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domingo, julho 04, 2010

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TVs já estão mais baratas

Livia Wachowiak Junqueira e Rafael Italiani
do Agora

Após a eliminação do Brasil na Copa do Mundo, algumas redes de varejo já estão fazendo promoções de TVs. É possível comprar aparelhos com descontos de até 40%.

A maior diferença de preços é encontrada no site Americanas.com para a TV de LCD Full HD Scarlet, da LG, com 47 polegadas. O preço do produto caiu de R$ 6.499, antes da Copa, para R$ 3.899. A segunda maior diferença também fica por conta do Americanas.com: o aparelho de LCD da Samsung com 22 polegadas custava R$ 1.299 e, hoje, sai por R$ 799.

Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora,

Saiba qual será o valor dos atrasados do INSS

Ana Magalhães
do Agora

O segurado que ganhou um processo na Justiça contra o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e tem direito aos atrasados pode saber qual será o valor que irá receber. Para isso, é preciso que o precatório --ou a RPV (Requisição de Pequeno Valor)-- já tenha sido emitido pela Justiça.

Os atrasados do INSS com valor superior a 60 salários mínimos --R$ 27.900, segundo o piso do ano passado, e R$ 30.600, atualmente-- são liberados por meio de precatórios, pagos uma vez por ano. Já as ações com valor inferior são processadas por meio de RPVs, cujo pagamento ocorre uma vez por mês.

O precatório registrado entre 1º de julho de 2009 e 30 de junho deste ano será pago nos primeiros meses de 2011. Se o caso for esse, com uma conexão à internet e o número da ação, o segurado pode ver o valor a ser recebido.

Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora,

Proibição do TSE atinge Serra com Gabeira, Quercia e Jarbas Vasconcelos

Pedro do Coutto

Excelente reportagem de Maria Lima, O Globo de primeiro de julho, revela que o Tribunal Superior Eleitoral decidiu proibir a presença na TV, edições estaduais do horário gratuito, de candidatos à presidência da República cujas coligações nos estados envolvam legendas contrárias à coligação nacional. Analisando-se bem a medida, não vendo apenas o fato, mas vendo no fato, ele atinge em cheio o comparecimento de José Serra no Rio de Janeiro, na campanha de Fernando Gabeira; em Pernambuco na campanha de Jarbas Vasconcelos; em Mato Grosso ao lado do governador André Pucineli. E – surpresa – no próprio estado de São Paulo junto com Orestes Quércia, candidato ao Senado pelo PMDB dissidente.

No Rio, Gabeira, que é do PV, só poderá aparecer com Marina Silva, e não simultaneamente ao seu lado e ao lado de José Serra, que é do PSDB. Em Pernambuco, Jarbas Vasconcelos, embora do PMDB, que no plano nacional está coligado ao PT, disputa o governo estadual apoiando Serra. O mesmo acontece em Mato Grosso com o governador André Puccinelli, que tenta reeleger-se.

A resolução do TSE foi provocada por consulta do deputado Conte Bitencourt, presidente regional fluminense do PPS. O PPS está com Gabeira no RJ e com Serra no plano nacional. Conte Bitencourt provavelmente buscava determinado efeito com a consulta que formulou, porém recebeu outra extremamente oposta.

Os estragos que o Tribunal Superior causou ao PT – como na Bahia e no Maranhão – são muito menores que as avarias produzidas na nave do PSDB que, por sinal, navega em águas turbulentas depois da escolha do deputado Índio da Costa, do DEM, para vice do ex-governador paulista. Desatino total, autêntica tragicomédia.

Comédia pelo não senso. Tragédia política porque negociou-se tudo, deixando-se o eleitorado à margem, a ver navios, como se dizia. A senadora Marina Silva – matéria de João Guedes na mesma edição de O Globo – pretende recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral, possivelmente através de embargo declaratório, no sentido de tornar mais clara a decisão ainda não totalmente iluminada.

A acolhida ao recurso será positiva à candidata do PV, mas ruim para a candidatura de Gabeira, que recebe a adesão do PSDB e do PPS, além do apoio do DEM. Suas aparições na televisão vão logicamente ficar limitadas ao espaço verde da campanha.

A reportagem de Maria Lima focaliza também a posição do governador Sérgio Cabral, candidato à reeleição, agora enfrentando apenas Gabeira com a decisão de Garotinho de bater em retirada. Maria Lima ressalta que ele tem o apoio também do PTB que, na esfera federal, apóia Serra. É verdade. Mas este é um fato removível. Simplesmente. Basta Sérgio Cabral afastar-se do PTB. E aí assegura sua imagem ao lado de Dilma Rousseff, já que a coligação nacional é entre seu partido, o PMDB, e o de Rousseff, o PT. Sem o PTB, não existe problema para ele. A legenda do PTB não vale uma missa. Nada acrescenta em votos que Cabral já não possua. O tempo na TV que soma é pequeno.

Como se observa dos últimos acontecimentos, surge quase a certeza de que a sucessão presidencial encerrou-se antes de a campanha começar oficialmente, o que se dá, pela lei, a 5 de julho. Dilma Rousseff vai suceder a Lula no Planalto. E Sérgio Cabral vai suceder a si mesmo no Guanabara. A única disputa estadual interessante é para o Senado. Se Crivella vier mesmo a preferir a Câmara, as duas vagas ao Senado ficam entre Cesar Maia, Lindberg Farias e Jorge Picciani. O que está levando Marcelo Crivella a trocar de mandato?

Fonte: Tribuna da Imprensa

sábado, julho 03, 2010

ITAPETINGA: AÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO OBRIGA PREFEITO A CONVOCAR CONCURSADOS

O tiro do prefeito voltou a sair "pela culatra"

ITAPETINGA: Desde o início da sua gestão, o prefeito José Carlos Moura vem relutando para não convocar os aprovados no último concurso público, realizado pelo município em 2008. Na verdade, a sua pretensão era "anular" o certame, sob a alegação de que os aprovados eram, na sua maioria, "gabirabas", ou seja, pessoas ligadas ao ex-prefeito Michel Hagge. Sua intransigência foi tão grande, que chegou ao ponto de afastar servidores que já haviam sido convocados pelo ex-prefeito, como foi o caso das duas advogadas aprovadas e contratadas pelo município, que só retornaram aos seus postos de trabalho através de uma decisão da Justiça do Trabalho, que obrigou o prefeito a reintegrá-las.

Agora, com a Ação Civil Pública movida pelos novos promotores que integram o Ministério Público local, o prefeito ficou 'acuado', sendo obrigado a convocar todos os aprovados no concurso. Isto comprova que a administração do prefeito em relação aos servidores do município é equivocada e 'burra', pois privilegia falsos servidores contratados ilegalmente, em detrimento dos que tiveram acesso ao serviço público de forma legítima, através de concursos.

Outro aspecto que fica evidente, é que o prefeito está sendo mal orientado no aspecto jurídico, pois vive pagando verdadeiros "micos" perante a justiça, sendo obrigado a voltar atrás em suas equivocadas decisões, a toda hora.

A convocação dos concursados resolve a questão, em parte, pois a ação movida pelo MP pede também que o prefeito se abstenha de efetuar quaisquer pagamentos e demita os que entraram na prefeitura pela 'janela dos fundos', os abominados "contratados", disfarçados de "cargos de confiança". Estes, por incrível que pareça, recebem salários bem superiores aos servidores efetivos da prefeitura, qua trabalham prá valer e 'carregam o piano' da administração municipal, há décadas.

O Ministério Público cumpriu o seu papel, embora tardiamente. Quanto ao prefeito Zé Carlos, está aprendendo 'no tranco' que o melhor caminho para qualquer gestor público é o cumprimento da lei. Tomara que ele aprenda de verdade e pare de cometer tantas bobágens.

Davi Ferraz/Sudoeste Hoje

Arruda foi levado pela PF para prestar depoimento ao Ministério Público

O ex-governador José Roberto Arruda está neste momento na Procuradoria Regional da República prestando depoimento sobre o caso da promotora de Justiça Deborah Guerner, investigada sob suspeita de corrupção.


Ele havia sido intimado duas vezes, mas se negou a dar esclarecimentos. Chegou a ingressar hoje com Habeas Corpus preventivo no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para evitar o depoimento, mas o pedido não foi analisado.


Já que não se dispôs a prestar depoimento, Arruda foi buscado em casa por policiais federais e levado, de forma coercitiva, até o Ministério Público Federal, onde está sendo ouvido pelos procuradores regionais da República Ronaldo Albo e Alexandre Espinosa. Arruda está na Procuradoria na condição de testemunha.
Fonte: Correio Braziliense

Reajuste do Judiciário será decidido depois das eleições

Agência Brasil

Publicação: 01/07/2010 18:59

A decisão sobre o aumento médio de 56% para os servidores do Judiciário ficará para depois das eleições, anunciou há pouco o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Segundo ele, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende discutir o impacto do reajuste com o sucessor.

O adiamento foi decidido nesta quinta-feira (1º) pela manhã pelo presidente Lula e os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cezar Peluso, e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski. Até as eleições, o governo pretende negociar um acordo com os servidores.

Paulo Bernardo, no entanto, afirmou que Lula e os presidentes do STF e do TSE entenderam que o reajuste só pode ocorrer no próximo ano porque não há previsão no Orçamento para a concessão do aumento ainda em 2010. De acordo com ele, o pagamento do reajuste em parcelas ainda não está decidido, diferentemente do que chegou a ser anunciado.

“Como a decisão ficou para depois das eleições, as discussões sobre o escalonamento não puderam avançar”, afirmou o ministro do Planejamento. “Ficou acertado apenas que o presidente Lula não achou bom deixar a conta para o sucessor sem discutir o impacto.”

Nesta tarde, Paulo Bernardo e o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, anunciaram o adiamento da decisão a sindicalistas do Poder Judiciário. Depois de cerca de uma hora de reunião, ficou acertado um novo encontro para a próxima semana.

Há mais de um mês, os servidores do Judiciário estão em greve. Eles alegam que os salários da categoria estão defasados depois dos reajustes concedidos ao Poder Executivo no ano passado e dos recentes aumentos aprovados para os servidores do Senado, da Câmara dos Deputados e do Tribunal de Contas da União (TCU).

O ministro do Planejamento, no entanto, discorda de que os funcionários do Judiciário estejam sendo discriminados. “Os reajustes para o Legislativo já estavam definidos no Orçamento deste ano, o que não ocorre com o aumento para o Judiciário nem para o Ministério Público”, disse.

Pelas contas do Tesouro Nacional, o reajuste terá impacto de R$ 7 bilhões anuais aos cofres públicos. Na terça-feira (29), o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, afirmou que o aumento médio de 56% para o Judiciário seria preocupante para as contas públicas e provocaria um efeito cascata nos salários dos tribunais estaduais e em carreiras do próprio Poder Executivo.
Fonte: Correio Braziliense

Com novo motor 2.0, Toyota Corolla encara Honda Civic e Chevrolet Vectra

Divulgação
Corolla, Vectra (ao centro) e Honda  Civic (ao fundo)
Corolla, Vectra (ao centro) e Honda Civic (ao fundo)

Com a nova versão do corolla, Toyota lidera mercado dos sedãs médios

O Honda Civic, queridinho dos compradores de sedãs médios, liderava as vendas de sua categoria até 2008, mas acabou caindo depois de duas novidades: o lançamento, no ano passado, do Honda City, com porte e preço um pouco menores, e do lançamento neste ano da versão 2.0 do Corolla --antes, só havia motor 1.8 para o sedã da Toyota.

Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora deste sábado (3 de julho), nas bancas.

Ou clique aqui, conheça e assine o Agora

Tabela

Fotos do dia

Alexandra Valença é a rainha da "pole dance" Ela fez uma exibição da dança para Silvio Beslusconi Torcedora holandesa mostra seus atributos no estádio Nelson Mandela  Bay
Julio Cesar e Felipe Melo se atrapalham em bola aérea holandesa que  acabou entrando Goleiro brasileiro observa a bola após cabeçada de Sneijder que  gerou o segundo gol holandês Kaká e Robinho ficam abatidos com o gol da virada holandesa

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Previdência privada custa a partir de R$ 50

Gisele Lobato
do Agora

Quem quer garantir uma grana extra na aposentadoria já consegue fazer um plano de previdência privada a partir de R$ 50 por mês. Antes considerada um investimento apenas para ricos, a aplicação vem se popularizando com o aquecimento da economia --com uma folga no orçamento, a classe média também começa a pensar no futuro.

"Nossas pesquisas já sinalizam que a classe média está muito interessada em previdência privada, em poupar para o futuro", afirma Rogério Estevão, superintendente de Empréstimos para Pessoa Física do banco Santander.

Mas a atração por esse tipo de investimento está mudando. "Hoje as pessoas se interessam pelos planos de previdência não apenas para a aposentadoria, mas também como poupança de longo prazo", afirma Lúcio Flávio Oliveira, diretor-presidente da Bradesco Vida e Previdência.

Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora

Candidatos podem ser eleitos sub judice

Hedeson Alves/ Gazeta do Povo

Hedeson Alves/ Gazeta do Povo / Lewandowski: a Lei fa Ficha Limpa  permanece “rígida e intocada” porque ainda não houve questionamentos  sobre sua constitucionalidade Lewandowski: a Lei fa Ficha Limpa permanece “rígida e intocada” porque ainda não houve questionamentos sobre sua constitucionalidade
justiça eleitoral

Candidatos podem ser eleitos sub judice

O presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, lembra que a Lei da Ficha Limpa permite que políticos peçam recursos suspensivos de seus efeitos

03/07/2010 | 00:01 | Euclides Lucas Garcia

De passagem por Curitiba ontem para acompanhar os últimos testes das urnas eletrônicas que serão usadas nas eleições deste ano, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski, admitiu a possibilidade de candidatos serem eleitos sub judice por meio de recursos contra a Lei da Ficha Limpa. Somente esta semana, dois parlamentares com “ficha suja” conseguiram suspender no Supremo Tribunal Federal (STF) a aplicação da lei.

Para Lewandowski, a obtenção de efeitos suspensivos por parte dos candidatos é uma possibilidade prevista na legislação. Apesar disso, ele afirmou que a lei permanece “rígida e intocada”, sobretudo porque ainda não houve questionamentos sobre sua constitucionalidade. Pela legislação, ficam impedidos de se candidatar políticos que foram condenados por um colegiado de magistrados– quando há mais de um juiz.

Ontem, o ministro do STF José Antonio Dias Toffoli suspendeu a aplicação da Lei da Ficha Limpa à deputada estadual Isaura Lemos (PDT-GO). A parlamentar, que tentará se eleger à Câmara Federal, foi condenada pela 1.ª Vara da Fazen­­­­da Pública de Goiânia por improbidade administrativa. Ela teria se apropriado dos vencimentos dos salários de funcionários comissionados que trabalharam em seu gabinete. Para Toffoli, a deputada não foi condenada por órgão colegiado, mas por juízo de primeiro grau, uma vez que o Tribunal de Justiça (TJ) do estado apenas teria validado a sentença do juiz de primeiro grau.

Avaliação

Para PT, medida traz mais prejuízos ao tucano José Serra

Para o comando da campanha de Dilma Rousseff (PT), a possível “verticalização” da propaganda eleitoral produziria mais prejuízos ao adversário José Serra do que à petista. A avaliação é de que, com menor tempo na tevê, Serra dependeria mais do palanque eletrônico nos estados do que Dilma.

Além do mais, a decisão pouparia a candidata de embaraços políticos, como a disputa de aliados nos estados ou mesmo a participação em programas de nomes como o do ex-presidente Fernando Collor de Mello (PTB-AL).

A coordenação da campanha de Serra reconhece que a medida poderá prejudicar o candidato. Mas avalia que o impacto sobre as duas candidaturas só poderá ser mensurado depois de concluído o registro das candidaturas.

Para o tucanato, a regra traria um ponto positivo: reduziria a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos programas estaduais.

Folhapress

Na quinta-feira, o ministro Gilmar Mendes havia tomado decisão semelhante em favor do senador Heráclito Fortes (DEM-PI), que tentará a reeleição. Heráclito havia sido condenado pelo TJ do Piauí por conduta lesiva ao patrimônio público. Mendes justificou a decisão afirmando que o senador poderia ser prejudicado pela decisão do TJ, já que o prazo de registro das candidaturas vence na próxima segunda-feira.

Lei intocada

Ao comentar o posicionamento dos colegas, Lewandowski argumentou que a Lei da Ficha Lim­­­pa prevê a possibilidade de suspensão dos efeitos de condenações. O ministro, no entanto, negou que as decisões tomadas esta semana abram brechas para que os afetados pela lei disputem as eleições. “Analisando casos concretos, os ministros decidiram que havia a possibilidade de se conceder uma liminar nessas hipóteses”, afirmou. “Portanto, como essa é uma previsão da própria lei, as decisões não a afetam em nada nem a tornam inócua. A lei permanece intocada, rígida, saudável e está valendo.”

Questionado, porém, se não há um risco de candidatos serem eleitos e terem o mandato cassado posteriormente pela Justiça, o presidente do TSE reconheceu que essa possibilidade existe. “Esse é um risco, mas essas são hipóteses com as quais a Justiça Eleitoral se defronta em seu dia a dia”, argumentou. “Há inúmeros candidatos que obtêm o registro por meio de liminar, fazem campanha, são eleitos e, posteriormente, têm o diploma cassado. Isso é uma realidade do cotidiano da Justiça Eleitoral nas eleições.”

Um exemplo dessa situação – considerada uma grave insegurança jurídica por alguns especialistas – é o caso do deputado estadual Antonio Belinati (PP), que foi eleito prefeito de Londrina em 2008, mas teve o registro cassado pelo TSE dois dias após vencer o pleito. Enquanto Belinati tentava recorrer da decisão, o presidente da Câmara Municipal, Padre Roque Neto (PTB), cumpriu um mandato-tampão à frente da prefeitura por quatro meses, até que o então deputado federal Barbosa Neto (PDT) vencesse as eleições em um “terceiro” turno.

Em relação à prioridade de julgamento que possíveis processos de candidatos envolvendo a Lei do Ficha Limpa têm sobre os demais casos, Lewandowski disse acreditar que não haverá tantos recursos de políticos com “ficha suja”.

De acordo com a Lei da Ficha Limpa, fica inelegível por oito anos, a partir da punição, o político condenado por crimes eleitorais, lavagem e ocultação de bens, improbidade administrativa, entre outros. Também ficam inelegíveis todos aqueles que renunciaram para escapar da cassação.

“Verticalização impõe coerência no processo político”

Em sua opassagem por Curitiba, Ricardo Lewandowski também comentou o posicionamento do TSE de adiar para agosto, na volta do recesso do Judiciário, a publicação da decisão que veta aos candidatos a governador usar imagem de presidenciáveis no horário de propaganda eleitoral gratuita se suas coligações forem integradas por mais de um partido com candidato ao Palácio do Planalto. Negando que tenha sofrido pressão de partidos ou candidatos para determinar o adiamento, o presidente do tribunal disse que é preciso examinar “todas as hipóteses possíveis para que não haja decisões contraditórias com relação ao tema”.

A decisão do TSE a respeito do assunto foi uma resposta a uma consulta feita pelo PPS e acabou gerando uma verticalização da campanha no rádio e na tevê. “Na verdade, ainda existem várias consultas tramitando no TSE sobre o mesmo assunto. Então, deixamos tudo para agosto para que possamos responder a todas as consultas simultaneamente”, justificou. “Na última sessão do TSE, nos enfrentamos com uma consulta que trazia novas hipóteses e, por isso, decidimos suspender a nossa decisão anterior, para que houvesse uma harmonização e entendimento sobre o tema.”

Indagado sobre sua posição pessoal envolvendo o tema, Lewandowski se disse favorável à verticalização eleitoral. “Sou favorável porque isso impõe certa lógica e coerência no processo político.”

Fonte: Gazeta do Povo

Eliminação da Copa do Mundo decreta fim da segunda "Era Dunga"

Valterci Santos / Agência de Notícias Gazeta do Povo

Valterci Santos / Agência de Notícias Gazeta do Povo /
Seleção Brasileira

Eliminação da Copa do Mundo decreta fim da segunda "Era Dunga"

Técnico diz que foi o maior culpado pela eliminação brasileira. Após o jogo, treinador gaúcho confirma o seu desligamento da seleção

02/07/2010 | 18:47 | Carlos Eduardo Vicelli, Marcio Reinecken e Robson De Lazzari, enviados especiais

África do Sul, 2 de julho de 2010, 17h48 da tarde. Local, dia e horário do fim da segunda “Era Dunga” na seleção brasileira. A derrota por 2 a 1 para a Holanda nesta sexta-feira (2) colocou ponto final na trajetória do técnico no comando do time mais famoso do mundo.

Jogador de sucesso e campeão mundial em 1994, o ex-treinador da equipe nacional terá de conviver com o mesmo volume de críticas que carregou após o fracasso na Copa de 1990, na Itália. Na época, a primeira “Era Dunga” ficou marcada pelo futebol feio e pela derrota. Como atleta deu a volta por cima, mas como técnico tem um caminho incerto pela frente.

Futuro que não diz mais respeito aos seguidores da camisa amarela. Apesar do apoio maciço da população mesmo com as escolhas e polêmicas, o comandante agora surge como principal vilão da derrota.
“Todos temos culpa. Mas eu sou o comandante da seleção brasileira e tenho uma culpa maior”, reconhece. “Todo mundo sabe que vim para a seleção para ficar apenas quatro anos”, despede-se.

A responsabilidade maior pela eliminação compete mesmo a ele. Afinal, foi do técnico a opção pelos jogadores comprometidos e ajuizados ao invés dos talentosos. Ao olhar para o banco de reservas, não via quase nenhuma opção para tentar mudar o jogo após a virada dos holandeses.

Com Grafites, Júlios Baptistas e Josués ao seu lado, deve ter se lembrado que poderia ter Gansos, Neymares e Ronaldinhos para imaginar uma reação. Como não tinha, ficou atônito à beira do gramado vendo sua formação ruir com um jogador a menos (Felipe Melo havia sido expulso).

“Com a menos em campo fica difícil. Não iria adiantar uma substituição faltando cinco ou dez minutos. O jogador leva um tempo para entrar na dinâmica do jogo”, afirmou, na sua entrevista coletiva que durou apenas oito minutos no estádio Nelson Mandela Bay.

Comprometimento e orgulho de servir à seleção podem não ser o suficiente para ganhar uma Copa do Mundo. Mas para Dunga, já é algo que o satisfaz. Tanto que desde o dia que começou a preparação no CT do Caju (21 de maio), a comissão técnica usou tais adjetivos como o principal pilar do trabalho. E ontem continuou usando.

“Se vocês (jornalistas) vissem como está o vestiário, poderiam entender melhor. Sinto orgulho por ter estado à frente desse grupo. Ter resgatado essa vontade de jogar pelo Brasil”, avalia.

Se essa foi sua vitória, realmente sai por cima. Nos 43 dias em que a seleção ficou reunida, ninguém reclamou, não houve contestação e o unido grupo estava na mão.
Estava tudo tão sob controle que a única desobediência, causada por Robinho – deu uma entrevista exclusiva no único dia de folga da equipe na África, em 8 de junho – já causou cobrança e desculpas do atacante a todo o elenco.

Encastelada dentro do hotel pela filosofia do técnico, a seleção brasileira caiu junto com as ideias de seu chefe. Mesmo tendo mudado tudo que considerava errado na gestão anterior, parou nas mesmas quartas de final de 2006. Ou seja, fracassou em uma derrota que vai ficar marcada como a derrota de Dunga.

Confira, em imagens, como foi o jogo:



Adversários disparam críticas

Lílian Machado e Luiz Fernando Lima

Com discursos de que a participação na festa histórica não passou de valorização ao ato cívico, os políticos não perderam a chance de aparecer com pose de candidatos, a explorar acenos e manifestos de simpatia entre os eleitores.

O ex-ministro Geddel Vieira Lima levou uma grande comitiva para o cortejo. Caracterizados com camisas do PMDB, balões e acompanhados por batucadas, os militantes promoviam gritos de guerra com o nome de Geddel e dos demais candidatos da chapa majoritária. Com disposição para se mostrar aos presentes, o candidato sorriu e se pôs diante do público ao lado dos correligionários.

“Faço isso todo ano. É um ato de renovação de fé e esperança no futuro. O que fizeram lá atrás, tornando a Bahia livre e independente para o seu desenvolvimento, se consolida hoje, que é um dia especial. E vamos seguir essa tradição, tocando para que a Bahia avance”, disse o peemedebista, ressaltando a importância da participação na festa.

Ao falar da expectativa da campanha que começa na próxima semana, Geddel disse que estava “extremamente feliz”. “Por onde ando, o que vejo são sinais de positivo. Quero que a campanha seja como foi aqui hoje (ontem), com palavras de apoio e manifestações de carinho do povo”, ressaltou. Geddel promete fazer um debate árduo contra o governo a quem ele considera “como aquele que muito prometeu e pouco fez”.

Ao se referir à legislação eleitoral que, desde ontem, passou a não permitir mais propagandas institucionais do governo, Geddel não perdeu a oportunidade de alfinetar a gestão petista. “Hoje passei pela cidade e nunca vi tanto branco. Eram os outdoors de propaganda do governo sendo cobertos. Agora, sim, nós vamos poder falar em pé de igualdade com a população, mostrando os projetos e falando sobre as esperanças que foram frustradas e as coisas que não aconteceram por absoluta inoperância deste governo”, esbravejou.

Sobre o possível veto do uso da imagem dos presidenciáveis entre as coligações com divergências regionais e nacionais, ele enfatizou a esperança de que se prevaleça o “bom senso” e assegurou que uma solução será encontrada pelo seu partido. Na composição do PMDB, seis partidos não apoiam a presidenciável Dilma Rousseff, candidata de Geddel. “Não estou preocupado com isso.

Na verdade estamos engajados no projeto de Dilma e do presidente Lula”, afirmou.
Ao lado de Geddel, durante todo o projeto, o senador e candidato a reeleição, César Borges (PR) não fugiu à prerrogativa de “campanha” do Dois de Julho. “Como este é um ano eleitoral, é bom para que os políticos estejam no meio do povo. O político deve estar com o povo seja em comício ou em festa popular, mas levando sempre uma mensagem nova. Toda a nossa chapa está aqui porque realmente queremos passar isso. Não queremos o passado, que o baiano já disse não, nem o presente que o baiano também já disse não”, afirmou.

"É preciso pensar com o coração"

Sem a presença da presidenciável Marina Silva, que desistiu da participação por causa de uma virose, o bloco do Partido Verde também passou pelas ruas do Centro Histórico em clima de expectativa eleitoral.

Com menos barulho, mas com muitas faixas, balões e camisas representativas do partido, os militantes foram puxados pelo candidato ao governo Luiz Bassuma que não deixou de usar como arma a crítica à gestão do PT.

“O Dois de Julho sempre foi e continuará sendo referência nacional do povo que não pode deixar de sonhar e lutar por liberdade. Nesse caso, este ano a liberdade tem uma cara: que é a coerência entre a promessa e a consciência do que se pode ou não fazer na gestão do estado”.

Ele falou também sobre a necessidade de uma gestão com ética, “pensando no coração e na alma de cada baiano e cada baiano”. O PSOL, apesar de ser acompanhado por um grupo pequeno, promoveu clima de campanha, com muitos acenos e gritos de guerra. Participaram da caminhada o presidente Plínio de Arruda Sampaio e os integrantes da chapa majoritária nas eleições estaduais.
Fonte: Tribuna da Bahia

Chuva, festa e campanha no 2 de Julho

Lílian Machado e Luiz Fernando Lima

Mesmo debaixo de chuva e sem a forte presença do povo nas ruas, que deu preferência ao jogo do Brasil, os candidatos ao governo da Bahia impuseram um clima de campanha ao desfile cívico do Dois de Julho. Os postulantes ao Palácio de Ondina compareceram em peso ao Centro Histórico de Salvador.

Numa tentativa de aquecimento para a campanha, que começa oficialmente na terça-feira, os candidatos Jaques Wagner (PT), Geddel Vieira Lima (PMDB), Paulo Souto (DEM) e Luiz Bassuma (PV) enfrentaram uma caminhada de seis quilômetros, acompanhados de uma comitiva de correligionários e militantes. Durante o ato que celebra a expulsão das tropas portuguesas da Bahia, em 1823, os concorrentes ao governo baiano anteciparam o tom do processo eleitoral.

O governador Jaques Wagner (PT), um dos primeiros a chegar ao Largo da Lapinha, local de largada do cortejo, testou sua popularidade ao cumprimentar grandes grupos que se preparavam para desfilar. “É ano eleitoral, a caminhada fica mais quente apesar da chuva. No entanto, Dois de Julho é independência, é democracia e cidadania, e cidadania corresponde ao exercício da política. Cada um diz o que é, e o povo decide na hora certa”, afirmou o governador Jaques Wagner. Ele ainda ressaltou a importância do respeito entre os concorrentes. “Eu não preciso falar mal de ninguém, todos têm espaço para falar de si, eu vou falar de mim e isto basta”, disse.

Já na abertura do evento, às 7h, a população pôde sentir que o processo todo seria muito mais rápido do que o normal. Para Wagner, esta dinâmica é muito natural. “Acho que o Governo do Estado e a Prefeitura fizeram certo antecipando o cortejo. Demos oportunidade para que o povo pudesse torcer pela cidadania, reverenciando os heróis da independência, e torcer também para a seleção brasileira”, explicou o governador.

O governador contou a participação de todos os membros de sua chapa majoritária, entre eles, o candidato a vice, Otto Alencar (PP), e os postulantes ao Senado Walter Pinheiro (PT) e Lídice da Mata (PSB), que mostraram bastante disposição e distribuíram acenos, recebendo palavras de incentivo dos militantes e poucos populares que acompanhavam de perto o grupo.

Ao lado do governador, deputados estaduais e federais, além de militantes dos partidos aliados e populares simpatizantes se espremeram durante o trajeto. Membros do PCdoB também caminharam ao lado de Wagner, e negaram a existência de qualquer desentendimento entre as legendas. Nas últimas semanas, o presidente estadual do Partido Comunista, Daniel Almeida, declarou que havia insatisfação por parte do seu partido com relação à composição da suplência da chapa majoritária. No entanto, Almeida revelou, antes do evento, que conversou com Wagner e que as negociações estavam em andamento.

Policiais agradecem ao governo

As primeiras manifestações do dia foram favoráveis ao governador e vieram já na Ladeira da Soledade, onde moradores decoraram suas casas com faixas de apoio ao gestor do estado, ao 2 de Julho e à seleção brasileira. Contudo, a chuva, realmente, comprometeu a participação popular. “Nunca vi um 2 de Julho tão vazio”, afirmou Ângela de Oliveira, de 69 anos. O que se viu no cortejo foi a presença expressiva de funcionários públicos e militantes dos partidos.

Foi também neste trecho que um grupo de policiais civis estendeu uma faixa cobrando a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 300, que estabelece a equiparação nacional do piso da categoria. Entretanto, a proposta é de competência nacional, e tramita na Câmara Federal, mas os manifestantes utilizaram o 2 de Julho para pressionar os deputados, de modo pacífico.

Outro grupo de políciais ergueu uma faixa agradecendo ao governador pela convocação de aprovados e cobrando a nomeação de outros. Wagner defendeu as manifestações, reafirmando que desde que sejam pacíficas, elas são bem-vindas na democracia, disse ainda que o governo tem procurado atender às demandas da categoria policial como possível. Em frente ao Terreiro de Jesus, no Pelourinho, os manifestantes aplaudiram o governador. “Pela forma que lidou com o ato” a afirmação é de um dos manifestantes que não quis si identificar.

Wagner briga por abertura da Copa

Empolgado com o clima da Copa e com as obras que visam a preparação para o Mundial de 2014, que terá Salvador como uma das sedes, o governador Jaques Wagner anunciou que tem o objetivo de trazer para a Bahia a cerimônia de abertura da Copa do Mundo. Conforme relatou, ele integrará a comitiva do presidente Lula que seguirá para a África do Sul para acompanhar a fase final do torneio, exigência da Fifa pelo Brasil ser a sede do próximo Mundial. Na ocasião, Wagner deve entrar em contato direto com a comissão da entidade que organiza previamente o torneio para conquistar a cerimônia.

O chefe do Executivo estadual condenou também a atitude do Ministério Público de tentar bloquear a demolição e reconstrução do Estádio da Fonte Nova. “Eu não acho que os técnicos do MP sejam melhores do que os nossos”, disse, destacando que a gestão tem sido “atenta” às questões que envolvem a obra.

Paulo Souto quer debater a Bahia

Embalado no ambiente de campanha dos outros concorrentes, o candidato democrata ao governo, Paulo Souto, participou até o final do desfile. Durante o cortejo seguido por um grupo de militantes com mensagens estampadas, Souto parou para tirar fotos e abraçar eleitores. Segundo ele, a partir de agora será possível implementar um novo ritmo, com a participação nos programas eleitorais e nos debates.

“O pior momento da campanha já passou, uma vez que agora já será possível aparecer nas TVs, rádios e internet no horário eleitoral obrigatório como oficialmente candidato e poder, desta maneira, apresentar nosso programa de governo à população baiana”.

Com críticas dirigidas ao governo atual, o candidato condenou “o uso da máquina para fazer campanha e ficar exposto na mídia, como faz Jaques Wagner”. Em entrevista a Tribuna da Bahia, ele se disse otimista e “que sua campanha será dirigida à apresentação de projetos novos para a Bahia”. “Não iremos descampar para a agressão gratuita, mas nem por isso deixaremos de apontar os erros da atual gestão frente ao estado”, acrescentou.

Sobre a ameaça de alguns deputados estaduais baianos de não pedirem votos para o presidenciável José Serra (PSDB), ele disse que o fato já está “superadíssimo”. “Aqueles que não tiverem convencidos de pedir votos para Serra, nós vamos convencê-los”, bradou. Participaram do cortejo do DEM, os candidatos ao Senado, José Carlos Aleluia e José Ronaldo, o senador ACM Jr., o deputado federal ACM Neto e alguns integrantes do PSDB, a exemplo do presidente estadual do partido, Antonio Imbassahy.

Fonte: Tribuna da Bahia

Fifa, CBF, Globo e Ricardo Teixeira, tudo a ver

Delmiro Gouveia:
“Helio, segundo o jornalista Erich Beting, que teve acesso à informação, o contrato assinado entre a Fifa e a Rede Globo prevê, em uma de suas cláusulas, que a emissora tenha direito a realizar entrevistas exclusivas com atletas inscritos do Mundial de 2010. Situação esta que não se aplica às outras emissoras, como a ESPN, Band e BandSports.

Estaria então a CBF infringindo uma norma contratual ao vetar que jornalistas da emissora façam uso de seus direitos.

Na verdade, é tudo um grande absurdo. A Fifa não pode pautar e restringir a imprensa de qualquer país. É evidente que, por interesses tantos, a Rede Globo não realiza uma cobertura jornalística que possa prejudicar, de alguma maneira, a imagem daqueles com quem mantém vínculo comercial. Seja a Fifa ou a CBF.

O direito de informar ou de ser informado não pode ser decidido nos escritórios daquele que se tornará notícia durante o evento. No final, quem sai perdendo, como sempre, são os consumidores de informação, que recebem apenas o que lhes é permitido receber, nunca o que realmente acontece de verdade.”

Comentário de Helio Fernandes:
Concordo com tudo, mesmo porque, Fifa, CBF e Organização Globo, pura redundância. O Beting é bom repórter, jovem e correto, aprendeu jornalismo em casa.

A Globo deve ter incluído no contrato, cláusulas que a favorecessem. Assim, a Fifa não poderia vetar as entrevistas exclusivas, da mesma forma que não poderia restringir o trabalho jornalístico. Mas os donos dos jornalões, que geralmente não são jornalistas, se beneficiam de tudo.

Agora vou fazer uma revelação total, a raiz de tudo que aconteceu e que explica e consolida a informação do Beting.

Mais ou menos há 2 anos, a Fifa fechava os acordos para a transmissão da Copa 2010 para os mais diversos países. A Globo já apresentara sua proposta: 90 milhões de dólares pela EXCLUSIVIDADE PARA O BRASIL. A Record, assustando a Globo, ofereceu 180 milhões de dólares. Como a Record é o pânico da Globo, esta se movimentou.

Tirou Ricardo Teixeira de uma festinha familiar, colocou-o num avião imediatamente, só parou quando chegou a Zurich. E depois de conversar com Blatter, telefonou para os “patrões”, dizendo: “A Fifa aceitou a proposta da Globo”. Qual era a proposta?

A Fifa aceitava os 90 milhões no lugar dos 180, a Globo abria mão da EXCLUSIVIDADE, todos os canais abertos podiam transmitir, menos a Record. Por isso, ao contrário das outras Copas, a transmissão é geral, naturalmente sem a Record.

A Organização acertou em cheio. No jogo Brasil-Coreia do Norte, a audiência da Globo foi de 44 pontos no Ibope. E nos outros jogos, também. Teixeira pagou uma parte do que deve à Globo desde 2001, quando houve a CPI que indiciou o presidente da CBF em 7 crimes financeiros.

***

PS – Como aconteceu com Daniel Dantas, não se falou mais nisso, “lá em cima”, Teixeira deve ter resolvido. E um dia, o poderoso chefão da Globo, telefonou para Teixeira, explicando: “Temos que dar matéria sobre a CPI, mas de leve e sem massacrar”. Só uma vez em quase 7 meses.

PS2 – Estou escrevendo esta matéria às 9 horas, não quero deixar o Delmiro Gouveia e outros, sem resposta, a matéria, para depois, ficaria “velha”.

PS3 – Logo depois da Holanda, escreverei sobre a vitória do Brasil. Gosto muito do Cruyff como jogador, mas não precisava ter exagerado na tolice.

PS4 – Posso estar me arriscando, mas esta seleção da Holanda está com 36 e 32 anos de atraso em relação a 1974 e 1978. Até já.

Fonte: Tribuna da Imprensa

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