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sexta-feira, setembro 03, 2010

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Supremo libera piadas sobre políticos na TV

Folha de S.Paulo

O STF (Supremo Tribunal Federal) confirmou ontem a suspensão do artigo da lei que proibia os programas de humor de fazerem piadas com candidatos e partidos políticos em período eleitoral.

Por 6 votos a 3, os ministros do Supremo referendaram a decisão de Carlos Ayres Britto, tomada no fim da semana passada, de suspender parte da legislação eleitoral que, de acordo com o ministro, criava censura prévia contra os programas humorísticos de rádio e televisão.

Pela decisão, continua suspenso por prazo indeterminado o inciso 2 do artigo 45 da Lei Eleitoral (9.504/1997) que veda, a partir de 1º de julho de ano eleitoral, "trucagem, montagem ou outros recursos de áudio ou vídeo que, de qualquer forma, degradem ou ridicularizem candidatos, partidos ou coligações".

Votaram assim o relator Carlos Ayres Britto e os colegas Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, Ellen Gracie, Celso de Mello e Cezar Peluso. "Vedar o humor: isso é uma piada", disse Ayres Britto, citando frase atribuída ao presidente do tribunal, Cezar Peluso.

O STF também decidiu suspender parte do inciso 3 desse artigo, que proibia as empresas de rádio e TV de "difundir opinião favorável ou contrária a candidato, partido, coligação, a seus órgãos ou representantes". Segundo o tribunal, se tal regra fosse mantida, ficaria inviável a realização de editoriais por parte dos programas.

Continua proibida apenas a veiculação de "propaganda política" por parte de emissoras de rádio e televisão em todo o país.

Fonte: Agora

Benefício por invalidez pode ser pago com auxílio

Gisele Lobato
do Agora

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) permitiu o acúmulo do pagamento de dois benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social): o auxílio-acidente com a aposentadoria por invalidez. A decisão foi publicada no fim de agosto no "Diário Oficial" da Justiça.

O acúmulo da aposentadoria com o auxílio-acidente não é limitado pelo teto previdenciário, ou seja, a soma dos valores dos benefícios pode ultrapassar R$ 3.467,40, valor máximo pago hoje.

No entanto, o pagamento acumulado só é permitido para quem começou a receber o auxílio-acidente entre 24 de julho de 1991 e 10 de dezembro de 1997. A aposentadoria por invalidez, por outro lado, pode ter sido concedida em qualquer ano.

Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora

TSE libera Roseana Sarney para disputar reeleição

Agência Estado

Marcello Casal Jr | ABr
Governadora foi condenada a pagar multa por propaganda irregular, mas pode manter candidatura

O ministro Hamilton Carvalhido, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), rejeitou um pedido do candidato a deputado estadual Aderson Lago (PSDB) para que a governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), fosse impedida de disputar a reeleição.

Carvalhido não aceitou o argumento de Lago de que Roseana seria inelegível por ter sido condenada por órgãos colegiados do Judiciário. "A candidata foi condenada ao pagamento de multa, por violação ao artigo 36, parágrafo 3º, da Lei número 9.504/97, em razão de propaganda eleitoral irregular, não se podendo inferir que tal prática resulta do abuso do poder político", afirmou o ministro.

A vice-procuradora-geral eleitoral, Sandra Cureau, emitiu nesta semana um parecer opinando que o TSE deveria barrar a candidatura de Roseana com base na Lei da Ficha Limpa porque foi condenada pela prática de desvirtuamento de publicidade institucional para realizar propaganda eleitoral antes do permitido. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


NOTÍCIAS RELACIONADAS


Blogueiro enfrentará processo em liberdade

Margarida Neide/Agência A TARDE
João Andrade Neto ficou preso por 10 dias na Polinter sob acusação de extorsãoRita Conrado l A TARDE

O blogueiro João Andrade Neto, dono do site Pura Política, vai responder em liberdade ao processo criminal em que é acusado de extorsão e que resultou na sua prisão temporária por 10 dias, até ser libertado no último dia 20. Nesta quinta-feira, 2, o juiz da 9ª Vara Crime, Edmundo Lúcio da Cruz, negou o pedido de prisão preventiva feito pela delegada Gabriela Macedo, do Centro de Operações Especiais da Polícia Civil, que deu início às investigações. A decisão do juiz também contrariou o Ministério Público do Estado (MP-BA), que representou pela prisão.

Nesta quinta, por meio do seu advogado, Cláudio Mota, Andrade Neto alegou problemas de saúde para não falar com a imprensa. “Os últimos acontecimentos o deixaram abalado”, assinalou o advogado, que não quis dar detalhes do processo. “A ação corre em segredo de Justiça”, afirmou Mota, ressaltando, contudo, que o resultado já era esperado. “Os requisitos necessários à decretação da prisão preventiva não existem”, assinalou, ressaltando que o blogueiro tem ocupação definida e residência fixa.

Mota também descartou possíveis complicações para Andrade Neto por manter no ar o site Pura Notícia, que repete o mesmo estilo denuncista do site Pura Política, agora desativado. “Não há crime em divulgar notícias”, alegou o advogado.

A delegada Gabriela Macedo disse não ter sido surpreendida com a decisão do juiz, mas ressaltou que o entendimento do juiz pode ser modificado e o blogueiro retornar à prisão. “Vai depender dele. O juiz está lhe dando um crédito”, avaliou a delegada, que, mesmo entendendo que Neto, em liberdade, poderia interferir no andamento do processo, elogiou a decisão do juiz da 9ª Vara Crime.

“A Justiça faz uma avaliação mais fria, longe do calor das investigações”, disse a delegada. “Mas intimidação de testemunhas, o não-comparecimento às audiências e prejuízos ao desenrolar do processo são alguns dos motivos para a uma nova prisão”, explicou a delegada.

O blogueiro foi preso no dia 11 de agosto, durante a Operação Fúria, flagrado com dinheiro que teria extorquido de um empresário baiano.

Leia reportagem completa na edição impressa do Jornal A Tarde desta sexta-feira

Equipe de Paulo Souto é detida na polícia por filmar carro roubado

Maiza de Andrade, do A TARDE


Fernando Amorim/ Ag. A Tarde
“Iam transformar um fato policial em um fato político”, afirmou o delegado Antônio Fernando Soares

A prisão em flagrante de Jean Carlos Santos Silva, 28 anos, por receptação de carro roubado na tarde desta quinta-feira, 02, resultou em intervenção da polícia no trabalho da equipe de reportagem da campanha do candidato a governador, Paulo Souto (DEM).

O jornalista Paulo Coutinho e os cinegrafistas Dailton Pinho e Pepe Mucino foram detidos na 1ª Delegacia, nos Barris, quando filmavam o veículo usado por Jean e que estava plotado com propaganda do candidato a deputado federal Valmir Assunção (PT).

Por ordem do delegado Antonio Fernando do Carmo eles tiveram que apagar as imagens. “Iam transformar um fato policial em um fato político”, afirmou o delegado. Ele justificou a medida alegando que o veículo era peça de inquérito e só poderia ser filmado com autorização.

Após 3 horas, Paulo Coutinho foi liberado, juntamente com os demais, dizendo que os valores estavam invertidos. “Viramos os bandidos da ação”, disse. Em nota, a assessoria de Valmir Assunção negou qualquer ligação do condutor do veículo com a coordenação da campanha.

“Os veículos utilizados na campanha estão cadastrados e com documentação em dia. As atividades de campanha são organizadas no comitê do candidato, localizado no Rio Vermelho, em Salvador. Qualquer outra ação, desenvolvida por terceiros, não é de responsabilidade da coordenação. Entende-se, no entanto, que distribuição de material, plotagens de carros e outras iniciativas podem acontecer voluntariamente em campanha eleitoral, sem controle detalhado”.

Receptação - Jean Carlos foi preso em flagrante. Ele dirigia um Corola preto de placa DRT 2256, de São Paulo, que teria sido roubado em Vitória da Conquista. Em sua casa estava também um veículo Gol, também plotado mas que estava em situação regular. De acordo com o delegado, ele, que já foi preso uma vez, foi reconhecido transitando com o Corola, o que despertou a atenção dos policiais. De posse de equipamento eletrônico, os policias teriam checado e confirmado a procedência do veículo.


Fonte: A Tarde

quinta-feira, setembro 02, 2010

TSE barra candidatura de Jader Barbalho ao Senado

Depois de Roriz, Jader Barbalho: TSE barra a candidatura do deputado paraense ao Senado pela ficha limpa

Mário Coelho

Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiram na sessão desta quarta-feira (1º), por maioria dos votos - cinco a dois -, barrar a candidatura do peemedebista Jader Barbalho ao Senado com base na Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135/10). Eles analisaram recurso do Ministério Público Eleitoral (MPE), que contestava decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PA), que liberou o registro do peemedebista. Após a análise do caso similar envolvendo o ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz (PSC) ontem, que durou aproximadamente três horas, o julgamento de hoje foi mais rápido.

A maioria dos ministros acompanhou o relator Arnaldo Versiani. Ele, que também foi responsável por relatar o caso de Roriz, afirmou que não compete à Justiça Eleitoral analisar se o crime de Jader era acusado resultaria em condenação ou se ele seria cassado por conta do processo por quebra de decoro parlamentar. "A renúncia foi posterior às denúncias serem aceitas pelo Senado", disse Versiani. "Na minha visão, o candidato está inelegível para as próximas eleições", completou.

Versiani também reafirmou, ao apresentar seu voto, os mesmos argumentos dados ontem. Para ele, a hipótese de ficar inelegível por conta da renúncia não se trata de retroatividade, como os advogados do ex-governador afirmaram. O ministro afirmou que, ao abandonar o mandato para evitar um processo por quebra de decoro parlamentar, a ação do candidato atingiu todos os objetivos na época. "Isso é o que representa o ato jurídico perfeito", afirmou. Acompanharam o relator os ministros Carmen Lúcia, Aldir Passarinho Junior, Hamilton Carvalhido e o presidente do TSE, Ricardo Lewandowski.

Já os ministros Marco Aurélio Mello e Marcelo Ribeiro votaram para negar o recurso do MPE e liberar o registro de Jader. "Isso é aplicação da lei de forma retroativa", disse Marco Aurélio. Já Marcelo Ribeiro, que não participou da sessão de ontem, questionou se uma lei pode, nove anos depois, alterar a consequência jurídica da renúncia de Jader. "Ao meu ver, é uma retraotividade claríssima. Ele não era inelegível nas duas últimas eleições. Nesse caso, não há como dizer que a lei não retroagiu", opinou.

O peemedebista renunciou ao mandato de senador em 2001 após ser acusado de mentir ao Senado sobre o suposto envolvimento dele em desvios de verbas do Banco do Estado do Pará (Banpará) e impedir a tramitação de um requerimento solicitando o envio de relatórios elaborados pelo Banco Central sobre o assunto. Na época, o Conselho de Ética já havia dado parecer favorável à abertura do processo contra o então presidente da Casa por quebra de decoro parlamentar. Depois de um mandato apagado na Câmara, ele tenta voltar ao Senado para mais oito anos de atividade parlamentar. No primeiro semestre, ele foi um dos campeões de falta nas sessões da Casa.

No parecer enviado ao TSE e divulgado pelo Ministério Público Eleitoral, um erro crasso. Assinado pela vice-procuradora eleitoral Sandra Cureau, o documento afirma que Barbalho é candidato a deputado federal, não ao Senado. A falha está logo na terceira linha do primeiro parágrafo do recurso elaborado pelo MPE. O mesmo erro foi cometido pela assessoria do órgão, que também colocou o peemedebista postulando mais um mandato na Câmara. Leia a íntegra do parecer.

Teses

Para o procurador-geral eleitoral, Roberto Gurgel, o caso de Jader é semelhante ao de Roriz. Por conta disso, o resultado deveria ser o mesmo. "A renúncia foi dirigida para o propósito de escapar do processo. Ele não ousou correr o risco de, ao final da sindicância, perder o mandato. Ele é inelegível. Por isso deve ser reformada a decisão do TRE-PA", afirmou Gurgel.

O advogado do peemedebista, José Eduardo Alckmin, disse que o caso de Jader era diferente do de Roriz. Ele argumentou, em sustentação oral, que a renúncia ocorreu pelo fato de o parlamentar ter resolvido não se autoincriminar. "Renúncia calcada no princípio de não se autoincriminar", afirmou.

Fonte: Congressoemfoco

Artuzi recebia R$ 500 mil por mês em propina, avalia Passaia

Da Redação

Secretário de Governo da prefeitura de Dourados, Eleandro Passaia, avalia que o prefeito Ari Artuzi (PDT) vinha recebendo pelo menos R$ 500 mil por mês em propinas.
O primeiro vídeo divulgado pela Polícia Federal mostra Ari Artuzi sentado numa cadeira de fio, camisa azul e calça preta, sem sapato, recebendo maço de dinheiro. Ele conta o pacote, retira algumas notas e as coloca no bolso da camisa. Depois, chama a esposa Maria Freitas Artuzi (que também está presa) e entrega a ela o restante do dinheiro.
Conforme Eleandro Passaia falou na entrevista coletiva que acabou agora há pouco na sede da Polícia Federal em Dourados, Ari Artuzi ficava com 10% de todas as licitações feitas pela prefeitura.
Fonte: Diário MS

PF apreendeu R$ 145 mil na casa do prefeito

Da Redação

A Polícia Federal apreendeu hoje de manhã, na casa do prefeito de Dourados, Ari Artuzi (PDT), a quantia de R$ 145,8 mil. O prefeito está preso, assim como a primeira-dama Maria Freitas Artuzi.
A Operação Uragano executou 29 pedidos de prisão temporária, válidos pelo período de 5 dias, além de 28 conduções coercitivas.
Cabe ao Tribunal de Justiça decidir sobre o futuro da administração municipal, já que também estão presos o vice-prefeito, o presidente e o vice-presidente da Câmara de Vereadores.
Há 12 delegados trabalhando na operação e todas as provas colhidas foram feitas com autorização judicial.
Fonte: Diário MS

Mais da metade dos senadores faltou sem explicar

Levantamento do Congresso em Foco mostra que 52 senadores faltaram ao menos uma vez no primeiro semestre sem apresentar justificativa. Nessa categoria, Gim Argello foi o mais faltoso

Valdemir Barreto/Senado
Gim Argello foi o senador que mais faltou sem justificativa: assessoria diz que ele esquece de bater ponto

Renata Camargo e Fábio Góis

Nos primeiros seis meses do ano, 52 senadores - mais da metade do total - faltaram a sessões deliberativas sem dar qualquer explicação à sociedade. Levantamento exclusivo feito pelo Congresso em Foco revela que, dos 87 senadores que exerceram mandato no primeiro semestre, esses 52 faltaram ao menos uma vez, sem justificar os motivos do não comparecimento, às sessões plenárias com votações na pauta.

De acordo com as regras da Casa, os senadores podem solicitar licenças para se ausentar das sessões deliberativas – aquelas em que são votadas proposições que podem se tornar as leis do país. As ausências não justificadas por licenças são consideradas faltas, com desconto no subsídio referente a um dia de trabalho. E, como mostrou o site em matéria publicada ontem (1º), o número de ausências por licenças e de faltas aumentou mais de 50% no último semestre, em comparação com os semestres de anos anteriores desta legislatura.

Nenhuma sessão com todos

O levantamento é baseado em dados divulgados pela página eletrônica do Senado. De acordo com as informações apuradas, observa-se que nenhuma das 62 sessões deliberativas realizadas na Casa, no primeiro semestre de 2010, reuniu no mesmo dia todos os 81 senadores no exercício do mandato. Nem mesmo nas sessões mais importantes – como a que apreciou o projeto que deu origem à Lei da Ficha Limpa – foi verificado o comparecimento de todos os senadores.

O critério utilizado no ranking dos menos assíduos é o seguinte: em primeiro lugar, o número mais elevado de faltas sem justificativas. Em caso de empate, considera-se as ausências totais (com ou sem justificativa) e, por último, o menor índice de presença em relação às sessões a que cada parlamentar deveria ter comparecido.

Os campeões

Em relação às faltas sem qualquer explicação aos eleitores, o Senado conseguiu bater recorde de faltas no primeiro semestre deste ano, totalizando 189 vezes sem registro de comparecimento. Desse total, os dez senadores que mais faltaram sem justificar foram responsáveis por 81 faltas, o que corresponde a um percentual de 42% do total.
No ranking de faltas sem justificativa, o campeão foi o senador Gim Argello (PTB-DF). Apesar de ser parlamentar por Brasília e não necessitar se deslocar de um estado para o outro para participar das sessões, o senador faltou a 14 das 62 sessões deliberativas realizadas sem prestar qualquer esclarecimento sobre sua ausência.

Em segundo lugar no ranking dos mais faltosos, está o senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO). Mesmo considerando-se o período em que esteve afastado – tomou posse em seu lugar o suplente Sadi Cassol (PT-TO) –, Quintanilha está entre os que mais faltaram sem prestar contas ao eleitor. O senador tocantinense teve 10 faltas durante as 38 sessões em que esteve em exercício.

Uma falta a menos tiveram os senadores Almeida Lima (PMDB-SE) e Tasso Jereissati (PSDB-CE), que faltaram nove vezes sem dar explicações. Em seguida, com sete faltas sem justificativa aparecem a senadora Marina Silva (PV-AC) e os senadores Efraim Morais (DEM-PB), Acir Gurgacz (PDT-RO) e Valter Pereira (PMDB-MS). (Veja o quadro a seguir)

Veja aqui a lista dos senadores que tiveram falta sem justificativa

Método

Foram consultadas todas as listas de presença em sessões deliberativas disponibilizadas nos Diários do Senado, de 3 de fevereiro a 8 de julho (última sessão deliberativa antes do recesso parlamentar). Também foram analisados todos os requerimentos de licença encaminhados pelos senadores e aprovados pelo Plenário do Senado, com publicação a cargo da Secretaria Geral da Mesa. Os números foram confrontados de maneira que as faltas justificadas fossem abonadas, revelando a quantidade de ausências sem explicação.

Pelas regras da Casa, os senadores têm direito a justificar suas faltas por meio de licenças, como prevê o regimento interno (artigos 13, 39 e 40). Basta o encaminhamento de um ofício. São três tipos: licença por atividade parlamentar ou missão política; licença por motivos de saúde; e licença para tratar de interesse particular. Dessas, apenas a licença por interesse particular significa desconto na folha de pagamento do senador (o chamado ônus remuneratório). Nas demais, mesmo ausente, o parlamentar continua recebendo seus vencimentos.

Antes de este site iniciar as reportagens sobre assiduidades, a cada fim de semestre ou sessão legislativa (ano), os parlamentares não davam tanta importância ao registro de licenças. Os números deste levantamento demonstram que diversos senadores passaram a recorrer à prerrogativa regimental, que devem ser oficializadas na Secretaria Geral da Mesa e levadas pela Mesa Diretora à aprovação em plenário.

Além disso, os próprios veículos de comunicação começaram a prestar mais atenção no assunto, inclusive com referências às matérias publicadas por este site. Registros de assiduidade parlamentar não eram veiculados pela imprensa antes do levantamento exclusivo do Congresso em Foco, em 2007.

Transparência dificultada

O quadro de comparecimento a sessões deliberativas e a lista de requerimento de licença são duas fontes de informação independentes, veiculadas em campos distintos na página do Senado na internet. Esses dados não são fornecidos de maneira organizada, ou seja, não há correlação em ambos os registros – o que facilitaria a visualização do verdadeiro cenário sobre assiduidade.

A não vinculação entre os registros de presenças e licenças exige minucioso trabalho de compilação e comparação – processo que consiste em verificar quais faltas foram justificadas, por quais motivos, e em que períodos houve o maior fluxo de pedidos.

Ao contrário da Câmara, que publica os dados sobre a assiduidade na página de cada um dos deputados, o Senado não dá a transparência adequada a essas informações. E, além dos dados dispersos, o caminho até os arquivos corretos é complexo e de difícil acesso ao internauta leigo. Não raro, os próprios servidores da Casa se confundem em meio aos desvãos virtuais.

A Constituição Federal determina que senadores, bem como deputados, devem comparecer a, no mínimo, dois terços das sessões ordinárias. A exceção são as licenças, que podem ser justificadas por motivo de saúde, interesse particular ou missão política. Caso ultrapasse o limite constitucional, o parlamentar faltoso pode enfrentar processo de perda de mandato na Corregedoria do Senado.

“Garoto de grupo escolar”

A intenção deste site ao fazer o levantamento de assiduidade é tentar mensurar a atenção dada pelos parlamentares às sessões plenárias deliberativas – ocasiões em que são votadas matérias que influenciam, direta ou indiretamente, o conjunto da sociedade. Os senadores com maior índice de ausência foram procurados pela reportagem, por e-mail e por telefone, para comentar o assunto. O Congresso em Foco reitera que, a qualquer momento, os senadores que derem retorno aos contatos terão suas justificativas publicadas, sem qualquer tipo de interferência.

Para o senador Almeida Lima (PMDB-SE), a facilidade em protocolar um documento de justificativa não é relevante. “Ofício é coisa desimportante, coisa de garoto de grupo escolar”, declarou o parlamentar, que preside a Comissão Mista de Orçamento e a CPI do MST. Para Almeida, o trabalho à frente dos dois colegiados é mais importante, comprova sua assiduidade e justifica as ausências em sessões deliberativas.

“Vá ver quantas ausências em tenho nas comissões... A vida no Congresso é muito complexa. Não é só plenário, discurso, blá-blá-blá”, acrescentou o peemedebista, lembrando a resposta da deputada Marina Maggessi (PPS-RJ) a respeito da reportagem sobre assiduidade na Câmara. “Voto em plenário é ‘caô’”, disse a parlamentar fluminense.

Procurado pela reportagem, o vice-líder do governo e líder do PTB no Senado, Gim Argello (DF), disse estar em reunião e, por meio da assessoria, minimizou as ausências. “Ele tem problema em relação ao ponto [eletrônico de presença], e sempre esquece de registrar. Mas ele é muito assíduo. É só perguntar para qualquer servidor do Senado: o senador chega cedo na Casa e sai por volta das 23h todos os dias”, disse um assessor, para quem o senador, relator do orçamento, está debruçado sobre a Lei Orçamentária Anual desde terça-feira (31), quando a matéria foi devolvida ao Congresso depois de sanção presidencial.

A assessoria disse que ainda que Gim – suplente de Joaquim Roriz, ex-senador pelo PMDB-DF que, denunciado em esquema de partilha irregular de dinheiro público, renunciou para preservar os direitos políticos –, “vai tomar mais cuidado a partir de agora” e passar a registrar as licenças, quando for o caso. “Ele está se educando para isso.”

Com relação às suas faltas, a assessoria da senador Fátima Cleide enviou a mensagem abaixo:

Os dias 31 de março e 30 de junho têm justificativa. Dia 31/03 a senadora estava participando das atividades na Conferência Nacional de Educação - CONAE. A senadora Fátima, na condição de presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, representou a Casa como membro titular da Comissão Organizadora da CONAE e como palestrante.

No dia 30/06 a senadora estava em atividades externas, conforme cópia do requerimento (anexo) devidamente protocolado na Secretaria-Geral da Mesa.

Com relação aos outros três dias (17/2, 4/03 e 17/06), a senadora também estava em atividades externas e por um erro nosso (assessoria) os requerimentos não foram protocolados junto à Mesa, como de costume.

Quaisquer esclarecimentos adicionais, favor entrar em contato conosco. Poderá falar comigo ou com o Antônio Soares, chefe de gabinete.

Atenciosamente,
Raimundo Nonato Silva Damasceno Júnior
Gabinete da Senadora Fátima Cleide - PT/RO

Fonte: Congressoemfoco

É hora de cuidar da cidade, diz vereadora Délia Razuk

Redação

“Esta é uma situação muito desagradável e dolorosa para a família douradense”. É desta forma que a vereadora Délia Razuk (PMDB) iniciou entrevista agora há pouco à rádio Grande FM, comentando a Operação Uragano que está sendo desenvolvida pela Polícia Federal.

“É hora de cuidar da cidade, não é hora de partido”, disse ela, ao ser indagada pelo radialista Antonio Coca sobre que ações pretende tomar, já que o prefeito Ari Artuzi, o vice-prefeito Carlinhos Cantor e 9 vereadores estão presos.

Dos 12 vereadores de Dourados, só não foram detidos Délia, Dirceu Longhi (PT) e Gino Ferreira (DEM). Este último chegou a ser levado à sede da Polícia Federal, mas apenas para prestar depoimento.

Délia Razuk pediu, ainda na entrevista da Grande FM, que a população “tenha calma” e que não se julgue ninguém “com precipitação”. Disse também que vai esperar a Justiça se manifestar sobre a situação administrativa do município, já que não houve vacância do cargo de prefeito municipal.
Fonte: Diário MS

DEM, o partido da burguesia, quer prejudicar 700 mil alunos do ProUni

O DEM odeia povo. É contra as cotas nas universidades e é contra o ProUni. Tanto assim que entrou com uma Ação de Inconstitucionalidade (ADIN) no STF contra o ProUni. Quase 700 mil jovens estudam em universidades graças ao ProUni que o DEM quer acabar.

Li no Blog do Nilmário Miranda, ex- Secretário Especial dos Direitos Humanos e candidato a deputado federal em Minas Gerais (1331), que “70 universidades federais adotam programas de ação afirmativa que beneficiam alunos de escola publica, negros, indígenas, pessoas com deficiências, licenciatura indígena e quilombola. Vinte e quatro delas reservam até mais de 50% de suas vagas. Desse modo, estão enfrentando um problema básico: o acesso às universidades pelos mas pobres e grupos discriminados, e assim, reduzido as desigualdades. A direita apostava que essa postura ia abaixar o nível de ensino; errou de novo – as avaliações mostram que os cotistas têm notas semelhantes aos outros”.

Segundo Nilmário Miranda “temos 98 universidades publicas no Brasil. Nas 40 universidades que beneficiam os negros eles devem comprovar carência ou estudo em escola publica. O DEM que tem o vice do Serra, tem ADIN no STF para derrubar as cotas. Por essas e outras o DEM está desidratando e se tornando mera legenda auxiliar do PSDB”.

Além de tentar sabotar o ProUni no STF, o DEM é contra o Decreto que regulamenta o reconhecimento do direito à propriedade para as áreas remanescentes dos quilombolas e comunidades tradicionais. “Há universidades estaduais que tem políticas afirmativas definidas por lei. Discute-se se é necessário lei federal - sou favorável, deixando à autonomia universitária definir como será a aplicação”, defende Nilmário.

Nilmário Miranda (1331) vai fortalecer a Bancada da Cidadania na Câmara Federal, por Minas.
# posted by Oldack Miranda/Bahia de Fato

TRE: saiba como denunciar candidatos corruptos

Ficha Limpa: Audiências Públicas em Zonas Eleitorais serão realizadas em Sergipe
TRE/SE

A Associação dos Magistrados Brasileiros em parceria com o Tribunal Superior Eleitoral promove na próxima sexta-feira, 3, a Campanha Eleições Limpas – Não vendo meu voto, através da realização de audiências públicas em todo o Brasil, com o auxílio dos juízes eleitorais que vão tirar todas as dúvidas da população sobre as eleições gerais de 3 de outubro e mostrarão como é possível denunciar os candidatos corruptos.

Em Sergipe três Zonas Eleitorais estarão participando campanha através dos juízos eleitorais da 10ª ZE (Itabianinha), 29ª ZE (Carira) e 32ª ZE (Pacatuba), com a participação dos respectivos representantes do Ministério Público Eleitoral.

Na audiência pública será distribuída a "Cartilha do Eleitor", publicação elaborada para ensinar, de forma fácil e objetiva, como identificar um ato de corrupção eleitoral, como coletar provas necessárias para denunciar um político e, por fim, a que autoridades encaminhar a denúncia.

Entre os atos de corrupção eleitoral são citados a compra de votos, o uso eleitoral da máquina pública e a realização de boca de urna. A cartilha também explica como a Justiça Eleitoral garante a segurança do voto e qual o papel do eleitor no processo eleitoral.

Fonte: Emsergipe

Rato é encontrado em pacote de macarrão

Dona de casa toma susto com rato morto em pacote de macarrão
SN1

Uma dona de casa da capital compra pacotes de macarrão em um supermercado e quando chega em casa para preparar o produto vem a surpresa: dentro da embalagem ela encontrou um rato morto.

Clique aqui e assista a reportagem exibida no SETV 2ª Edição

Seguro DPVAT: saiba como utilizá-lo

Vítimas de acidentes de trânsito têm direito a seguro
Flávio Antunes, de Aracaju

DPVAT, você deve estar se perguntando o que é isso, certo? Este é um seguro que lhe indeniza caso você tenha danos pessoais causados por veículos automotores transitáveis em terra, ou seja, o Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de via terrestre (DPVAT) que indeniza vítimas de acidentes ocasionados por veículos que têm motor próprio e andam em terra e asfalto. Não encaixam neste perfil bicicletas, trens, barcos e aeronaves.



O seguro é de exclusividade onde os acidentes tenham caso de morte ou lesões graves e leves. Então pessoas que sofram danos materiais em colisão, roubo ou furto não serão beneficiadas com o DPVAT. Em caso de acidente as situações indenizadas são morte ou invalidez permanente e sob forma de reembolso, despesas comprovadas com atendimento médico/hospitalar.



Emsergipe.com




Você mesmo internauta pode dar entrada nos pedidos de indenização ou reembolso. Para isso basta procurar o Sincor que fica situado no 6º andar do Edifício Cidade de Aracaju, no Calçadão da João Pessoa, Nº 320 munido dos seguintes documentos: placa do veículo, Boletim de ocorrência, atestado médico, notas fiscais dos gastos, além de RG, CPF, comprovante de resisdência e habilitação. Lembrar que o seguro é obrigatório, pois foi criado pela lei 6.194/74, em 1974.



Flávio Antunes / SN1



O procurador, Fausto Leite, alerta para que as pessoas tomem cuidado com terceiros que queiram se beneficiar com o seguro. "É bom que as pessoas fiquem atentas aos golpistas, pois eles se aproveitam da ingenuidade dos que têm direito ao DPVAT, mas desconhece do seu direito ao seguro, portanto é bom levar um advogado para orientar, mesmo não sendo obrigatório a presença do profissional", explica.

Fonte: Emsergipe

Assinatura de filha de Serra é falsa, diz Receita

Folha de S.Paulo

A Receita Federal admitiu que o acesso ao sigilo fiscal de Verônica Serra, filha do candidato a presidente José Serra (PSDB), foi feito com uma procuração falsa.

O documento solicitando acesso ao sigilo fiscal de Verônica Serra tinha registro em cartório onde ela não tem firma reconhecida, carimbo que o tabelião afirma ser forjado e assinatura que ela própria não reconhece. "A falsificação do reconhecimento de firma é grosseira", diz Fábio Tadeu Bisognin, do 16º Tabelião de Notas de São Paulo.

O técnico em contabilidade Antônio Carlos Atella Ferreira foi quem apresentou a procuração falsa para pegar na Receita os dados sigilosos da filha do candidato tucano.

Com o documento falso em mãos, em 30 de setembro do ano passado, a servidora Lúcia Milan, da agência da Receita em Santo André, coletou as declarações de Imposto de Renda de Verônica referentes aos exercícios de 2007 a 2009, e repassou-as a Ferreira no mesmo dia.

Só após a imprensa publicar que o documento não era verdadeiro, a Receita admitiu que "houve falsificação" da assinatura de Verônica. O documento foi entregue ao Ministério Público Federal, que investiga o caso.

"A mídia já noticia que a senhora Verônica Serra não confirma a assinatura e que o cartório não confirma o reconhecimento da firma. Diante desses fatos, aconteceu a falsificação de documento público federal", disse Otacílio Cartaxo, secretário-geral da Receita, que leu uma nota e não quis dar entrevistas.

Cartaxo, contudo, isentou de culpa a servidora Lúcia Milan, responsável pelo acesso aos dados. Disse que documentos "sem sinais de fraude ou adulteração" devem ser aceitos. Segundo ele, recusar essa documentação é classificado como infração pelo Estatuto do Servidor.

Mulher do tucano José Serra, a psicóloga Monica Serra diz que não se conformará com a responsabilização de servidores. "Quero ir até o fim. Quero saber quem é o mandante."

Fonte: Agora

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Governo dá R$ 6,7 bi para atrasados em 2011

Ana Magalhães
do Agora

O governo reservou, para o ano que vem, R$ 6,7 bilhões para o pagamento de ações judiciais contra o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). A quantia está prevista no Orçamento de 2011 e é 7% menor do que os R$ 7,2 bilhões que o Ministério da Previdência estima gastar até o final deste ano com atrasados para quem ganhou, na Justiça, uma ação de revisão ou de concessão de benefício.

A grana deve contemplar cerca de 765 mil segurados do INSS no país, segundo valores médios pagos neste ano. Os atrasados são quantias que não foram pagas pelo INSS nos últimos cinco anos e que, por isso, foram conquistadas na Justiça. Recebe o segurado que teve a ação finalizada, ou seja, quando não há mais chances de o INSS recorrer.

Os R$ 6,7 bilhões previstos no Orçamento --elaborado pelo Ministério do Planejamento--, confirmam a projeção aprovada pelo CJF (Conselho da Justiça Federal), em agosto, para gastos com atrasados judiciais do INSS.

Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora nesta quinta

Justiça condena 21 servidores do TC a devolver R$ 14,7 milhões

Aniele Nascimento / Gazeta do Povo

Aniele Nascimento / Gazeta do Povo / Vista da sede do TC, em Curitiba: além dos 21 condenados, MP investiga mais de uma centena de funcionários que também teriam tido salários pagos indevidamente Vista da sede do TC, em Curitiba: além dos 21 condenados, MP investiga mais de uma centena de funcionários que também teriam tido salários pagos indevidamente
Tribunal de Contas


Funcionários foram promovidos de forma ilegal e receberam, durante 9 anos, salários acima do que deveriam. Quatro ex-presidentes do tribunal também foram condenados

Publicado em 02/09/2010 | Pollianna Milan e Rogerio Waldrigues Galindo

Cerca de R$ 14,7 milhões devem voltar aos cofres públicos do Paraná. O dinheiro, no entendimento da Justiça, foi indevidamente pago a 21 funcionários do Tribunal de Contas do Paraná (TC) – o órgão responsável por fiscalizar as contas do governo paranaense, das 399 prefeituras do estado, das câmaras municipais e da Assembleia Legislativa. Os servidores haviam sido promovidos de cargo de forma inconstitucional e, por isso, o grupo recebeu a mais aproximadamente R$ 4,6 mil por mês em salários, durante nove anos.

A condenação dos 21 servidores foi determinada pelo juiz João Henrique Coelho Ortolano, da 2.ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba. Além deles, quatro ex-presidentes do TC, que poderiam ter impedido o pagamento indevido, deverão ajudar na restituição do valor, segundo a decisão judicial. A sentença é de primeira instância e cabe recurso.

Al "regulariza" promoções, mas lei é questionada no Supremo

Desde que a Constituição de 1988 proibiu a promoção de pessoas contratadas por concurso para funções de outros níveis, a Assembleia Legislativa do Paraná (AL) já discutiu quatro leis que poderiam, de certa forma, “regularizar” a situação dos servidores do Tribunal de Contas do Estado promovidos de forma inconstitucional. A última, aprovada no ano passado, está sendo discutida no Supremo Tribunal Federal (STF).

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Advogados dos condenados dizem que vão recorrer

Todos os réus condenados a devolver dinheiro na ação relativa a promoções irregulares no TC pretendem recorrer da sentença. O advogado que representa os ex-presidentes do Tribunal de Contas citados na sentença afirma, inclusive, que a decisão é juridicamente nula.

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Cronologia

Confira os principais fatos do caso:

Abril de 2007 – A 2ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba concede liminar obrigando o TC a suspender o pagamento da diferença salarial de 22 servidores que desempenham funções de “consultor jurídico” ou “consultor técnico”. Esses servidores teriam sido promovidos na carreira de modo irregular.

Maio de 2007 – A Gazeta do Povo mostra que o TC tinha realizado promoções inconstitucionais. Pela Constituição Federal, promulgada em 1988, ficou proibida a ascensão funcional de servidor para cargo de nível superior ao que passou em concurso.

Março de 2008 – O plano de cargos dos funcionários do Tribunal de Contas começa a tramitar na Assembleia. É aprovada a Lei 15.854. O governador Roberto Requião veta a legalização das promoções.

Dezembro de 2009 – Uma nova versão do Plano de Carreira vai a votação na Assembleia, criando gratificação de 50% para quem é servidor técnico mas tem diploma de ensino superior. Requião novamente veta o artigo, mas dessa vez os deputados derrubam o veto. As gratificações estão sendo discutidas no STF.

Estimativa

O valor de R$ 14,7 milhões a serem restituídos é um cálculo estimado feito pela reportagem, sem levar em conta 13.º salário e outras gratificações. Os 21 servidores – alguns dos quais familiares de deputados estaduais, conselheiros e ex-conselheiros do TC – deveriam receber R$ 7.974 mensais. Mas, com a promoção irregular, chegaram a ganhar R$ 12.574.

O juiz considerou que o valor a ser restituído deve ser retroativo a 1998, quando foram derrubadas as portarias que criavam os novos cargos ocupados pelos servidores, até 2007, quando foi concebida uma liminar que suspendeu o valor “extra” pago. O cálculo real será feito na liquidação da sentença, levando em conta a correção monetária (pelo INPC) e os juros de mora. Além disso, os réus devem pagar os honorários advocatícios no valor de R$ 5 mil.

Apesar da estimativa de R$ 14,7 milhões de ressarcimento o advogado que impetrou a ação popular contra os 21, Halley Suliano, estima que o valor a ser devolvido será menor, de R$ 9 milhões. Ele calcula apenas os últimos cinco anos – período que deve legalmente ser respeitado em ações populares, embora o juiz tenha determinado prazo superior.

Outros 113

A Gazeta do Povo publicou, em maio de 2007, reportagem mostrando que, além dos 21, existem mais 113 funcionários do TC que foram promovidos irregularmente. Esses servidores passaram no concurso público para cargo de um certo nível (de ensino médio, por exemplo) e conseguiram promoção para um nível acima (que exige ensino superior) sem prestar novo concurso. Isso, de acordo com a Constituição, é ilegal.

A ação popular, julgada em junho deste ano e publicada no Diário da Justiça na quinta-feira passada, é voltada apenas para os 21 servidores. O Ministério Público Estadual (MP), contudo, informou que investiga a promoção irregular de mais uma centena de funcionários que poderão ser processados futuramente.

Os 21 servidores passaram no concurso para técnico de controle (cargo de nível médio) e foram promovidos a consultor técnico e consultor jurídico (cargos de nível superior).

Além da irregularidade da promoção em si, os dois cargos judicialmente não existem mais. Eles foram anulados em 2002, pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). A sentença informa que os novos cargos criados na época “violaram as regras atinentes ao Estatuto dos Funcionários Públicos do Paraná”.

No início da ação, foram indicados 22 nomes de servidores. Porém, Luiz Henrique Sampaio Feder foi citado erroneamente e seu nome foi retirado do processo. Ele não recebeu a promoção indevida como ocorreu com os outros 21 funcionários.

Defesa

No processo, os servidores condenados se defenderam dizendo que o prazo de ajuizamento da ação havia prescrito. Também, questionaram o autor da ação (que é um funcionário do próprio tribunal) e discorreram sobre a ausência de dolo do funcionário público. O juiz refutou todas as defesas e escreveu na sentença que “a questão versa sobre a cessação da lesão ao patrimônio público.”

Fonte: Gazeta do Povo

Ameaça de expulsão seria recado para João

Lílian Machado

A declaração do candidato ao governo do estado Geddel Vieira Lima (PMDB) sobre o “afastamento político” do prefeito João Henrique (PMDB), além de ter confirmado os desgastes da relação, consolidada com êxitos nas eleições de 2008, criou um clima de tensão no Palácio Thomé de Souza nos últimos dias.

A decisão da Executiva Estadual do PMDB em recorrer ao Conselho de Ética ameaçando de expulsão os peemedebistas “infiéis”, a exemplo da prefeita de Governador Mangabeira, Domingas da Paixão, tem sido apontada como um alerta ao prefeito de Salvador, que não estaria envolvido o bastante com a campanha de seu partido ao governo. Conforme circula nos bastidores, o recado seria de que o prefeito deve ter cuidado ao declarar apoio ao governador Jaques Wagner (PT), em preferencial, ou a Paulo Souto (DEM), uma vez que sua esposa Maria Luíza faz dobradinha com o democrata, candidato a federal, ACM Neto.

O secretário geral do PMDB, Antônio Almir Santana Melo, inclusive, deixou claro em entrevista à Tribuna da Bahia que a Resolução de número 03/2010 diz que: “Todos os filiados do PMDB deverão respeitar os candidatos escolhidos na convenção, inclusive participando da campanha, vedando o apoio direto ou indireto a candidatos que não sejam da coligação”. Pessoas próximas ao chefe do Executivo municipal e dirigentes do partido negam o clima de desentendimento e possíveis consequências.

Segundo fontes que não quiseram ser identificadas, o empenho do prefeito apenas na campanha da primeira–dama, a deputada estadual Maria Luíza (PSC), e sua presença ao lado dos democratas teriam incomodado a cúpula peemedebista, que não vê mais com “confiança” a parceria com o alcaide. Seria ainda um dos motivos de insatisfação, a aproximação do casal com o governador petista - candidato à reeleição e principal adversário de Geddel.

Comentários indicam também que o prefeito estaria em busca de um novo abrigo partidário – o que comprova a crise entre os correligionários. O chefe do Executivo estaria a apontar insatisfações, sendo influenciado diretamente pelos posicionamentos da esposa, que confirmou há alguns meses sua aversão política ao ex-ministro da Integração Nacional. Nos planos de João Henrique é sinalizado o desejo de conseguir a presidência de uma legenda menor – tendo como estratégia a permanência nos holofotes - já que ficará dois anos sem mandato, quando deixar a Prefeitura.

Mudanças podem estar a caminho

No meio político, uma outra tese difundida é de que ao anunciar o distanciamento político do prefeito, o candidato peemedebista estaria descolando sua imagem do chefe do Executivo municipal – desgastado nos últimos dias com a “crise” da Transcon e da demolição das barracas de praia. Segundo uma fonte, com a informação de afastamento, o ex-ministro transpareceu preocupação de que o desempenho do prefeito de seu partido não respingue em sua campanha.

O fato é que a influência antes exercida pelo PMDB foi perdida com o passar do segundo mandato do prefeito. O partido, que tem o candidato ao governo como grande líder, chegou a ocupar metade das secretarias municipais. Hoje, a sigla tem representantes em apenas três pastas.

Diante do fogo cruzado, há quem aponte mudanças à vista na Prefeitura. Com isso, nomes dos secretários indicados pelo PMDB já estariam a prêmio no poder municipal – com possíveis demissões depois do dia 03 de outubro. Contudo, pessoas próximas ao primeiro escalão asseguram que, ao menos por enquanto, o ambiente é de total normalidade no Executivo municipal. (LM)

Lúcio nega intimidação ao prefeito

O presidente estadual do PMDB, Lúcio Vieira Lima, disse à Tribuna da Bahia que, ao expor a decisão de pedir a expulsão da prefeita do município de Governador Mangabeira, o partido quis apenas defender a questão da fidelidade partidária. “Adotamos esse mesmo posicionamento em 2008, quando o PMDB e o PT ainda eram aliados e o prefeito de Cachoeira, que integrava nossa legenda, se manifestou amigo de Paulo Souto e disse que não apoiaria Wagner (governador)”, lembrou.

Questionado sobre se o fato seria um recado ao prefeito João Henrique, o dirigente peemedebista negou. “Essa determinação não visa intimidar ninguém. Trata-se apenas de um princípio partidário, que também deve ser observado durante o período de campanha para as eleições”, enfatizou.

Lúcio defendeu o posicionamento apresentado por Geddel e disse que não houve a intenção “de atacar ninguém”. “O que foi dito é que, apesar de estarmos no mesmo partido, não exercemos influência direta na administração”, restringiu.

A reportagem procurou o prefeito João Henrique e o secretário de Comunicação do município, mas eles não foram encontrados. Através de sua assessoria de imprensa, a deputada Maria Luíza afirmou que não iria comentar o assunto. (LM)

Fonte: Tribuna da Bahia

Serra caminha para a segunda derrota como presidenciável. Perdedor convicto, alimenta o sonho da terceira candidatura em 2014. Quer destruir e se vingar de Aécio.

Há 8 anos venho afirmando sem qualquer dúvida ou hesitação.: “Serra jamais será presidente da República”. Não pode ser palpite, especulação, adivinhação. Por que “acertaria” de forma tão categórica? (Mesmo com os riscos de uma análise tão longa e duradoura, é difícil errar sobre Serra).

E tem mais. Derrotado, Serra não deixará a vida pública. Pode ser candidato pela terceira vez em 2014, Surpreendidos? Nos bastidores da campanha do ex-Ministro da Saúde, ninguém ignora a conclusão dos coordenadores de Serra e do próprio candidato: “Fomos traídos por Aécio Neves, estamos tendo em Minas, um terço do que esperávamos”.

Inicialmente, equívoco e tolice chamar de traição, o fato de Aécio querer ser candidato a presidente, e como Serra controla o PSDB, exigir a sua participação como vice? Por que Serra tem mais direitos do que Aécio de disputar a presidência?

Por que não chamar o próprio Serra de traidor, ele quer tudo, de ministro a prefeito, “senador”, governador, até mesmo a presidente? Serra já entrou na História como o primeiro presidenciável a ser derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva. Era a quarta tentativa de ser presidente, Lula perdeu as três.

Tudo caminha para Serra disputar novamente a presidência em 2014, contra o próprio Lula. Assim, tendo sido o primeiro a perder para Lula, ficaria orgulhoso com a menção (pelo menos numérica) de ser também o último.

Em 2014, Serra estará com 72 anos, Lula com 70. Nestes tempos de longevidade, (excetuada alguma anormalidade), estariam em condições de idade de tentar novamente a presidência. Lula depois de dois mandatos, e Serra sem nenhum, e continuaria sem nenhum.

(Em 1918, Rodrigues Alves, depois de ter sido presidente” de São Paulo, (no Império, governador), presidente da República, foi obrigado a disputar nova presidência. Ganhou, não pôde tomar posse, estava com 70 anos. Imaginem essa idade, há 92 anos).

Serra tentará nova presidência em 2014, por vários motivos. 1 – Não terá mais nada a perder. 2 – Insistirá na possibilidade de chegar a presidente. 3 – Concretizará o sonho ou a esperança de derrotar Lula na terceira tentativa. 4 – Mas a principal de todas as razões: se vingar de Aécio.

Creditando ou debitando ao ex-governador de Minas a sua derrota de agora, terá como objetivo do resto da vida, impedir a carreira de Aécio e sua possível eleição a presidente. Serra, o mais convicto e “abnegado” seguidor de Tancredo (avô de Aécio) que gostava de dizer: “Fulano guarda ódio no freezer”. Nem era sobre Serra, mas este é adepto da frase.

A derrota de Serra, além da satisfação e a confirmação do meu poder de análise, significa total contradição em termos de realização e conquista de objetivos. Como são apenas dois candidatos e um não tem a menor chance de vencer, ganha logicamente o outro, que no caso é outra.

Lula, que tentou de todas as maneiras transformar a eleição em PLEBISCITÁRIA, sem a sua participação maior ou eficiente, conseguiu impor a candidata como UNITÁRIA, muito melhor do que idealizara.

Estamos livres da ambição-incompetência-audaciosa de Serra, temos que suportar a ambição, incompetência-mentirosa de Dilma. Se em vez de eleição, fosse uma luta de boxe valendo o título maior, o juiz devia desqualificar os dois, por FALTA DE COMBATIVIDADE.

De qualquer maneira, mesmo obtendo legenda para a terceira candidatura em 2014, Serra não ganha e não liquida o ex-governador de Minas. Este acabou de fazer 50 anos, em 2018 estará com 58 anos, ainda mais moço do que Serra quando foi candidato a primeira vez.

(Serra tinha 60 anos, o PSDB achava que ele não ganhava, quiseram retirar sua candidatura. Protestou, afirmou: “Minha vez é agora, estou com 60 anos”. Com isso queria garantir que seria a última oportunidade na vida pública. Depois ainda foi prefeito, (só 15 meses, enganando a opinião pública), governador (também não terminou o mandato), novamente presidenciável. E deixa entrever que não é a última candidatura a presidente.

Esses paulistas desvairados que se julgam insubstituíveis, só têm votos no quintal da “casa”. Não conseguem transferir para o país. Serra é inelegível ( e não pelos tribunais), mas convenhamos, perder para Dona Dilma, não é orgulho ou satisfação. Alegria por mais uma derrota dele, mas o que dizer ou esperar de uma presidência Dilma?

***

PS – Da mesma forma que a campanha das “Diretas, Já”, empolgou o país, perdendo por míseros 23 votos, temos que repetir a campanha, com o apelo: “REFORMA PARTIDÁRIA, JÁ”.

PS2 – Essa reforma partidária, tem que ter um item P-R-I-O-R-I-T-A-R-Í-S-S-I-M-O: todos os partidos têm que lançar candidatos a presidente da República.

PS3 – Os que não tiverem candidato, perderão o direito ao Fundo Partidário, (mais de 3 milhões por ano para cada um) e não aparecerão no horário “gratuito” da televisão.

PS4 – Não tem sentido, 27 partidos , e a cada 4 anos uma ELEIÇÃO BIPARTIDÁRIA. Isso é fundamental. Existem outras reformas urgentes e importantes, já tratei muito disso, voltarei a tratar. Por enquanto, “a salvação da lavoura” é esse item.

Fonte: Tribuna da Imprensa

Palocci vai herdar um cachorro

Carlos Chagas

Tancredo Neves tomaria posse a 15 de março e, mesmo assediado pela imprensa inteira para divulgar seu ministério, mantinha-se irredutível. Anunciaria a equipe de uma vez só, dia 12. Não admitia exceções, mas como os convites vinham sendo feitos, tornava-se impossível evitar as especulações, a maioria delas corretas.

Aureliano Chaves tinha sido peça fundamental para formar a dissidência contra Paulo Maluf, no PDS, e ninguém duvidava de que ocuparia as Minas e Energia. Dia sim, outro também, o então vice-presidente da República era assediado para confirmar o convite e informar quem seria o presidente da Petrobrás. Fez chegar ao presidente eleito o constrangimento e a necessidade da antecipação de seu nome para o ministério, mas Tancredo continuava irredutível: só no dia 12, todos juntos. Matreiro, porém, sentia estar se armando um choque com Aureliano, de temperamento mais do que forte.

Veio a solução. Instalado na Granja do Riacho Fundo, surpreendeu os jornalistas aparecendo de repente no jardim, pronto para conversar com eles, fato inusitado naqueles dias. Estava tudo armado. Um dos repórteres amigos tinha recebido a instrução de perguntar quem seria o presidente da Petrobrás. Perguntou. Tancredo, fingindo surpresa e irritação, antes de dar as costas ao grupo, exclamou apenas: “perguntem ao dr. Aureliano.”

Estava resolvida a questão, afastada a primeira sombra de crise. O presidente eleito não anunciara a nomeação de Aureliano para as Minas e Energia, mas, ao mesmo tempo, deixara óbvia sua escolha. Mais uma jogada de mestre, que comemorou entre sorrisos mineiros…

Por que se conta essa historinha? Para Dilma Rousseff adquirir jogo de cintura quando indagada pela milésima vez se Antônio Palocci será seu ministro-chefe da Casa Civil. Sempre haverá um jeito de dizer que ele está aprendendo a gostar de cachorros, tanto que vai herdar o bicho que foi de José Dirceu e era dela até a formalização de sua candidatura…

Elocubrações futuras

Não tem limites o galope do cavalo branco da imaginação. Diante da mais do que provável eleição de Dilma Rousseff, já se especula sobre a sucessão de 2014, com as candidaturas do presidente Lula, pelo PT, e Aécio Neves e Geraldo Alckmin, pelo PSDB, além do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, pelo PSB. Fica no ar a pergunta: e o PMDB, prestes a confirmar a previsão de que continuará como maior partido nacional, crescendo em número de governadores, senadores e deputados? Parece impossível que essa formidável estrutura partidária abra mão, pela quarta vez, de dispor de um candidato próprio.

Mas quem? Que nomes poderiam, hoje, despontar como futuros possíveis pretendentes ao palácio do Planalto, já que as legendas concorrentes dispõem de nomes mais do que fortes? Roberto Requião, prestes a voltar ao Senado? Sérgio Cabral, governador reeleito do Rio? Michel Temer, vice de Dilma Rousseff? A safra ainda não foi plantada, fazendo lembrar a colheita que revelou Ulysses Guimarães, Tancredo Neves, Teotônio Vilela, Orestes Quércia, Waldir Pires e outros.

Quando bater faz crescer

Caso verdadeiras as informações de estarem os tucanos mudando de tática eleitoral para tentar salvar a candidatura José Serra, seria bom que prestassem atenção na cozinha. Na cozinha? Sem dúvida, porque se os novos planos envolverem críticas ainda mais contundentes a Dilma Rousseff, é bom pensar na massa de bolo, aquela que quanto mais se bate, mais cresce.

Desde o início da campanha que o PSDB enveredou pelo caminho errado. Quando Serra liderava as pesquisas e chegou a ser tido como imbatível por importante diretor de instituto de pesquisa, deixou de definir uma linha coerente. Hesitou entre preservar o presidente Lula ou expor as mazelas do governo. Enfrentar o próprio ou contemporizar. Agora, ainda poupando o criador, pensa em flagelar a criatura. Não vai dar.

Severidade e impaciência


Dizia Juscelino Kubitschek que as urnas eram severas e o eleitorado, impaciente. Dilma Rousseff terá condições de, eleita, traçar o roteiro de seu mandato e partir não só para a continuidade do governo Lula, mas para projetos próprios. Se ficar apenas como um vídeo-tape do antecessor, logo sentirá a impaciência de seus eleitores. É bom lembrar que o Lula anunciou o Fome-Zero e a criação de dez milhões de empregos nos primeiros dias de sua posse.

Fonte: Tribuna da Imprensa

Extinção de taxa pode reaquecer comércio de linhas

Erik Salles/Agência A TARDE
Maria Helena: “Era caro, minha conta chegava a R$ 220”Alana Fraga l A TARDE

A extinção da taxa de assinatura da telefonia fixa pode trazer alento a milhões de baianos que ainda pagam, em média, R$ 41 mensais às operadoras. Para as empresas, a medida representa a esperança de ter de volta os 88 mil clientes da Bahia que desativaram suas linhas telefônicas fixas no período de junho de 2009 a junho de 2010, segundo levantamento da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Na Bahia, quinto Estado no País em número de linhas móveis, a cobrança da taxa tem afastado da telefonia fixa um volume cada vez maior de clientes. São mais de 11 milhões de consumidores com celulares contra 1,7 milhão que mantêm o telefone fixo em serviço e outro milhão de pessoas que mantêm linhas ociosas.

A funcionária pública Maria Helena Pereira, 57, está entre os que desistiram da linha fixa que tinha há mais de 30 anos para aderir apenas ao serviço móvel. “Estava muito caro manter esse custo de assinatura mais internet. Minha conta chegava a R$ 220. E percebi que ficava o dia inteiro fora de casa, pagando por um serviço que não usava muito”, afirma.

Agora, com a isenção da taxa mensal, ela admite analisar a possibilidade de voltar a ter linha fixa. “Só porque ainda tenho parentes no Rio de Janeiro e, às vezes, um telefone em casa faz falta por isso. Ainda não encontrei pacotes de celular que oferecessem esse serviço (ligação interestadual) que compense.

Prós e contras - Para o assessor técnico do Procon-BA, Alexandre Doria, a lei pode vir a ser vantajosa para alguns consumidores e trazer desvantagens a outros. “Com a isenção da tarifa da assinatura, corre-se o risco de elevação do custo do minuto (pulso)”, adverte. Além disso, Doria acredita que, assim como em outros estados, o Supremo Tribunal Federal deve conceder a suspensão dos efeitos da lei na Bahia. “Pode ser que demore e haja suspensão da cobrança. Mas, quando a liminar entrar em vigor, as operadoras podem fazer a cobrança retroativa”.

A lei estadual foi sancionada na terça-feira, 31, na Assembleia Legislativa, mas pode não vigorar caso o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia de Serviço Móvel Celular e Pessoal acione o STF, que concedeu liminares favoráveis às operadoras nos estados de São Paulo, em janeiro, e Santa Catarina, no ano passado.

Doria ressalta que o Procon-BA reconhece a relação de consumo entre os usuários do serviço e as concessionárias de telefonia, embora não concorde que a lei trate dessa relação. “Ela trata da relação concessão-concessionária, ou seja, da forma como a concessionária é remunerada pela concessão que tem e que é dada pelo governo federal. Por isso a lei estadual é considerada inconstitucional”.

Leia reportagem completa na edição impressa do Jornal A Tarde desta quinta-feira

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Lira: Nós temos um câncer no Brasil que se chama Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI)

  . Por POLÍTICA JB com Agência Estado redacao@jb.com.br Publicado em 27/04/2024 às 19:37 Alterado em 27/04/2024 às 19:37                   ...

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