naufragar, a família Bolsonaro viu derrotados seus aliados em toda a região metropolitana e principais colégios eleitorais.

Em Niterói, Allan Lyra (PTC) teve apenas 9,4% dos votos válidos no primeiro turno. Em Cabo Frio, o deputado Dr. Serginho (Republicanos), forte aliado do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) e que também contou com manifestação de apoio do presidente, perdeu com 33,8% dos votos válidos.

Em São João de Meriti, o policial rodoviário federal Charlles Batista (Republicanos), também forte aliado do senador, ficou em quarto, com 12,6% dos votos.

Em São Gonçalo, segundo maior colégio eleitoral do estado, o candidato preferido da família, Roberto Sales (PSD), não foi ao segundo turno, ao obter apenas 2,5% dos votos válidos. No segundo turno, para tentar evitar a vitória do petista Dimas Gadelha, o presidente se engajou pessoalmente na candidatura de Capitão Nelson (Avante), gravando um vídeo para o vereador. Tiveram uma vitória apertada.

A vitória em São Gonçalo representa o único suspiro do bolsonarismo, ao evitar o crescimento da esquerda que faz uma oposição mais frontal ao governo federal. Gadelha contou com o apoio dos prefeitos das cidades vizinhas Rodrigo Neves (PDT), de Niterói, e Fabiano Horta (PT), de Maricá, e formaria um "cinturão vermelho" na região, com pretensões de articulação para a disputa estadual.

A atuação dos representantes da família Bolsonaro foi discreta no estado. Principal articulador político do grupo, Flávio se recolheu em razão da denúncia de que foi alvo pelo caso da "rachadinha" em seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa.

O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL) assumiu o papel de representante do clã e gravou vídeos para os candidatos de Niterói, São Gonçalo e Cabo Frio.

As apostas que deram certo fazem parte da articulação pragmática de Flávio com nomes do MDB sem vinculação ideológica forte com o bolsonarismo.

Na pré-campanha, o senador caminhou com o prefeito Washington Reis (MDB), reeleito e que tomará posse com base num efeito suspensivo de inelegibilidade dado pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Flávio também se aproximou de o prefeito reeleito de Belford Roxo, Waguinho (MDB), e de Angra dos Reis, Fernando Jordão (MDB).

Os três, porém, são prefeitos que podem se alinhar em 2022 ao sabor do vento, sem representar uma aliança fiel.

O estafe de Crivella avalia que a presença de Bolsonaro foi importante para garantir a presença do prefeito no segundo turno contra Paes. Era uma base suficiente para superar os demais adversários.

No segundo turno, o prefeito radicalizou o discurso bolsonarista, com doses de proselitismo religioso. Vinculou falsamente o adversário ao PSOL e ao suposto acordo de defesa de pedofilia em escolas.

O discurso não atraiu nem sequer a base evangélica de Crivella. As três pesquisas realizadas pelo Datafolha não mostraram qualquer variação neste grupo do eleitorado após a adoção da estratégia.

A derrota acachapante do bispo licenciado da Igreja Universal não pode ser atribuída apenas ao fracasso de Bolsonaro. O prefeito tem a gestão mal avaliada há ao menos dois anos.

Não é também uma reflexo exato das eleições presidenciais, em 2022. Representa, contudo, um teto baixo na transferência de votos do presidente para seus aliados daqui a dois anos.

O naufrágio dos neófitos que contaram com o apoio da família também mostra que o toque mágico de 2018, que elegeu Wilson Witzel (PSC) apenas um aceno de Flavio e sem qualquer declaração do presidente, é uma miragem do passado.

Mas o sinal mais eloquente da queda de prestígio do presidente em sua base eleitoral é a queda de 30% na votação de Carlos Bolsonaro (Republicanos) para o sexto mandato como vereador.

O filho 02 do presidente também perdeu o título de mais votado para a Câmara Municipal. Além de simbólico, Carlos perdeu o direito de discursar em nomes do vereadores na sessão de posse no dia 1º de janeiro de 2021, papel que agora caberá a um político do PSOL, o vereador reeleito Tarcísio Motta.

Bahia Notícias

Wisconsin confirma a vitória democrata e Trump admite ser difícil reverter na Suprema Corte

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Trump attacks Fox News, accuses of spreading 'Democrat talking points' -  Business Insider

Trump atacou a Fox News, mas aceitou dar essa entrevista

Deu na Folha
(Agência Reuters)

Em entrevista neste domingo (29), o presidente americano, Donald Trump, mostrou-se pouco confiante sobre as chances de reverter o resultado da eleição de 3 de novembro, na qual foi derrotado. Na primeira entrevista na TV desde a eleição, ele falou por telefone à Fox News. Repetiu as alegações de fraude eleitoral, sem provas, e afirmou que continuará lutando. “Não vou mudar de ideia em seis meses.”

No entanto, o presidente não foi claro sobre os passos que pretende tomar. “O problema é que é dificil levar isso para a Suprema Corte”, afirmou, sem explicar se o problema é o tribunal aceitar o caso —a corte tem liberdade para escolher que ações julgar— ou se sua equipe não planeja nem fazer essa tentativa.

DIZEM OS ADVOGADOS – Depois da entrevista, Jenna Ellis, advogada da campanha de Trump, publicou no Twitter: “Para a Suprema Corte”. No entanto, também neste domingo, Rudy Giuliani, principal advogado do presidente, disse que sua equipe ainda avalia qual dos processos poderia ser levado ao tribunal máximo dos EUA.

A equipe de Trump apresentou diversas ações questionando os resultados, mas perdeu em dezenas delas, em estados como Michigan, Geórgia, Arizona e Nevada, decisivos para a derrota republicana.

Neste domingo, Trump teve outro revés. A recontagem nos dois maiores condados de Wisconsin terminou, e os dados confirmaram que Biden venceu no estado por mais de 20 mil votos de vantagem.

VOTOS PARA BIDEN – Os dois condados em questão, Dane e Milwaukee, somam 800 mil votos. As recontagens terminaram com poucas alterações: a vantagem de Biden sobre Trump em Wisconsin aumentou 87 votos.

Biden conquistou a eleição presidencial ao conquistar 306 delegados no Colégio Eleitoral, contra 232 de Trump. O democrata também teve mais de 6 milhões de votos populares a mais do que o rival. A votação do Colégio Eleitoral, órgão no qual o resultado será confirmado oficialmente, ocorre em 14 de dezembro.

Neste domingo, alguns políticos republicanos também mostraram ter aceitado a vitória de Biden. O senador Roy Blunt, do Missouri, disse esperar que o democrata seja empossado no dia 20 de janeiro. Blunt é o chefe da comissão do Congresso responsável por organizar a cerimônia de posse presidencial.

JÁ NA TRANSIÇÃO – “Estamos trabalhando com a administração de Biden, a provável administração, na transição e na posse”, disse o senador, em entrevista à CNN.

“A transição é o que importa. As palavras do presidente Trump não são tão importantes”, afirmou Asa Hutchinson, governador republicano do Arkansas.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Os próprios republicanos já reconhecem a derrota. Enquanto isso, em Brasília, um certo presidente deu entrevista dizendo ter “informações” sobre a gravidade das fraudes na eleição americana. Como dizia o humorista Bussunda, “fala sério!”. (C.N.)

Contratação de Sérgio Moro por consultoria internacional não impede que seja candidato em 2022


A competência de Moro é reconhecida internacionalmente

Do site da A&M

Consultoria global de gestão de empresas, a Alvarez & Marsal (A&M) anuncia a chegada de Sérgio Fernando Moro como sócio-diretor, com sede em São Paulo, para atuar na área de Disputas e Investigações. A contratação de Moro está alinhada com o compromisso estratégico da A&M em desenvolver soluções para as complexas questões de disputas e investigações, oferecendo aos clientes da consultoria e seus próprios consultores a expertise de um ex-funcionário do governo brasileiro.

Moro é especialista em liderar investigações anticorrupção complexas e de alto perfil, crimes de colarinho branco, lavagem de dinheiro e crime organizado, bem como aconselhar clientes sobre estratégia e conformidade regulatória proativa.

DIRETORES FAMOSOS- Sua contratação reforça o time da A&M formado por ex-funcionários de governos, incluindo Steve Spiegelhalter (ex-promotor do Departamento de Justiça dos EUA), Bill Waldie (agente especial aposentado do FBI), Anita Alvarez (ex-procuradora do estado de Cook County, Chicago) e Robert DeCicco (ex-funcionário civil da Agência de Segurança Nacional), Paul Sharma (ex-vice-chefe da Autoridade de Regulação Prudencial do Reino Unido) e Suzanne Maughan (ex-líder investigativo da Divisão de Execução e Crime Financeiro da Autoridade de Conduta Financeira e investigador destacado para o Escritório de Fraudes).

Moro soma mais de 20 anos de experiência jurídica e investigativa, incluindo a atuação como Ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil de 2019-2020. Como ministro, ele desenvolveu programas especiais para reduzir crimes violentos e proteger as fronteiras do Brasil, além de ser responsável pela elaboração e promulgação de leis federais sobre apreensão e expropriação de bens relacionados ao tráfico de drogas e outras atividades criminosas graves.

CANAL DE COMUNICAÇÃO – Ele também criou um canal especial de comunicação entre o setor privado e o Ministério da Justiça e Segurança Pública para facilitar a comunicação de supostas irregularidades.

Antes disso, Moro atuou como juiz federal por mais de 20 anos. Durante seu mandato, foi juiz presidente em processos criminais complexos, tanto nacionais como internacionais, incluindo a Operação Lava Jato, maior iniciativa de combate à corrupção e lavagem de dinheiro da história do Brasil.

A Lava Jato gerou uma onda anticorrupção não só no Brasil, mas em toda a América Latina. Tanto como ministro quanto como juiz federal, Moro colaborou com autoridades de países da América Latina, América do Norte e Europa na investigação de casos criminais internacionais relacionados a suborno, lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e crime organizado.

ELOGIOS A MORO – Steve Spiegelhalter, sócio-diretor da A&M e líder da área de Investigações da América do Norte, disse: “Nos esforçamos para incorporar em nossas investigações a experiência exclusiva de nossos diretores administrativos em termos de regulamentação, processo e aplicação da lei – direcionando o foco no que é importante para os reguladores, aumentando a eficiência e reduzindo custos. A experiência de Sergio como ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil, somada à sua extensa bagagem em anticorrupção, crime do colarinho branco e lavagem de dinheiro, contribuirá para solucionar os problemas dos clientes.”

Marcos Ganut, sócio-diretor da A&M e líder das áreas de Infraestrutura e Projetos de Capital e de Disputas e Investigações em São Paulo, afirmou: “A experiência de Sergio está alinhada com a herança em excelência operacional da A&M e nosso compromisso em levar know-how governamental e regulatório aos nossos clientes nacionais e internacionais. A chegada de Sergio aumenta nossa capacidade de ajudar os clientes a navegar por questões regulatórias complexas, alavancando nossa liderança, ação e obtenção de resultados”.

AFIRMAÇÃO DE MORO –  “O modelo integrado da A&M e o grupo de líderes com prévia atuação em funções governamentais e regulatórias reflete minha própria experiência e cria uma base sólida para fornecer soluções em todo Brasil, América do Sul e outros países”, comentou Moro. “Estou ansioso para contribuir para o legado da empresa de impulsionar a mudança e ajudar clientes a resolver desafios atuais e antecipar os futuros.”

Em 2016, Moro foi incluído no “The Time 100”, na lista das Cinquenta Pessoas Mais Influentes da Bloomberg e dos 50 Maiores Líderes do Mundo da Fortune. Em 2018, ele recebeu um prêmio de ‘Pessoa do Ano’ da Câmara de Comércio Brasil-EUA, e foi reconhecido pelo Financial Times como uma das 50 pessoas que moldaram a década.

SOBRE A ALVAREZ & MARSAL – Empresas, investidores e entidades governamentais ao redor do mundo recorrem à Alvarez & Marsal (A&M) quando as abordagens convencionais já não são suficientes para fazer mudanças e alcançar resultados. Empresa privada desde sua fundação, em 1983, a A&M é uma empresa líder mundial em serviços profissionais, fornecendo serviços de consultoria, aprimoramento de desempenho de negócios e gestão de recuperação.

Com o apoio de mais de 5 mil pessoas em quatro continentes, fornecemos resultados tangíveis para corporações, conselhos, empresas de capital privado, escritórios de advocacia e agências governamentais que enfrentam desafios complexos. Nossos líderes seniores e suas equipes ajudam as organizações a transformarem suas operações, impulsionar o crescimento e acelerar os resultados através de ações decisivas.

Composta por operadores experientes, consultores de classe mundial, ex-reguladores e autoridades do setor, a A&M alavanca seu patrimônio de reestruturação para converter a mudança em ativos comerciais estratégicos, gerenciar riscos e gerar valor em cada estágio de crescimento.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Uma notícia importantíssima, enviada à TI pelo sempre atento José Antonio Perez. A A&M é a maior consultoria do mundo no setor de compliance. A contratação de Moro faz jus a seu prestígio e competência, e não impede que seja candidato em 2022(C.N.)

Após dois anos, o governo Bolsonaro se encontra, mais ou menos, onde Dilma Rousseff nos deixou


Charge – Angelo Rigon

Charge de Angelo Rigon (Arquivo Google)

J.R. Guzzo
Estadão

Uma das palavras mais ouvidas no governo federal nesses últimos meses é “governabilidade”. O que seria esse bicho? Segundo nos contam, trata-se daquele balaio de decisões moralmente lamentáveis e tecnicamente ineptas que os governos, coitados, são obrigados a tomar para conseguirem governar – ou fazem essas coisas feias, mas tidas como indispensáveis, ou não governam nada (em política, argumentam os que estão mandando, a prática deliberada do erro nem sempre é uma desvantagem).

O governo do presidente Jair Bolsonaro, como sabem até as crianças com dez anos de idade, decidiu tempos atrás tornar-se governável em modo extremo – está fazendo tudo o que lhe pedem, e muito do que não lhe pedem, com o elevado propósito de governar o Brasil. Está dando certo para os governantes, ao que parece. E para os governados?

GOVERNAR PARA QUÊ? – A “governabilidade” pode ser uma coisa admirável na teoria política, mas na vida prática a pergunta que se tem de fazer é a seguinte: Se for para dar ao Brasil uma espécie de Dilma-2, o Retorno, com anos de crescimento zero que se alternam com anos de recessão, e com a população escalada para exercer a mesmíssima função, como escrava que trabalha dia e noite para sustentar a máquina estatal – bem, muito obrigado.

É onde se encontra, após dois anos inteiros no comando, o governo atual: mais ou menos onde Dilma Rousseff nos deixou. O Estado continua a engolir (e a gastar) a maior fatia da renda nacional. A economia está onde estava em 2018. A alta burocracia deita e rola. O Centrão, o inimigo número 1 do erário nacional, é de novo a grande estrela do governo.

As leis continuam servindo para proteger os políticos dos cidadãos, em vez de fazer o contrário. Praticamente nenhum índice de “performance”, salvo no agronegócio, saiu do lugar. O que adianta governar desse jeito?

NEM O TREM-BALA – Nesses dois anos, o governo não fechou, não de verdade, uma única empresa estatal – uma meia dúzia de subsidiárias foram vendidas por suas controladoras, e ficou nisso. De concreto, a única coisa que aconteceu foi a demissão do secretário-ministro encarregado da privatização, que nunca teve o que fazer.

Não conseguiram fechar nem a empresa do “trem-bala”, um dos maiores contos do vigário do governo Dilma – o ministro dos Transportes acha que a empresa, que jamais colocou um metro de trilho no chão, é indispensável. Outra joia da coroa petista, a TV Brasil inventada por Lula, continua intacta.

Não foi cortado nenhum privilégio nas altas castas do funcionalismo. A população continua sendo extorquida pela mesma carga de impostos de sempre – 30%, ou mais, numa conta de luz, de telefone ou de farmácia. A economia permanece como uma das mais fechadas e menos capazes de competir do mundo.

Na hora de fazer a indicação mais importante de seu governo, a de um novo ministro para o STF, Bolsonaro veio com o dr. Kassio, o preferido do Centrão e de um senador processado por corrupção.

E NADA MUDOU… – O governo está no seu quarto ministro da Educação em dois anos, e não se mexeu um milímetro nos índices brasileiros na área, que continuam entre os piores do planeta; falaram o tempo todo de política, e os livros didáticos lidos nas escolas continuam insultando abertamente os militares, chamados de “torturadores”, os agricultores, acusados de viverem às custas do “trabalho escravo”, e o próprio governo eleito em 2018, que é denunciado nas aulas como fascista, racista, homofóbico, genocida e destruidor da Amazônia.

Quando lembrado de qualquer dessas coisas, Bolsonaro diz: “Então vota no Haddad”. É melhor mudar o disco. Uma hora dessas ele ainda vai ouvir: “E daí? Qual é a diferença?”

Barroso rebate questionamentos e diz que nunca houve provas de fraude sobre urnas eletrônicas

 

Barroso ironizou críticas: ‘Tem gente que acha que a Terra é plana’

André de Souza e Carolina Brígido
O Globo

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, voltou a defender as urnas eletrônicas. Questionado sobre as declarações do presidente Jair Bolsonaro, que voltou a falar em fraudes e defendeu o voto impresso, Barroso disse que, se houver qualquer comprovação de irregularidade, a Corte vai apurar. Mas, segundo ele, nunca houve provas de fraude desde que as urnas eletrônicas começaram a ser usadas, há mais de 20 anos. Barroso afirmou que o resultado apurado representa a vontade dos eleitores brasileiros.

“Se o presidente ou qualquer pessoa tiver alguma comprovação de fraude, eu diligenciarei para apurar. Sou juiz e lido com fatos e provas Portanto não posso me impressionar com a retórica política que faz parte de um jogo que não me cabe jogar”, disse Barroso em entrevista coletiva após a apuração dos votos do segundo turno da eleição municipal deste ano.

VOTO IMPRESSO – O presidente do TSE disse que Bolsonaro tem o direito de se expressar livremente, mas destacou que o Supremo Tribunal Federal (STF), do qual ele faz parte, já descartou o voto impresso.

“O presidente da República merece todo o respeito institucional, e tem o direito de manifestar livremente sua opinião. O país é livre e democrático. A verdade porém é que o Supremo Tribunal Federal já entendeu pela inconstitucionalidade do voto impresso. E não apenas pelo custo de R$ 2,5 bilhões, mas porque representaria um risco real ao sigilo para o voto. Então objetivamente hoje não existe a possibilidade de voto impresso porque existe uma decisão unânime em sentido diverso”, disse Barroso.

Ele acredita que o voto impresso traria tumulto: “Eu penso que o voto impresso traria grande tumulto para o processo eleitoral brasileiro, porque todo candidato derrotado ia pedir recontagem, ia haver impugnações, alegações de nulidade e judicialização do processo eleitoral. Portanto considero, aqui é uma opinião pessoal, eu penso que traria um grande tumulto para o processo eleitoral. É mais ou menos como mexer num time que está ganhando”.

FRAUDES – Segundo ele, não há como haver fraudes: “Não há possibilidade de fraudar o sistema. Agora, não tenho controle sobre o imaginário das pessoas. Tem gente que acha que a terra é plana, tem gente que acha que o homem não chegou na lua, tem gente que acha que o Trump venceu as eleições nos Estados Unidos. Esse é o imaginário sobre o qual eu não tenho poder”.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, disse que não há ainda informações sobre pessoas com prerrogativa de foro suspeitas de atuarem contra o TSE. Segundo ele, foi enviado um ofício à PF solicitando que, se forem detectados suspeitos nessa condição, como parlamentares, a PGR seja informada para avaliar as medidas cabíveis.

ATAQUE HACKER –  Barroso disse que não houve ataque hacker bem sucedido ao sistema do TSE no segundo turno. Questionado se houve uma tentativa mal sucedida, ele disse não dispor de informações a respeito. Em 15 de novembro, durante o primeiro turno, houve uma tentativa, que não se concretizou, de derrubar o site da Corte. Houve também o vazamento de dados de servidores do tribunal.

O diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Alexandre de Souza, disse que a investigação sobre o ataque hacker no primeiro turno ainda está no início e que não poderia dar maiores detalhes. “Os que sofreram buscas se intitulam anarquistas. Mas, como foi colhido muito material, a investigação vai continuar”, disse o diretor-geral da PF.

domingo, novembro 29, 2020

José Sarto é eleito prefeito de Fortaleza e mostra força da família Gomes no Ceará


José Sarto é eleito prefeito de Fortaleza e mostra força da família Gomes no Ceará
Foto: Divulgação

O deputado estadual José Sarto (PDT) foi eleito novo prefeito de Fortaleza. Com 51,69% dos votos válidos, ele desbancou o deputado federal Capitão Wagner (Pros), que obteve 48,31%.

 

A vitória de Sarto consolida o força da família Ferreira Gomes no Ceará. Com o resultado, Fortaleza seguirá sendo governada pelo PDT, já que Sarto sucederá o atual prefeito Roberto Cláudio, também do partido. 

Bahia Notícias

Eduardo Paes desbanca Crivella e retorna à prefeitura do Rio de Janeiro


Eduardo Paes desbanca Crivella e retorna à prefeitura do Rio de Janeiro
Foto: Divulgação/ Veja

Eduardo Paes (DEM) está matematicamente eleito prefeito do Rio de Janeiro para os próximos quatro anos. Com 87,96,% das urnas apuradas, o candidato teve 64,41% dos votos e desbancou o atual prefeito, Marcelo Crivella (Republicanos), que obteve 35,59% da preferência popular. 

 

Com a vitória, Paes retorna à prefeitura da cidade, governada por ele durante oito anos (2009 a 2016). 

Bahia Notícias

Com 54,42%, Colbert Martins vence 2º turno e é reeleito prefeito de Feira de Santana


por Bruno Leite, de Feira de Santana

Com 54,42%, Colbert Martins vence 2º turno e é reeleito prefeito de Feira de Santana
Foto: Divulgação

Colbert Martins Filho (MDB) venceu o segundo turno das eleições neste domingo (29) e foi reeleito para o cargo de prefeito de Feira de Santana por mais quatro anos. Com 100% das urnas apuradas,  o gestor teve 54,42% dos votos válidos (164.831 votos) e obteve uma vitória significativa sobre o seu oponente, o deputado federal Zé Neto (PT), que recebeu 45,58% dos votos válidos (138.073 votos).

 

Martins é médico formado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e professor da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Foi secretário Nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo do Ministério do Turismo durante o governo da ex-presidenta Dilma Rousseff (PT), exerceu o mandato de deputado estadual entre 1991 e 1995, e foi deputado federal em três legislaturas: 1997-1999, 2003-2007, 2007-2011.

 

Eleito pela primeira vez encabeçando uma chapa para a prefeitura, concorreu ao cargo nas eleições de 1996, 2000, 2004, 2008. Em 2016 ele esteve ao lado de José Ronaldo (DEM), de quem foi oposição nos pleitos anteriores, como candidato a vice-prefeito. Herdou o posto de alcaide em 2018, quando o ex-prefeito entregou o cargo para disputar o governo do estado nas eleições daquele ano.

 

Filho do ex-prefeito Colbert Martins, "Colberzinho", como é conhecido o prefeito eleito na cidade, elegeu-se tendo Ronaldo como padrinho político. Sua eleição dá continuidade ao "ronaldismo" no Paço Municipal Maria Quitéria, que nos últimos vinte anos logrou 4 vitórias nas urnas feirenses e conseguiu, com a vitória do emedebista, colocar dois sucessores no Executivo de Feira de Santana (Tarcízio Pimenta, em 2008, foi o candidato apoiado por Ronaldo). 

 

Dentre as propostas prometidas na campanha de Colbert estão a criação de um hospital municipal no prédio da antiga maternidade MaterDei, a construção de uma central atacadista para os comerciantes de hortifrutigranjeiros, a implantação de uma rede de ciclovias e ciclofaixas, a criação de prefeituras distritais e a edificação de uma nova rodoviária. A consolidação de projetos e a finalização obras já iniciadas como o sistema de BRT, a requalificação do Centro da cidade e o shopping popular também estão no raio de atuação do novo gestor.

 

Como vice-prefeito foi eleito o empresário e ex-deputado federal Fernando de Fabinho (DEM). O político já exerceu o posto de ex-prefeito de Santa Bárbara e o de parlamentar na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).

 

A coligação "Trabalho Constante", de Colbert, foi composta por PSD, DEM, PV, PROS, PSC, MDB, PATRIOTA, PSDB, PL e REDE. (Atualizada às 19h35)

Bahia Notícias

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