O acontecimento da busca e apreensão realizada pela Polícia Federal em
Jeremoabo, refle uma gestão vivida à base da visão arrogante/ignorante daquele
que tendo o deve de fazer o certo, optou por trilhar caminhos obscuros, outrora
muito bem questionados por esse que hoje erra demasiadamente. Fato que me
reporta a data de 16 ou 17 de junho de 2018(que já não me recordo com precisão).
Data em que o gestor enviou mensagem a minha pessoa, convidando para uma
festa por ele idealizada, já então prefeito eleito, conforme resultado eleitoral do dia
03 do citado mês. Ocorre que anterior ao convite eu já tinha tomado conhecimento
de atitude que não condizia com a postura do cidadão de campanha, com o qual
atuei junto a esse por vários meses; mesmo que não tenha sido uma atitude que
fosse de encontro a lei, mas que expôs uma radical mudança comportamental. Pois
a meu ver, naquele momento, para quem bradava não se deixar conduzir por
terceiros, já sofria interferência clara na nomeação de cargos, que embora não me
dissesse respeito tal atitude, deixou claro para mim, que trabalhei para uma pessoa
que naquele momento já não o conhecia mais, então, agradeci pelo convite e disse:
obrigado pelo convite, mas a partir de hoje não conte mais com a minha
colaboração, e, para surpresa minha, ainda recebi um áudio desse cidadão que
dizia: EU NÃO ACEITO QUE ALGUÉM DIGA QUE EU COMECEI ERRADO, e eu,
cá com meus botões, refleti que se eu, com mais de 20 anos no serviço público, nem
de longe posso dizer que conheço o que conheço o todo que ali se faz, então
imaginem alguém que jamais passou um dia sequer, dentro do serviço público. Fato
é que ali se estampava o começo de uma gestão condenada previamente ao
fracasso; eis que aí está a realidade prevista, ao abster-se de saber que o município
é o equivalente a uma grande empresa, tendo ainda, maior grau de complexidade,
ao se considerar que a empresa planeja seus projetos e estrutura os processos
produtivos, os quais podem ser definidos através de um cronograma de atividades
rotineiras, já o município atua em campos diversos e com atividade que não se
relacionam, pois são totalmente independentes, diferente de uma linha de produção,
sem contar com os eventos adversos (imprevistos), como foi o caso da inundação
do Rio Vasa Barris. Retornando a questão da busca e apreensão, recordo o período
do cancelamento unilateral do contrato em vigor e o processo licitatório que deu
causa à busca e apreensão, quando ainda sem possuir especialização na área de
licitação, mas em razão vivência no serviço público, pude perceber que o
descaminho havia começado, pois sendo eu a pessoa que elaborava os textos para
mostrar e combater atos considerados fora da norma, durante a campanha eleitoral,
pude constatar que os erros alheios não serviram de lição para uma autocrítica e
não errar, mas que foram apropriados para aperfeiçoa-los, enquanto se esquece do
sábio ditado chinês, que diz: Os sábios aprendem com os erros alheios,
enquanto os tolos aprendem com os próprios erros, já os idiotas não aprendem com os erros alheios e nem com os próprios erros. Prova é que acaso tivesse aprendido com aquilo que havíamos combatido por certo que não teria
errado, nem estaria se submetendo aos vexames do momento, vexames esses que
ora se limitam à busca e apreensão de papéis, mas que certamente, uma hora virão
para faze busca e apreensão de pessoas, momento que certamente, todos já fora do
poder, quando já perdidas a arrogância e a vaidade, restou-lhes o muro das
lamentações para chorarem a vontade. Há ensinamentos que nas academias não
são ensinados, mas tem o Tempo como excelente professor a todos ensinar e que
nos diz: aquele que não OLHA e ANDA para frente, fica para TRÁS, ou ainda,
aquele que não ACEITA ou OUVE conselho, termina ouvindo: COITADO! Não quero
desejar o mal de ninguém, mas tão somente, diante do pleito eleitoral do ano em
curso, alertar para aquele que o POVO venha a escolher governante de Jeremoabo,
que não cometa os erros ora questionados e nem outros de igual e ou menor
gravidade, mas que se apegue às normas e com estruture sua trajetória política,
consciente de que a razão da administração pública, é geri bem os serviços
públicos, e assim, poder atender satisfatoriamente os anseios e necessidades dos
munícipes. Não esqueçamos que a ninguém é dado o poder de tudo saber e ou nunca errar, a HUMILDADE não é um ato de fraqueza, mas tão somente o
reconhecimento de que nem tudo sabe e nem tudo pode, logo, estando sujeito
ao erro, mas agindo de forma planejada para não errar, cercando-se de pessoas
competentes e com o devido conhecimento sobre o tema que tenha a decidir, para
só então, tomar a atitude de fazer, mantendo distante todo puxa-saquismo nefasto à
Administração Pública. REFLITAM, AINDA HÁ TEMPO!
Por: José Mário Varjão,
em 27/05/2024.