A nossa casa não pode estar segura quando percebemos que estamos a pisar em areia movediça, fato que nos leva a crença de não sabermos quando iremos afundar, levando-se em conta não sabermos onde estamos pisando, é como andarmos em terreno com precipício em noite de total escuridão, sem um guia ou possibilidade de usar o tato com segurança, é um caminhar sozinho onde cada um segue o seu instinto, quando muitos fazem o papel de boi de piranha, são lançadas à frente para serem sacrificados, enquanto o tangedor reduz o passo a espera de ver o novo dia amanhecer, já que com vitória ou não, entende que as perdas são cartas já descartadas, em um jogo de resultados incertos, embora bem conhecido por todos aqueles que dão as cartas e iniciam o jogo, pois têm consciência de que as cartas que ficaram para trás, foram partes necessárias para que o mentor do jogo pudesse ir adiante, já que lidera o jogo à distância e de acordo com os seus interesses pessoais, tendo os demais no segundo plano do seu propósito, atitudes que são expostas e passam despercebidas pelo fanatismo de muitos que mesmo vendo o abismo à frente, preferem se situarem no jogo em que não passam de cartas movidas por quem idealizou o sistema que agora o envolve. Contudo, nem todas as cartas são guiadas de acordo com a vontade do mentor do jogo que ora está sendo jogado, essas possuem vontade própria e não se submetem a trilhar precipícios em noites escuras, servindo de exemplo para que outros se libertem do fanatismo que o subjuga à vontade alheia.
Assim é o jogo do sistema político, situe-se!
(Mensagem enviada por José Mário varjão)
Nota da Redação deste Blob -
FANATISMO
