Vice-governador, secretário da Agricultura e chefe de gabinete denunciados por cortes de contas
Pelo menos três dos principais auxiliares que integram o primeiro escalão do governador Jaques Wagner (PT) respondem por irregularidades detectadas pelos tribunais de Contas da União (TCU) e dos Municípios (TCM). A situação mais grave é a do secretário da Agricultura, Geraldo Simões (PT), recentemente envolvido nas denúncias de disseminação criminosa da praga da vassoura-de-bruxa no sul do estado – foi apontado, em reportagem da revista Veja, como o mentor intelectual do bioterrorismo.
O secretário responde a inquérito civil no Ministério Público Estadual. E não se trata da denúncia de envolvimento de bioterrorismo que provocou a vassoura-de-bruxa na região do cacau, alvo de apurações no Senado Federal e na Assembléia Legislativa. A denúncia se refere a irregularidades nos exercícios financeiros de 2003 e 2004, quando ele era prefeito de Itabuna.
As contas dos dois anos foram rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). A prestação referente a 2004 foi remetida para o MP. De acordo com a assessoria da Procuradoria Geral de Justiça, em Salvador, as contas de 2004 estão sendo apuradas na Promotoria de Itabuna. Aprovadas com ressalvas, as contas de 2002 também são analisadas pelo MP. Esse inquérito ainda está na fase de diligência, em Salvador.
Em quatro anos como prefeito, Geraldo Simões teve as contas aprovadas com ressalvas em pelo menos outros dois anos e foi investigado pela corte de contas em denúncias em praticamente todos os anos das suas duas administrações. O ex-prefeito de Itabuna teve as contas rejeitadas justamente no período que administrou a cidade com o aliado Luiz Inácio Lula da Silva presidindo o país.
No Parecer Prévio 725/04, já acolhido pela corte, as contas de 2003 foram reprovadas porque foram encontradas cerca de 160 suspeitas de irregularidades em empenhos, liquidações, pagamentos e licitações, dentre outras falhas. Somente nas suspeitas envolvendo processos licitatórios comandados pelo atual secretário da Agricultura do estado, foram movimentados cerca de R$2,05 milhões.
Relatado pelo conselheiro Fernando Vita Souza, o parecer aponta erros graves, como não informação dos gastos com a folha de pessoal nos meses de janeiro a março, repasses a entidades civis mal explicados e o desvio de finalidade na aplicação de R$113.566,5 do Fundo de Valorização do Magistério e Desenvolvimento do Ensino Fundamental(Fundef). Neste caso, vale observar que o Fundef no município estava sob a responsabilidade da pasta dirigida pelo hoje secretário da Educação do Estado, Adeum Hilário Sauer. Problemas detectados pelo TCM nessa área foram encaminhados ainda ao Ministério da Educação. Geraldo Simões também foi advertido em função de multas pendentes.
O relator apontou dois casos de reincidência em 2003: o resultado pífio na cobrança aos devedores à prefeitura inscritos na dívida ativa e o descumprimento do Artigo 72 da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Este dispositivo limita os gastos com terceirizados ao mesmo patamar de 1999, quando em Itabuna foram gastos 23,36% da receita corrente líquida. No primeiro ano da gestão Geraldo Simões esse percentual mais do que dobrou, chegando a 49,7%.
Ainda no parecer, o TCM destaca que, como resultado do Processo 08412-96, foi imputada ao ex-prefeito Geraldo Simões de Oliveira a multa de R$102 mil. As contas itabunenses apontaram ainda uma dívida de R$1.379.120,67 com o INSS, merecendo um alerta do TCM de que isto poderia acarretar em sanções penais por infração do Código Penal Brasileiro e à Lei dos Crimes Contra a Previdência Social.
As contas de 2004 foram analisadas pele mesmo relator, por meio do parecer prévio 817/05. Os dois pareceres estão disponíveis na internet. De acordo com o 817/05, também acatado em julgamento definitivo do TCM, Geraldo Simões não fez em 2004 recomendações da corte de contas relativas às contas de 2003, por isso foi multado, e cometeu ilegalidades como repasse ao legislativo acima da dotação orçamentária. Neste mesmo parecer foram mencionados não-devolução de valores do Fundef – em cuja aplicação, segundo o tribunal, houve desvio de finalidade –, não atendimento ao percentual mínimo de investimento em saúde, transferência de recursos ao legislativo inconstitucionais e não pagamento de multa imputada pelo TCM.
“Foram constatadas as seguintes irregularidades: casos de empenhos, liquidações e pagamentos irregulares; ausência de publicação de ato de dispensabilidade de licitação; ausência de processo administrativo motivando abertura de licitação; ausência de comprovação de publicidade de carta convite; ausência de licitação por fragmentação de despesa, no montante de R$146.712,08; e ausência de licitação, no valor total de R$2.883.343,54”, disse Fernando Vita Souza.
No quadro de transferências, registrou-se os recebimentos de R$1.978,55, R$285.097,48 e R$1.613.020,38, relativos a royaltes, Fundo Especial do Petróleo e Fundo de Investimento Econômico e Social (Fies). Contudo, o atual secretário da Agricultura não informou o que foi feito com a totalidade desses recursos. Contabilizou somente uma despesa de R$385.718,40.
Fonte: Correio da Bahia
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segunda-feira, fevereiro 05, 2007
A Justiça e o direito ferido: depoimento pessoal
Por: coluna@pedroporfirio.com
"Não fiz nada contra a lei, não cometi nenhum desvio de conduta e, no entanto, ao contrário do que acontece por aí, tive meu mandato interrompido no dia seguinte à posse."
Antes de mais nada, declaro para todos os fins que não acredito que a Justiça vá manter a decisão liminar, num agravo de instrumento, que cassou meu mandato de vereador no Rio de Janeiro, menos de 24 horas depois de empossado.
A decisão liminar do desembargador que estava no plantão noturno, depois de negada pelo juíza da 6ª Vara da Fazenda Pública, me retirou bruscamente o mandato, e foi baseado numa informação de que, num certo momento, ainda na condição de primeiro suplente, teria voluntariamente renunciado a um mandato de que não dispunha. Uma mentira que, desprovida de lógica, provavelmente ludibriou o Juiz em questão.
Jamais renunciei ao que não podia renunciar e, mesmo que isso tivesse acontecido, a própria Câmara Municipal dirimiu qualquer dúvida, ao formular consulta ao TRE com a seguinte pergunta:
"Qual a eficácia do pedido de renúncia que suplente de parlamentar formula junto à respectiva agremiação partidária, antes de sua própria convocação pela Casa Legislativa?".
A resposta foi dada em decisão do pleno do tribunal, aprovada por 4 votos a 1, com base no voto do relator, juiz Marcio André Mendes Costa. Num voto antológico, ele afirmou: "O fato é que a renúncia apresentada perante agremiação partidária não produz qualquer efeito, posto que não seria o partido quem lhe alçaria da suplência à titularidade do mandato. Quem assim o faria, seria a Casa Legislativa, no momento em que houvesse a vacância, ou, extrapolando o pedido formulado nessa consulta - poderíamos até ter alguma espécie de registro dessa renúncia dentro da Justiça Eleitoral.
Senhor presidente, in casu, a única modalidade que vejo de renúncia à suplência seria perante a Câmara Municipal do Rio de Janeiro, no momento da vacância ter se consumado e de o suplente ser convocado para assumir tal mandato. ALI, SIM, ELE MANIFESTARIA INEQUIVOCAMENTE SUA VONTADE DE RENUNCIAR AO EXERCÍCIO DAQUELE DIREITO.
Então, respondendo à consulta formulada, meu voto é no sentido de não haver eficácia no pedido de renúncia que suplente de parlamentar formula perante a respectiva agremiação partidária antes de sua convocação pela Casa Legislativa. Não produz qualquer espécie de eficácia, uma vez formulado perante um órgão que não tem competência para regular a atividade deste determinado suplente eleito".
Uma novela de ano e meio
Esta é uma das muitas decisões, adotadas em todos os níveis da Justiça, inclusive no TSE e no STF. Mas é a mais recente e foi acatada pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro, que me deu posse às cinco e vinte da tarde do dia 1º de fevereiro, como conseqüência da renúncia do vereador Brizola Neto, eleito deputado federal.
Como disse antes, essa trama vem sendo tentada desde 4 de junho de 2005, com o pretexto de que minha desfiliação do PDT implicaria automaticamente na renúncia de um futuro mandato, já que todos os candidatos, para obter em legenda, assinam um termo, de caráter particular, em que declaram que seu mandato pertence ao partido.
Naquele ano, o suplente Alberto Salles, através do advogado Luiz Paulo Ferreira dos Santos, e em nome do PDT, formulou petição junto ao juízo da 2ª Zona Eleitoral, que responde pela diplomação dos eleitos, requerendo a cassação da minha condição de primeiro suplente.
Então, o titular daquela vara, juiz Sérgio Ricardo Arruda Fernandes, em processo de que só tomei conhecimento em outubro de 2006, recusou frontalmente atender a essa solicitação absurda, sentenciando:
"O pleito não pode ser atendido, uma vez que a ordem de suplência é definida por critérios técnicos estabelecidos na lei pelo Tribunal Superior Eleitoral. Não se pode mais discutir, e conseqüentemente alterar a ordem de suplência proveniente da totalização das eleições passadas. Em outras palavras, não se pode infirmar que o candidato Pedro Porfírio Sampaio, que concorre ao cargo de vereador sob a legenda do PDT, alcançou, pelo número de votos, o primeiro lugar na ordem da suplência respectiva".
E mais: "Sobrevindo a necessidade de preenchimento de vagas atribuídas ao partido político ou à respectiva coligação, caberá à Câmara de Vereadores convocar o primeiro candidato na ordem de suplência e, uma vez manifestada sua renúncia, proceder à convocação do segundo na referida ordem".
Apesar dessa decisão clara, que não foi objeto de qualquer recurso à instância superior, o segundo suplente continuou tentando minha "cassação prévia", mas agora através de processo interno na Câmara Municipal, a quem não incumbe senão respeitar as decisões da Justiça, como fez, após a consulta ao TRE.
Em outubro, a convite do deputado Brizola Neto, voltei ao PDT. Não precisava nem voltar, conforme decisões judiciais desde os anos 80, mas achei que seria lógico exercer os próximos 23 meses de mandato pelo partido em que obtivera os 13.924 votos dos cidadãos do Rio de Janeiro.
Matéria constitucional
Já naquele 1989, o ministro Moreira Alves, em julgamento no pleno do STF, aprovado por unanimidade, proferiu sentença em que definiu: "A inaplicabilidade do princípio da fidelidade partidária aos parlamentares empossados se estende, no silêncio da Constituição e da lei, aos respectivos suplentes".
Não obstante tanta evidência, que levou a Câmara a me dar posse, o segundo suplente conseguiu uma liminar na noite de quinta-feira, determinando a minha cassação e a sua posse, o que foi feito, pelo prazo de 24 horas estabelecido na decisão do desembargador de plantão.
A notícia acabou unindo todos os defensores do direito em minha defesa. Por instância do deputado Brizola Neto, presidente do Diretório Municipal do PDT, o escritório do advogado Siqueira Castro deve entrar com recurso tão logo o feito seja distribuído a uma das câmaras do TJ, o que espero que ocorra hoje.
A Executiva estadual do partido também deve juntar medida em minha defesa, assinada por sua assessora jurídica, Mara Hofans, e a própria Câmara, que foi objeto do agravo, também deverá recorrer.
Mas, enquanto essa decisão que me cassou liminarmente não for reformulada, estamos todos nos sentindo violentados pelo efeito devastador de uma liminar noturna, que passa a ter maior poder do que a vontade livre dos eleitores.
Estou sendo vítima de um tremendo choque em nome do processo jurídico, que se sobrepõe a tudo o que é direito. Só por isso estou escrevendo a respeito nesta coluna, que jamais usei em causa própria. Como é da minha índole e dos meus valores éticos.
Fonte: Tribuna da Imprensa
"Não fiz nada contra a lei, não cometi nenhum desvio de conduta e, no entanto, ao contrário do que acontece por aí, tive meu mandato interrompido no dia seguinte à posse."
Antes de mais nada, declaro para todos os fins que não acredito que a Justiça vá manter a decisão liminar, num agravo de instrumento, que cassou meu mandato de vereador no Rio de Janeiro, menos de 24 horas depois de empossado.
A decisão liminar do desembargador que estava no plantão noturno, depois de negada pelo juíza da 6ª Vara da Fazenda Pública, me retirou bruscamente o mandato, e foi baseado numa informação de que, num certo momento, ainda na condição de primeiro suplente, teria voluntariamente renunciado a um mandato de que não dispunha. Uma mentira que, desprovida de lógica, provavelmente ludibriou o Juiz em questão.
Jamais renunciei ao que não podia renunciar e, mesmo que isso tivesse acontecido, a própria Câmara Municipal dirimiu qualquer dúvida, ao formular consulta ao TRE com a seguinte pergunta:
"Qual a eficácia do pedido de renúncia que suplente de parlamentar formula junto à respectiva agremiação partidária, antes de sua própria convocação pela Casa Legislativa?".
A resposta foi dada em decisão do pleno do tribunal, aprovada por 4 votos a 1, com base no voto do relator, juiz Marcio André Mendes Costa. Num voto antológico, ele afirmou: "O fato é que a renúncia apresentada perante agremiação partidária não produz qualquer efeito, posto que não seria o partido quem lhe alçaria da suplência à titularidade do mandato. Quem assim o faria, seria a Casa Legislativa, no momento em que houvesse a vacância, ou, extrapolando o pedido formulado nessa consulta - poderíamos até ter alguma espécie de registro dessa renúncia dentro da Justiça Eleitoral.
Senhor presidente, in casu, a única modalidade que vejo de renúncia à suplência seria perante a Câmara Municipal do Rio de Janeiro, no momento da vacância ter se consumado e de o suplente ser convocado para assumir tal mandato. ALI, SIM, ELE MANIFESTARIA INEQUIVOCAMENTE SUA VONTADE DE RENUNCIAR AO EXERCÍCIO DAQUELE DIREITO.
Então, respondendo à consulta formulada, meu voto é no sentido de não haver eficácia no pedido de renúncia que suplente de parlamentar formula perante a respectiva agremiação partidária antes de sua convocação pela Casa Legislativa. Não produz qualquer espécie de eficácia, uma vez formulado perante um órgão que não tem competência para regular a atividade deste determinado suplente eleito".
Uma novela de ano e meio
Esta é uma das muitas decisões, adotadas em todos os níveis da Justiça, inclusive no TSE e no STF. Mas é a mais recente e foi acatada pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro, que me deu posse às cinco e vinte da tarde do dia 1º de fevereiro, como conseqüência da renúncia do vereador Brizola Neto, eleito deputado federal.
Como disse antes, essa trama vem sendo tentada desde 4 de junho de 2005, com o pretexto de que minha desfiliação do PDT implicaria automaticamente na renúncia de um futuro mandato, já que todos os candidatos, para obter em legenda, assinam um termo, de caráter particular, em que declaram que seu mandato pertence ao partido.
Naquele ano, o suplente Alberto Salles, através do advogado Luiz Paulo Ferreira dos Santos, e em nome do PDT, formulou petição junto ao juízo da 2ª Zona Eleitoral, que responde pela diplomação dos eleitos, requerendo a cassação da minha condição de primeiro suplente.
Então, o titular daquela vara, juiz Sérgio Ricardo Arruda Fernandes, em processo de que só tomei conhecimento em outubro de 2006, recusou frontalmente atender a essa solicitação absurda, sentenciando:
"O pleito não pode ser atendido, uma vez que a ordem de suplência é definida por critérios técnicos estabelecidos na lei pelo Tribunal Superior Eleitoral. Não se pode mais discutir, e conseqüentemente alterar a ordem de suplência proveniente da totalização das eleições passadas. Em outras palavras, não se pode infirmar que o candidato Pedro Porfírio Sampaio, que concorre ao cargo de vereador sob a legenda do PDT, alcançou, pelo número de votos, o primeiro lugar na ordem da suplência respectiva".
E mais: "Sobrevindo a necessidade de preenchimento de vagas atribuídas ao partido político ou à respectiva coligação, caberá à Câmara de Vereadores convocar o primeiro candidato na ordem de suplência e, uma vez manifestada sua renúncia, proceder à convocação do segundo na referida ordem".
Apesar dessa decisão clara, que não foi objeto de qualquer recurso à instância superior, o segundo suplente continuou tentando minha "cassação prévia", mas agora através de processo interno na Câmara Municipal, a quem não incumbe senão respeitar as decisões da Justiça, como fez, após a consulta ao TRE.
Em outubro, a convite do deputado Brizola Neto, voltei ao PDT. Não precisava nem voltar, conforme decisões judiciais desde os anos 80, mas achei que seria lógico exercer os próximos 23 meses de mandato pelo partido em que obtivera os 13.924 votos dos cidadãos do Rio de Janeiro.
Matéria constitucional
Já naquele 1989, o ministro Moreira Alves, em julgamento no pleno do STF, aprovado por unanimidade, proferiu sentença em que definiu: "A inaplicabilidade do princípio da fidelidade partidária aos parlamentares empossados se estende, no silêncio da Constituição e da lei, aos respectivos suplentes".
Não obstante tanta evidência, que levou a Câmara a me dar posse, o segundo suplente conseguiu uma liminar na noite de quinta-feira, determinando a minha cassação e a sua posse, o que foi feito, pelo prazo de 24 horas estabelecido na decisão do desembargador de plantão.
A notícia acabou unindo todos os defensores do direito em minha defesa. Por instância do deputado Brizola Neto, presidente do Diretório Municipal do PDT, o escritório do advogado Siqueira Castro deve entrar com recurso tão logo o feito seja distribuído a uma das câmaras do TJ, o que espero que ocorra hoje.
A Executiva estadual do partido também deve juntar medida em minha defesa, assinada por sua assessora jurídica, Mara Hofans, e a própria Câmara, que foi objeto do agravo, também deverá recorrer.
Mas, enquanto essa decisão que me cassou liminarmente não for reformulada, estamos todos nos sentindo violentados pelo efeito devastador de uma liminar noturna, que passa a ter maior poder do que a vontade livre dos eleitores.
Estou sendo vítima de um tremendo choque em nome do processo jurídico, que se sobrepõe a tudo o que é direito. Só por isso estou escrevendo a respeito nesta coluna, que jamais usei em causa própria. Como é da minha índole e dos meus valores éticos.
Fonte: Tribuna da Imprensa
domingo, fevereiro 04, 2007
Nilo quer aproximar AL da sociedade
O deputado Marcelo Nilo (PSDB) obteve 54 dos 63 votos do plenário e tornou-se ontem o novo presidente da Assembléia Legislativa da Bahia, cabendo-lhe dirigir os destinos da Casa no primeiro biênio da 16ª legislatura, que será instalada oficialmente no próximo dia 15. O único parlamentar ausente foi Waldenor Pereira, cujo pai, Waldenor Alves Pereira, faleceu no interior do Estado pouco antes de iniciar-se a sessão. A diferença de oito votos em relação ao total de eleitores não foi considerada um fato importante por Nilo. Ele lembrou que passou, com sua candidatura, por três instâncias - seu próprio partido, a base governista e o conjunto dos deputados - e que os quase 90% de votos que recebeu legitimam plenamente seu mandato para a missão que pretende cumprir. “Vale observar”, disse, “que o único cargo da Mesa para o qual houve uma competição declarada foi a presidência. Nos demais, praticamente não havia disputa e a indicação dos nomes terminaria sendo feita por consenso. Foi uma luta que travamos democraticamente, numa instituição caracterizada pela pluralidade política, e é democraticamente que vou conduzi-la”. Seu principal objetivo será aproximar a sociedade do Poder Legislativo, e nesse aspecto destacou a vantagem que terá com a operação da TV Assembléia. “Nas câmaras municipais”, argumentou, “geralmente os eleitores estão fisicamente próximos de seus representantes. No caso da Assembléia, era mesmo necessário um instrumento como a televisão para estreitar esse contato”. Nilo disse que a população, de agora por diante, poderá acompanhar diretamente, pelo canal 20 da NET, o que acontece no plenário e nas comissões técnicas, “vendo as coisas negativas, que exigirão cobrança dos eleitores, mas vendo também as coisas positivas, porque o povo precisar tomar amplo conhecimento das boas medidas e iniciativas que temos aqui”. O novo presidente reafirmou seu compromisso com o aperfeiçoamento dos trabalhos nas comissões técnicas, “muito importantes para a boa tramitação e a qualidade dos projetos de lei”, e com a geração de “condições políticas para que tanto a situação quanto a oposição possam desempenhar bem os seus papéis”. Do ponto de vista administrativo, afirmou que será um fato inédito a participação da oposição, que terá responsabilidade com a indicação de deputados para diversos cargos. “Claro que terá de haver a concordância do presidente, pois os nomes propostos vão passar por um crivo técnico, mas a indicação será dos partidos”, explicou. No discurso que fez ao final da sessão - iniciada às 15 horas e encerrada às 18h30 -, o deputado Marcelo Nilo lembrou que esta foi a terceira tentativa que fez de chegar ao cargo e que sua função “há de ser desempenhada com transparência política perante a sociedade, dentro do parâmetro constitucional da independência e da harmonia em relação aos demais Poderes”. Segundo ele, a Mesa Diretora eleita ontem tem “o grande desafio” de “mostrar à Bahia que está à altura do novo momento histórico construído pela população baiana a partir das eleições de outubro”. Destacou ainda a “sinalização de respeito à autonomia” da Assembléia dada pelo governador Jaques Wagner “quando assumiu a definição prévia, no orçamento, de um valor para emendas de deputados, com a garantia de que sejam executadas”. Juntamente com Nilo, foram eleitos três vice-presidentes - Angelo Coronel (PR, 50 votos), J. Carlos (PT, 58 votos) e Roberto Carlos (PDT, 59 votos) -, além de quatro secretários: Luciano Simões (PMDB, 46 votos), Luiz de Deus PFL, 58 votos), Edson Pimenta (PCdoB, 57 votos) e Aderbal Caldas (PP, 59 votos). Serão suplentes Maria Luiza Laudano (PTdoB, 55 votos), Fátima Nunes (PT, 58 votos), Carlos Ubaldino (PSC, 58 votos), Eliedson Ferreira (PFL, 57 votos) e Fábio Santana (PRP, 54 votos). (Por Luis Augusto Gomes)
Resultados são vistos como positivos
Após a vitória histórica de Jaques Wagner, no dia primeiro de outubro de 2006, contra o PFL baiano, que estava há 16 anos no poder, os resultados já podem ser considerados positivos. Pelo menos no que diz respeito à sua base de sustentação na Assembléia Legislativa, vale lembrar que a 16ª legislatura ainda nem iniciou (dia 15), ele pode respirar com tranqüilidade. As divisões na coalizão abertas pela disputa pela a presidência da Casa, que por tabela, caiu nas mãos de Marcelo Nilo (PSDB), integrante da base, resultou em 12, dos 17 partidos, representando o Governo, hoje, com uma bancada composta por 36 deputados. A oposição, por sua vez, conta com 27 parlamentares, espalhados entre o PFL, PP, PR, PRP e PTN. São PT, PMDB, PCdoB, PSDB, PDT, PTB, PSB, PtdoB, PSL, PRTB, PSC e PMN. Esse número dá direito a cinco cargos na Mesa Diretora e em cada uma das comissões técnicas. No fervor da disputa, três pefelistas de carreira mudaram de lado, passando de oposição para situação. Foram eles: Emério Resedá, Paulo Câmera e Reinaldo Braga. Resedá aderiu ao PSDB, o que, consequen-temente, repõe a perda de Arthur Maia, hoje peemedebista. Já Paulo Câmera, apostou no PTB, que é só sorrisos. A legenda que não contava com nenhum parlamentar eleito, hoje conta com dois. Além dele, Adolfo Menezes (ex-PRP), resolveu se filiar. O deputado Reinaldo Braga, se filiou ao PSL, onde irá militar ao lado de Nelson Leal. Contudo, apesar das trocas partidárias, o PFL continua encabeçando a lista de maior partido de oposição da Casa. Em outubro, elegeu 16 parlamentares, porém com as baixas, agora tem 13. O PT vem logo em seguida com dez deputados; o PMDB, com sete, pois além dos seis eleitos conseguiu “abocanhar” Maia. O PP e PPR, cada um elegeu cinco deputados. O PDT, por sua vez, que apesar de tentar sobreviver a atual crise interna - o prefeito João Henrique e sua base aliada bate de frente com as determinações do presidente regional, deputado federal Severiano Alves - , saltou de três para quatro parlamentares com a filiação do deputado Jurandy Oliveira (ex-PRTB). Enquanto isso, o PRTB, conta apenas com Fernando Torres. O PRP perdeu o deputado Adolfo Menezes, e foi reduzido a dois deputados: Fábio Santana e Antonia Pedrosa. O PCdoB, se mantém inalterado com os deputados reeleitos: Javier Alfaya, Edson Pimenta e Álvaro Gomes, assim como o PSC, que segue com dois deputados. PTN, PMN, PTdoB e PSB continuam com apenas um representante. (Por Fernanda Chagas)
ACM nega derrota para líder do PFL na Câmara
O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) disse ontem que não considera uma “derrota” para seu grupo político a definição do líder do PFL na Câmara —Onyx Lorenzoni (RS)— e que não aceita “provocações” neste sentido. Lorenzoni disputou a vaga com o deputado ACM Neto (BA), parente do senador baiano. “Houve um acordo para que cada um assuma por um ano. O Neto vai ficar agora já ajudando o Onyx, que será o líder. Ele fez questão de fazer esse acordo antes de terminar a votação política. Não considero derrota nem aceito provocação”, disse o senador. Segundo a Folha Online apurou, a interferência do senador na disputa —ele teria telefonado para vários pefelistas pedindo apoio a Neto— prejudicou o deputado. Vários pefelistas se disseram constrangidos com o assédio do senador e em resposta optaram por apoiar Lorenzoni. Diante das circunstâncias, ACM Neto decidiu fazer o acordo. O senador nega que tenha trabalhado pela candidatura do seu neto. Para o deputado Walter Pinheiro (PT-BA), ACM Neto não ganhou a disputa com Lorenzoni por representar o grupo do avô. “Seria uma oportunidade interessante para ele ser líder, mas do ponto de vista do poder ele ter ficado de fora é simbólico porque ele representa uma corrente de pensamento liderada pelo senador ACM que está se extinguindo”, disse. O senador ACM vem contabilizando derrotas nos últimos anos. Em 2006 ele não conseguiu fazer o governador da Bahia— seu aliado perdeu a eleição para o PT. Em 2004, o candidato de ACM a prefeitura de Salvador também perdeu a disputa para o PDT. Outra motivação para a escolha de Lorenzoni seria o descontentamento de setores do PFL pela substituição por um grupo mais jovem do partido. O deputado Rodrigo Maia (PFL-RJ), que ocupava a liderança, trabalhava para ser eleito presidente do PFL no lugar do ex-senador Jorge Bornhausen (SC). Em troca, apoiava ACM Neto para a liderança. O acordo não vingou e no partido se comenta que Bornhausen deve prorrogar sua permanência no comando da legenda.
César eleito para a Mesa Diretora do Senado
O senador César Borges (PFL-BA) foi eleito para participar da Mesa Diretora do Senado no cargo de Terceiro Secretário, após acordo de líderes partidários concluído por volta das 21h30 de anteontem que ainda distribuiu entre os partidos a participação nas comissões técnicas. Com isto, também ficou garantida a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA). A indicação de César Borges para o cargo de Terceiro Secretário foi aprovada por consenso da bancada do PFL, ainda à tarde, e após a confirmação do acordo, o nome foi submetido ao plenário do Senado e aprovado também por unanimidade. Como titular da Mesa Diretora, César Borges terá funções administrativas e políticas no Senado, entre elas o de votar recursos contra decisões da presidência do Senado. Para o senador, a indicação dos colegas do PFL e, mais tarde, a aprovação dos demais senadores, foi um reconhecimento à sua atuação parlamentar, orientada para valorização do Legislativo como poder independente, voltado para a melhoria do bem-estar da população, e para a fiscalização do Poder Executivo. César Borges afirmou que levará esta postura para os trabalhos da Mesa Diretora e da Comissão Diretora do Senado, da qual fará parte automaticamente. O acordo de líderes finalizou a composição restante da Mesa Diretora do Senado, após a eleição do presidente, senador Renan Calheiros (PMDB), realizada pela manhã, na qual venceu o candidato do PFL, José Agripino. Como para os demais cargos houve acordo, a maior parte dos senadores que já participam da Mesa foi mantida, como Tião Viana (PT-AC) na primeira vice-presidência e Efraim Morais (PFL-PI) na primeira secretaria. Além de indicar dois senadores para a Mesa Diretora e garantir a comissão mais importante do Senado, a CCJ, para o senador Antonio Carlos Magalhães, o PFL ainda conseguiu a presidência da Comissão de Relações Exteriores (CRE).
Fonte: Tribuna da Bahia
Resultados são vistos como positivos
Após a vitória histórica de Jaques Wagner, no dia primeiro de outubro de 2006, contra o PFL baiano, que estava há 16 anos no poder, os resultados já podem ser considerados positivos. Pelo menos no que diz respeito à sua base de sustentação na Assembléia Legislativa, vale lembrar que a 16ª legislatura ainda nem iniciou (dia 15), ele pode respirar com tranqüilidade. As divisões na coalizão abertas pela disputa pela a presidência da Casa, que por tabela, caiu nas mãos de Marcelo Nilo (PSDB), integrante da base, resultou em 12, dos 17 partidos, representando o Governo, hoje, com uma bancada composta por 36 deputados. A oposição, por sua vez, conta com 27 parlamentares, espalhados entre o PFL, PP, PR, PRP e PTN. São PT, PMDB, PCdoB, PSDB, PDT, PTB, PSB, PtdoB, PSL, PRTB, PSC e PMN. Esse número dá direito a cinco cargos na Mesa Diretora e em cada uma das comissões técnicas. No fervor da disputa, três pefelistas de carreira mudaram de lado, passando de oposição para situação. Foram eles: Emério Resedá, Paulo Câmera e Reinaldo Braga. Resedá aderiu ao PSDB, o que, consequen-temente, repõe a perda de Arthur Maia, hoje peemedebista. Já Paulo Câmera, apostou no PTB, que é só sorrisos. A legenda que não contava com nenhum parlamentar eleito, hoje conta com dois. Além dele, Adolfo Menezes (ex-PRP), resolveu se filiar. O deputado Reinaldo Braga, se filiou ao PSL, onde irá militar ao lado de Nelson Leal. Contudo, apesar das trocas partidárias, o PFL continua encabeçando a lista de maior partido de oposição da Casa. Em outubro, elegeu 16 parlamentares, porém com as baixas, agora tem 13. O PT vem logo em seguida com dez deputados; o PMDB, com sete, pois além dos seis eleitos conseguiu “abocanhar” Maia. O PP e PPR, cada um elegeu cinco deputados. O PDT, por sua vez, que apesar de tentar sobreviver a atual crise interna - o prefeito João Henrique e sua base aliada bate de frente com as determinações do presidente regional, deputado federal Severiano Alves - , saltou de três para quatro parlamentares com a filiação do deputado Jurandy Oliveira (ex-PRTB). Enquanto isso, o PRTB, conta apenas com Fernando Torres. O PRP perdeu o deputado Adolfo Menezes, e foi reduzido a dois deputados: Fábio Santana e Antonia Pedrosa. O PCdoB, se mantém inalterado com os deputados reeleitos: Javier Alfaya, Edson Pimenta e Álvaro Gomes, assim como o PSC, que segue com dois deputados. PTN, PMN, PTdoB e PSB continuam com apenas um representante. (Por Fernanda Chagas)
ACM nega derrota para líder do PFL na Câmara
O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) disse ontem que não considera uma “derrota” para seu grupo político a definição do líder do PFL na Câmara —Onyx Lorenzoni (RS)— e que não aceita “provocações” neste sentido. Lorenzoni disputou a vaga com o deputado ACM Neto (BA), parente do senador baiano. “Houve um acordo para que cada um assuma por um ano. O Neto vai ficar agora já ajudando o Onyx, que será o líder. Ele fez questão de fazer esse acordo antes de terminar a votação política. Não considero derrota nem aceito provocação”, disse o senador. Segundo a Folha Online apurou, a interferência do senador na disputa —ele teria telefonado para vários pefelistas pedindo apoio a Neto— prejudicou o deputado. Vários pefelistas se disseram constrangidos com o assédio do senador e em resposta optaram por apoiar Lorenzoni. Diante das circunstâncias, ACM Neto decidiu fazer o acordo. O senador nega que tenha trabalhado pela candidatura do seu neto. Para o deputado Walter Pinheiro (PT-BA), ACM Neto não ganhou a disputa com Lorenzoni por representar o grupo do avô. “Seria uma oportunidade interessante para ele ser líder, mas do ponto de vista do poder ele ter ficado de fora é simbólico porque ele representa uma corrente de pensamento liderada pelo senador ACM que está se extinguindo”, disse. O senador ACM vem contabilizando derrotas nos últimos anos. Em 2006 ele não conseguiu fazer o governador da Bahia— seu aliado perdeu a eleição para o PT. Em 2004, o candidato de ACM a prefeitura de Salvador também perdeu a disputa para o PDT. Outra motivação para a escolha de Lorenzoni seria o descontentamento de setores do PFL pela substituição por um grupo mais jovem do partido. O deputado Rodrigo Maia (PFL-RJ), que ocupava a liderança, trabalhava para ser eleito presidente do PFL no lugar do ex-senador Jorge Bornhausen (SC). Em troca, apoiava ACM Neto para a liderança. O acordo não vingou e no partido se comenta que Bornhausen deve prorrogar sua permanência no comando da legenda.
César eleito para a Mesa Diretora do Senado
O senador César Borges (PFL-BA) foi eleito para participar da Mesa Diretora do Senado no cargo de Terceiro Secretário, após acordo de líderes partidários concluído por volta das 21h30 de anteontem que ainda distribuiu entre os partidos a participação nas comissões técnicas. Com isto, também ficou garantida a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA). A indicação de César Borges para o cargo de Terceiro Secretário foi aprovada por consenso da bancada do PFL, ainda à tarde, e após a confirmação do acordo, o nome foi submetido ao plenário do Senado e aprovado também por unanimidade. Como titular da Mesa Diretora, César Borges terá funções administrativas e políticas no Senado, entre elas o de votar recursos contra decisões da presidência do Senado. Para o senador, a indicação dos colegas do PFL e, mais tarde, a aprovação dos demais senadores, foi um reconhecimento à sua atuação parlamentar, orientada para valorização do Legislativo como poder independente, voltado para a melhoria do bem-estar da população, e para a fiscalização do Poder Executivo. César Borges afirmou que levará esta postura para os trabalhos da Mesa Diretora e da Comissão Diretora do Senado, da qual fará parte automaticamente. O acordo de líderes finalizou a composição restante da Mesa Diretora do Senado, após a eleição do presidente, senador Renan Calheiros (PMDB), realizada pela manhã, na qual venceu o candidato do PFL, José Agripino. Como para os demais cargos houve acordo, a maior parte dos senadores que já participam da Mesa foi mantida, como Tião Viana (PT-AC) na primeira vice-presidência e Efraim Morais (PFL-PI) na primeira secretaria. Além de indicar dois senadores para a Mesa Diretora e garantir a comissão mais importante do Senado, a CCJ, para o senador Antonio Carlos Magalhães, o PFL ainda conseguiu a presidência da Comissão de Relações Exteriores (CRE).
Fonte: Tribuna da Bahia
INSS pode ter 130 mil benefícios fraudulentos
A Previdência Social ainda não tem uma estimativa de quanto isso representa em gastos indevidos
BRASÍLIA - Cerca de 130 mil benefícios concedidos pelo INSS nos últimos cinco anos estão sob suspeita de fraude e, a partir do mês que vem, passarão por um pente-fino. A medida faz parte da ofensiva do governo para melhorar a gestão na Previdência Social e foi desencadeada após denúncia de que uma quadrilha teria inserido irregularmente no banco de dados da Previdência vínculos empregatícios para facilitar a aposentadoria de trabalhadores.
Segundo informou o presidente do INSS, Valdir Moysés Simão, os benefícios foram concedidos considerando tempo de contribuição em “empresas fictícias”. “O CNPJ de empresas que já faliram ou simplesmente encerraram as atividades foi usado indevidamente. Na verdade, as pessoas nunca trabalharam nessas empresas”, disse. A descoberta foi feita no final de 2005, no Distrito Federal, durante revisão de benefícios irregulares. De lá para cá, foi desencadeada, em conjunto com a Polícia Federal, uma investigação em todo o país que permitiu ao INSS identificar que cerca de 60% das fraudes estavam relacionadas a esses vínculos fictícios. Com isso, chegou-se aos 130 mil benefícios que podem ter sido concedidos com base em contribuições que nunca existiram.
O INSS não tem uma estimativa de quanto isso representa em gastos indevidos. Simão disse que, com base nessas investigações, três funcionários que teriam participado das fraudes foram demitidos, 18 respondem a processos administrativos e cerca de 450 estão envolvidos em inquéritos em andamentos. Para fazer a revisão dos benefícios e verificar se houve realmente fraude, nos próximos dias será publicada no Diário Oficial da União uma portaria que cria um grupo de trabalho especialmente para isso.
Custo - Ao propor separar das contas da Previdência gastos com políticas sociais e de incentivo econômico, o governo tenta retirar o sistema de aposentadorias e pensões de uma “agenda negativa’’ de reforma, focada no debate sobre o custo fiscal desses benefícios. O problema, na avaliação de especialistas, é que essa posição em nada contribui para solucionar a questão que irá estourar na mão de próximos governantes. “Isso não produz um tostão a mais na arrecadação, não reduz um tostão na despesa”, critica José Cechin, ex-ministro da Previdência no governo Fernando Henrique Cardoso.
Nos cálculos de Kaizo Beltrão, professor de Escola Nacional de Ciências Estatísticas, do IBGE, o déficit de R$13,5 bilhões da área urbana crescerá quase quatro vezes nos próximos 11 anos, alcançando R$53 bilhões, se nada for feito para mudar as regras atuais dos benefícios previdenciários. Com isso, em 2018, quem estiver no governo correrá o risco de ter de administrar, somente na área urbana, um rombo maior do que os R$ 42,1 bilhões registrados atualmente em todo o RGPS (Regime Geral de Previdência Social), que inclui também o déficit de R$28,6 bilhões da zona rural. Esse crescimento do déficit urbano deve-se basicamente ao fato de os benefícios estarem atrelados ao salário mínimo e porque quase metade dos aposentados e pensionistas nessa área recebe até um mínimo. (Folhapress)
Fonte: Correio daBahia
BRASÍLIA - Cerca de 130 mil benefícios concedidos pelo INSS nos últimos cinco anos estão sob suspeita de fraude e, a partir do mês que vem, passarão por um pente-fino. A medida faz parte da ofensiva do governo para melhorar a gestão na Previdência Social e foi desencadeada após denúncia de que uma quadrilha teria inserido irregularmente no banco de dados da Previdência vínculos empregatícios para facilitar a aposentadoria de trabalhadores.
Segundo informou o presidente do INSS, Valdir Moysés Simão, os benefícios foram concedidos considerando tempo de contribuição em “empresas fictícias”. “O CNPJ de empresas que já faliram ou simplesmente encerraram as atividades foi usado indevidamente. Na verdade, as pessoas nunca trabalharam nessas empresas”, disse. A descoberta foi feita no final de 2005, no Distrito Federal, durante revisão de benefícios irregulares. De lá para cá, foi desencadeada, em conjunto com a Polícia Federal, uma investigação em todo o país que permitiu ao INSS identificar que cerca de 60% das fraudes estavam relacionadas a esses vínculos fictícios. Com isso, chegou-se aos 130 mil benefícios que podem ter sido concedidos com base em contribuições que nunca existiram.
O INSS não tem uma estimativa de quanto isso representa em gastos indevidos. Simão disse que, com base nessas investigações, três funcionários que teriam participado das fraudes foram demitidos, 18 respondem a processos administrativos e cerca de 450 estão envolvidos em inquéritos em andamentos. Para fazer a revisão dos benefícios e verificar se houve realmente fraude, nos próximos dias será publicada no Diário Oficial da União uma portaria que cria um grupo de trabalho especialmente para isso.
Custo - Ao propor separar das contas da Previdência gastos com políticas sociais e de incentivo econômico, o governo tenta retirar o sistema de aposentadorias e pensões de uma “agenda negativa’’ de reforma, focada no debate sobre o custo fiscal desses benefícios. O problema, na avaliação de especialistas, é que essa posição em nada contribui para solucionar a questão que irá estourar na mão de próximos governantes. “Isso não produz um tostão a mais na arrecadação, não reduz um tostão na despesa”, critica José Cechin, ex-ministro da Previdência no governo Fernando Henrique Cardoso.
Nos cálculos de Kaizo Beltrão, professor de Escola Nacional de Ciências Estatísticas, do IBGE, o déficit de R$13,5 bilhões da área urbana crescerá quase quatro vezes nos próximos 11 anos, alcançando R$53 bilhões, se nada for feito para mudar as regras atuais dos benefícios previdenciários. Com isso, em 2018, quem estiver no governo correrá o risco de ter de administrar, somente na área urbana, um rombo maior do que os R$ 42,1 bilhões registrados atualmente em todo o RGPS (Regime Geral de Previdência Social), que inclui também o déficit de R$28,6 bilhões da zona rural. Esse crescimento do déficit urbano deve-se basicamente ao fato de os benefícios estarem atrelados ao salário mínimo e porque quase metade dos aposentados e pensionistas nessa área recebe até um mínimo. (Folhapress)
Fonte: Correio daBahia
sexta-feira, fevereiro 02, 2007
PFL prepara fusão, mudança de sigla e até de programa
O PFL foi o primeiro partido a promover mudanças por conta do resultado eleitoral de 2006. A Executiva Nacional do partido deverá aprovar, em reunião no próximo dia 6, terça-feira, um calendário para mudar de nome, de estrutura, de estatuto e de programa, através da fusão com um partido de pequeno porte. O nome mais simpático à direção nacional e, por isso, favorito para vingar definitivamente é Partido Democrata. A novidade foi relatada ontem pelo atual presidente, o ex-senador Jorge Bornhausen (SC), a um grupo seleto de parlamentares do partido. A decisão tem um forte componente político: a idéia da direção nacional é que o novo partido já esteja completamente estruturado em janeiro de 2008, pronto, portanto, para enfrentar o ano de eleições municipais. A mudança não será uma mera maquiagem. A idéia de efetivar a fusão com um partido de pequena expressão - no momento o PFL negocia com vários deles - objetiva contornar eventuais problemas legais que poderiam ocorrer se o partido simplesmente mudasse de nome, de estatuto e de programa. Com a fusão, a nova legenda vai figurar como um forte atrativo para políticos sem espaço em seus partidos atuais para disputar as eleições municipais de 2008. O raciocínio dos dirigentes pefelistas é que o novo Partido Democrata poderá, por um lado, se renovar, atraindo políticos sem espaço em outros partidos. Essa movimentação poderá facilitar a mudança de direções estaduais e municipais que não têm demonstrado espírito de liderança. Mas a renovação poderá acelerar, também, a mudança do perfil político-ideológico do partido. O PFL foi sempre estigmatizado como um partido ‘de direita’. A mudança de nome, de estatuto e de programa vai remar na direção contrária: dar ao partido uma nova imagem. A escolha do nome, também, pretende criar um vínculo de simpatia com o Partido Democrata americano, pois o PD brasileiro vai nascer num ano de preparativos de eleições nos EUA. Para efetivar as mudanças, a direção nacional do PFL deverá suspender todo o calendário de convenções previsto para 2007. O novo calendário prevê que a convenção para aprovar a fusão deve se realizar ainda em março. O primeiro passo é nomear uma comissão provisória nacional, que nomeará comissões provisórias estaduais, as quais nomearão comissões provisórias municipais. Os dirigentes pensam em fazer as convenções municipais em fins de outubro ou início de novembro, seguidas pelas convenções estaduais e, no fim do ano ou começo de 2008, a convenção nacional do novo PD.
Com vitória folgada, Renan é reeleito presidente do Senado
Renan Calheiros (PMDB-AL) foi reeleito presidente do Senado com 51 votos. Ele superou o adversário José Agripino Maia (PFL-RN), que recebeu 28 votos. Também foram apurados um voto em branco e um rasgado, que foi anulado. Durante discurso realizado antes do início da votação, Renan se comprometeu a lutar pela independência, autonomia e transparência do Congresso Nacional. Renan disse que o Senado “em nenhum momento deu costas à sociedade” mesmo diante dos escândalos políticos que arranharam a imagem do Legislativo nos últimos dois anos. “Quem morreu não foi a ética, quem apodreceu foi o nosso sistema político. O Senado em nenhum momento deu as costas à sociedade. O Senado não se furtará quantas vezes for instado”, disse Renan. Ele criticou ainda o excesso de Medidas Provisórias editadas pelo Executivo. Mas lembrou que, durante o seu comando, o Senado aprovou medidas para evitar o tran-camento das pautas de votações por MPs. Renan ressaltou que, em nenhum momento, o Senado foi submisso às determinações do Poder Executivo —mesmo sendo integrante de um partido aliado do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Renan disse que o Senado não comporta a divisão de parlamentares em “guetos” —numa referência implícita à tradicional divisão da Câmara dos Deputados em alto e baixo cleros. “Aqui, todos os Estados são iguais, os senadores têm a mesma importância. Não tem confraria dos que mandam o gueto dos que seguem. Não existem senadores de segunda fileira, são todos iguais no seu trabalho”, disse.
Bastos avisa que deixa Justiça
Em cerimônia cheia de gestos de apreço de líderes do Judiciário, o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, despediu-se na quarta-feira do cargo. “Estou saindo alegre e com a consciência - para usar o lugar comum - de ter cumprido o dever”, contou. No fim da solenidade, ele disse que não sabe quem é seu sucessor, mas garantiu que sua saída será formalizada segunda-feira, em reunião no Planalto para a qual foi convocado pelo presidente Lula. O mais cotado para substituí-lo é o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro. Mas não está totalmente descartado o nome do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Sepúlveda Pertence. “O presidente é quem escolhe o sucessor e tenho certeza de que o fará rapidamente, para que eu possa transmitir o cargo”, reforçou Bastos. Ele ressalvou que a pasta tem importância estratégica e não pode ficar muito tempo sem definição. “É um ministério sério, que envolve a reforma do Judiciário, a Polícia Federal, o sistema penitenciário federal, a Força Nacional de Segurança Pública. São muitas coisas que estão andando aqui e não podem parar”. Também estavam presentes na cerimônia a presidente do STF, Ellen Gracie, e representantes do Congresso, tribunais superiores e entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e associações de magistrados e procuradores. Bastos contou que aceitou o cargo por vaidade, mas em pouco tempo percebeu a importância do ministério para o País e a vida dos cidadãos. Em tom bem-humorado, disse que gostou muito da experiência. “Não sei como consegui viver tanto tempo sem ser ministro antes. No entanto, agora estou saindo”. Ele foi categórico ao dizer que não aceitaria ficar no cargo um pouco mais. “Não. Acho que já fiquei um mês a mais”, afirmou, lembrando que Lula combinou de fazer a reforma ministerial depois de 1º de fevereiro. “Então, acredito que na semana que vem isso tenha avançado em relação ao Ministério da Justiça”.
Fonte: Tribuna da Bahia
Com vitória folgada, Renan é reeleito presidente do Senado
Renan Calheiros (PMDB-AL) foi reeleito presidente do Senado com 51 votos. Ele superou o adversário José Agripino Maia (PFL-RN), que recebeu 28 votos. Também foram apurados um voto em branco e um rasgado, que foi anulado. Durante discurso realizado antes do início da votação, Renan se comprometeu a lutar pela independência, autonomia e transparência do Congresso Nacional. Renan disse que o Senado “em nenhum momento deu costas à sociedade” mesmo diante dos escândalos políticos que arranharam a imagem do Legislativo nos últimos dois anos. “Quem morreu não foi a ética, quem apodreceu foi o nosso sistema político. O Senado em nenhum momento deu as costas à sociedade. O Senado não se furtará quantas vezes for instado”, disse Renan. Ele criticou ainda o excesso de Medidas Provisórias editadas pelo Executivo. Mas lembrou que, durante o seu comando, o Senado aprovou medidas para evitar o tran-camento das pautas de votações por MPs. Renan ressaltou que, em nenhum momento, o Senado foi submisso às determinações do Poder Executivo —mesmo sendo integrante de um partido aliado do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Renan disse que o Senado não comporta a divisão de parlamentares em “guetos” —numa referência implícita à tradicional divisão da Câmara dos Deputados em alto e baixo cleros. “Aqui, todos os Estados são iguais, os senadores têm a mesma importância. Não tem confraria dos que mandam o gueto dos que seguem. Não existem senadores de segunda fileira, são todos iguais no seu trabalho”, disse.
Bastos avisa que deixa Justiça
Em cerimônia cheia de gestos de apreço de líderes do Judiciário, o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, despediu-se na quarta-feira do cargo. “Estou saindo alegre e com a consciência - para usar o lugar comum - de ter cumprido o dever”, contou. No fim da solenidade, ele disse que não sabe quem é seu sucessor, mas garantiu que sua saída será formalizada segunda-feira, em reunião no Planalto para a qual foi convocado pelo presidente Lula. O mais cotado para substituí-lo é o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro. Mas não está totalmente descartado o nome do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Sepúlveda Pertence. “O presidente é quem escolhe o sucessor e tenho certeza de que o fará rapidamente, para que eu possa transmitir o cargo”, reforçou Bastos. Ele ressalvou que a pasta tem importância estratégica e não pode ficar muito tempo sem definição. “É um ministério sério, que envolve a reforma do Judiciário, a Polícia Federal, o sistema penitenciário federal, a Força Nacional de Segurança Pública. São muitas coisas que estão andando aqui e não podem parar”. Também estavam presentes na cerimônia a presidente do STF, Ellen Gracie, e representantes do Congresso, tribunais superiores e entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e associações de magistrados e procuradores. Bastos contou que aceitou o cargo por vaidade, mas em pouco tempo percebeu a importância do ministério para o País e a vida dos cidadãos. Em tom bem-humorado, disse que gostou muito da experiência. “Não sei como consegui viver tanto tempo sem ser ministro antes. No entanto, agora estou saindo”. Ele foi categórico ao dizer que não aceitaria ficar no cargo um pouco mais. “Não. Acho que já fiquei um mês a mais”, afirmou, lembrando que Lula combinou de fazer a reforma ministerial depois de 1º de fevereiro. “Então, acredito que na semana que vem isso tenha avançado em relação ao Ministério da Justiça”.
Fonte: Tribuna da Bahia
Nilo será eleito hoje presidente da AL
Depois de negociações e impasses que se estenderam por quatro meses, finalmente ontem foi organizada uma chapa de consenso para a eleição da Mesa Diretora da Assembléia Legislativa no biênio 2007/2009, que terá como presidente o deputado Marcelo Nilo, do PSDB, representando a bancada governista. Os oito cargos da Mesa foram distribuídos por oito partidos, num fato apontado como inédito pelos parlamentares e funcionários mais antigos. O pleito será hoje, em sessão marcada para as 14h30, e, além de Nilo, serão eleitos os deputados Ângelo Coronel (PR, 1º vice), J. Carlos (PT, 2º vice), Roberto Carlos (PDT, 3º vice), Luciano Simões (PMDB, 1º secretário), Luiz de Deus (PFL, 2º secretário), Edson Pimenta (PCdoB, 3º secretário) e Aderbal Caldas (PP, 4º secretário). Das três suplências, os governistas ficarão com duas, sendo uma para a deputada Maria Luiza Laudano (PTdoB) e outra a ser indicada pelo PT. A Ouvidoria da Assembléia será ocupada pelo deputado Tarcízio Pimenta (PFL), enquanto na Corregedoria permanecerá o deputado Reinaldo Braga, que foi eleito pelo PFL, mas deixará este partido para integrar a base do governo. Mesmo sendo o último dia antes da eleição, o processo não foi fácil. Governo e oposição fizeram, separadamente, seguidas reuniões desde as 13 horas, e somente às 20h30 foi possível anunciar o resultado dos entendimentos. O primeiro ato coube ao deputado Jurandy Oliveira (PDT), que pressionado pelos oposicionistas, desistiu de sua candidatura, em razão da derrota iminente, já que a base governista tinha folgada maioria. “Eleição no Legislativo não se pode perder”, disse Oliveira, reconhecendo “a migração de deputados da oposição para o governo” e autorizando os líderes dos partidos que o apoiavam, especialmente PFL, PP e PR, a negociar com o candidato Marcelo Nilo. O líder da oposição, deputado Paulo Azi, elogiou “o gesto nobre” de Jurandy, que permitiu a composição com Nilo baseada “no fortalecimento do Poder Legislativo”, com uma agenda em que estão incluídas a votação de projetos de parlamentares, a reestruturação das comissões técnicas, a implantação de uma rádio na Assembléia e a ampliação da emissora de TV que começou a funcionar na Casa justamente ontem. “O deputado Marcelo Nilo”, disse Azi, “tem uma grande oportunidade e também uma grande responsabilidade. Demos a ele um crédito de confiança ao qual, pela sua experiência de 16 anos no parlamento, ele está capacitado a corresponder, e nós cobraremos integralmente seus compromissos”. O deputado Nilo declarou-se “feliz” pela “chapa plural” que conseguiu formar e disse que conseguiu, nos dois lados, evitar confrontos. “Cada um tinha suas armas, suas posições e suas estratégias, mas eu, pela experiência que tenho e pela base forte e consolidada que me apóia, nunca tive medo de perder”, afirmou. Confirmando os compromissos assumidos, disse que já era sua intenção trabalhar pela implantação da emissora de rádio, ampliação da TV Assembléia e instrumentação das comissões técnicas para seu melhor funcionamento. Nilo negou que, entre os acordos que fez para construir a unidade, tenha incluído a não-criação de comissões de inquérito para investigar atos do governo passado. “A CPI é um instrumento regimental que passa a existir pela vontade de um terço da Casa. Determinarei a instalação de qualquer uma que tenha esse número, seja solicitada pela bancada do governo ou da oposição”, garantiu. Reconhecendo a “crise de credibilidade” que o Legislativo vive em todo o País, destacou como seu “trabalho prioritário a aproximação da sociedade com o parlamento”, e para isso conta com o funcionamento da TV Assembléia, “uma felicidade que os presidentes anteriores não tiveram. Ele vai tentar, também um acordo com as lideranças partidárias para reduzir os recessos parlamentares anuais de 90 para 55 dias, como ocorre no plano federal. Determinado a conduzir “um Poder Legislativo independente, transparente e harmônico”, disse que a partir de sua eleição, embora continue a ser um deputado da base do governo, será “um magistrado”, defendendo os interesses de todos os seus pares dentro dos limites regimentais e constitucionais (Por Luis Augusto Gomes)
Governo investirá R$ 24 milhões no Carnaval baiano
O governador Jaques Wagner (PT), em seu primeiro mês à frente da administração da Bahia, tornou pública ontem, em tom de bastante descontração, a contribuição do governo do Estado para o Carnaval de 2007. Do total de R$ 24,435 milhões, R$ 4 milhões foram repassados para a prefeitura de Salvador (33% a mais do que no ano passado). Segundo Wagner, o montante só não foi maior por conta dos “problemas herdados da gestão anterior” - R$ 300 milhões de restos a pagar. Wagner falou ainda sobre assuntos delicados, como a derrota petista nas eleições da União dos Municípios da Bahia (UPB), a eleição da Mesa da Assembléia Legislativa, que acontece hoje e, por tabela, desmentiu, nas entrelinhas, qualquer possibilidade de o secretário de Relações Institu-cionais, Rui Costa, ser exonerado. Sempre ressaltando que o orçamento estadual está apertado, o governador não escondeu que o fato de o prefeito João Henrique ser aliado político favoreceu para o aumento da verba. Contudo, garantiu que não foi de forma efetiva. João Henrique havia pedido R$ 6 milhões - o dobro do que conseguiu no Carnaval passado. “É evidente que a relação muda quando o Executivo municipal é aliado ao estadual. Fiz o que estava ao meu alcance, mas é certo que não podemos desconhecer nossas limitações”, afirmou, ressaltando que não se pode esquecer que ele tem 417 municípios para governar, e não apenas Salvador. As tão polêmicas cotas de publicidade também mereceram comentário. Wagner deixou bem claro que reduzirá a despesa ao máximo. “Do total investido, ainda iremos acrescentar algum dinheiro com publicidade, porém bem menos do que os R$ 9,5 milhões que o meu antecessor gastou”, alfinetou. Segundo ele, o item publicidade caiu 75% em relação a 2006. O maior gasto da festa foi com segurança pública (R$ 14,5 milhões), seguido de contratação de trios e entidades carnavalescas (R$ 5,27 milhões), saúde (R$ 600 mil) e Detran (R$ 65 mil). Quanto ao embate presidencial na AL, antes de saber do acordo enfim fechado, o governador se disse bastante confiante nu?=a??E?????????b???ma vitória da base governista. Marcelo Nilo é o candidato e seu nome foi uma indicação pessoal do próprio Wagner como forma de recompensar o apoio do PSDB a sua candidatura. “Acredito numa chapa única. Temos 36 parlamentares na nossa base de sustentação e as articulações entre Nilo e a oposição têm sido intensas. Por isso, aposto num resultado positivo”, disse, enfatizando que o trabalho de Rui Costa está sendo digno de elogios, o que desmente todos os rumores de que num futuro bem próximo ele seria exonerado. No que diz respeito à vitória do PFL sobre o PT no pleito da UPB, o governador petista declarou que foi uma clara e forte demonstração de fragilização e exaustão do grupo político ligado ao PFL. “Começamos com o apoio de 60 prefeitos e ao final tivemos quase 200. Para nós, essa eleição foi bastante positiva, já que não houve nenhuma interferência do Executivo estadual, ao contrário deles, que até no tapetão tentaram ganhar”, disse, referindo-se à tentativa de impugnação da chapa do candidato petista, Carlos Brasileiro, prefeito de Senhor do Bonfim, um dia antes da eleição. Uma liminar garantiu a ele o direito de concorrer ao cargo(Por Fernanda Chagas)
Secretário vê atendimento no HGE e anuncia investimentos na saúde
Com uma média de 300 atendimentos diários na emergência, o Hospital Geral do Estado (HGE), uma referência no tratamento de queimados na Bahia, recebeu a visita do secretário da Saúde, Jorge Solla. Ao visitar as dependências da unidade, o secretário informou que existe uma decisão do governador Jaques Wagner de realizar um grande investimento no serviço de emergência na Bahia. “Como essa é a principal emergência do Estado, estamos aqui com o objetivo de conferir como funciona o atendimento e estudar ações para qualificar o conjunto das emergências, melhorando o acesso e a qualidade da assistência prestada”, explicou. Para isso, haverá aplicação de recursos do governo federal e do Tesouro Estadual - um montante que vai ser investido não apenas em obras físicas e equipamentos, mas também na qualificação de recursos humanos e nas mudanças de processos de trabalho. “Vamos iniciar uma fase de estudos para adequar alguns projetos que já tinham sido planejados anteriormente a essa nova realidade”, disse o secretário. Esta foi a nona visita que Solla fez a hospitais públicos baianos em janeiro. Em Salvador, ele já esteve nos hospitais Ana Neri, Manoel Vitorino e Couto Maia, além da Fundação Hemoba. No interior do Estado, os hospitais Clériston Andrade (Feira de Santana), Mário Dourado Sobrinho (Irecê), Luís Viana Filho (Ilhéus) e o Hospital Geral de Camaçari também já receberam a visita do secretário. Solla afirma que a situação verificada em cada hospital é muito diferenciada. Para ele, o HGE é uma das unidades que evoluíram e apresentaram resultados positivos. “A direção tem se mostrado empenhada. Em outros serviços, obviamente, nós teremos que fazer um investimento maior, acompanhar mais de perto e até fazer transferência de tecnologia, aproveitando o que houve de avanço no HGE em outros hospitais”. Durante a visita, o secretário afirmou que um dos projetos que pode ser implantado na Bahia, sobretudo no HGE, é o QualiSUS, uma iniciativa do governo federal, criada em 2004 e voltada para a qualificação das principais?=a??E?????????b??? emergências no SUS nos hospitais públicos. “Nós estamos trabalhando com o Ministério da Saúde para que esse programa venha a ser implantado aqui no Estado". (Por Priscila Melo)
Prefeito faz balanço das atividades na reabertura dos trabalhos da Câmara
A Câmara de Salvador, após 30 dias de recesso, retomou as atividades ontem. A abertura dos trabalhos foi feita pelo presidente da Câmara, vereador Valdenor Cardoso. Em seguida o prefeito João Henrique leu a mensagem do Executivo à Câmara, onde fez um balanço das principais realizações da prefeitura em 2006. Ele destacou ainda que a harmonia entre os dois Poderes foi essencial para a objetivação das mesmas. “Espero manter a relação de parceria e cumplicidade que tivemos nos anos de 2005 e 2006. A prova disso foram os 38 projetos enviados pelo Executivo aprovados por unanimidade na Câmara”, ressaltou. Para ele, as inúmeras obras nas áreas da educação, saúde, infra-estrutura, melhoria do transporte, turismo, geração de emprego e renda, foram de extrema importância para o desenvolvimento da cidade. “Nós e a Câmara de Vereadores estamos com o mesmo pensamento, o de promover e fomentar o desenvolvimento de Salvador”, enfatizou. O presidente da Câmara, por sua vez, elogiou a postura do prefeito durante todo o processo para a escolha da Mesa Diretora da Casa. “Quero elogiar o prefeito João Henrique pela postura democrática, que deve servir de exemplo para todos que ocupam cargos públicos. O respeito e autonomia dos poderes constituídos devem ser uma prática. Graças ao espírito democrático do prefeito, nós vereadores de Salvador servimos de exemplo para o Brasil em termos de autonomia de poder”. Entre as principais realizações, João Henrique citou a implantação da Gestão Plena do Sistema de Saúde, a Central de Regulação Municipal, disciplinando o acesso dos usuários às consultas, exames e procedimentos especiali-zados; o Grupo de Trabalho de Saúde da População Negra, que implantou o Programa de Combate à Anemia Falciforme; implantação dos Centros de Especialidades Odontológicas e o Samu-192, que já registrou mais de 1,4 milhão de atendimentos.
Fonte: Tribuna da Bahia
Governo investirá R$ 24 milhões no Carnaval baiano
O governador Jaques Wagner (PT), em seu primeiro mês à frente da administração da Bahia, tornou pública ontem, em tom de bastante descontração, a contribuição do governo do Estado para o Carnaval de 2007. Do total de R$ 24,435 milhões, R$ 4 milhões foram repassados para a prefeitura de Salvador (33% a mais do que no ano passado). Segundo Wagner, o montante só não foi maior por conta dos “problemas herdados da gestão anterior” - R$ 300 milhões de restos a pagar. Wagner falou ainda sobre assuntos delicados, como a derrota petista nas eleições da União dos Municípios da Bahia (UPB), a eleição da Mesa da Assembléia Legislativa, que acontece hoje e, por tabela, desmentiu, nas entrelinhas, qualquer possibilidade de o secretário de Relações Institu-cionais, Rui Costa, ser exonerado. Sempre ressaltando que o orçamento estadual está apertado, o governador não escondeu que o fato de o prefeito João Henrique ser aliado político favoreceu para o aumento da verba. Contudo, garantiu que não foi de forma efetiva. João Henrique havia pedido R$ 6 milhões - o dobro do que conseguiu no Carnaval passado. “É evidente que a relação muda quando o Executivo municipal é aliado ao estadual. Fiz o que estava ao meu alcance, mas é certo que não podemos desconhecer nossas limitações”, afirmou, ressaltando que não se pode esquecer que ele tem 417 municípios para governar, e não apenas Salvador. As tão polêmicas cotas de publicidade também mereceram comentário. Wagner deixou bem claro que reduzirá a despesa ao máximo. “Do total investido, ainda iremos acrescentar algum dinheiro com publicidade, porém bem menos do que os R$ 9,5 milhões que o meu antecessor gastou”, alfinetou. Segundo ele, o item publicidade caiu 75% em relação a 2006. O maior gasto da festa foi com segurança pública (R$ 14,5 milhões), seguido de contratação de trios e entidades carnavalescas (R$ 5,27 milhões), saúde (R$ 600 mil) e Detran (R$ 65 mil). Quanto ao embate presidencial na AL, antes de saber do acordo enfim fechado, o governador se disse bastante confiante nu?=a??E?????????b???ma vitória da base governista. Marcelo Nilo é o candidato e seu nome foi uma indicação pessoal do próprio Wagner como forma de recompensar o apoio do PSDB a sua candidatura. “Acredito numa chapa única. Temos 36 parlamentares na nossa base de sustentação e as articulações entre Nilo e a oposição têm sido intensas. Por isso, aposto num resultado positivo”, disse, enfatizando que o trabalho de Rui Costa está sendo digno de elogios, o que desmente todos os rumores de que num futuro bem próximo ele seria exonerado. No que diz respeito à vitória do PFL sobre o PT no pleito da UPB, o governador petista declarou que foi uma clara e forte demonstração de fragilização e exaustão do grupo político ligado ao PFL. “Começamos com o apoio de 60 prefeitos e ao final tivemos quase 200. Para nós, essa eleição foi bastante positiva, já que não houve nenhuma interferência do Executivo estadual, ao contrário deles, que até no tapetão tentaram ganhar”, disse, referindo-se à tentativa de impugnação da chapa do candidato petista, Carlos Brasileiro, prefeito de Senhor do Bonfim, um dia antes da eleição. Uma liminar garantiu a ele o direito de concorrer ao cargo(Por Fernanda Chagas)
Secretário vê atendimento no HGE e anuncia investimentos na saúde
Com uma média de 300 atendimentos diários na emergência, o Hospital Geral do Estado (HGE), uma referência no tratamento de queimados na Bahia, recebeu a visita do secretário da Saúde, Jorge Solla. Ao visitar as dependências da unidade, o secretário informou que existe uma decisão do governador Jaques Wagner de realizar um grande investimento no serviço de emergência na Bahia. “Como essa é a principal emergência do Estado, estamos aqui com o objetivo de conferir como funciona o atendimento e estudar ações para qualificar o conjunto das emergências, melhorando o acesso e a qualidade da assistência prestada”, explicou. Para isso, haverá aplicação de recursos do governo federal e do Tesouro Estadual - um montante que vai ser investido não apenas em obras físicas e equipamentos, mas também na qualificação de recursos humanos e nas mudanças de processos de trabalho. “Vamos iniciar uma fase de estudos para adequar alguns projetos que já tinham sido planejados anteriormente a essa nova realidade”, disse o secretário. Esta foi a nona visita que Solla fez a hospitais públicos baianos em janeiro. Em Salvador, ele já esteve nos hospitais Ana Neri, Manoel Vitorino e Couto Maia, além da Fundação Hemoba. No interior do Estado, os hospitais Clériston Andrade (Feira de Santana), Mário Dourado Sobrinho (Irecê), Luís Viana Filho (Ilhéus) e o Hospital Geral de Camaçari também já receberam a visita do secretário. Solla afirma que a situação verificada em cada hospital é muito diferenciada. Para ele, o HGE é uma das unidades que evoluíram e apresentaram resultados positivos. “A direção tem se mostrado empenhada. Em outros serviços, obviamente, nós teremos que fazer um investimento maior, acompanhar mais de perto e até fazer transferência de tecnologia, aproveitando o que houve de avanço no HGE em outros hospitais”. Durante a visita, o secretário afirmou que um dos projetos que pode ser implantado na Bahia, sobretudo no HGE, é o QualiSUS, uma iniciativa do governo federal, criada em 2004 e voltada para a qualificação das principais?=a??E?????????b??? emergências no SUS nos hospitais públicos. “Nós estamos trabalhando com o Ministério da Saúde para que esse programa venha a ser implantado aqui no Estado". (Por Priscila Melo)
Prefeito faz balanço das atividades na reabertura dos trabalhos da Câmara
A Câmara de Salvador, após 30 dias de recesso, retomou as atividades ontem. A abertura dos trabalhos foi feita pelo presidente da Câmara, vereador Valdenor Cardoso. Em seguida o prefeito João Henrique leu a mensagem do Executivo à Câmara, onde fez um balanço das principais realizações da prefeitura em 2006. Ele destacou ainda que a harmonia entre os dois Poderes foi essencial para a objetivação das mesmas. “Espero manter a relação de parceria e cumplicidade que tivemos nos anos de 2005 e 2006. A prova disso foram os 38 projetos enviados pelo Executivo aprovados por unanimidade na Câmara”, ressaltou. Para ele, as inúmeras obras nas áreas da educação, saúde, infra-estrutura, melhoria do transporte, turismo, geração de emprego e renda, foram de extrema importância para o desenvolvimento da cidade. “Nós e a Câmara de Vereadores estamos com o mesmo pensamento, o de promover e fomentar o desenvolvimento de Salvador”, enfatizou. O presidente da Câmara, por sua vez, elogiou a postura do prefeito durante todo o processo para a escolha da Mesa Diretora da Casa. “Quero elogiar o prefeito João Henrique pela postura democrática, que deve servir de exemplo para todos que ocupam cargos públicos. O respeito e autonomia dos poderes constituídos devem ser uma prática. Graças ao espírito democrático do prefeito, nós vereadores de Salvador servimos de exemplo para o Brasil em termos de autonomia de poder”. Entre as principais realizações, João Henrique citou a implantação da Gestão Plena do Sistema de Saúde, a Central de Regulação Municipal, disciplinando o acesso dos usuários às consultas, exames e procedimentos especiali-zados; o Grupo de Trabalho de Saúde da População Negra, que implantou o Programa de Combate à Anemia Falciforme; implantação dos Centros de Especialidades Odontológicas e o Samu-192, que já registrou mais de 1,4 milhão de atendimentos.
Fonte: Tribuna da Bahia
Eleição terá chapa única na Casa
Com a desistência forçada da candidatura do deputado Jurandy Oliveira (PDT) à presidência da Assembléia Legislativa, não haverá disputa pelo comando da Casa, na eleição que acontece hoje, após a posse dos parlamentares. O deputado Marcelo Nilo (PSDB), candidato da base do governo, será eleito presidente pelos próximos dois anos, realizando um sonho antigo de comandar o Legislativo. Para os demais sete cargos da Mesa Diretora, também não deverá haver bate-chapa, devido ao acordo selado ontem entre maioria e minoria.
Para a primeira vice-presidência, continuará no cargo o deputado Ângelo Coronel (PR). O PFL, que teria, pela proporcionalidade, direito ao cargo, por ser o maior partido na Casa, cedeu a cadeira ao PR para evitar um confronto que dividiria a oposição. Os pefelistas, então, ficarão com a segunda secretaria, com a indicação do deputado Luiz de Deus. O PP, outro partido da oposição, indicou o deputado Aderbal Caldas para ocupar a quarta secretaria. O deputado Tarcízio Pimenta (PFL) ocupará a Ouvidoria.
Da base do governo foram indicados os deputados J.Carlos (PT) para a segunda vice-presidência; Roberto Carlos (PDT) para a terceira vice-presidência; Luciano Simões (PMDB) para a primeira secretaria; e Edson Pimenta (PCdoB) para a terceira secretaria. O adesista Reinaldo Braga (PTB) continuará no comando da Corregedoria da Assembléia. O titular da Procuradoria, que será da base do governo, deverá ser anunciado hoje por Marcelo Nilo.
“O que determinou a composição foi a desistência de Jurandy Oliveira. A partir daí, fizemos uma agenda de compromissos com Marcelo Nilo que envolvem o fortalecimento da Assembléia. Queremos que ele leve adiante o projeto do atual presidente, deputado Clóvis Ferraz (PFL), de aprimorar as comissões técnicas da Casa, além de implantar a rádio do Legislativo e ampliar a TV Assembléia”, disse o deputado Paulo Azi (PFL), após reunião com os 13 parlamentares pefelistas, que definiu, por unanimidade, pela indicação de Luiz de Deus para a segunda secretaria e de Tarcízio Pimenta para a Ouvidoria.
Azi afirmou ainda que a oposição vai cobrar de Marcelo Nilo os compromissos assumidos, que envolvem, ainda, a garantia de que a minoria não será prejudica com mudanças no regimento interno da Casa. Ele lembrou que a oposição também terá o direito de indicar uma diretoria da Assembléia, pelo acordo fechado com o candidato do governo.
Jurandy Oliveira lamentou a retirada da candidatura. “Eu tinha chances de ganhar até os deputados Angelo Coronel, Elmar Nascimento (PR), Ronaldo Carletto (PP) e Luiz Argolo (PP) se colocarem, na oposição, a favor da composição. Consegui de seis a oito votos no governo, que eram suficientes. Além disso, as adesões de deputados como Reinaldo Braga (PSL) também me prejudicaram”, disse o deputado.
Ontem, os deputados eleitos e reeleitos em outubro foram diplomados no plenário da Assembléia. Cerca de 500 pessoas, entre autoridades, amigos e familiares de parlamentares participaram da solenidade, ocorrida na sala Luís Cabral e na galeria dos ex-presidentes, onde foram instalados telões. Hoje, a partir das 14h30, acontece a posse dos parlamentares, seguida da eleição da Mesa Diretora.
***Como fica a Assembléia
GovernoElegeu 30, mas atualmente tem uma bancada de 36 deputados. Integram a base os seguintes partidos: PT (dez), PMDB (sete), PcdoB (três), PSDB (três), PDT (três), PTB (dois), PSB (um), PtdoB (um), PSL (dois), PRTB (um), PSC (dois) e PMN (um).
OposiçãoElegeu 33, mas atualmente conta com uma bancada de 27 parlamentares. Integram a base os seguintes partidos: PFL (13), PP (cinco), PR (cinco), PRP (dois) e PTN (um).
PosseDos 63 deputados que tomam posse hoje, 22 não ocupavam cadeira na Assembléia até as eleições de outubro.
Fonte: Correio da Bahia
Para a primeira vice-presidência, continuará no cargo o deputado Ângelo Coronel (PR). O PFL, que teria, pela proporcionalidade, direito ao cargo, por ser o maior partido na Casa, cedeu a cadeira ao PR para evitar um confronto que dividiria a oposição. Os pefelistas, então, ficarão com a segunda secretaria, com a indicação do deputado Luiz de Deus. O PP, outro partido da oposição, indicou o deputado Aderbal Caldas para ocupar a quarta secretaria. O deputado Tarcízio Pimenta (PFL) ocupará a Ouvidoria.
Da base do governo foram indicados os deputados J.Carlos (PT) para a segunda vice-presidência; Roberto Carlos (PDT) para a terceira vice-presidência; Luciano Simões (PMDB) para a primeira secretaria; e Edson Pimenta (PCdoB) para a terceira secretaria. O adesista Reinaldo Braga (PTB) continuará no comando da Corregedoria da Assembléia. O titular da Procuradoria, que será da base do governo, deverá ser anunciado hoje por Marcelo Nilo.
“O que determinou a composição foi a desistência de Jurandy Oliveira. A partir daí, fizemos uma agenda de compromissos com Marcelo Nilo que envolvem o fortalecimento da Assembléia. Queremos que ele leve adiante o projeto do atual presidente, deputado Clóvis Ferraz (PFL), de aprimorar as comissões técnicas da Casa, além de implantar a rádio do Legislativo e ampliar a TV Assembléia”, disse o deputado Paulo Azi (PFL), após reunião com os 13 parlamentares pefelistas, que definiu, por unanimidade, pela indicação de Luiz de Deus para a segunda secretaria e de Tarcízio Pimenta para a Ouvidoria.
Azi afirmou ainda que a oposição vai cobrar de Marcelo Nilo os compromissos assumidos, que envolvem, ainda, a garantia de que a minoria não será prejudica com mudanças no regimento interno da Casa. Ele lembrou que a oposição também terá o direito de indicar uma diretoria da Assembléia, pelo acordo fechado com o candidato do governo.
Jurandy Oliveira lamentou a retirada da candidatura. “Eu tinha chances de ganhar até os deputados Angelo Coronel, Elmar Nascimento (PR), Ronaldo Carletto (PP) e Luiz Argolo (PP) se colocarem, na oposição, a favor da composição. Consegui de seis a oito votos no governo, que eram suficientes. Além disso, as adesões de deputados como Reinaldo Braga (PSL) também me prejudicaram”, disse o deputado.
Ontem, os deputados eleitos e reeleitos em outubro foram diplomados no plenário da Assembléia. Cerca de 500 pessoas, entre autoridades, amigos e familiares de parlamentares participaram da solenidade, ocorrida na sala Luís Cabral e na galeria dos ex-presidentes, onde foram instalados telões. Hoje, a partir das 14h30, acontece a posse dos parlamentares, seguida da eleição da Mesa Diretora.
***Como fica a Assembléia
GovernoElegeu 30, mas atualmente tem uma bancada de 36 deputados. Integram a base os seguintes partidos: PT (dez), PMDB (sete), PcdoB (três), PSDB (três), PDT (três), PTB (dois), PSB (um), PtdoB (um), PSL (dois), PRTB (um), PSC (dois) e PMN (um).
OposiçãoElegeu 33, mas atualmente conta com uma bancada de 27 parlamentares. Integram a base os seguintes partidos: PFL (13), PP (cinco), PR (cinco), PRP (dois) e PTN (um).
PosseDos 63 deputados que tomam posse hoje, 22 não ocupavam cadeira na Assembléia até as eleições de outubro.
Fonte: Correio da Bahia
Morte de taxista reacende o debate sobre o uso de Viagra
Aumenta o número de jovens e adultos que compram o medicamento sem receita
Carmen Azevêdo
Amorte do taxista Edson Bispo Klein, que pode ter sido causada pela combinação de medicamento para disfunção erétil e bebida alcoólica, reacendeu os debates sobre o uso destas substâncias e suas contra-indicações. Segundo especialistas no assunto, o Brasil é o segundo maior consumidor das substâncias no mundo: um comprimido de Viagra é consumido a cada quatro minutos – o que demonstra o aumento da demanda do medicamento, principalmente entre adolescentes e jovens adultos. Mas o uso não tem sido acompanhado dos devidos cuidados. As farmácias vendem os medicamentos sem receita médica e alguns já são encontrados no comércio informal da Avenida Sete de Setembro, no centro.
Segundo o urologista e chefe do departamento de andrologia do Hospital das Clínicas, Eduardo Lopes, o Viagra é um vasodilatador e pode causar efeitos colaterais, como calor na face, dilatação do esfíncter do esôfago e cefaléia. Se combinado com bebida alcoólica (que também dilata os vasos) ou outras drogas, tem seu efeito potencializado. “Com isso, a pressão do indivíduo pode ir a zero, ele pode sofrer infarto, desmaios, ou bater a cabeça no chão e ser vítima de um traumatismo craniano”, explica Lopes.
Outra situação recorrente, segundo o especialista, é o uso do medicamento por pacientes que apresentam deficiências cardíacas. “Eles sentem-se estimulados com a ereção causada pelo remédio e dão início a uma atividade física que não suportam. Com isso, podem infartar”, emenda. Não só as cardiopatias são contra-indicadas para o uso das substâncias contra a disfunção erétil, mas também o uso do cetoconazol, um antifúngico. Quando combinados, o indivíduo pode sofrer alterações no sistema imunológico, além de problemas auditivos e visuais.
Por causa disso, os médicos alertam para a necessidade de se consultar um especialista e evitar a automedicação, facilitada pela ausência de fiscalização do poder público. “Hoje, quem vai a uma farmácia sem receita médica consegue comprar o remédio. O Pramil, que veio do Paraguai, é vendido nos camelôs”, denuncia o urologista.
Caso o paciente não possa combinar o remédio para disfunção erétil com outro medicamento, a primeira medida adotada é tentar substituir o segundo por outra substância. Também existem drogas que podem ser injetadas na base do pênis, como o Alprostadil, no momento da relação sexual. Outra saída é a colocação da prótese de pênis, normalmente utilizada em indivíduos que não respondem ao tratamento medicamentoso ou apresentam qualquer contra-indicação ao medicamento.
Outra alternativa é o tratamento homeopático que, segundo especialistas na área, não tem efeitos colaterais. No entanto, não há fórmula de tratamento – cada indivíduo toma um remédio específico. “Como as causas são diversas – sistema nervoso, emocional, fraqueza do músculo, os tratamentos também variam”, explica a homeopata Maria Amélia Soares da Cunha. Segundo ela, cerca de 90% dos casos que atende no consultório são causados por ansiedade e estresse. Também há indivíduos que apresentam contra-indicações aos medicamentos alopáticos. “No caso da homeopatia não interessa se o indivíduo toma um medicamento sem receita médica, porque não há contra-indicação. O problema é que também não vai curar”, arrematou.
***Terapia com plantas
Terapias com plantas também têm sido adotadas por alguns homens que sofrem de disfunção erétil. Segundo o médico clínico Fernando Hoisel, que estuda há cerca de 30 anos os benefícios das plantas para a saúde, o primeiro passo é descobrir a origem do problema. “Ela pode ser física, como a hipertrofia benigna da próstata, ou emocional”, reforçou. Segundo o naturalista, existem plantas medicinais usadas para o tratamento da próstata ou para estimular a energia sexual.
Na América do Sul, existe a maca ou lepidium meyenni, que ajuda, entre outras coisas, a melhorar o desempenho sexual, tanto no homem, como na mulher. “Ela é uma espécie de tônico, que diminui os estados de depressão”, pontua. A planta é encontrada em farmácias naturais e de manipulação. Outra opção é o ginseng coreano, que tem ação semelhante à maca. Cada uma das plantas também devem ser usadas mediante acompanhamento médico, pois apresentam contra-indicações. “Mas é importante ressaltar que elas só são usadas enquanto a causa do problema não foi descoberta ou curada. Não adianta usar paliativos, como os Viagras, que causam dependência e não resolvem a origem”, concluiu.
Uma das causas da disfunção erétil é o estresse. Indivíduos estressados liberam uma maior quantidade dos hormônios adrenalina e noradrenalina, que impedem a ereção. Preocupações com auto-estima corporal também contribuem para a disfunção erétil. O que as substâncias alopáticas fazem é bloquear a liberação das substâncias inibidoras da ereção. Já a hipertrofia benigna da próstata representa o crescimento de um tumor benigno, em uma das partes da glândula.
***MEDICAMENTOS
Veja os principais remédios alopáticos utilizados
Viagra – Tem efeito entre quatro e seis horas. Apresenta mais efeitos colaterais, como cefaléias e rubores. Não pode ser associado com determinadas substâncias, como a cimetidina – usada para tratamentos de úlceras e gastrites – e bebida alcoólica. O indivíduo tem que ministrar o medicamento com o estômago vazio.
Levitra – Duração do efeito de oito a dez horas. O indivíduo pode ingerir bebida alcoólica, com limitação. E pode ingerir o remédio com o estômago cheio. Um dos efeitos colaterais é dor no estômago.
Cialis – É semelhante ao Levitra, com duração maior dos efeitos (entre 24 e 36 horas). Ele dá um pouco mais de dor nas costas e ela pode durar o mesmo período do efeito do remédio.
Vigamed – Os efeitos duram em média oito horas. Tem ação semelhante à do Levitra.
Pramil – Os efeitos duram entre quatro e seis horas, com ação semelhante ao Viagra. O Pramil é uma versão paraguaia, mais barata e proibida do Viagra.
Fonte: Correio da Bahia
Carmen Azevêdo
Amorte do taxista Edson Bispo Klein, que pode ter sido causada pela combinação de medicamento para disfunção erétil e bebida alcoólica, reacendeu os debates sobre o uso destas substâncias e suas contra-indicações. Segundo especialistas no assunto, o Brasil é o segundo maior consumidor das substâncias no mundo: um comprimido de Viagra é consumido a cada quatro minutos – o que demonstra o aumento da demanda do medicamento, principalmente entre adolescentes e jovens adultos. Mas o uso não tem sido acompanhado dos devidos cuidados. As farmácias vendem os medicamentos sem receita médica e alguns já são encontrados no comércio informal da Avenida Sete de Setembro, no centro.
Segundo o urologista e chefe do departamento de andrologia do Hospital das Clínicas, Eduardo Lopes, o Viagra é um vasodilatador e pode causar efeitos colaterais, como calor na face, dilatação do esfíncter do esôfago e cefaléia. Se combinado com bebida alcoólica (que também dilata os vasos) ou outras drogas, tem seu efeito potencializado. “Com isso, a pressão do indivíduo pode ir a zero, ele pode sofrer infarto, desmaios, ou bater a cabeça no chão e ser vítima de um traumatismo craniano”, explica Lopes.
Outra situação recorrente, segundo o especialista, é o uso do medicamento por pacientes que apresentam deficiências cardíacas. “Eles sentem-se estimulados com a ereção causada pelo remédio e dão início a uma atividade física que não suportam. Com isso, podem infartar”, emenda. Não só as cardiopatias são contra-indicadas para o uso das substâncias contra a disfunção erétil, mas também o uso do cetoconazol, um antifúngico. Quando combinados, o indivíduo pode sofrer alterações no sistema imunológico, além de problemas auditivos e visuais.
Por causa disso, os médicos alertam para a necessidade de se consultar um especialista e evitar a automedicação, facilitada pela ausência de fiscalização do poder público. “Hoje, quem vai a uma farmácia sem receita médica consegue comprar o remédio. O Pramil, que veio do Paraguai, é vendido nos camelôs”, denuncia o urologista.
Caso o paciente não possa combinar o remédio para disfunção erétil com outro medicamento, a primeira medida adotada é tentar substituir o segundo por outra substância. Também existem drogas que podem ser injetadas na base do pênis, como o Alprostadil, no momento da relação sexual. Outra saída é a colocação da prótese de pênis, normalmente utilizada em indivíduos que não respondem ao tratamento medicamentoso ou apresentam qualquer contra-indicação ao medicamento.
Outra alternativa é o tratamento homeopático que, segundo especialistas na área, não tem efeitos colaterais. No entanto, não há fórmula de tratamento – cada indivíduo toma um remédio específico. “Como as causas são diversas – sistema nervoso, emocional, fraqueza do músculo, os tratamentos também variam”, explica a homeopata Maria Amélia Soares da Cunha. Segundo ela, cerca de 90% dos casos que atende no consultório são causados por ansiedade e estresse. Também há indivíduos que apresentam contra-indicações aos medicamentos alopáticos. “No caso da homeopatia não interessa se o indivíduo toma um medicamento sem receita médica, porque não há contra-indicação. O problema é que também não vai curar”, arrematou.
***Terapia com plantas
Terapias com plantas também têm sido adotadas por alguns homens que sofrem de disfunção erétil. Segundo o médico clínico Fernando Hoisel, que estuda há cerca de 30 anos os benefícios das plantas para a saúde, o primeiro passo é descobrir a origem do problema. “Ela pode ser física, como a hipertrofia benigna da próstata, ou emocional”, reforçou. Segundo o naturalista, existem plantas medicinais usadas para o tratamento da próstata ou para estimular a energia sexual.
Na América do Sul, existe a maca ou lepidium meyenni, que ajuda, entre outras coisas, a melhorar o desempenho sexual, tanto no homem, como na mulher. “Ela é uma espécie de tônico, que diminui os estados de depressão”, pontua. A planta é encontrada em farmácias naturais e de manipulação. Outra opção é o ginseng coreano, que tem ação semelhante à maca. Cada uma das plantas também devem ser usadas mediante acompanhamento médico, pois apresentam contra-indicações. “Mas é importante ressaltar que elas só são usadas enquanto a causa do problema não foi descoberta ou curada. Não adianta usar paliativos, como os Viagras, que causam dependência e não resolvem a origem”, concluiu.
Uma das causas da disfunção erétil é o estresse. Indivíduos estressados liberam uma maior quantidade dos hormônios adrenalina e noradrenalina, que impedem a ereção. Preocupações com auto-estima corporal também contribuem para a disfunção erétil. O que as substâncias alopáticas fazem é bloquear a liberação das substâncias inibidoras da ereção. Já a hipertrofia benigna da próstata representa o crescimento de um tumor benigno, em uma das partes da glândula.
***MEDICAMENTOS
Veja os principais remédios alopáticos utilizados
Viagra – Tem efeito entre quatro e seis horas. Apresenta mais efeitos colaterais, como cefaléias e rubores. Não pode ser associado com determinadas substâncias, como a cimetidina – usada para tratamentos de úlceras e gastrites – e bebida alcoólica. O indivíduo tem que ministrar o medicamento com o estômago vazio.
Levitra – Duração do efeito de oito a dez horas. O indivíduo pode ingerir bebida alcoólica, com limitação. E pode ingerir o remédio com o estômago cheio. Um dos efeitos colaterais é dor no estômago.
Cialis – É semelhante ao Levitra, com duração maior dos efeitos (entre 24 e 36 horas). Ele dá um pouco mais de dor nas costas e ela pode durar o mesmo período do efeito do remédio.
Vigamed – Os efeitos duram em média oito horas. Tem ação semelhante à do Levitra.
Pramil – Os efeitos duram entre quatro e seis horas, com ação semelhante ao Viagra. O Pramil é uma versão paraguaia, mais barata e proibida do Viagra.
Fonte: Correio da Bahia
quinta-feira, fevereiro 01, 2007
RAIO LASER
Aperto
A diferença de 16 votos entre o nome vitorioso à presidência da UPB, Orlando Santiago (PFL), e Carlos Brasileiro (PT) surpreendeu negativamente o comando pefelista, que esperava, pessimisticamente, 30 votos de frente para seu candidato, mas assustou governistas mais tensos, temerosos de uma contaminação na Assembléia Legislativa.
Susto passageiro
A chamada ala genuína da bancada de oposição respirou aliviada com a decisão dos deputados Elmar Nascimento e Ângelo Coronel, do PR, de defenderem abertamente o voto em Marcelo Nilo (PSDB) para a presidência da Assembléia, mas anunciarem que a postura não significava que iriam aderir ao governo.
Joio do trigo
Cotado para liderar na Assembléia a partir de amanhã o PFL, espécie de partido líder do grupo oposicionista, o deputado Gildásio Penedo fez questão de destacar a importância de separar o apoio ao candidato do governo da adesão à bancada governista entre os parlamentares da oposição que optaram pelo nome do tucano Marcelo Nilo.
Paralela
Apesar de ter dirigido críticas à proposta de apoio a uma chapa de consenso à presidência da Assembléia Legislativa na reunião que as oposições realizaram na terça-feira, o capitão Fábio Santana encontrou-se sigilosamente com a prefeita petista Moema Gramacho, no mesmo dia.
Entre os vices
Se não acontecer tropeço maior até à noite, Jota Carlos (PT) caminha para emplacar a segunda-vice-presidência da Assembléia Legislativa na eleição de amanhã com o apoio quase unânime na bancada petista e aval dos demais partidos que integram a base de sustentação do governo.
O que Geddel mais teme na vida
Do blog de Noblat, ontem: Quero falar com o ministro Geddel Vieira Lima - disse há pouco por telefone depois de discar para o celular do deputado Geddel Vieira Lima (PMDB-BA).- Aqui não tem nenhum ministro. Esse número é do deputado Geddel Vieira Lima - respondeu Geddel sem reconhecer minha voz. Depois que reconheceu, brincou: - Quem eu quero que me chame de ministro ainda não me chamou. Geddel é candidato a ministro com o apoio do governador da Bahia Jaques Wagner (PT) e da maioria do PMDB. Mas se você quiser irritá-lo, toque no assunto. - Não há nada que eu mais tema na vida do que o ridículo - dispara Geddel. Em seguida, muda de assunto.
Na mídia
Para felicidade da equipe de Eduardo Salles, presidente da Câmara de Comércio Brasil-Portugal na Bahia, organizadora do encontro do governador Jaques Wagner com empresários portugueses em Lisboa, há uma semana, o Diário Econômico de Portugal, equivalente ao Valor Econômico brasileiro, classificou o evento como um sucesso.
Pão e água
Novo pupilo de Geddel Vieira Lima, Marcelo Guimarães Filho maturou com a família a decisão de sair do PFL em direção ao PMDB por mais de um mês. Por fim, prevaleceu o sentimento “doméstico”de que, se os pefelistas quisessem mesmo que permanecesse, teriam lhe dado melhor tratamento durante a campanha.
CURTAS
* Respaldo - Foi na condição de líder do PR escolhido na manhã de terça-feira pela própria bancada que Elmar Nascimento participou à tarde da reunião das oposições em que defendeu a composição com o governo para a eleição da mesa diretora da Assembléia Legislativa, abrindo uma fenda na estratégia da ala oposicionista que proclamava a todo custo o voto no deputado Jurandy Oliveira, candidato de Severiano Alves e de parcela do PDT à presidência da Casa. * Nova TV - Além de entregar o diploma dos deputados hoje, em ato simples preparatório da solenidade de posse amanhã, a Assembléia Legislativa inaugura o Canal Assembléia - que passará a compartilhar no canal 20, da NET, com a Câmara Municipal de Salvador -, na presença dos parlamentares, familiares e convidados. . * Por acordo - Defensor da candidatura de Marcelo Nilo à presidência da Assembléia, o deputado estadual eleito Leur Jr. (PMDB), que circulou nos últimos três dias pela Casa, acalentava até ontem a expectativa de que as bancadas de oposição e situação acabariam construindo o consenso para a sucessão. * Disputa - Trabalhada diretamente por caciques pefelistas como ACM, Paulo Souto e José Ronaldo, a região de Feira de Santana deu vitória folgada para Orlando Santiago na disputa pela presidência da UPB, confirmando a expectativa que os líderes do PFL alimentavam desde o início da disputa. * Empenho - Braço direito da candidatura do PT à presidência da União das Prefeituras da Bahia (UPB), o ex-deputado Josias Gomes teve seu trabalho em favor da eleição de Carlos Brasileiro reconhecido até pelos adversários mais ferrenhos do prefeito de Sr. do Bonfim. * Garra - Como operador político de Carlos Brasileiro, Josias Gomes teria caído para cima dos prefeitos com fúria de leão, prometendo o céu para quem votasse no prefeito de Senhor do Bonfim, motivo porque os números obtidos pelo petista na sucessão foram, em boa medida, atribuídos a ele ontem. * Campanha - Com o slogan “Com fome não se brinca”, foi lançada ontem, às 17h, na sede das Voluntárias Sociais da Bahia, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), a Campanha Carnaval sem Fome 2007.
Fonte: Tribuna da Bahia e equipe
A diferença de 16 votos entre o nome vitorioso à presidência da UPB, Orlando Santiago (PFL), e Carlos Brasileiro (PT) surpreendeu negativamente o comando pefelista, que esperava, pessimisticamente, 30 votos de frente para seu candidato, mas assustou governistas mais tensos, temerosos de uma contaminação na Assembléia Legislativa.
Susto passageiro
A chamada ala genuína da bancada de oposição respirou aliviada com a decisão dos deputados Elmar Nascimento e Ângelo Coronel, do PR, de defenderem abertamente o voto em Marcelo Nilo (PSDB) para a presidência da Assembléia, mas anunciarem que a postura não significava que iriam aderir ao governo.
Joio do trigo
Cotado para liderar na Assembléia a partir de amanhã o PFL, espécie de partido líder do grupo oposicionista, o deputado Gildásio Penedo fez questão de destacar a importância de separar o apoio ao candidato do governo da adesão à bancada governista entre os parlamentares da oposição que optaram pelo nome do tucano Marcelo Nilo.
Paralela
Apesar de ter dirigido críticas à proposta de apoio a uma chapa de consenso à presidência da Assembléia Legislativa na reunião que as oposições realizaram na terça-feira, o capitão Fábio Santana encontrou-se sigilosamente com a prefeita petista Moema Gramacho, no mesmo dia.
Entre os vices
Se não acontecer tropeço maior até à noite, Jota Carlos (PT) caminha para emplacar a segunda-vice-presidência da Assembléia Legislativa na eleição de amanhã com o apoio quase unânime na bancada petista e aval dos demais partidos que integram a base de sustentação do governo.
O que Geddel mais teme na vida
Do blog de Noblat, ontem: Quero falar com o ministro Geddel Vieira Lima - disse há pouco por telefone depois de discar para o celular do deputado Geddel Vieira Lima (PMDB-BA).- Aqui não tem nenhum ministro. Esse número é do deputado Geddel Vieira Lima - respondeu Geddel sem reconhecer minha voz. Depois que reconheceu, brincou: - Quem eu quero que me chame de ministro ainda não me chamou. Geddel é candidato a ministro com o apoio do governador da Bahia Jaques Wagner (PT) e da maioria do PMDB. Mas se você quiser irritá-lo, toque no assunto. - Não há nada que eu mais tema na vida do que o ridículo - dispara Geddel. Em seguida, muda de assunto.
Na mídia
Para felicidade da equipe de Eduardo Salles, presidente da Câmara de Comércio Brasil-Portugal na Bahia, organizadora do encontro do governador Jaques Wagner com empresários portugueses em Lisboa, há uma semana, o Diário Econômico de Portugal, equivalente ao Valor Econômico brasileiro, classificou o evento como um sucesso.
Pão e água
Novo pupilo de Geddel Vieira Lima, Marcelo Guimarães Filho maturou com a família a decisão de sair do PFL em direção ao PMDB por mais de um mês. Por fim, prevaleceu o sentimento “doméstico”de que, se os pefelistas quisessem mesmo que permanecesse, teriam lhe dado melhor tratamento durante a campanha.
CURTAS
* Respaldo - Foi na condição de líder do PR escolhido na manhã de terça-feira pela própria bancada que Elmar Nascimento participou à tarde da reunião das oposições em que defendeu a composição com o governo para a eleição da mesa diretora da Assembléia Legislativa, abrindo uma fenda na estratégia da ala oposicionista que proclamava a todo custo o voto no deputado Jurandy Oliveira, candidato de Severiano Alves e de parcela do PDT à presidência da Casa. * Nova TV - Além de entregar o diploma dos deputados hoje, em ato simples preparatório da solenidade de posse amanhã, a Assembléia Legislativa inaugura o Canal Assembléia - que passará a compartilhar no canal 20, da NET, com a Câmara Municipal de Salvador -, na presença dos parlamentares, familiares e convidados. . * Por acordo - Defensor da candidatura de Marcelo Nilo à presidência da Assembléia, o deputado estadual eleito Leur Jr. (PMDB), que circulou nos últimos três dias pela Casa, acalentava até ontem a expectativa de que as bancadas de oposição e situação acabariam construindo o consenso para a sucessão. * Disputa - Trabalhada diretamente por caciques pefelistas como ACM, Paulo Souto e José Ronaldo, a região de Feira de Santana deu vitória folgada para Orlando Santiago na disputa pela presidência da UPB, confirmando a expectativa que os líderes do PFL alimentavam desde o início da disputa. * Empenho - Braço direito da candidatura do PT à presidência da União das Prefeituras da Bahia (UPB), o ex-deputado Josias Gomes teve seu trabalho em favor da eleição de Carlos Brasileiro reconhecido até pelos adversários mais ferrenhos do prefeito de Sr. do Bonfim. * Garra - Como operador político de Carlos Brasileiro, Josias Gomes teria caído para cima dos prefeitos com fúria de leão, prometendo o céu para quem votasse no prefeito de Senhor do Bonfim, motivo porque os números obtidos pelo petista na sucessão foram, em boa medida, atribuídos a ele ontem. * Campanha - Com o slogan “Com fome não se brinca”, foi lançada ontem, às 17h, na sede das Voluntárias Sociais da Bahia, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), a Campanha Carnaval sem Fome 2007.
Fonte: Tribuna da Bahia e equipe
Acordo na Assembléia deve sair hoje
Duas longas reuniões, ontem, na Assembléia Legislativa, deixaram praticamente encaminhado um acordo para a eleição da Mesa da Casa, que será realizada amanhã, em sessão plenária a ser iniciada às 14h30. Não foram definidos os nomes que integrarão a chapa, o que deverá ocorrer hoje, após novo encontro entre o candidato à presidência da base governista, Marcelo Nilo (PSDB), e deputados dos partidos de oposição, marcado para as 13 horas. O dia começou tenso, com informações de bastidores indicando que o candidato Jurandy Oliveira (PDT), que no dia anterior havia recebido o apoio formal da oposição para um bate-chapa, havia desistido da disputa em favor do líder do PP, Roberto Muniz. Às 16 horas, pouco depois de Muniz negar a mudança, começou uma reunião dos parlamentares do PFL, maior bancada do bloco oposicionista. Inicialmente pouco concorrida, a reunião começou a ganhar participantes, chegando ao total de dez pefelistas. Por volta das 17h30, incorporaram-se ao grupo dois deputados do PP, o próprio Muniz e Luiz Argolo. Uma hora depois, chegou o candidato Jurandy, que não tinha sido localizado e, indagado sobre a suposta desistência antes de entrar na sala, negou-a, dizendo que “só se o PFL, PP e PR desistiram”. Nenhum representante do PR, partido ao qual se atribuiu posição firme pelo acordo, participou do encontro, que terminou às 20h15, quando o deputado Marcelo Nilo foi convidado pelos oposicionistas para nova discussão. Dessa etapa, porém, não participaram o candidato Jurandy nem o deputado Tarcízio Pimenta (PFL), este último contrário a um acordo desde o início das negociações, preferindo um confronto com as forças governistas. A essa altura, estava claro que foi um dia de concessões mútuas. A oposição chamava o adversário para conversar depois de dar apoio a outro candidato, enquanto Nilo recuava de sua afirmativa da terça-feira, quando disse que, em razão do enfrentamento, nada teria a tratar com a oposição e que cuidaria de compor sua própria chapa. Somente às 22h30 foram concluídos os entendimentos. O líder da oposição, Paulo Azi (PFL), ressalvando que ainda precisaria, hoje, “conversar com o deputado Jurandy, para ver o que ele pensa”, disse que Nilo assumiu compromissos do interesse da oposição, como “votar projetos independentemente de que partidos ou deputados sejam, garantir o acordo feito com o governador para aprovar emendas de parlamentares e aperfeiçoar a estrutura de funcionamento das comissões técnicas”. Outro compromisso assumido por Nilo foi o de não alterar o item do Regimento da Assembléia que dá a cada deputado o direito de falar durante 20 minutos nas discussões de projetos. Isso é especialmente importante porque permite à minoria usar o recurso da obstrução, isto é retardar com longos discursos a votação de projetos quando não lhe interessar a aprovação, no sentido, pelo menos, de emendá-los segundo suas conveniências. O deputado Marcelo Nilo, por sua vez, reafirmou a disposição de “organizar uma chapa plural, respeitando a proporcionalidade das bancadas” e manifestou a certeza de que, ouvidos o deputado Jurandy e demais deputados oposicionistas, será obtido “um acordo muito bom para o Poder Legislativo e, com certeza, para a Bahia”. Nilo, que ontem anunciou o apoio do deputado Ronaldo Carletto (PP) a sua candidatura, disse que hoje, se consumado o acordo, deverão ser definidos não só os nomes da oposição na chapa, como também os representantes governistas. (Por Luis Augusto Gomes)
Câmara reabre trabalhos legislativos
A Câmara de Salvador, apesar de ter findado o ano em harmonia com o Executivo, somando 38 projetos aprovados por unanimidade, retoma suas atividades hoje, com a leitura da mensagem do prefeito João Henrique, e com a promessa de confronto entre situação e ?=â??E??????¹?????????¹??oposição. O impasse gira em torno da aprovação, em dezembro passado, do Código Tributário Municipal, que retorna a Casa com vetos a serem apreciados prioritariamente. No entanto, caso não seja votado, conforme o regimento interno, trancará a pauta. O que significa que nenhum outro projeto em tramitação poderá ser apreciado. E, no que depender do bloco oposicionista (PFL, PTN e PTC) , que conta agora com o apoio do PSDB e até mesmo de alguns vereadores da própria base de sustentação, a possibilidade de derrubar a votação do Código não está descartada, segundo afirma o vereador pefelista Paulo Magalhães. “Vamos sentar à mesa hoje e decidirmos qual será o nosso posicionamento. Embasamento legal nós temos. Do jeito que a última sessão terminou, não resta dúvida que foi aprovado de forma ilegal, que o regimento foi ferido para agradar o Executivo. A precipitação ficou ainda mais clara com os vetos”, declarou. Sondado como futuro líder do prefeito João Henrique (PDT) naquela Casa, o pedetista Gilberto José, também admite que a legislatura na Câmara deve começar “quente”. (Por Fernanda Chagas)
Arthur Maia filia-se ao PMDB e garante maioria governista na mesa
O deputado estadual Arthur Maia, que estava sem partido - ele deixou o PSDB recentemente - se filiou ontem ao PMDB. O ato, que estava programado somente para o mês de março, foi antecipado em função de exigências burocráticas e também para garantir que os governistas consigam emplacar a maioria dos cargos da Mesa Diretora da Assembléia Legislativa, cuja eleição ocorrerá amanhã. Mesmo com a ausência do presidente estadual do partido, deputado federal Geddel Vieira Lima, que está em Brasília e não pôde participar do evento de filiação, Arthur Maia fez questão de retratar o quanto é grato a ele pelo convite, além de frisar que entra para a legenda como um “soldado”, a fim de lutar pelos interesses partidários, já que por enquanto não ocupa nenhum cargo. A cerimônia aconteceu ontem, às 17 horas, na sede do partido. A necessidade da filiação do deputado com mais rapidez também está relacionada à quantidade de deputados na base do governo. A matemática funciona da seguinte forma: existem oito vagas na mesa da Assembléia Legislativa e 63 deputados. Dividindo o número de vagas na mesa pelo de deputados, o resultado é uma fração. Multiplicando esta fração por 35 deputados (número de deputados que até o início da tarde de ontem compunham a base aliada ao governo) o resultado é outra fração, (4,4444...) que, por um princípio matemático, obrigaria o arredondamento para baixo, ficando quatro cadeiras para o governo e quatro para a oposição. Com a filiação de Arthur Maia, o número de deputados da base aliada sobe para 36, e a multiplicação resulta em uma fração (4,57) o que possibilita arredondar para 5, o número de cargos na mesa reivindicado pelos governistas. Maia lembrou que ao longo da campanha para as últimas eleições, o PSDB nacional declarou apoio ao candidato tucano Geraldo Alckmin, mas o partido estadual defendia a candidatura do atual presidente Lula. “Esse posicionamento do partido, impulsionou minha decisão de me aliar a posição a nível estadual e federal. Ficou claro que a base tinha uma preferência por Lula e Jaques Wagner. Particularmente senti a necessidade de fazer a defesa do governo. Mas quero deixar bem claro que saí do PSDB levando saudade e extremamente feliz”, pontuou o novo peemedebista. Marcelo Nilo, que participou da filiação “com muito orgulho”, fez questão de afirmar sua simpatia pelo PMDB. “Espero nunca sair do PSDB, mas o único partido que eu me filiaria caso isso acontecesse, seria o PMDB”, declarou o parlamentar. Ele disse ainda que Maia tem um trabalho legislativo e executivo de grande importância para a mesa e se revelou um dos maiores tribunos da casa. Maia foi líder do PSDB na Assembléia e prefeito de Bom Jesus da Lapa. É a terceira filiação de peso ao partido nesta semana. Na última quarta-feira, em Brasília, os deputados federais Colbert Martins e Raimundo Veloso, do PPS baiano, entraram no PMDB, que deve ganhar nos próximos dias mais um reforço: o também deputado federal Marcelo Guimarães Filho, atualmente no PFL. O PMDB também tem sido a legenda que mais filiou prefeitos depois das eleições 2006. De 14 prefeitos, ele já conquistou mais 16 e está em conversação com outros 23 gestores municipais. Entre as autoridades que estiveram presentes para prestigiar a nova filiação estavam os deputados estaduais Leur Lomanto Júnior, Virnia Hagge, Otamar Ferreira, Luciano Simões, que deve ser eleito primeiro secretário da Assembléia Legislativa, Lúcio Vieira Lima, vice-presidente do PMDB baiano, Afrísio Vieira Lima, presidente da Junta Comercial da Bahia, Roberto Maia, prefeito de Bom Jesus da Lapa e mais uma dezena de prefeitos de todo o interior. Comentário ontem veiculado pelo jornalista Josias de Souza, no seu blog, dá conta de que “ o deputado Geddel Vieira Lima (BA) consolidou-se como o preferido da bancada de deputados do PMDB para tonificar a presença do partido na Esplanada dos Ministérios. O nome dele será levado formalmente ao Planalto assim que Lula declarar aberta a temporada de negociação ministerial. Algo que o presidente promete fazer depois da eleição dos presidentes da Câmar?=â??E??????¹?????????¹??a e do Senado, nesta quinta-feira”. A independêncI de Geddel foi um ponto decisivo para a escolha. Em um trecho do blog consta: “Em público, os líderes do PMDB desconversam. Em privado, confirmam a intenção de indicar Geddel para integrar a equipe de Lula. Há uma preferência pela pasta dos Transportes. Mas o partido se diz aberto a aceitar outro ministério, desde que seja considerado compatível com o poderio do PMDB, maior partido do consórcio governista. Geddel é um neo-lulista. Amigo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o deputado fez renhida oposição a Lula durante o primeiro mandato. Em maio de 2003, quando os senadores Renan Calheiros (AL) e José Sarney (AP) lideraram a adesão de uma ala do PMDB ao novo governo, Geddel vociferou contra. Tachou a negociação de fisiológica. Comparou-a às composições políticas feitas na era FHC, tão criticadas pelo petismo. “Não vejo nenhuma diferença”, disse Geddel, em entrevista a Andrei Meirelles, veiculada em 19 de maio de 2003. “Os métodos são absolutamente os mesmos (...). É bom registrar que nós éramos tachados de fisiológicos, mas, quando o PT faz a mesma coisa, uma parte importante da mídia brasileira diz que é ideológico”. (Por Priscila Melo)
Orlando Santiago vence Brasileiro e dirige UPB
Nem mesmo a tentativa de impugnação da chapa encabeçada pelo petista Carlos Brasileiro, prefeito de Senhor do Bonfim, por parte da Comissão Eleitoral da União dos Municípios da Bahia, (UPB), faltando menos de 24 horas para o pleito, evitou que se reeditasse a polarização entre PT e PFL. No entanto, diferente das últimas eleições baianas, quando o resultado foi favorável ao Partido dos Trabalhadores, por 16 votos de diferença (179 X 163), a vitória foi parar nas mãos do pefelista Orlando Santiago, prefeito de Santo Estêvão. Para o candidato derrotado, que conseguiu uma liminar na Justiça e garantiu a sua permanência como candidato ao cargo - a comissão alegou que a impugna-ção se deu pelo fato de cinco prefeitos que compõem a chapa petista não estarem adimplentes com a UPB há 12 meses ininterruptos - , o processo eleitoral é sempre passível de vitória ou derrota. Ele contabilizava no mínimo 154 votos a seu favor, com perspectiva que se estendesse a 180. Brasileiro, declarou ainda que “resultado de eleição só dá para prever, quando as urnas são abertas. Não posso negar que foi uma surpresa, já que tinha apoio de grandes partidos como o PMDB, consegui compor com Íris Gomes, prefeita de Várzea Nova, que retirou a sua candidatura em favor da minha e até mesmo de pefelistas”, desabafou, ressaltando que o episódio que chegou a impugnar sua candidatura é uma prova de que houve perseguição. “Eles (comissão da UPB) sonegaram informações. Nós pedimos uma lista dos prefeitos que não podiam votar, mas eles só divulgaram a lista dos que não podiam ser eleitos. Isso foi um desrespeito a nossa história”, reforçou. Por sua vez, o candidato pefelista, que apesar de ter errado nas contas era só sorriso - dias antes ele afirmou que venceria Brasileiro com mais de cem votos de vantagem. “Erramos na conta, mas levando em consideração o número de prefeituras somente do PFL que soma 141, mais os pedidos de apoio feitos pelo senador Antonio Carlos Magalhães e o ex-governador Paulo Souto, não tinha como se cogitar uma derrota”, comemorou. Na opinião de grupos carlistas, a vitória foi ainda mais significativa, por que foi possível comprovar a lealdade entre os pefelistas e sua base aliada. Segundo eles, a máquina estadual e algumas estatais tentaram, em vão, reverter votos para o candidato petista. A chapa encabeçada por Santiago terá como candidato a primeiro vice-presidente o prefeito de Taperoá, Ito Meireles (PRP); o gestor de Gavião, Joaquim de Oliveira Cunha (PFL), como segundo vice-presidente; Eduardo de Oliveira Pontes (PFL), de Cândido Sales, como primeiro secretário; Deusdete Fagundes de Brito (PFL), de Igaporã, como primeiro tesoureiro; e Mário Paulo Fernandes Ribeiro (PP), de Santanópolis, como segundo tesoureiro. (Por Fernanda Chagas)
Fonte: Tribuna da Bahia
Câmara reabre trabalhos legislativos
A Câmara de Salvador, apesar de ter findado o ano em harmonia com o Executivo, somando 38 projetos aprovados por unanimidade, retoma suas atividades hoje, com a leitura da mensagem do prefeito João Henrique, e com a promessa de confronto entre situação e ?=â??E??????¹?????????¹??oposição. O impasse gira em torno da aprovação, em dezembro passado, do Código Tributário Municipal, que retorna a Casa com vetos a serem apreciados prioritariamente. No entanto, caso não seja votado, conforme o regimento interno, trancará a pauta. O que significa que nenhum outro projeto em tramitação poderá ser apreciado. E, no que depender do bloco oposicionista (PFL, PTN e PTC) , que conta agora com o apoio do PSDB e até mesmo de alguns vereadores da própria base de sustentação, a possibilidade de derrubar a votação do Código não está descartada, segundo afirma o vereador pefelista Paulo Magalhães. “Vamos sentar à mesa hoje e decidirmos qual será o nosso posicionamento. Embasamento legal nós temos. Do jeito que a última sessão terminou, não resta dúvida que foi aprovado de forma ilegal, que o regimento foi ferido para agradar o Executivo. A precipitação ficou ainda mais clara com os vetos”, declarou. Sondado como futuro líder do prefeito João Henrique (PDT) naquela Casa, o pedetista Gilberto José, também admite que a legislatura na Câmara deve começar “quente”. (Por Fernanda Chagas)
Arthur Maia filia-se ao PMDB e garante maioria governista na mesa
O deputado estadual Arthur Maia, que estava sem partido - ele deixou o PSDB recentemente - se filiou ontem ao PMDB. O ato, que estava programado somente para o mês de março, foi antecipado em função de exigências burocráticas e também para garantir que os governistas consigam emplacar a maioria dos cargos da Mesa Diretora da Assembléia Legislativa, cuja eleição ocorrerá amanhã. Mesmo com a ausência do presidente estadual do partido, deputado federal Geddel Vieira Lima, que está em Brasília e não pôde participar do evento de filiação, Arthur Maia fez questão de retratar o quanto é grato a ele pelo convite, além de frisar que entra para a legenda como um “soldado”, a fim de lutar pelos interesses partidários, já que por enquanto não ocupa nenhum cargo. A cerimônia aconteceu ontem, às 17 horas, na sede do partido. A necessidade da filiação do deputado com mais rapidez também está relacionada à quantidade de deputados na base do governo. A matemática funciona da seguinte forma: existem oito vagas na mesa da Assembléia Legislativa e 63 deputados. Dividindo o número de vagas na mesa pelo de deputados, o resultado é uma fração. Multiplicando esta fração por 35 deputados (número de deputados que até o início da tarde de ontem compunham a base aliada ao governo) o resultado é outra fração, (4,4444...) que, por um princípio matemático, obrigaria o arredondamento para baixo, ficando quatro cadeiras para o governo e quatro para a oposição. Com a filiação de Arthur Maia, o número de deputados da base aliada sobe para 36, e a multiplicação resulta em uma fração (4,57) o que possibilita arredondar para 5, o número de cargos na mesa reivindicado pelos governistas. Maia lembrou que ao longo da campanha para as últimas eleições, o PSDB nacional declarou apoio ao candidato tucano Geraldo Alckmin, mas o partido estadual defendia a candidatura do atual presidente Lula. “Esse posicionamento do partido, impulsionou minha decisão de me aliar a posição a nível estadual e federal. Ficou claro que a base tinha uma preferência por Lula e Jaques Wagner. Particularmente senti a necessidade de fazer a defesa do governo. Mas quero deixar bem claro que saí do PSDB levando saudade e extremamente feliz”, pontuou o novo peemedebista. Marcelo Nilo, que participou da filiação “com muito orgulho”, fez questão de afirmar sua simpatia pelo PMDB. “Espero nunca sair do PSDB, mas o único partido que eu me filiaria caso isso acontecesse, seria o PMDB”, declarou o parlamentar. Ele disse ainda que Maia tem um trabalho legislativo e executivo de grande importância para a mesa e se revelou um dos maiores tribunos da casa. Maia foi líder do PSDB na Assembléia e prefeito de Bom Jesus da Lapa. É a terceira filiação de peso ao partido nesta semana. Na última quarta-feira, em Brasília, os deputados federais Colbert Martins e Raimundo Veloso, do PPS baiano, entraram no PMDB, que deve ganhar nos próximos dias mais um reforço: o também deputado federal Marcelo Guimarães Filho, atualmente no PFL. O PMDB também tem sido a legenda que mais filiou prefeitos depois das eleições 2006. De 14 prefeitos, ele já conquistou mais 16 e está em conversação com outros 23 gestores municipais. Entre as autoridades que estiveram presentes para prestigiar a nova filiação estavam os deputados estaduais Leur Lomanto Júnior, Virnia Hagge, Otamar Ferreira, Luciano Simões, que deve ser eleito primeiro secretário da Assembléia Legislativa, Lúcio Vieira Lima, vice-presidente do PMDB baiano, Afrísio Vieira Lima, presidente da Junta Comercial da Bahia, Roberto Maia, prefeito de Bom Jesus da Lapa e mais uma dezena de prefeitos de todo o interior. Comentário ontem veiculado pelo jornalista Josias de Souza, no seu blog, dá conta de que “ o deputado Geddel Vieira Lima (BA) consolidou-se como o preferido da bancada de deputados do PMDB para tonificar a presença do partido na Esplanada dos Ministérios. O nome dele será levado formalmente ao Planalto assim que Lula declarar aberta a temporada de negociação ministerial. Algo que o presidente promete fazer depois da eleição dos presidentes da Câmar?=â??E??????¹?????????¹??a e do Senado, nesta quinta-feira”. A independêncI de Geddel foi um ponto decisivo para a escolha. Em um trecho do blog consta: “Em público, os líderes do PMDB desconversam. Em privado, confirmam a intenção de indicar Geddel para integrar a equipe de Lula. Há uma preferência pela pasta dos Transportes. Mas o partido se diz aberto a aceitar outro ministério, desde que seja considerado compatível com o poderio do PMDB, maior partido do consórcio governista. Geddel é um neo-lulista. Amigo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o deputado fez renhida oposição a Lula durante o primeiro mandato. Em maio de 2003, quando os senadores Renan Calheiros (AL) e José Sarney (AP) lideraram a adesão de uma ala do PMDB ao novo governo, Geddel vociferou contra. Tachou a negociação de fisiológica. Comparou-a às composições políticas feitas na era FHC, tão criticadas pelo petismo. “Não vejo nenhuma diferença”, disse Geddel, em entrevista a Andrei Meirelles, veiculada em 19 de maio de 2003. “Os métodos são absolutamente os mesmos (...). É bom registrar que nós éramos tachados de fisiológicos, mas, quando o PT faz a mesma coisa, uma parte importante da mídia brasileira diz que é ideológico”. (Por Priscila Melo)
Orlando Santiago vence Brasileiro e dirige UPB
Nem mesmo a tentativa de impugnação da chapa encabeçada pelo petista Carlos Brasileiro, prefeito de Senhor do Bonfim, por parte da Comissão Eleitoral da União dos Municípios da Bahia, (UPB), faltando menos de 24 horas para o pleito, evitou que se reeditasse a polarização entre PT e PFL. No entanto, diferente das últimas eleições baianas, quando o resultado foi favorável ao Partido dos Trabalhadores, por 16 votos de diferença (179 X 163), a vitória foi parar nas mãos do pefelista Orlando Santiago, prefeito de Santo Estêvão. Para o candidato derrotado, que conseguiu uma liminar na Justiça e garantiu a sua permanência como candidato ao cargo - a comissão alegou que a impugna-ção se deu pelo fato de cinco prefeitos que compõem a chapa petista não estarem adimplentes com a UPB há 12 meses ininterruptos - , o processo eleitoral é sempre passível de vitória ou derrota. Ele contabilizava no mínimo 154 votos a seu favor, com perspectiva que se estendesse a 180. Brasileiro, declarou ainda que “resultado de eleição só dá para prever, quando as urnas são abertas. Não posso negar que foi uma surpresa, já que tinha apoio de grandes partidos como o PMDB, consegui compor com Íris Gomes, prefeita de Várzea Nova, que retirou a sua candidatura em favor da minha e até mesmo de pefelistas”, desabafou, ressaltando que o episódio que chegou a impugnar sua candidatura é uma prova de que houve perseguição. “Eles (comissão da UPB) sonegaram informações. Nós pedimos uma lista dos prefeitos que não podiam votar, mas eles só divulgaram a lista dos que não podiam ser eleitos. Isso foi um desrespeito a nossa história”, reforçou. Por sua vez, o candidato pefelista, que apesar de ter errado nas contas era só sorriso - dias antes ele afirmou que venceria Brasileiro com mais de cem votos de vantagem. “Erramos na conta, mas levando em consideração o número de prefeituras somente do PFL que soma 141, mais os pedidos de apoio feitos pelo senador Antonio Carlos Magalhães e o ex-governador Paulo Souto, não tinha como se cogitar uma derrota”, comemorou. Na opinião de grupos carlistas, a vitória foi ainda mais significativa, por que foi possível comprovar a lealdade entre os pefelistas e sua base aliada. Segundo eles, a máquina estadual e algumas estatais tentaram, em vão, reverter votos para o candidato petista. A chapa encabeçada por Santiago terá como candidato a primeiro vice-presidente o prefeito de Taperoá, Ito Meireles (PRP); o gestor de Gavião, Joaquim de Oliveira Cunha (PFL), como segundo vice-presidente; Eduardo de Oliveira Pontes (PFL), de Cândido Sales, como primeiro secretário; Deusdete Fagundes de Brito (PFL), de Igaporã, como primeiro tesoureiro; e Mário Paulo Fernandes Ribeiro (PP), de Santanópolis, como segundo tesoureiro. (Por Fernanda Chagas)
Fonte: Tribuna da Bahia
Informe da Bahia
Vexame da prefeita
Oprefeito de Senhor do Bonfim, Carlos Brasileiro (PT), não foi o maior derrotado na eleição para a presidência da União dos Municípios da Bahia (UPB). A pecha cabe como uma coroa à prefeita de Várzea Nova, Maria Iris Gomes (PP), primeira vice-presidente na chapa do petista. Primeiro, a gestora se colocou como candidata para favorecer a campanha de Brasileiro e tentar dividir os votos do vencedor, o prefeito de Santo Estêvão, Orlando Santiago (PFL). Espalhou por toda a Bahia que tinha mais de 170 votos. Disseminou outdoors por Salvador. Investiu pesado em propaganda, sempre com mais maquiagem do que conteúdo programático. Mas passou o primeiro vexame ao não ter força política para, sequer, formar uma chapa, que obrigatoriamente deve conter a assinatura de 48 colegas. Raivosa, decidiu aderir à chapa petista, a quem prometeu levar os 170 eleitores que contabilizava como garantidos. Exigiu a primeira vice-presidência. Telefonou para as prefeituras, fez novas promessas, manteve toda a propaganda. Fez boca-de-urna com a certeza absoluta da vitória. Não esperava passar pelo segundo e maior vexame: a derrota. A cada voto contado a favor de Orlando Santiago, Iris Gomes, sentada logo na segunda fila do auditório da Fundação Luís Eduardo Magalhães, onde ocorreu a eleição, se doía por dentro. Manteve, no entanto, o orgulho, e nenhuma lágrima derramou. Iris deve guardar como consolo o fato de ter se tornado um pouco mais conhecida na cidade, por conta dos outdoors que espalhou.
Traição
O PMDB oficialmente havia fechado o apoio à candidatura do prefeito de Senhor do Bonfim, Carlos Brasileiro, à presidência da UPB. Ontem, no entanto, os gestores peemedebistas votaram no prefeito de Santo Estevão, Orlando Santiago (PFL), o vencedor. A orientação partiu da cúpula do partido no estado, que estrategicamente não quer ver o PT muito fortalecido.
Desolados
O prefeito de Alagoinhas, Joseildo Ramos (PT), estava desolado com a derrota na eleição para o comando da UPB. Outro desolado foi o deputado estadual Zé das Virgens (PT). Ao contrário, o deputado estadual Sandro Régis (PR) era uma festa só.
Convênios
Alguns prefeitos foram convidados ontem para assinar convênios na Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza. Ao chegarem lá, no entanto, segundo contam alguns, receberam a informação de que os convênios estariam em mãos do prefeito de Senhor do Bonfim, Carlos Brasileiro (PT), candidato derrotado à presidência da União dos Municípios da Bahia (UPB).
Filiação
O deputado estadual Arthur Maia, ex-PSDB, se filiou ontem ao PMDB.
Coletivas
O governador Jaques Wagner (PT) realiza hoje, às 15h, na Governadoria, uma entrevista coletiva para falar sobre a participação do estado no Carnaval de Salvador. Antes, às 11h, o presidente da Empresa de Turismo da capital (Emtursa), Fernando Ferrero, fala também à imprensa sobre a realização da festa deste ano. A coletiva será realizada na sede do órgão, no Dique do Tororó.
Posse
Tomam posse hoje, na Câmara Municipal do Salvador, os vereadores Paulo Câmara (PSDB), Walnilton dos Santos (PSB), Pastor Dórea (PTN) e Virgílio Pacheco (PDT). Eles ocupam as vagas deixadas pelos quatro vereadores eleitos deputados estadual e federal.
Desempenho
O diretor geral da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), Geraldo Reis, apresentou ontem para o secretário do Planejamento, Ronald Lobato, os números que comprovam o esforço do ex-governador Paulo Souto (PFL) para incrementar o desenvolvimento da economia do estado. Em 2006, as exportações da Bahia cresceram 13%, enquanto as importações tiveram um incremento de 35% em relação a 2005.
Educação
A gestão do PCdoB à frente da Secretaria de Educação e Cultura de Salvador desagrada a outros partidos da base de sustentação do prefeito João Henrique Carneiro (PDT). Fontes do Palácio Thomé de Souza informam que pedidos de demissão já chegaram ao prefeito, acompanhados de novas indicações políticas para a pasta.
Baixa
Voz destoante entre os governadores da bacia do Rio São Francisco, por conta da posição favorável ao projeto de transposição do Velho Chico, o governador baiano Jaques Wagner (PT) começa sua gestão com prestígio em baixa no Nordeste. Tanto que ele nem representa a região em reuniões com outros governadores. Os representantes são Cássio Cunha Lima (PMDB), da Paraíba, e Marcelo Dedá (PT), de Sergipe.
Inviabilidade
O deputado federal Jairo Carneiro (PFL) avalia que o governo do presidente Lula não tem segurança de que a transposição do Rio São Francisco vá gerar os resultados que o Planalto anuncia. O parlamentar pondera que pesquisas apontam para a inviabilidade do projeto e, mesmo assim, o governo federal não se dispõe a aprofundá-las. Carneiro se mantém no posicionamento contrário ao projeto adotado pelo senador Antônio Carlos Magalhães (PFL) e pelo ex-governador Paulo Souto (PFL).
Fonte: Correio da Bahia
Oprefeito de Senhor do Bonfim, Carlos Brasileiro (PT), não foi o maior derrotado na eleição para a presidência da União dos Municípios da Bahia (UPB). A pecha cabe como uma coroa à prefeita de Várzea Nova, Maria Iris Gomes (PP), primeira vice-presidente na chapa do petista. Primeiro, a gestora se colocou como candidata para favorecer a campanha de Brasileiro e tentar dividir os votos do vencedor, o prefeito de Santo Estêvão, Orlando Santiago (PFL). Espalhou por toda a Bahia que tinha mais de 170 votos. Disseminou outdoors por Salvador. Investiu pesado em propaganda, sempre com mais maquiagem do que conteúdo programático. Mas passou o primeiro vexame ao não ter força política para, sequer, formar uma chapa, que obrigatoriamente deve conter a assinatura de 48 colegas. Raivosa, decidiu aderir à chapa petista, a quem prometeu levar os 170 eleitores que contabilizava como garantidos. Exigiu a primeira vice-presidência. Telefonou para as prefeituras, fez novas promessas, manteve toda a propaganda. Fez boca-de-urna com a certeza absoluta da vitória. Não esperava passar pelo segundo e maior vexame: a derrota. A cada voto contado a favor de Orlando Santiago, Iris Gomes, sentada logo na segunda fila do auditório da Fundação Luís Eduardo Magalhães, onde ocorreu a eleição, se doía por dentro. Manteve, no entanto, o orgulho, e nenhuma lágrima derramou. Iris deve guardar como consolo o fato de ter se tornado um pouco mais conhecida na cidade, por conta dos outdoors que espalhou.
Traição
O PMDB oficialmente havia fechado o apoio à candidatura do prefeito de Senhor do Bonfim, Carlos Brasileiro, à presidência da UPB. Ontem, no entanto, os gestores peemedebistas votaram no prefeito de Santo Estevão, Orlando Santiago (PFL), o vencedor. A orientação partiu da cúpula do partido no estado, que estrategicamente não quer ver o PT muito fortalecido.
Desolados
O prefeito de Alagoinhas, Joseildo Ramos (PT), estava desolado com a derrota na eleição para o comando da UPB. Outro desolado foi o deputado estadual Zé das Virgens (PT). Ao contrário, o deputado estadual Sandro Régis (PR) era uma festa só.
Convênios
Alguns prefeitos foram convidados ontem para assinar convênios na Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza. Ao chegarem lá, no entanto, segundo contam alguns, receberam a informação de que os convênios estariam em mãos do prefeito de Senhor do Bonfim, Carlos Brasileiro (PT), candidato derrotado à presidência da União dos Municípios da Bahia (UPB).
Filiação
O deputado estadual Arthur Maia, ex-PSDB, se filiou ontem ao PMDB.
Coletivas
O governador Jaques Wagner (PT) realiza hoje, às 15h, na Governadoria, uma entrevista coletiva para falar sobre a participação do estado no Carnaval de Salvador. Antes, às 11h, o presidente da Empresa de Turismo da capital (Emtursa), Fernando Ferrero, fala também à imprensa sobre a realização da festa deste ano. A coletiva será realizada na sede do órgão, no Dique do Tororó.
Posse
Tomam posse hoje, na Câmara Municipal do Salvador, os vereadores Paulo Câmara (PSDB), Walnilton dos Santos (PSB), Pastor Dórea (PTN) e Virgílio Pacheco (PDT). Eles ocupam as vagas deixadas pelos quatro vereadores eleitos deputados estadual e federal.
Desempenho
O diretor geral da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), Geraldo Reis, apresentou ontem para o secretário do Planejamento, Ronald Lobato, os números que comprovam o esforço do ex-governador Paulo Souto (PFL) para incrementar o desenvolvimento da economia do estado. Em 2006, as exportações da Bahia cresceram 13%, enquanto as importações tiveram um incremento de 35% em relação a 2005.
Educação
A gestão do PCdoB à frente da Secretaria de Educação e Cultura de Salvador desagrada a outros partidos da base de sustentação do prefeito João Henrique Carneiro (PDT). Fontes do Palácio Thomé de Souza informam que pedidos de demissão já chegaram ao prefeito, acompanhados de novas indicações políticas para a pasta.
Baixa
Voz destoante entre os governadores da bacia do Rio São Francisco, por conta da posição favorável ao projeto de transposição do Velho Chico, o governador baiano Jaques Wagner (PT) começa sua gestão com prestígio em baixa no Nordeste. Tanto que ele nem representa a região em reuniões com outros governadores. Os representantes são Cássio Cunha Lima (PMDB), da Paraíba, e Marcelo Dedá (PT), de Sergipe.
Inviabilidade
O deputado federal Jairo Carneiro (PFL) avalia que o governo do presidente Lula não tem segurança de que a transposição do Rio São Francisco vá gerar os resultados que o Planalto anuncia. O parlamentar pondera que pesquisas apontam para a inviabilidade do projeto e, mesmo assim, o governo federal não se dispõe a aprofundá-las. Carneiro se mantém no posicionamento contrário ao projeto adotado pelo senador Antônio Carlos Magalhães (PFL) e pelo ex-governador Paulo Souto (PFL).
Fonte: Correio da Bahia
Informe da Bahia
Vexame da prefeita
Oprefeito de Senhor do Bonfim, Carlos Brasileiro (PT), não foi o maior derrotado na eleição para a presidência da União dos Municípios da Bahia (UPB). A pecha cabe como uma coroa à prefeita de Várzea Nova, Maria Iris Gomes (PP), primeira vice-presidente na chapa do petista. Primeiro, a gestora se colocou como candidata para favorecer a campanha de Brasileiro e tentar dividir os votos do vencedor, o prefeito de Santo Estêvão, Orlando Santiago (PFL). Espalhou por toda a Bahia que tinha mais de 170 votos. Disseminou outdoors por Salvador. Investiu pesado em propaganda, sempre com mais maquiagem do que conteúdo programático. Mas passou o primeiro vexame ao não ter força política para, sequer, formar uma chapa, que obrigatoriamente deve conter a assinatura de 48 colegas. Raivosa, decidiu aderir à chapa petista, a quem prometeu levar os 170 eleitores que contabilizava como garantidos. Exigiu a primeira vice-presidência. Telefonou para as prefeituras, fez novas promessas, manteve toda a propaganda. Fez boca-de-urna com a certeza absoluta da vitória. Não esperava passar pelo segundo e maior vexame: a derrota. A cada voto contado a favor de Orlando Santiago, Iris Gomes, sentada logo na segunda fila do auditório da Fundação Luís Eduardo Magalhães, onde ocorreu a eleição, se doía por dentro. Manteve, no entanto, o orgulho, e nenhuma lágrima derramou. Iris deve guardar como consolo o fato de ter se tornado um pouco mais conhecida na cidade, por conta dos outdoors que espalhou.
Traição
O PMDB oficialmente havia fechado o apoio à candidatura do prefeito de Senhor do Bonfim, Carlos Brasileiro, à presidência da UPB. Ontem, no entanto, os gestores peemedebistas votaram no prefeito de Santo Estevão, Orlando Santiago (PFL), o vencedor. A orientação partiu da cúpula do partido no estado, que estrategicamente não quer ver o PT muito fortalecido.
Desolados
O prefeito de Alagoinhas, Joseildo Ramos (PT), estava desolado com a derrota na eleição para o comando da UPB. Outro desolado foi o deputado estadual Zé das Virgens (PT). Ao contrário, o deputado estadual Sandro Régis (PR) era uma festa só.
Convênios
Alguns prefeitos foram convidados ontem para assinar convênios na Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza. Ao chegarem lá, no entanto, segundo contam alguns, receberam a informação de que os convênios estariam em mãos do prefeito de Senhor do Bonfim, Carlos Brasileiro (PT), candidato derrotado à presidência da União dos Municípios da Bahia (UPB).
Filiação
O deputado estadual Arthur Maia, ex-PSDB, se filiou ontem ao PMDB.
Coletivas
O governador Jaques Wagner (PT) realiza hoje, às 15h, na Governadoria, uma entrevista coletiva para falar sobre a participação do estado no Carnaval de Salvador. Antes, às 11h, o presidente da Empresa de Turismo da capital (Emtursa), Fernando Ferrero, fala também à imprensa sobre a realização da festa deste ano. A coletiva será realizada na sede do órgão, no Dique do Tororó.
Posse
Tomam posse hoje, na Câmara Municipal do Salvador, os vereadores Paulo Câmara (PSDB), Walnilton dos Santos (PSB), Pastor Dórea (PTN) e Virgílio Pacheco (PDT). Eles ocupam as vagas deixadas pelos quatro vereadores eleitos deputados estadual e federal.
Desempenho
O diretor geral da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), Geraldo Reis, apresentou ontem para o secretário do Planejamento, Ronald Lobato, os números que comprovam o esforço do ex-governador Paulo Souto (PFL) para incrementar o desenvolvimento da economia do estado. Em 2006, as exportações da Bahia cresceram 13%, enquanto as importações tiveram um incremento de 35% em relação a 2005.
Educação
A gestão do PCdoB à frente da Secretaria de Educação e Cultura de Salvador desagrada a outros partidos da base de sustentação do prefeito João Henrique Carneiro (PDT). Fontes do Palácio Thomé de Souza informam que pedidos de demissão já chegaram ao prefeito, acompanhados de novas indicações políticas para a pasta.
Baixa
Voz destoante entre os governadores da bacia do Rio São Francisco, por conta da posição favorável ao projeto de transposição do Velho Chico, o governador baiano Jaques Wagner (PT) começa sua gestão com prestígio em baixa no Nordeste. Tanto que ele nem representa a região em reuniões com outros governadores. Os representantes são Cássio Cunha Lima (PMDB), da Paraíba, e Marcelo Dedá (PT), de Sergipe.
Inviabilidade
O deputado federal Jairo Carneiro (PFL) avalia que o governo do presidente Lula não tem segurança de que a transposição do Rio São Francisco vá gerar os resultados que o Planalto anuncia. O parlamentar pondera que pesquisas apontam para a inviabilidade do projeto e, mesmo assim, o governo federal não se dispõe a aprofundá-las. Carneiro se mantém no posicionamento contrário ao projeto adotado pelo senador Antônio Carlos Magalhães (PFL) e pelo ex-governador Paulo Souto (PFL).
Fonte: Correio da Bahia
Oprefeito de Senhor do Bonfim, Carlos Brasileiro (PT), não foi o maior derrotado na eleição para a presidência da União dos Municípios da Bahia (UPB). A pecha cabe como uma coroa à prefeita de Várzea Nova, Maria Iris Gomes (PP), primeira vice-presidente na chapa do petista. Primeiro, a gestora se colocou como candidata para favorecer a campanha de Brasileiro e tentar dividir os votos do vencedor, o prefeito de Santo Estêvão, Orlando Santiago (PFL). Espalhou por toda a Bahia que tinha mais de 170 votos. Disseminou outdoors por Salvador. Investiu pesado em propaganda, sempre com mais maquiagem do que conteúdo programático. Mas passou o primeiro vexame ao não ter força política para, sequer, formar uma chapa, que obrigatoriamente deve conter a assinatura de 48 colegas. Raivosa, decidiu aderir à chapa petista, a quem prometeu levar os 170 eleitores que contabilizava como garantidos. Exigiu a primeira vice-presidência. Telefonou para as prefeituras, fez novas promessas, manteve toda a propaganda. Fez boca-de-urna com a certeza absoluta da vitória. Não esperava passar pelo segundo e maior vexame: a derrota. A cada voto contado a favor de Orlando Santiago, Iris Gomes, sentada logo na segunda fila do auditório da Fundação Luís Eduardo Magalhães, onde ocorreu a eleição, se doía por dentro. Manteve, no entanto, o orgulho, e nenhuma lágrima derramou. Iris deve guardar como consolo o fato de ter se tornado um pouco mais conhecida na cidade, por conta dos outdoors que espalhou.
Traição
O PMDB oficialmente havia fechado o apoio à candidatura do prefeito de Senhor do Bonfim, Carlos Brasileiro, à presidência da UPB. Ontem, no entanto, os gestores peemedebistas votaram no prefeito de Santo Estevão, Orlando Santiago (PFL), o vencedor. A orientação partiu da cúpula do partido no estado, que estrategicamente não quer ver o PT muito fortalecido.
Desolados
O prefeito de Alagoinhas, Joseildo Ramos (PT), estava desolado com a derrota na eleição para o comando da UPB. Outro desolado foi o deputado estadual Zé das Virgens (PT). Ao contrário, o deputado estadual Sandro Régis (PR) era uma festa só.
Convênios
Alguns prefeitos foram convidados ontem para assinar convênios na Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza. Ao chegarem lá, no entanto, segundo contam alguns, receberam a informação de que os convênios estariam em mãos do prefeito de Senhor do Bonfim, Carlos Brasileiro (PT), candidato derrotado à presidência da União dos Municípios da Bahia (UPB).
Filiação
O deputado estadual Arthur Maia, ex-PSDB, se filiou ontem ao PMDB.
Coletivas
O governador Jaques Wagner (PT) realiza hoje, às 15h, na Governadoria, uma entrevista coletiva para falar sobre a participação do estado no Carnaval de Salvador. Antes, às 11h, o presidente da Empresa de Turismo da capital (Emtursa), Fernando Ferrero, fala também à imprensa sobre a realização da festa deste ano. A coletiva será realizada na sede do órgão, no Dique do Tororó.
Posse
Tomam posse hoje, na Câmara Municipal do Salvador, os vereadores Paulo Câmara (PSDB), Walnilton dos Santos (PSB), Pastor Dórea (PTN) e Virgílio Pacheco (PDT). Eles ocupam as vagas deixadas pelos quatro vereadores eleitos deputados estadual e federal.
Desempenho
O diretor geral da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), Geraldo Reis, apresentou ontem para o secretário do Planejamento, Ronald Lobato, os números que comprovam o esforço do ex-governador Paulo Souto (PFL) para incrementar o desenvolvimento da economia do estado. Em 2006, as exportações da Bahia cresceram 13%, enquanto as importações tiveram um incremento de 35% em relação a 2005.
Educação
A gestão do PCdoB à frente da Secretaria de Educação e Cultura de Salvador desagrada a outros partidos da base de sustentação do prefeito João Henrique Carneiro (PDT). Fontes do Palácio Thomé de Souza informam que pedidos de demissão já chegaram ao prefeito, acompanhados de novas indicações políticas para a pasta.
Baixa
Voz destoante entre os governadores da bacia do Rio São Francisco, por conta da posição favorável ao projeto de transposição do Velho Chico, o governador baiano Jaques Wagner (PT) começa sua gestão com prestígio em baixa no Nordeste. Tanto que ele nem representa a região em reuniões com outros governadores. Os representantes são Cássio Cunha Lima (PMDB), da Paraíba, e Marcelo Dedá (PT), de Sergipe.
Inviabilidade
O deputado federal Jairo Carneiro (PFL) avalia que o governo do presidente Lula não tem segurança de que a transposição do Rio São Francisco vá gerar os resultados que o Planalto anuncia. O parlamentar pondera que pesquisas apontam para a inviabilidade do projeto e, mesmo assim, o governo federal não se dispõe a aprofundá-las. Carneiro se mantém no posicionamento contrário ao projeto adotado pelo senador Antônio Carlos Magalhães (PFL) e pelo ex-governador Paulo Souto (PFL).
Fonte: Correio da Bahia
Wagner é derrotado na eleição para o comando da UPB
Orlando Santiago vence o bate-chapa com candidato petista e é o novo presidente da entidade
O prefeito de Santo Estevão, Orlando Santiago (PFL), venceu a máquina dos governos estadual e federal e foi eleito ontem presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB). Ele desbancou o prefeito de Senhor do Bonfim, Carlos Brasileiro (PT), candidato do governador Jaques Wagner (PT) – que, em apenas um mês no cargo, sofre a primeira derrota política. Em uma das eleições mais disputadas e concorridas da UPB, o pefelista derrotou o petista pelo placar de 179 votos a 163. Dois gestores anularam o voto. Houve 344 votantes, sendo 56 por procuração.
O candidato petista só pôde concorrer por conta de uma liminar concedida na Justiça, pois a chapa encabeçada por ele – chamada Independência e respeito – havia sido impugnada anteontem porque possuía prefeitos em situação irregular com a entidade. Um deles, o de Ibiassucê, Manoel Adelino Gomes de Andrade (PT), não era sequer filiado à entidade. Os cinco nomes que estavam irregulares foram trocados por outros gestores.Concedida a liminar, durante todo o dia de ontem, assessores, parlamentares do PT, figuras ligadas a Wagner e ao governo federal tentaram cooptar os prefeitos, inclusive por telefone, para garantir a vitória de Carlos Brasileiro, que chegou a ser dada como certa até por aliados ao gestor de Santo Estêvão, em função do uso da máquina pública para pressionar o eleitorado.
O deputado federal Josias Gomes (PT) entrou em campo, e passou o dia no local da eleição, ocorrida na Fundação Luís Eduardo Magalhães, no Centro Administrativo da Bahia (CAB). Nelson Santos, petista amigo do governador desde os tempos do Sindicato dos Químicos e Petroleiros, também articulou a favor da chapa petista. Segundo informações de dois prefeitos que preferiram manter o anonimato, o sindicalista negociava em nome da Petrobras, principalmente patrocínios para o Carnaval e o São João dos municípios do interior.
A uma prefeitura da Chapada Diamantina, teriam sido oferecidos R$200 mil por petistas ligados ao governo federal em troca do voto em Carlos Brasileiro, que negou qualquer espécie de interferência da máquina pública no processo. Entretanto, segundo os prefeitos, até o nome da Caixa Econômica Federal (CEF) e a Bahiatursa, órgão oficial de turismo do governo baiano, teriam sido utilizados para favorecer a chapa petista.
“Não ocorreu nada disso. E eu não atribuo a minha derrota a uma derrota do governador. Acredito, inclusive, que, como ele seria meu parceiro, ele também será parceiro do candidato que venceu a eleição”, declarou Carlos Brasileiro, após a anúncio do resultado. Para os prefeitos presentes, no entanto, o resultado do pleito representou uma derrota vexatória para Wagner – que encarregou até o vice-governador, Edmundo Pereira Santos (PMDB), para articular em favor de Carlos Brasileiro, principalmente entre os gestores peemedebistas – e uma vitória do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL), que uniu, ao lado do ex-governador Paulo Souto (PFL), a oposição em favor de Orlando Santiago.
Além disso, segundo o comentário de prefeitos e dirigentes da UPB, Wagner teria entrado em campo para a concessão da liminar, dada pelo juiz plantonista Marcelo Brito, irmão da desembargadora Telma Brito, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ). De acordo com os mesmos comentários, após a impugnação da candidatura petista, anteontem, o governador teria ligado para o desembargador Carlos Alberto Dultra Cintra, ex-presidente do TJ, para pedir ajuda pois, na UPB, não caberia mais recurso à decisão proferida de forma unânime pela comissão eleitoral da entidade.
A liminar foi concedida anteontem mesmo, às 23h, menos de seis horas após a divulgação da decisão da comissão eleitoral da UPB. Wagner e Cintra mantêm uma relação muito próxima. O governador, inclusive, nomeou como secretário da Administração um pupilo do magistrado: Manoel Vitório da Silva Filho, ex-superintendente do Instituto Pedro Ribeiro de Administração Judiciária (Ipraj).
Fonte: Correio da Bahia
O prefeito de Santo Estevão, Orlando Santiago (PFL), venceu a máquina dos governos estadual e federal e foi eleito ontem presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB). Ele desbancou o prefeito de Senhor do Bonfim, Carlos Brasileiro (PT), candidato do governador Jaques Wagner (PT) – que, em apenas um mês no cargo, sofre a primeira derrota política. Em uma das eleições mais disputadas e concorridas da UPB, o pefelista derrotou o petista pelo placar de 179 votos a 163. Dois gestores anularam o voto. Houve 344 votantes, sendo 56 por procuração.
O candidato petista só pôde concorrer por conta de uma liminar concedida na Justiça, pois a chapa encabeçada por ele – chamada Independência e respeito – havia sido impugnada anteontem porque possuía prefeitos em situação irregular com a entidade. Um deles, o de Ibiassucê, Manoel Adelino Gomes de Andrade (PT), não era sequer filiado à entidade. Os cinco nomes que estavam irregulares foram trocados por outros gestores.Concedida a liminar, durante todo o dia de ontem, assessores, parlamentares do PT, figuras ligadas a Wagner e ao governo federal tentaram cooptar os prefeitos, inclusive por telefone, para garantir a vitória de Carlos Brasileiro, que chegou a ser dada como certa até por aliados ao gestor de Santo Estêvão, em função do uso da máquina pública para pressionar o eleitorado.
O deputado federal Josias Gomes (PT) entrou em campo, e passou o dia no local da eleição, ocorrida na Fundação Luís Eduardo Magalhães, no Centro Administrativo da Bahia (CAB). Nelson Santos, petista amigo do governador desde os tempos do Sindicato dos Químicos e Petroleiros, também articulou a favor da chapa petista. Segundo informações de dois prefeitos que preferiram manter o anonimato, o sindicalista negociava em nome da Petrobras, principalmente patrocínios para o Carnaval e o São João dos municípios do interior.
A uma prefeitura da Chapada Diamantina, teriam sido oferecidos R$200 mil por petistas ligados ao governo federal em troca do voto em Carlos Brasileiro, que negou qualquer espécie de interferência da máquina pública no processo. Entretanto, segundo os prefeitos, até o nome da Caixa Econômica Federal (CEF) e a Bahiatursa, órgão oficial de turismo do governo baiano, teriam sido utilizados para favorecer a chapa petista.
“Não ocorreu nada disso. E eu não atribuo a minha derrota a uma derrota do governador. Acredito, inclusive, que, como ele seria meu parceiro, ele também será parceiro do candidato que venceu a eleição”, declarou Carlos Brasileiro, após a anúncio do resultado. Para os prefeitos presentes, no entanto, o resultado do pleito representou uma derrota vexatória para Wagner – que encarregou até o vice-governador, Edmundo Pereira Santos (PMDB), para articular em favor de Carlos Brasileiro, principalmente entre os gestores peemedebistas – e uma vitória do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL), que uniu, ao lado do ex-governador Paulo Souto (PFL), a oposição em favor de Orlando Santiago.
Além disso, segundo o comentário de prefeitos e dirigentes da UPB, Wagner teria entrado em campo para a concessão da liminar, dada pelo juiz plantonista Marcelo Brito, irmão da desembargadora Telma Brito, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ). De acordo com os mesmos comentários, após a impugnação da candidatura petista, anteontem, o governador teria ligado para o desembargador Carlos Alberto Dultra Cintra, ex-presidente do TJ, para pedir ajuda pois, na UPB, não caberia mais recurso à decisão proferida de forma unânime pela comissão eleitoral da entidade.
A liminar foi concedida anteontem mesmo, às 23h, menos de seis horas após a divulgação da decisão da comissão eleitoral da UPB. Wagner e Cintra mantêm uma relação muito próxima. O governador, inclusive, nomeou como secretário da Administração um pupilo do magistrado: Manoel Vitório da Silva Filho, ex-superintendente do Instituto Pedro Ribeiro de Administração Judiciária (Ipraj).
Fonte: Correio da Bahia
Buemba! Ronaldo é galinhático!
Por: José Simão
BUEMBA! BUEMBA! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República! Direto do País da Piada Pronta! Ronaldo sai do Real e vai pro Milan! E vai vestir a camisa 99. O único jogador que tem o peso na camisa. Rarará! Não pertence mais aos Galácticos do Real Madri. Deixou de ser galáctico, mas continua galinhático. Agora, quem quiser comer o Ronaldo tem que ser à milanesa! E quando ele era casado com a Cicarelli, o apelido dele era "O Elefantinho da Cica"! O Ronaldo só conseguiu ficar magro quando seguia a dieta dela: "Emagreça comendo a Cicarelli". Rarará! Só comia ela, mais nada. E tem um amigo meu que diz: "eu só queria ser mulher pra me casar com o Ronaldo!". Pra pegar pensão. Porque casamento é sempre assim: começa em motel e termina em pensão. Rarará! E continuo com a gripe Kassab: aquela que te leva pro buraco. Aliás, eu acho que peguei essa gripe no SP Fashion Bicha: foi muita frescura. Rarará! E a foto do Lalau deitado na maca? Mais parecia o Ramsés 3. Embalsamaram o juiz Lalau! Ele agora tá uma mistura de Havelange com Ramsés 3! E, de tanto deslocamento, vai ficar preso no engarrafamento. Vai ser o único lugar em que ele vai ficar preso: no engarrafamento! Pena prevista para ele: cinco anos preso no engarrafamento. E o chargista Novaes já tá chamando o Lula de Lulinha, PAC e Amor! E corre por aí que o Lula vai lançar um novo PAC: Programa de Ajuda ao Corinthians! Por falar nisso, diz que eles vão aproveitar aquele buraco pra fazer o novo estádio do Coringão. É só dar um tapa nas arquibancadas e esperar o capim crescer. Rarará. É mole? É mole, mas sobe! Ou como diz o outro: é mole mas, se provocar, ressuscita! Antitucanês Reloaded, a Missão. Continuo com a minha heróica e mesopotâmica campanha Morte ao Tucanês. Acabo de receber mais um exemplo irado de antitucanês. É que um amigo estava dirigindo pela rodovia dos Bandeirantes quando viu o outdoor de uma banda de axé chamada PINTADA NA CARA! Rarará. Mais direto, impossível. Viva o antitucanês. Viva o Brasil! E atenção! Cartilha do Lula. Mais um verbete pro óbvio lulante. "Duvidosa": ereção de companheiro véio! Rarará! O lulês é mais fácil que o inglês. Nóis sofre, mas nóis goza. Hoje, só amanhã. Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno! E vai indo que eu não vou!
BUEMBA! BUEMBA! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República! Direto do País da Piada Pronta! Ronaldo sai do Real e vai pro Milan! E vai vestir a camisa 99. O único jogador que tem o peso na camisa. Rarará! Não pertence mais aos Galácticos do Real Madri. Deixou de ser galáctico, mas continua galinhático. Agora, quem quiser comer o Ronaldo tem que ser à milanesa! E quando ele era casado com a Cicarelli, o apelido dele era "O Elefantinho da Cica"! O Ronaldo só conseguiu ficar magro quando seguia a dieta dela: "Emagreça comendo a Cicarelli". Rarará! Só comia ela, mais nada. E tem um amigo meu que diz: "eu só queria ser mulher pra me casar com o Ronaldo!". Pra pegar pensão. Porque casamento é sempre assim: começa em motel e termina em pensão. Rarará! E continuo com a gripe Kassab: aquela que te leva pro buraco. Aliás, eu acho que peguei essa gripe no SP Fashion Bicha: foi muita frescura. Rarará! E a foto do Lalau deitado na maca? Mais parecia o Ramsés 3. Embalsamaram o juiz Lalau! Ele agora tá uma mistura de Havelange com Ramsés 3! E, de tanto deslocamento, vai ficar preso no engarrafamento. Vai ser o único lugar em que ele vai ficar preso: no engarrafamento! Pena prevista para ele: cinco anos preso no engarrafamento. E o chargista Novaes já tá chamando o Lula de Lulinha, PAC e Amor! E corre por aí que o Lula vai lançar um novo PAC: Programa de Ajuda ao Corinthians! Por falar nisso, diz que eles vão aproveitar aquele buraco pra fazer o novo estádio do Coringão. É só dar um tapa nas arquibancadas e esperar o capim crescer. Rarará. É mole? É mole, mas sobe! Ou como diz o outro: é mole mas, se provocar, ressuscita! Antitucanês Reloaded, a Missão. Continuo com a minha heróica e mesopotâmica campanha Morte ao Tucanês. Acabo de receber mais um exemplo irado de antitucanês. É que um amigo estava dirigindo pela rodovia dos Bandeirantes quando viu o outdoor de uma banda de axé chamada PINTADA NA CARA! Rarará. Mais direto, impossível. Viva o antitucanês. Viva o Brasil! E atenção! Cartilha do Lula. Mais um verbete pro óbvio lulante. "Duvidosa": ereção de companheiro véio! Rarará! O lulês é mais fácil que o inglês. Nóis sofre, mas nóis goza. Hoje, só amanhã. Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno! E vai indo que eu não vou!
Mudanças vão dar mais transparências a previdência, afirma ministro
"Acho muito importante que tenhamos contas claras sobre previdência por que colocam a discussão sobre as mesmas bases", afirmou o ministro da Previdência Nelson Machado
31/01/2007 19:11 A mudança no cálculo da previdência rural vai dar mais transparência para as contas públicas, defende o ministro da Previdência Nelson Machado. “Acho muito importante que tenhamos contas claras sobre previdência por que colocam a discussão sobre as mesmas bases”, afirmou o ministro nesta quarta-feira, após reunião com ex-representantes da pasta para discutir o Fórum Nacional da Previdência Social. A proposta anteriormente apresentada por Nelson Machado é de não computar como despesas da previdência o que o ministro chama de receitas potencias. Essas receitas são as renúncias fiscais que contribuem para o déficit. As renúncias previdenciárias que no ano passado foram de R$ 18 bilhões, deixariam de ser computadas como despesas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e passariam a ser computadas como despesas do Tesouro Nacional. Também contribuiria para reduzir o déficit a entrada dos recursos da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) que soma cerca de R$ 8 bilhões. Machado defende a prestação de contas separadas entre a previdência urbana e rural. No caso da rural onde as contribuições cobrem 11,8% dos gastos, o ministro lembra que ela é encarada como um subsídio coberto pelo Tesouro Nacional já que faz parte da política de proteção social do país e será mantida dessa forma. “Ele não é contributivo da mesma forma que é o urbano, tem uma diferença que é e será coberta pelo Tesouro”. De acordo com ele, em grande parte dos países a previdência rural apresenta déficit. Na Alemanha chega a 55% e na Espanha e Itália é de 50%. Na urbana, é onde estão as receitas que o ministro chama de potencias e afirma que foram renunciadas não por políticas previdenciárias, mas por políticas públicas globais. Nesse caso o ministro cita como um exemplo as renúncias de entidades filantrópicas como hospitais que tem o objetivo de melhorar o atendimento à saúde no país. “Em condições normais todos deveriam contribuir, se não contribui é por que está querendo incentivar aquele setor de saúde, portanto, isso deveria estar contabilizado como despesa da saúde e não ficar pesando no meu déficit”. Segundo o ministro os novos critérios de contabilidade vão permitir diferenciar déficit de investimento social.
Agência Brasil
31/01/2007 19:11 A mudança no cálculo da previdência rural vai dar mais transparência para as contas públicas, defende o ministro da Previdência Nelson Machado. “Acho muito importante que tenhamos contas claras sobre previdência por que colocam a discussão sobre as mesmas bases”, afirmou o ministro nesta quarta-feira, após reunião com ex-representantes da pasta para discutir o Fórum Nacional da Previdência Social. A proposta anteriormente apresentada por Nelson Machado é de não computar como despesas da previdência o que o ministro chama de receitas potencias. Essas receitas são as renúncias fiscais que contribuem para o déficit. As renúncias previdenciárias que no ano passado foram de R$ 18 bilhões, deixariam de ser computadas como despesas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e passariam a ser computadas como despesas do Tesouro Nacional. Também contribuiria para reduzir o déficit a entrada dos recursos da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) que soma cerca de R$ 8 bilhões. Machado defende a prestação de contas separadas entre a previdência urbana e rural. No caso da rural onde as contribuições cobrem 11,8% dos gastos, o ministro lembra que ela é encarada como um subsídio coberto pelo Tesouro Nacional já que faz parte da política de proteção social do país e será mantida dessa forma. “Ele não é contributivo da mesma forma que é o urbano, tem uma diferença que é e será coberta pelo Tesouro”. De acordo com ele, em grande parte dos países a previdência rural apresenta déficit. Na Alemanha chega a 55% e na Espanha e Itália é de 50%. Na urbana, é onde estão as receitas que o ministro chama de potencias e afirma que foram renunciadas não por políticas previdenciárias, mas por políticas públicas globais. Nesse caso o ministro cita como um exemplo as renúncias de entidades filantrópicas como hospitais que tem o objetivo de melhorar o atendimento à saúde no país. “Em condições normais todos deveriam contribuir, se não contribui é por que está querendo incentivar aquele setor de saúde, portanto, isso deveria estar contabilizado como despesa da saúde e não ficar pesando no meu déficit”. Segundo o ministro os novos critérios de contabilidade vão permitir diferenciar déficit de investimento social.
Agência Brasil
Valério desiste de delação premiada e dificulta ação da PF
BRASÍLIA - O empresário Marcos Valério Fernandes de Souza voltou atrás no acordo de delação premiada que seus advogados negociaram com a Polícia Federal e o Ministério Público, recusando-se ontem a colaborar no inquérito que investiga o chamado valerioduto mineiro. Mesmo assim, o inquérito está sendo concluído pelo delegado Luiz Flávio Zampronha para ser enviado possivelmente ainda esta semana ao Supremo Tribunal Federal (STF).
O esquema teria sido montado pelo empresário para financiar a campanha de políticos do PSDB de Minas em 1998, entre os quais a do ex-presidente do partido, senador Eduardo Azeredo, ao governo do estado. Uma das principais conclusões da PF é de que houve uso de dinheiro público no esquema. As investigações levantaram evidências de que Valério cometeu crimes de peculato e lavagem de dinheiro, mas a PF decidiu não fazer indiciamentos nesta fase, deixando para o MP a responsabilidade de oferecer denúncia contra o empresários e os demais acusados.
De novo visual - com cabelos pretos rodeando a careca e óculos escuros para disfarçar os traços marcantes -, Valério conversou por mais de duas horas com Zampronha, mas se manteve irredutível na decisão de não colaborar. Tratado com deferência, ele entrou e saiu pela garagem privativa das autoridades da PF, evitando a imprensa. Livre da antiga imagem, marcada pela cabeça raspada à máquina zero, ele não foi reconhecido sequer no aeroporto, nem incomodado por populares no tempo que circulou em Brasília.
A expectativa da PF era que, livre de indiciamento, Valério colaborasse com pistas valiosas sobre a origem do dinheiro e o envolvimento dos políticos mineiros no esquema, em troca de benefícios jurídicos e redução da possível pena futura. Valério já foi denunciado pelo Ministério Público por participação no caso do mensalão federal e no caixa 2 que beneficiou políticos do governo petista. No caso do valerioduto mineiro, ele é investigado como suspeito nos crimes de peculato (desvio de dinheiro público) e lavagem de dinheiro (transformar em ativos com origem aparentemente legal dinheiro ganho ilegalmente, fruto, por exemplo, de corrupção).
No rastreamento financeiro realizados pela PF, os investigadores conseguiram detalhar a origem do dinheiro que teria sido utilizado para pagar campanhas eleitorais. Os elementos reunidos reforçam as evidências de que a verba, no caso do valerioduto mineiro, saiu dos cofres públicos de Minas.
A CPI dos Correios revelou que, em 1998, Marcos Valério tomou dois empréstimos junto ao Banco Rural no total de R$ 11,3 milhões. Segundo o próprio empresário, os empréstimos teriam sido feitos a pedido do então tesoureiro da campanha de Azeredo, Cláudio Mourão.
A CPI identificou R$ 1,6 milhão em repasses via DOC ou depósitos em dinheiro para 82 políticos ou pessoas ligadas à campanha da coligação tucana naquele ano. Ao mesmo tempo, as empresas de Valério receberam dinheiro decorrente de contratos de publicidade com o governo de Minas. Estatais como a Companhia Mineradora de Minas Gerais (Comig) e a Companhia de Saneamento de Minas (Copasa) pagaram pelo menos R$ 3 milhões à SMP&B, pertencente a Valério, por conta de serviços de publicidade em eventos esportivos.
A PF aprofundou as investigações sobre o destino das movimentações a partir da quitação dos dois empréstimos, feita por Valério em agosto de 1998 e abril de 2003. Com isso, foi possível fechar o circuito percorrido pelo dinheiro até seu destino final.
Fonte: Tribuna da Imprensa
O esquema teria sido montado pelo empresário para financiar a campanha de políticos do PSDB de Minas em 1998, entre os quais a do ex-presidente do partido, senador Eduardo Azeredo, ao governo do estado. Uma das principais conclusões da PF é de que houve uso de dinheiro público no esquema. As investigações levantaram evidências de que Valério cometeu crimes de peculato e lavagem de dinheiro, mas a PF decidiu não fazer indiciamentos nesta fase, deixando para o MP a responsabilidade de oferecer denúncia contra o empresários e os demais acusados.
De novo visual - com cabelos pretos rodeando a careca e óculos escuros para disfarçar os traços marcantes -, Valério conversou por mais de duas horas com Zampronha, mas se manteve irredutível na decisão de não colaborar. Tratado com deferência, ele entrou e saiu pela garagem privativa das autoridades da PF, evitando a imprensa. Livre da antiga imagem, marcada pela cabeça raspada à máquina zero, ele não foi reconhecido sequer no aeroporto, nem incomodado por populares no tempo que circulou em Brasília.
A expectativa da PF era que, livre de indiciamento, Valério colaborasse com pistas valiosas sobre a origem do dinheiro e o envolvimento dos políticos mineiros no esquema, em troca de benefícios jurídicos e redução da possível pena futura. Valério já foi denunciado pelo Ministério Público por participação no caso do mensalão federal e no caixa 2 que beneficiou políticos do governo petista. No caso do valerioduto mineiro, ele é investigado como suspeito nos crimes de peculato (desvio de dinheiro público) e lavagem de dinheiro (transformar em ativos com origem aparentemente legal dinheiro ganho ilegalmente, fruto, por exemplo, de corrupção).
No rastreamento financeiro realizados pela PF, os investigadores conseguiram detalhar a origem do dinheiro que teria sido utilizado para pagar campanhas eleitorais. Os elementos reunidos reforçam as evidências de que a verba, no caso do valerioduto mineiro, saiu dos cofres públicos de Minas.
A CPI dos Correios revelou que, em 1998, Marcos Valério tomou dois empréstimos junto ao Banco Rural no total de R$ 11,3 milhões. Segundo o próprio empresário, os empréstimos teriam sido feitos a pedido do então tesoureiro da campanha de Azeredo, Cláudio Mourão.
A CPI identificou R$ 1,6 milhão em repasses via DOC ou depósitos em dinheiro para 82 políticos ou pessoas ligadas à campanha da coligação tucana naquele ano. Ao mesmo tempo, as empresas de Valério receberam dinheiro decorrente de contratos de publicidade com o governo de Minas. Estatais como a Companhia Mineradora de Minas Gerais (Comig) e a Companhia de Saneamento de Minas (Copasa) pagaram pelo menos R$ 3 milhões à SMP&B, pertencente a Valério, por conta de serviços de publicidade em eventos esportivos.
A PF aprofundou as investigações sobre o destino das movimentações a partir da quitação dos dois empréstimos, feita por Valério em agosto de 1998 e abril de 2003. Com isso, foi possível fechar o circuito percorrido pelo dinheiro até seu destino final.
Fonte: Tribuna da Imprensa
Delegado admite que não há provas contra viúva
Apesar de a polícia ter indiciado a ex-cabeleireira Adriana Almeida, de 29 anos, como principal suspeita do assassinato de seu ex-marido, o milionário da Mega Sena René Senna, o promotor de Justiça responsável pelo inquérito, Guilherme Macabu Semeghini, admitiu ontem que "não possui elementos suficientes para oferecer eventual denúncia contra ela".
Na quarta-feira, chefe de Polícia Civil, Gilberto Rodrigues, afirmou que era certa a participação de Adriana no crime, faltando esclarecer em que grau isto teria ocorrido.Macabu deixou claro que no inquérito ainda "não existem provas suficientes para que possamos identificar os executores do crime, mas apenas indícios da participação de algumas pessoas na empreitada criminosa".
A polícia, a procuradoria e a juíza do município de Rio Bonito, Renata Gil de Alcântara, não revelam quem são as quatro pessoas suspeitas cujas prisões temporárias foram decretadas junto com a de Adriana, levada para o presídio na tarde de quarta-feira. Informações que circulam entre policiais do Rio falam de ex-seguranças do milionário - soldados PMs e do Corpo de Bombeiros - que teriam sido cooptados pela viúva suspeita de ser mandante do crime.
Ontem, a investigação do assassinato, ocorrido no dia 7 de janeiro, no município de Rio Bonito - que tem cerca de 55 mil habitantes e fica a 74 quilômetros da capital - foi transferida da 119ªDP, naquela cidade, para a Delegacia de Homicídios na capital. A justificativa do delegado que presidia a investigação Ademir Oliveira, foram os problemas de saúde que o levaram ao hospital na terça-feira e que lhe exigirão "uma série de exames".
Mais do que o estado de saúde de Oliveira, a transferência da investigação foi provocada pela possível conexão do caso com o assassinato do PM David Vilhena Silva, de 35 anos. Ele foi morto com dois tiros em 4 de setembro, na Estrada das Canárias, Ilha do Governador, Zona Norte. Vilhena era segurança de René Senna e foi chamado mais cedo do que de costume para render seus colegas em Rio Bonito, quando sofreu uma emboscada.
Devido a esta transferência as investigações foram paralisadas ontem. Policiais da 119ª DP se consideravam livres da história, enquanto os da Delegacia de Homicídios diziam que ainda não tinham recebido o inquérito. Não se teve notícias de buscas dos demais suspeitos cujas prisões foram decretadas.
Já a defesa de Adriana esteve na Vara Criminal de Rio Bonito atrás da decisão da juíza Renata Alcântara, para poder impetrar Habeas-Corpus em favor da ex-cabeleireira. Como há quatro mandados de prisão não cumpridos, a juíza só entregou ao advogado Alexandre Dumans a parte relacionada à sua cliente. Ele recorre hoje ao Tribunal de Justiça. Adriana, que foi presa em um hotel cinco estrelas, no qual pagava diária de R$ 343, passou sua primeira noite na carceragem feminina da Polinter, no município de São Gonçalo, no Grande Rio, dormindo em um colchonete velho, ao lado de outras presas e se alimentando de sopa e pão.
Fonte: Tribuna da Imprensa
Na quarta-feira, chefe de Polícia Civil, Gilberto Rodrigues, afirmou que era certa a participação de Adriana no crime, faltando esclarecer em que grau isto teria ocorrido.Macabu deixou claro que no inquérito ainda "não existem provas suficientes para que possamos identificar os executores do crime, mas apenas indícios da participação de algumas pessoas na empreitada criminosa".
A polícia, a procuradoria e a juíza do município de Rio Bonito, Renata Gil de Alcântara, não revelam quem são as quatro pessoas suspeitas cujas prisões temporárias foram decretadas junto com a de Adriana, levada para o presídio na tarde de quarta-feira. Informações que circulam entre policiais do Rio falam de ex-seguranças do milionário - soldados PMs e do Corpo de Bombeiros - que teriam sido cooptados pela viúva suspeita de ser mandante do crime.
Ontem, a investigação do assassinato, ocorrido no dia 7 de janeiro, no município de Rio Bonito - que tem cerca de 55 mil habitantes e fica a 74 quilômetros da capital - foi transferida da 119ªDP, naquela cidade, para a Delegacia de Homicídios na capital. A justificativa do delegado que presidia a investigação Ademir Oliveira, foram os problemas de saúde que o levaram ao hospital na terça-feira e que lhe exigirão "uma série de exames".
Mais do que o estado de saúde de Oliveira, a transferência da investigação foi provocada pela possível conexão do caso com o assassinato do PM David Vilhena Silva, de 35 anos. Ele foi morto com dois tiros em 4 de setembro, na Estrada das Canárias, Ilha do Governador, Zona Norte. Vilhena era segurança de René Senna e foi chamado mais cedo do que de costume para render seus colegas em Rio Bonito, quando sofreu uma emboscada.
Devido a esta transferência as investigações foram paralisadas ontem. Policiais da 119ª DP se consideravam livres da história, enquanto os da Delegacia de Homicídios diziam que ainda não tinham recebido o inquérito. Não se teve notícias de buscas dos demais suspeitos cujas prisões foram decretadas.
Já a defesa de Adriana esteve na Vara Criminal de Rio Bonito atrás da decisão da juíza Renata Alcântara, para poder impetrar Habeas-Corpus em favor da ex-cabeleireira. Como há quatro mandados de prisão não cumpridos, a juíza só entregou ao advogado Alexandre Dumans a parte relacionada à sua cliente. Ele recorre hoje ao Tribunal de Justiça. Adriana, que foi presa em um hotel cinco estrelas, no qual pagava diária de R$ 343, passou sua primeira noite na carceragem feminina da Polinter, no município de São Gonçalo, no Grande Rio, dormindo em um colchonete velho, ao lado de outras presas e se alimentando de sopa e pão.
Fonte: Tribuna da Imprensa
Os pontos de interrogação
Por: Carlos Chagas
BRASÍLIA - Adiantará o quê, a vitória de Chinaglia, Aldo ou Fruet, hoje, em termos de recuperação da imagem e de afirmação da Câmara dos Deputados como expressão maior do Poder Legislativo?
Para os otimistas, tudo, porque, afinal, os três não possuem os vícios explícitos que marcaram, por exemplo, Severino Cavalcanti. Nem os vícios ocultos do antecessor, João Paulo Cunha.
Não há notícia de que Chinaglia se tenha envolvido num único desvio do mensalão, muito menos no escândalo dos sanguessugas ou no dossiê armado contra José Serra. Se existe no PT um parlamentar íntegro, é o candidato favorito nas eleições desta tarde. Ele rejeitou até insinuações de que patrocinaria projeto de anistia, destinado a restabelecer os direitos políticos de José Dirceu.
Aldo Rebelo tem a seu favor um passado de parlamentar sóbrio, fiel às suas origens marxistas, apesar de ter sido surpreendido diversas vezes apelando para Deus. Nascido e criado como lavrador, em Alagoas, mandou-se para São Paulo e lá conseguiu, além do diploma universitário, sobressair-se na política estudantil e passar dela para a política partidária. Jamais teve outro partido senão o PC do B, foi perseguido pela ditadura e cultivou a ética e a paciência quando ministro da Coordenação Política, primeiro, e presidente da Câmara, depois.
Quanto a Gustavo Fruet, trata-se de uma das melhores expressões da sadia renovação política dos últimos anos. Reeleito pelo PSDB do Paraná sem lançar mão de expedientes, doações e ligações com cabos eleitorais, é daqueles chamados deputados de opinião, que chegam à Câmara sem dever nada a ninguém, exceção do seu eleitorado consciente.
O reverso da medalha
Sob esse aspecto, assim, qualquer dos três que se eleja hoje dispõe de todos os requisitos para levar a Câmara a patamar superior àquele ocupado na Legislatura ontem encerrada, uma das mais lamentáveis da história do Legislativo.
Agora o reverso da medalha. Chinaglia exprime a sede de poder do PT, partido mais do que os outros empenhado em ocupar espaços políticos sem dispor de um projeto nacional ou um plano de governo. Foi o que se viu no primeiro mandato do presidente Lula, constituindo uma injustiça supor que tudo se deveu a desvios de conduta de Dirceu e Delúbios. Se não tivessem respaldo do PT, não teriam chegado aonde chegaram: nas profundezas da corrupção - seja por que motivo for, nenhum maior do que assenhorear-se do poder.
Conseguirá o deputado por São Paulo livrar-se da carga que, de uma forma ou de outra, levará para a presidência da Câmara, mesmo contra as diretrizes iniciais de Lula? Será um líder do governo na presidência da casa ou um aríete interessado em arrombar as novas portas do Planalto, agora erigidas com argamassa de outros partidos? Tudo para o PT, até manter Lula sob tutela?
Aldo Rebelo, quando ministro da Coordenação Política, engoliu sapos do tamanho de elefantes, não sapos barbudos, mas sapos ficando carecas, como José Dirceu. Foi massacrado pelo então chefe da Casa Civil. Recuperou-se, depois da defenestração de Dirceu, recebeu do presidente Lula a compensação, ao se apresentar como candidato do governo à sucessão de Severino Cavalcanti, mas, em termos práticos, seu maior mérito foi ter retirado os holofotes da presidência da Câmara.
Melhor não fazer nada do que fazer bobagens, deve ter sido o seu lema. Escorregou quando encampou a esdrúxula tese do reajuste de 91% para parlamentares, tendo recuado a tempo, mas saiu respingado.
Já Gustavo Fruet aparece como uma revelação ainda não completada, índio no meio dos caciques do PSDB. Ou andorinha esvoaçando sobre o ninho dos grão-tucanos. Terá condições de superar a condescendência de FHC, Serra, Tasso, que se consideram donos do partido e mestres cujas lições devem ser executadas sem ponderações? Pertence ao grupo renovador do PSDB, mas disporá de sangue frio e experiência para rejeitar tutelas? E, sendo do Paraná, como enfrentará os paulistas?
Se for para exaltar qualidades dos candidatos, há material suficiente. Mas se for para cultivar dúvidas, encontraremos prateleiras cheias. As eleições de hoje estão em escala ética bem superior às de dois anos atrás. Não há fisiologismo nem gaiatice. Mas, sim, pontos de interrogação.
BRASÍLIA - Adiantará o quê, a vitória de Chinaglia, Aldo ou Fruet, hoje, em termos de recuperação da imagem e de afirmação da Câmara dos Deputados como expressão maior do Poder Legislativo?
Para os otimistas, tudo, porque, afinal, os três não possuem os vícios explícitos que marcaram, por exemplo, Severino Cavalcanti. Nem os vícios ocultos do antecessor, João Paulo Cunha.
Não há notícia de que Chinaglia se tenha envolvido num único desvio do mensalão, muito menos no escândalo dos sanguessugas ou no dossiê armado contra José Serra. Se existe no PT um parlamentar íntegro, é o candidato favorito nas eleições desta tarde. Ele rejeitou até insinuações de que patrocinaria projeto de anistia, destinado a restabelecer os direitos políticos de José Dirceu.
Aldo Rebelo tem a seu favor um passado de parlamentar sóbrio, fiel às suas origens marxistas, apesar de ter sido surpreendido diversas vezes apelando para Deus. Nascido e criado como lavrador, em Alagoas, mandou-se para São Paulo e lá conseguiu, além do diploma universitário, sobressair-se na política estudantil e passar dela para a política partidária. Jamais teve outro partido senão o PC do B, foi perseguido pela ditadura e cultivou a ética e a paciência quando ministro da Coordenação Política, primeiro, e presidente da Câmara, depois.
Quanto a Gustavo Fruet, trata-se de uma das melhores expressões da sadia renovação política dos últimos anos. Reeleito pelo PSDB do Paraná sem lançar mão de expedientes, doações e ligações com cabos eleitorais, é daqueles chamados deputados de opinião, que chegam à Câmara sem dever nada a ninguém, exceção do seu eleitorado consciente.
O reverso da medalha
Sob esse aspecto, assim, qualquer dos três que se eleja hoje dispõe de todos os requisitos para levar a Câmara a patamar superior àquele ocupado na Legislatura ontem encerrada, uma das mais lamentáveis da história do Legislativo.
Agora o reverso da medalha. Chinaglia exprime a sede de poder do PT, partido mais do que os outros empenhado em ocupar espaços políticos sem dispor de um projeto nacional ou um plano de governo. Foi o que se viu no primeiro mandato do presidente Lula, constituindo uma injustiça supor que tudo se deveu a desvios de conduta de Dirceu e Delúbios. Se não tivessem respaldo do PT, não teriam chegado aonde chegaram: nas profundezas da corrupção - seja por que motivo for, nenhum maior do que assenhorear-se do poder.
Conseguirá o deputado por São Paulo livrar-se da carga que, de uma forma ou de outra, levará para a presidência da Câmara, mesmo contra as diretrizes iniciais de Lula? Será um líder do governo na presidência da casa ou um aríete interessado em arrombar as novas portas do Planalto, agora erigidas com argamassa de outros partidos? Tudo para o PT, até manter Lula sob tutela?
Aldo Rebelo, quando ministro da Coordenação Política, engoliu sapos do tamanho de elefantes, não sapos barbudos, mas sapos ficando carecas, como José Dirceu. Foi massacrado pelo então chefe da Casa Civil. Recuperou-se, depois da defenestração de Dirceu, recebeu do presidente Lula a compensação, ao se apresentar como candidato do governo à sucessão de Severino Cavalcanti, mas, em termos práticos, seu maior mérito foi ter retirado os holofotes da presidência da Câmara.
Melhor não fazer nada do que fazer bobagens, deve ter sido o seu lema. Escorregou quando encampou a esdrúxula tese do reajuste de 91% para parlamentares, tendo recuado a tempo, mas saiu respingado.
Já Gustavo Fruet aparece como uma revelação ainda não completada, índio no meio dos caciques do PSDB. Ou andorinha esvoaçando sobre o ninho dos grão-tucanos. Terá condições de superar a condescendência de FHC, Serra, Tasso, que se consideram donos do partido e mestres cujas lições devem ser executadas sem ponderações? Pertence ao grupo renovador do PSDB, mas disporá de sangue frio e experiência para rejeitar tutelas? E, sendo do Paraná, como enfrentará os paulistas?
Se for para exaltar qualidades dos candidatos, há material suficiente. Mas se for para cultivar dúvidas, encontraremos prateleiras cheias. As eleições de hoje estão em escala ética bem superior às de dois anos atrás. Não há fisiologismo nem gaiatice. Mas, sim, pontos de interrogação.
quarta-feira, janeiro 31, 2007
Viúva do ganhador da Mega-Sena é presa após escutas telefônicas
A cabeleireira Adriana Almeida, 29 anos, viúva de Renné Senna, 54 anos, o ganhador da Mega-Sena assassinado, foi presa um hotel em Camboinhas, Niterói (RJ). Ela é suspeita de envolvimento na morte do ex-marido, que ficou milionário em 2005. A prisão de Adriana foi pedida com base na investigação do crime e em escutas analisadas pelos policiais. A juíza Renata Gil, da 2ª Vara Criminal de Rio Bonito, que decretou a prisão de Adriana, também determinou o bloqueio da conta conjunta que a viúva mantinha com Renné, e da pessoal. Outras pessoas também tiveram o pedido de prisão decretado, mas os nomes não foram divulgados pela juíza, pois isso poderá atrapalhar o cumprimento dos mandados de prisão. Após a prisão, a viúva foi levada ao Instituto Médico-Legal para fazer exame de corpo de delito e, em seguida, passou na Polinter do Centro para assinar o mandado de prisão temporária. Durante todo o trajeto, Adriana permaneceu algemada e chorou muito. Ao sair da Polinter, a viúva foi levada para a carceragem feminina da 72ª DP (Centro de São Gonçalo), onde mais de 200 pessoas gritavam do lado de fora da delegacia. “Vagabunda, vagabunda, vagabunda”, berravam. Em seguida, ela foi transferida para a Delegacia de Homicídios, no centro do Rio. “Sou inocente”, disse ela, que evitou comentar detalhes sobre a prisão. Renné Senna foi assassinado dia 7 de janeiro em Rio Bonito (RJ), onde morava com Adriana em uma fazenda. O delegado Ademir de Oliveira, que investiga o caso, descobriu dois supostos amantes de Adriana. O primeiro caso extraconjugal de Adriana veio à tona na noite de sábado, quando o motorista de transporte alternativo Robson de Andrade Oliveira, 25 anos, confessou ter tido um caso com ela por seis meses há três anos e reatado em setembro do ano passado. O segundo namorado seria um policial militar que trabalha como segurança na fazenda onde o casal morava. Em depoimento, ele teria negado o envolvimento com Adriana. De acordo com o delegado, a descoberta dos dois casos extraconjugais foi o motivo para o pedido de prisão temporária, por 30 dias. O prazo ainda pode ser prorrogado por mais 30 dias, de acordo com Oliveira. O objetivo da prisão é impedir que a viúva fuja ou acabe atrapalhando as investigações. O advogado de defesa de Adriana, Alexandre Dumans, deve entrar na Justiça nas próximas horas solicitando um habeascorpus. Nesta manhã, o delegado Oliveira, que está na capital fluminense, passou mal, possivelmente pela alta carga de trabalho que vem tendo desde o início das investigações. Ele foi medicado e liberado em seguida.
Fonte: Tribuna da Bahia
Fonte: Tribuna da Bahia
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