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sexta-feira, junho 26, 2009

CÁ COMO LÁ.


Primeiro foi na Câmara dos Deputados. Lá se descobriu a farra das passagens aéreas. Como todo Deputado tem uma cota de passagens aéreas cada um se sentia no direito de distribuí-las a granel beneficiando familiares em viagens ao exterior, namoradas e etc.... quando tal cota deveria beneficiar apenas o Deputado em razão do exercício do seu mandato. Como esposa, filho, parente e aderente não exerce cargo a farra foi traduzida como imoral e lesiva aos cofres públicos. O Presidente da Câmara contratou os serviços de dois publicistas para justificar os desmandos.
A farra das passagens não ficou restrita a Câmara dos Deputados. Ela se propagou pelo Senado Federal e o Poder Judiciário. Um Ministro do STF quando no STJ fez uso indevido de passagens aéreas.
O Senado não ficou só nisso. Era preciso mais e explodiu os chamados atos secretos criando cargos e nomeando e exonerando servidores. O Senado tem de tudo, funcionários, contratados e terceirizados e comissionistas. Na tarde de ontem uma dezena de Senadores ocupou a tribuna do Senado para dizer que não tinham nada com isso. Se de um lado a imprensa generaliza, por outro lado todo mundo passa à condição de inocente e chocado. Enquanto isso os vigilantes do mausoléu de Sarney no Maranhão são remunerados pelos cofres da União.
Parlamento que se preza tem que ter sua irregularidade e cá como lá a nossa Câmara Municipal tem das suas.
Dimas transcreveu no seu Blog, 20.06.2009, notícia divulgada pelo site de Ozildo Alves sobre a prestação de contas do primeiro quadrimestre de 2009 da Câmara Municipal, dia 17.06, quando os Vereadores tomaram conhecimento de que a ex-vereadora Vanessa de Deus, que fez um bom trabalho na Casa e se retirou da cena política por desencanto, estaria ainda sendo remunerada pelos cofres públicos.
Informação extraída da página do TCM – BA indica que a ex-vereadora recebe como ocupante do cargo de Vice-Presidente da Mesa Legislativa que foi por ela exercido até dezembro de 2008. Segundo a mesma fonte, o Presidente da Câmara justificou o pagamento invocando a Lei Federal nº. 11.170 que instituiu a Empresa Cidadã e elasteceu por mais 60 dias a licença maternidade.
O cargo de vereador é de natureza política e transitória e seu ocupante percebe a título de remuneração “subsídios”. O exercício do cargo de Vereador, Prefeito ou Secretário, em razão da natureza jurídica, não faz o ocupante ser considerado servidor público (funcionário, empregado ou contratado) não podendo, por isso mesmo, o exercente do cargo de Vereador fazer jus a licença maternidade ou paternidade.
Na própria Constituição Federal encontramos que o Prefeito, Vice e Vereadores serão eleitos para um mandato de 04 anos, art. 29, I, o que vale dizer, encerrado o mandato nenhuma quantia é devida pelo Município a qualquer deles. O subsídio do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais fixado por lei de iniciativa da Câmara Municipal e na legislatura anterior, incisos V e VI do mesmo artigo citado.
Não tenho qualquer relação pessoal com a ex-Vereadora Vanessa de Deus e quando acompanhei seu trabalho no exercício do cargo vislumbrei uma pessoa e muito ponderada e por seu voto, em algumas situações, foi até mal compreendida. Em sua formação profissional tem o Curso de Especialização em Gestão Pública.
Creio que algum mago convenceu Vanessa de que a remuneração extra-mandato tinha cunho de legalidade e isso não acontece. O vereador é um agente político que ocupa um cargo temporário sem criar vínculo com o Município.
Cá como lá temos que fazer parte da história e logicamente a Câmara Municipal de Paulo Afonso não poderia ficar alheio ao que se passa nos demais Parlamentos e criou o fato Vanessa.
Temos em Paulo Afonso bons valores e destaco Vanessa porque no exercício do seu mandato de vereadora não prevaricou e nem maculou sua reputação pessoal e política. Creio que amanhã poderá vir a ser convocada para ocupar qualquer público de natureza política ou não. O melhor é preservar os nossos valores.
O racional seria a Mesa de a Câmara reconhecer a ilegalidade que vem cometendo e combinar com Vanessa a restituição de forma parcelada dos valores por ela percebidos antes que seja objeto de ação popular, ação civil pública ou denúncia perante o TCM – BA.
NOTAS.
Festas juninas. Pela queda da arrecadação dos Municípios as nossas festas juninas ficaram magras. Em Jeremoabo abertura se deu no dia 15 pela manhã e a exibição das bandas entre 20 e 24. Paulo Afonso seguiu a risca encurtando o São João da cidade para em seguida dar prosseguimento com São João do BTN. Já no município de Glória a tradição foi mantida com treze dias de festa de Santo Antonio.
Desentendimento entre juízes: Juízes Federais perderam a linha ao discutirem questões salariais na semana passada, em Brasília. Em reunião promovida pela Associação dos Juízes Federais (Ajufe), entre presidentes e membros das suas filiadas regionais e estaduais, dois juízes interromperam os debates ao trocarem agressões verbais e empurrões diante de mais de uma dezena de colegas. O episódio rendeu troca de farpas entre a Ajufe e a Associação dos Juízes Federais do Rio Grande do Sul.. Fonte: Consultor Jurídico.
FRASE DA SEMANA. Sed nunc non erat his locus (Mas aí não havia lugar para essas coisas).
Paulo Afonso-BA, 26 de junho de 2009.
Fernando Montalvão.

Morte de Michael pode ter sido causada por medicamentos



Mariana Garcia, Folha de S. Paulo e Agênciasdo Agora
O popstar Michael Jackson, 50 anos, morreu ontem após sofrer um ataque cardíaco em sua casa em Los Angeles. O cantor foi declarado morto às 14h26 de ontem (18h26 horário de Brasília) por médicos do Centro Médico da Universidade da Califórnia (UCLA Medical Center).
Veja a repercussão da morte de Michael Jackson no Brasil e no mundo. Confira a trajetória, os principais discos e os momentos mais marcantes da carreira do Rei do Pop. Relembre os escândalos que marcaram a vida do pop star. Leia a opinião de diversas celebridades sobre o artista que detém o recorde de vendas de um único disco ("Thriller"). Tudo isso na edição impressa do Agora, nas bancas nesta sexta-feira, 26 de junho
Uma das suspeitas é que ele tenha abusado de medicamentes vendidos prescritos. O hospital fez alguns exames para detectar com mais precisão a causa da morte, e os resultados devem ser anunciados hoje à tarde.
Em entrevista à TV americana CNN, Brian Oxman, advogado da família Jackson, disse que o astro estava com a saúde bastante debilitada há duas semanas, mas que a família tentava esconder a real situação. Oxman explicou que Michael, enquanto se preparava para o show que tinha previsto fazer no próximo dia 13, em Londres, tomava remédios para tratar de lesões em uma vértebra e em uma perna depois de uma queda no palco. O advogado e amigo pessoal do cantor disse ainda que alertou as pessoas próximas a Michael para as possíveis consequências da medicação, que inclusive representou um obstáculo para os ensaios. "Se alguém acredita que o caso de Anna Nicole Smith [ex-modelo que morreu em 2007 por uma overdose de medicamentos] foi um abuso [de remédios], isso não é nada comparado com o que ocorreu na vida de Michael Jackson", assegurou Oxman.
O advogado da família indicou, no entanto, que não tinha conhecimento de quais remédios o cantor tomava, mas que as informações que a família tinha sugeriam que eram "abundantes".
Jermaine Jackson, irmão do cantor, disse em nota que os médicos fizeram um "esforço heroico" para ressuscitar seu irmão. "Seu médico particular, que estava com ele na casa na hora, tentou ressuscitar meu irmão, assim como os paramédicos", disse. "Um time de médicos altamente capacitados, incluindo médicos de emergência e cardiologistas, tentaram ressuscitá-lo por um período de mais de uma hora, mas não obtiveram sucesso", confirmou.
O cantor foi levado para o hospital no início da tarde de ontem. Um pedido de resgate foi feito de sua casa às 12h21 (16h21 em Brasília). Paramédicos do Corpo de Bombeiros de Los Angeles o encontraram já sem sinal de pulso ou de respiração. Segundo o capitão Steve Ruda, do Corpo de Bombeiros, paramédicos chegaram à casa de Jackson às 12h26. Uma tentativa de reanimação foi feita ainda no local pelos paramédicos. O cantor foi levado imediatamente ao hospital, a quatro quilômetros de sua casa --cerca de seis minutos de carro.
Cerca de 15 minutos após a notícia da morte, dezenas de fãs do cantor já estavam na porta do hospital. A mansão do cantor, que fica na região de Bel Air, uma das principais avenidas da região central de Los Angeles, também foi cercada por pessoas.
InvestigaçãoO departamento de homicídios da polícia local abriu investigação sobre a morte, mas o detetive-chefe da força disse que se trata de procedimento padrão em casos envolvendo personalidades públicas. Ele ressaltou que a investigação não é decorrência de suspeita de morte provocada.
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Fonte: Agora

INSS pagará atrasados desde o pedido

Juca Guimarãesdo Agora
O INSS terá de pagar os atrasados da concessão do benefício com correção monetária desde a data do agendamento feito pelo telefone ou pelo site www.previdencia.gov.br, mesmo se a demora na análise do pedido for por culpa do segurado.
Confira quadro com as mudanças na edição impressa do Agora, nas bancas nesta sexta-feira, 26 de junho
Essa é uma das regras que, até o final do ano, vão valer para todas as 1.110 agências da Previdência no país. O governo criou uma comissão especial, com procuradores e servidores, para alterar as regras adotadas na análise dos pedidos administrativos.
A ideia é incluir os entendimentos jurídicos que são aceitos pela AGU (Advocacia Geral da União) no sistema normativo do INSS.
Nas agências, por exemplo, a contagem para o pagamento dos atrasados leva em conta a data em que o segurado completou todas as exigências de documentação.
Entretanto, para a AGU, mesmo se o segurado não apresentou toda a documentação no mesmo dia, o pagamento dos atrasados com correção monetária começa a contar desde a data da ligação para o pedido de benefício.
"Se a norma administrativa estiver alinhada ao entendimento da AGU, não terá porque o segurado entrar na Justiça. A própria agência vai reconhecer rapidamente o direito dele", diz Elvis Gallera Garcia, coordenador-geral de Matéria de Benefícios da Procuradoria do INSS.
A primeira reunião da comissão está prevista para o início de julho e, em seguida, serão feitas as primeiras mudanças nas normas. A comissão espera concluir todas as adaptações até dezembro.
Atualmente, a Justiça recebe até 200 mil ações contra o INSS por mês. Com as medidas, o governo espera reduzir esse volume de novas ações para, no máximo, 180 mil.
Além da mudança na regra do pagamento dos atrasados, a comissão também vai propor a concessão de benefício por incapacidade para quem perdeu a qualidade de segurado, mas que ficou doente quando ainda estavam dentro da cobertura do INSS.
"Os procuradores do INSS também vão ajudar a tirar dúvidas dos servidores sobre orientações jurídicas. Se for preciso, haverá cursos e apostilas específicos. Tudo isso para evitar que o benefício seja negado indevidamente", disse Garcia.
100 Serviços
Veja o andamento do processo de revisão do benefício
Extrato de renda mensal
Veja todos os serviços sobre Previdência
Revisão de 1998
Revisão da URV (Unidade Real de Valor)
Veja todas as revisões
Fonte: Agora

Dupla face

Dora Kramer


Os assessores da Presidência da República têm duas versões para a conduta a ser assumida daqui em diante pelo presidente Luiz Inácio da Silva em relação à crise do Senado, particularmente no que tange à figura do senador José Sarney.
Uma versão diz que o presidente já deu por cumprida a sua pragmática tarefa de defender o presidente do Senado e vai parar de pôr publicamente a mão no fogo por ele, a fim de não se queimar ainda mais.
A outra reza que orientou seus ministros a fortalecer a rede de proteção em torno de Sarney, com o objetivo de barrar o crescimento de movimentações internas no Senado em favor de seu afastamento do cargo. Temporário ou definitivo, o nome tanto faz, pois em casos assim o pedido de licença é só uma forma amena de “dar um tempo” antes do desfecho cabal.
Aparentemente são versões contraditórias, já que essa última joga um bote salva-vidas na direção do presidente do Senado e aquela lança o homem ao mar. A incongruência, porém, é mera suposição. De fato, são duas faces de uma mesma história e se complementam.
Com uma, Lula simula um recuo da posição de defensor do indefensável. Para todos os efeitos, fica o registro histórico de que o presidente só repudiou as denúncias e disse que Sarney não poderia ser tratado como uma “pessoa comum” por dever de ofício. Uma imposição das circunstâncias, da política das “mãos sujas” à qual é obrigado a se curvar se quiser governar.
Por essa ótica, Lula ficaria isento dos equívocos apontados pela crítica. Afinal, não teria externado uma opinião sincera, mas apenas jogado conforme as regras do jogo. Com outra, o presidente toma precauções oficiais contra retaliações por parte do grupo que se desgasta, mas ainda domina o Senado. Mais que isso: maneja as ambições da direção formal do PMDB, que, a despeito da tendência a apoiar a candidatura presidencial do PSDB, pode vir a se render às facilidades imediatas propostas pelo Planalto.
O presidente Lula busca cravar, assim, posições no cravo e na ferradura a um só tempo.
Em outra era, seria jogada de gênio. Getúlio Vargas fez história pregando aos desvalidos por meio do PTB e à classe média por intermédio do PSD.
Ocorre que, tendo o tempo passado, a modernidade se imposto, a sociedade evoluído e, sendo os brasileiros muito mais exigentes no tocante à transparência, a História se confronta com a impossibilidade de se repetir.
Desse modo, o presidente Lula, o presidente do Senado, as velhas jogadas se veem diante da contingência de sofrer uma acachapante derrota na tentativa de servir a vários senhores sem dizer exatamente a quais propósitos obedecem.
Quanto mais fatos se revelaram, mais evidente ficou a aliança do PMDB e do DEM na sustentação da atual, e apodrecida, estrutura do Senado. Apesar disso, o Democratas decidiu se desobrigar de compromissos presentes e passados com José Sarney e achou por bem pedir oficialmente o afastamento do presidente do Senado.
Com essa decisão, o partido conseguiu se desvencilhar do constrangimento de continuar associado à causa de um aliado do presidente Lula. Se permanecesse na defesa de Sarney, o DEM estaria impedido de criticar seu maior adversário político em um momento altamente desfavorável.
O PT, por uma ironia circunstancial, tira proveito do artificial distanciamento que o presidente Lula marcou de seu partido. Como, em tese, o petismo é uma coisa e o lulismo outra bem diferente, a bancada petista do Senado pode se valer disso para firmar fileiras no campo do bom combate na crise do Senado.
Conta em seu favor o fato de ter disputado a presidência do Senado com Sarney e de ser apontado como um dos responsáveis pela divulgação das primeiras denúncias. Note-se, a propósito, que o presidente Lula orientou seus “ministros”, não seus aliados partidários, a defender a permanência de José Sarney na presidência do Senado.
Tal orientação, tomada ao pé da letra, não quer dizer nada, pois quem pode sustentar Sarney é a bancada. Os ministros da Saúde, da Previdência, da Agricultura, da Pesca, da Fazenda, da Educação, da Defesa, dos Transportes ou mesmo da Casa Civil não têm um pingo de ingerência no assunto.
Por uma dessas artimanhas do destino, quem fica melhor nessa história é quem em geral joga pior: o PSDB. Quase apoiou Sarney na disputa pela presidência, mas, fez a conta e concluiu que, em qualquer cenário, o patriarca ficaria contra José Serra em 2010. Ficou na oposição, apontou como justificativa a chaga do esquema Agaciel Maia – patrocinado por Sarney – e ficou a cavaleiro na situação.
Vê minguar a força da ala adversária no PMDB, assiste de camarote ao presidente Lula se equilibrar de saia justa em corda para lá de bamba e aceita de bom grado os préstimos e as homenagens do PT. O problema é que tal bem não é durável. Quando, e se, Sarney sair, o jogo vai recomeçar do marco zero.
Fonte: Gazeta do Povo

Nova manobra ‘enterra’ a CPI da Petrobras

O consórcio partidário que dá suporte a Lula no Senado ganhou um novo pretexto para sepultar a CPI da Petrobras. Na noite de quarta (24), foi lido no plenário do Senado o pedido de criação de outra CPI, dessa vez para investigar suspeitas de malfeitorias no DNIT. O autor do requerimento, formalizado diante de um plenário vazio, é o senador Mario Couto (PSDB-PA). Surpreendida, a bancada governista tomou o gesto como uma provocação do tucanato. E decidiu providenciar os funerais da comissão da Petrobras. Eis o que disse Aloizio Mercadante (SP), líder do PT: "Morreu qualquer perspectiva de entendimento sobre CPIs..."
"A oposição havia pedido um armistício. No instante em que caminhávamos para um acordo, eles aproveitaram uma sessão esvaziada e criaram outra CPI..."
"...Isso não é comportamento de quem deseja descontaminar o ambiente. Sendo assim, não tem mais acordo". O pedido para investigar o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte) já havia sido protocolado na Mesa do Senado há três meses. Porém, antes que o requerimento fosse lido em plenário, o governo convencera aliados que haviam assinado o documento a retirar suas rubricas. O tucano Mario Couto não se deu por vencido. Na surdina, coletou novas assinaturas. Colecionou 29, duas além do mínimo necessário. Informado acerca da ressurreição do requerimento, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), autorizou que fosse enviado ao plenário. Dera-se coisa semelhante no caso da CPI da Petrobras, lido numa manhã de sexta-feira, também diante de um plenário ermo. Antes da nova encrenca, esboçava-se um acordo para que a investigação da Petrobras fosse finalmente iniciada na próxima terça-feira (30). Funcionaria assim: o líder tucano Arthur Virgílio (AM) devolveria ao governista Ignácio Arruda (PCdoB-CE) a relatoria da CPI das ONGs. E a bancada do governo levantaria a obstrução que trava a instalação da comissão da Petrobras, que começaria a andar na semana que vem. Um detalhe tonificou a irritação de Mercadante.
Fonte: Tribuna da Bahia

Simon não vê alternativa

O senador Pedro Simon (PMDB-RS) subiu à tribuna do Senado ontem para defender o afastamento do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP). Simon se disse deprimido com as sucessivas denúncias que envolvem a instituição e afirmou que a situação de Sarney é insustentável.
"Faço um apelo para fazermos um movimento de endeusamento do Sarney, desde que fora da presidência. Se ele renunciar, isto termina hoje. Isso só para se dar ao Sarney o direito que ele tem de respirar tranquilo", disse Simon. Segundo Simon, a saída temporária de Sarney será importante para evitar que coloquem em dúvida as investigações das denúncias realizadas pela Casa. Para o peemedebista, o afastamento não representará reconhecimento de culpa.
"Digo aqui com profundo sentimento de mágoa que o presidente Sarney tem que se afastar da presidência. Lá no começo eu disse isso e hoje repito. Deve se afastar desse processo, para o bem dele, de sua família, de sua história e desse Senado. Não significará auto-culpa nem aceitar que é responsável. Será um ato de grandeza, um ato importante. É preciso que ele se afaste e nós vamos partir para decidir. Temos que ter coragem", disse. Simon questionou o fato de o presidente da Casa não se manifestar sobre as denúncias. "Ele não sabia que existia ato secreto? Não sabia que tinha banco em empréstimo consignado? Não sabia que tem mais de 300 servidores ganhando o dobro? Não sabia... O que o senhor [Sarney] está fazendo lá? Ninguém acredita em nós, não acredita em coisa nenhuma", disse.
O peemedebista lembrou que foi Sarney quem escolheu o ex-diretor-geral Agaciel Maia, apontado como o principal articulador das irregularidades do Senado. "Não é importante ter na presidência do Senado uma pessoa que não tenha nada a ver com essas coisas que aconteceram nos últimos anos do Senado?", questionou
Fonte: Tribuna da Bahia

TCM denuncia ex-prefeito de Cândido Sales por irregularidades

Redação CORREIO
Em sessão realizada nesta quinta-feira (25), o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) denunciou o ex-prefeito de Cândido Sales (a 595 km da capital), Amilton Fernandes Vieira, por irregularidades constatadas nas contas quando ele estava em exercício no cargo em 2003. O relator, conselheiro José Alfredo, determinou o ressarciamento de R$92.397,92 aos cofres municipais, e multou o ex-gestor em R$2.000,00.
Durante a análise destas contas, de acordo com o TCM, não foi possível verificar a regularidade dos pagamentos realizados a determinado secretário municipal, por não existir apresentação da folha de pagamento do mês de julho de 2003.
Também foram apontadas como irregulares as despesas com a contratação de artistas, no montante de R$71.284,00. Além disso, se aponta a ocorrência de fuga à modalidade de licitação cabível que seria, por exemplo, despesas com sonorização, divulgação e publicidade na contratação dos artistas.
Fonte: Correio da Bahia

TSE cassa mandato do governador e vice do Tocantins

Redação CORREIO
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu cassar na madrugada desta sexta-feira (26) por unanimidade os mandatos do governador do Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB), e de seu vice, Paulo Sidnei Antunes (PPS), por abuso de poder político.
Governador cassado Marcelo Miranda (PMDB)(Foto: Rafael Carvalho / Governo Tocantins)
Os dois podem ficar no cargo até que se esgotem as possibilidades de recurso na Justiça Eleitoral. Caso seja confirmada a cassação após análise final dos eventuais recursos, o TSE determinou que seja convocada eleição indireta, a ser realizada pela Assembleia Legislativa do Tocantins. No novo pleito, qualquer cidadão poderá se candidatar, mas o governador e vice cassados não poderão concorrer.
As acusações contra Miranda e Antunes foram feitas pelo segundo colocado nas eleições do estado em 2006, o ex-governador José Wilson Siqueira Campos (PSDB), que pretendia herdar o cargo.
A promessa de vantagens a eleitores, preenchimento de cargos públicos de forma irregular, distribuição de bens custeados pelo serviço público, uso indevido de meios de comunicação e doações de 14 mil cheques-moradia foram algumas das acusações feitas a Miranda.
O ministro relator do processo, Felix Fischer, destacou que as denúncias de criação de cargos comissionados e distribuição de lotes em período eleitoral 'caracterizam abuso de poder político'.
Emobra ele não tenha considerado que todas as acusações alteraram o resultado das aleições de 2006, Fischer seguiu a recomendação da Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE), que, em março, sugeriu a cassação do mandato de Miranda, que venceu o pleito de 2006 com 30.756 votos a mais que Siqueira Campos.
O julgamentoO advogado de Siqueira Campos, João Costa Ribeiro acusou Miranda de ter “doado mais de cinco mil lotes e 81 mil óculos em ano eleitoral, e criado mais de 35 mil cargos comissionados com finalidade eleitoreira”.
O advogado acrescentou que o governador teria nomeado uma babá que trabalhava em sua casa como servidora do estado e se apropriado do salário pago a ela pelo estado.
Defesa Já o advogado do governador, Fernando Neves, disse que nenhuma das supostas irregularidades citadas seria capaz de interferir na disputa eleitoral. “O que se vê aqui é uma desesperada tentativa de se reverter o resultado das urnas”, alfinetou.
“Por que há uma eleição se interrompe os programas de saúde? Será que tudo isso tinha que parar?”, questionou, se referindo aos óculos entregues à comunidade carente.
O advogado Torquato Martins, também de Miranda, acrescentou que a lei não determina que o governador abandone o cargo no ano eleitoral durante a campanha a reeleição.
“Por se tratar de reeleição, a candidatura não reprime as demandas sociais. Não se demonstra o abuso da autorização administrativa para a obtenção de voto”, disse em plenário.
(com informações do G1)
Fonte: Correio da Bahia

Celebridades internacionais declaram seu pesar pela morte de Michael Jackson

A TARDE On Line
Artistas, políticos e entidades internacionais se mobilizaram com a notícia de que o mundo perdia o astro pop Michael Jackson. Confira algumas declarações de pesar diante da perda repentina do artista que morre aos 50 anos e quando estava prestes a iniciar uma nova turnê pelo mundo.
Madonna "Não consigo parar de chorar desde a triste notícia. Sempre admirei Michael Jackson. O mundo perdeu um de seus grandes, mas sua música viverá para sempre. Deus o abençoe".
Porta-voz do Primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brow"É uma notícia muito triste para os milhões de fãs de Michael Jackson no Reino Unido e no mundo todo. Os pensamentos do primeiro-ministro estão neste momento com a família de Michael Jackson".
Sophia Loren "Estou devastada. O mundo perde um ícone que deixou um verdadeiro tesouro com suas canções. Espero que ele encontre a paz que merece após tanto sofrimento"
Neil Portnow, presidente da Academia de Artes e Ciências da Gravação dos Estados Unidos (Naras, na sigla em inglês), responsável pelo prêmio Grammy"Era um verdadeiro ícone da música. Poucas vezes o mundo recebeu um presente da magnitude de Michael Jackson, um homem da arte, de talento e de visão. Tinha uma voz inconfundível, os inovadores passos de dança, além de impressionante versatilidade da música. Sua contribuição ao mundo da música sempre será lembrada em nossos corações e em nossa memória. Todos os amantes da música no mundo todo que choram esta grande perda".
Arnold Schwarzenegger, ator e governador da Califórnia"Nossos corações estão com a família de Michael Jackson, seus filhos e seus fãs no mundo todo. Desde suas apresentações com o Jackson Five à estreia do passo 'moonwalk' e do álbum 'Thriller', Michael foi um fenômeno do pop que nunca parou de impulsionar a criatividade. Apesar das sérias perguntas que se fazem a respeito da vida pessoal de Michael, não há dúvidas que ele foi um grande homem do espetáculo e que sua popularidade atingiu gerações em todo o planeta.
Priscilla Presley, ex-sogra "Estou em choque, como todo mundo deve estar. Meu coração e meus pensamentos estão com sua família neste momento difícil".
Fonte: A Tarde

Wagner ignora sugestões do PMDB

Paixão Barbosa


O governador Jaques Wagner fez questão de minimizar, nesta quinta-feira, a importância do documento que o ministro Geddel Vieira Lima e o presidente do PMDB, Lúcio Vieira Lima lhe entregaram, com recomendações e observações sobre a ação administrativa do governo. Em Cachoeira, onde instalou, simbolicamente, a sede do governo estadual, ele afirmou que nem leu a papelada que recebeu.
Ao mesmo tempo que dá uma demonstração pública da desimportância da possível contribuição dos peemedebistas, Wagner insistiu que continua a acreditar na recomposição de forças da aliança que o elegeu em 2006 e que espera o apoio formal do PMDB baiano à sua reeleição. É a política de ” uma no prego, outra na ferradura”.
Este comportamento ambíguo, de parte a parte, faz parte do jogo de gato e rato que PT e PMDB disputam na Bahia. E vamos ter que conviver com esta situação até que as circunstãncias políticas sejam mais fortes e imponham a definição do quadro.
Fonte: A Tarde

quinta-feira, junho 25, 2009


Gabeira contratou empresa da mulher com cota

Da Redação
Depois de reconhecer que usou a cota de passagens para mandar a filha ao Havaí, o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) admitiu ter usado, em 2004, cerca de R$ 20 mil da verba indenizatória da Câmara para pagar serviços prestados pela empresa Lavorare Produções Artísticas Ltda, de propriedade de sua mulher, Neila Tavares.
Gabeira disse considerar o uso da verba correto, e que a divulgação do dado teve objetivos eleitorais de atingi-lo. Os dados de 2004 não constam do site da Casa. - Essa informação não está publicada. Confirmo porque sou favorável à transparência, só que para todos. Acho que foi correto (contratar a empresa de Neila). Já é ato de campanha. Acham que eu vou concorrer ao governo, eu incomodo. Estou seguro de que houve interesse eleitoral - disse Gabeira.
O deputado alegou que em 2004 ele e Neila eram namorados, não moravam juntos nem dividiam despesas. A verba pagou a criação, instalação e assistência técnica do portal de internet Cidade Sustentável. O portal dá sugestões para prefeitos e vereadores trabalharem a sustentabilidade nos municípios. Segundo Gabeira, em 2005, quando foram morar juntos, ele rompeu o contrato com a empresa.
- Ela era a pessoa mais adequada para entender o meu conceito. Foi um serviço bem feito, com o melhor preço. No Executivo há necessidade de licitação, mas, se houver (no Legislativo), acato - disse. E se defendeu de supostos ataques eleitorais: - Estão surgindo muitas contrainformações, recebo recados de que vão me atacar. Vou responder com transparência, mostrar meu trabalho e o quanto economizo no exercício do mandato. Como reduzo gastos com passagens, selos, funcionários - disse Gabeira, afirmando que devolveu R$ 80 mil de sobras da cota aérea, além dos R$ 6,5 mil da passagem da filha.
Fonte: O Globo (RJ)

Collor usa verba indenizatória em restaurante do Paranoá

Da Redação
Em meio às denúncias que assolam o Senado e colocam a instituição em uma de suas mais graves crises, a Casa começou a divulgar o detalhamento dos gastos dos senadores com a chamada verba indenizatória, hoje de R$ 15 mil mensais. O benefício é utilizado para reembolsar despesas como aluguel de escritório nos Estados, locomoção, alimentação e divulgação da atividade parlamentar.
A prestação de contas da verba indenizatória começou a ser feita no Senado em 2008, mas apenas anteontem a Casa passou a disponibilizar em seu site na internet (www.senado.gov.br) o CNPJ das empresas prestadoras dos serviços utilizados pelos senadores. Ainda assim, o detalhamento dos gastos dos parlamentares está sendo feito apenas a partir do mês de abril deste ano.
Entre os gastos revelados, por exemplo, estão os de R$ 3.240 feitos em um único mês, abril, pelo senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) no restaurante Boka Loka, localizado no Paranoá, periferia de Brasília. São despesas divididas em quatro documentos, nos valores de R$ 680, R$ 760, e duas vezes de R$ 900. No mês seguinte, maio, foram consumidos lá R$ 1.590, distribuídos em duas notas, uma de R$ 730 e outra de R$ 860. A assessoria de imprensa de Collor explicou que o local é utilizado para refeições de várias pessoas da equipe de assessoria do senador e que o próprio Collor já almoçou lá. "Qual é o problema? Só posso comer no Piantella?", reagiu o senador, segundo sua assessoria. Piantella é um tradicional restaurante da capital federal, ponto de encontro de políticos e autoridades.
Também permitido por meio de resolução do Senado, o uso de verba indenizatória com jatinhos chama a atenção na prestação de contas do mês de maio do senador Antonio Carlos Magalhães Júnior (DEM-BA). Foram pagos R$ 8.000 pelo parlamentar baiano à empresa de táxi aéreo Abaeté, localizada em Salvador. ACM Júnior explicou, também por meio de sua assessoria de imprensa, que a Abaeté é a "única empresa regular que faz esse tipo de serviço na Bahia" e que o valor gasto em maio está dentro da tabela de mercado para os tipos de deslocamentos feitos por ele na época.
Fonte: O Estado de S. Paulo (SP)

Ex-presidente da Funasa não pode mais ter cargo público

Ricardo Brandt e Liege Albuquerque
A Controladoria-Geral da União (CGU) determinou o impedimento de exercer cargos públicos durante cinco anos para o ex-presidente da Fundação Nacional do Índio (Funasa) Paulo de Tarso Lustosa.
Além dele, outros oito dirigentes da entidade, alguns indicados pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL), foram punidos por cometerem irregularidades na contratação da empresa Digilab S/A para serviços de multimídia, em 2006.
A CGU considerou parecer técnico que apontou superfaturamento de preços e direcionamento de licitação no processo de contratação da empresa. Segundo a CGU, a Funasa pagou durante seis meses R$ 6,2 milhões pelos serviços da Digilab. Levantamento técnico, no entanto, apontou que com R$ 620 mil os equipamentos alugados poderiam ser comprados para uso permanente. O ex-presidente da fundação não foi localizado para comentar a decisão.
EXONERAÇÃO
Atendendo à reivindicação de cerca de 300 indígenas, que ocupam desde o dia 8 a sede da Funasa em Manaus, o órgão exonerou ontem o coordenador do Amazonas, Pedro Paulo Coutinho e o chefe do Distrito Especial de Saúde Indígena de Manaus (Dsei) Radamésio Velasques de Abreu. A decisão, segundo a assessoria da Funasa em Brasília, deve ser publicada nos próximos dias no Diário Oficial da União, já com a indicação dos respectivos substitutos.
Um dos líderes do movimento, o cacique Antônio Mura, afirmou que o prédio seria desocupado ontem. "Queremos garantia que quem vai assumir seja alguém ligado ao movimento indígena", disse.
Os indígenas ocuparam o prédio em protesto por ações que consideram de descaso com a saúde de populações das etnias mura, cambeba, tariana e tauari. Na segunda-feira venceu o prazo dado pela juíza da 1ª Vara da Justiça Federal Ana Paula Serizawa para a desocupação do prédio e reintegração de posse, mas os indígenas não acataram a determinação.
EXIGÊNCIAS
A exoneração do chefe do Dsei e do coordenador da Funasa no Amazonas estava entre as exigências do indígenas. O diretor do Dsei Manaus é responsável por 19 municípios do Estado e estava na função desde 7 de maio de 2009. A reportagem tentou falar com Abreu e Coutinho, mas não obteve resposta.
Em nota, a Funasa informou que a invasão do prédio prejudicou o atendimento à saúde de mais de 122 mil indígenas da região.
Fonte: O Estado de S. Paulo (SP)

Decisão do Supremo reforça luta contra tarifa-assinatura

Luis Augusto Gomes
Antigo defensor da proposta de acabar a tarifa-assinatura nas contas telefônicas, o deputado Álvaro Gomes (PCdoB) volta à carga, agora animado pela decisão do Supremo Tribunal Federal de que a aquisição de uma linha telefônica representa relação de consumo. Foi por não pensar assim que, em 2006, a maioria da Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa rejeitou, determinando seu arquivamento, o projeto de lei do parlamentar que extinguia a cobrança da tarifa. Gomes luta contra a cobrança com base na convicção de que as operadoras já lucram o suficiente com as tarifas de uso do sistema, sendo extorsiva a imposição de um custo adicional. A tarifa-assinatura, segundo o deputado, é de cerca de R$ 40 para pessoas físicas e R$ 80 para pessoas jurídicas. Quando da tramitação do projeto, calculou-se que as empresas, com essa cobrança, arrecadavam R$ 100 milhões por mês. A derrota não fez o deputado desistir. Ele reapresentou o projeto e comemora a decisão dos ministros do STF: "É mais um elemento no sentido de que a Assembleia deve assumir seu papel de legislar. Meu projeto passou na Comissão de Constituição e Justiça e, por incrível que pareça, foi recusado na de Defesa do Consumidor, que não quis tomar uma decisão do maior interesse para a população".
O deputado disse que as telefônicas têm atualmente 10 milhões de linhas ociosas, que foram canceladas justamente por causa da tarifa, "o que termina sendo uma contradição em relação a seus objetivos". Ele entende que, orientadas pelo "lucro fácil", cometem esse "abuso", quando ganhariam muito mais se reincorporassem esses consumidores ao sistema. "Mesmo do ponto de vista capitalista", afirmou, "seria mais interessante para as empresas recuperar essa perda". É importante destacar que o Supremo não concluiu pela ilegalidade da cobrança da tarifa-assinautura".
Fonte: Tribuna da Bahia

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