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segunda-feira, outubro 04, 2021

Escândalo Pandora Papers | Guedes em polêmica | Barraco de atrizes da Globo

 

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 EDIÇÃO BRASILEIRA DE SEGUNDA, 04 DE OUTUBRO DE 2021
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Empresário bolsonarista se diz abandonado em CPI por família Bolsonaro

Empresário bolsonarista se diz abandonado em CPI por família Bolsonaro
Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado

O empresário bolsonarista Otávio Fakhoury se queixou da falta de apoio de Jair Bolsonaro e de seus filhos na sua participação na CPI da Covid-19. Ele depôs na comissão na última quinta-feira (30).

 

Segundo publicação do Metrópoles, a mágoa estaria especialmente direcionada a Eduardo Bolsonaro, em cuja Conferência de Ação Política Conservadora (Cpac) Fahoury investiu.

 

Fakhoury também percebeu que Flávio Bolsonaro foi pessoalmente acompanhar o depoimento do empresário Luciano Hang, mas com ele, o filho de Bolsonaro não participou.

Bahia Notícias

Pfizer completa 100 milhões de doses entregues neste domingo

Pfizer completa 100 milhões de doses entregues neste domingo
Foto: Divulgação / UPS

Pousaram no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP) os três voos previstos para a manhã deste domingo (3) que trouxeram doses da vacina ComiRNAty contra a COVID-19. Os três lotes entregues totalizam 2,895.750 milhões de doses que completam os 100 milhões de doses da vacina contra Covid-19 da Pfizer entregues ao Brasil. A informação é da Agência Brasil.

 

Há ainda o quarto e último voo, com mais 1,1 milhões de doses, está previsto para pousar à tarde, totalizando 4 milhões de doses. É a segunda maior remessa que a farmacêutica envia ao país em um único dia.

 

Com as quatro operações deste domingo, a Pfizer vai completar 10,5 milhões de vacinas entregues em uma semana e cumprir o primeiro contrato de 100 milhões de doses da empresa com o governo federal.

Bahia Notícias

Investigação revela operações de ao menos 35 líderes mundiais em paraísos fiscais

por Folhapress

Investigação revela operações de ao menos 35 líderes mundiais em paraísos fiscais
Foto: Reprodução / Twitter

Uma investigação global capitaneada por mais de 140 veículos jornalísticos de 117 países começou a revelar neste domingo (3) a existência de contas e empresas offshore em paraísos fiscais relacionadas a 35 líderes e ex-líderes mundiais, além de figuras ligadas a eles e centenas de funcionários públicos e investidores bilionários.
 

Criado fora do país de origem do proprietário, esse tipo de atividade financeira não é ilegal, mas pode ser usado para evitar o pagamento de impostos, esconder a real identidade do proprietário e facilitar lavagem de dinheiro para atividades ilícitas.
 

Apelidada de Pandora Papers, em referência ao mito grego da caixa que continha todos os males da humanidade, a investigação foi liderada pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ, na sigla em inglês). O grupo é o mesmo que, em 2016, revelou caso de nome semelhante, o Panama Papers, no qual um escritório de advocacia panamenho ajudou clientes a lavar dinheiro, escapar de sanções e sonegar impostos.
 

As revelações feitas neste domingo envolvem mais de 11,9 milhões de registros de 14 entidades de serviços financeiros que operam em países e territórios como Suíça, Singapura, Chipre, Belize e Ilhas Virgens Britânicas, no Caribe -é comum que contas offshore sejam abertas em paraísos fiscais, locais que cobram impostos mais baixos ou oferecem isenção fiscal.
 

As primeiras informações em âmbito internacional têm como protagonistas, entre outros, o presidente da Rússia, Vladimir Putin; o rei Abdullah, da Jordânia; o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, e os latino-americanos Sebastián Piñera, presidente do Chile, e Guillermo Lasso, chefe de Estado do Equador.
 

Em relação ao líder russo, reportagens publicadas pelo jornal americano The Washington Post, um dos veículos que compõem o grupo da investigação, mostram que figuras próximas a Putin viram seus ativos crescerem "de maneira exorbitante" em finanças offshore após se aliarem a ele.
 

O principal nome é o de Svetlana Krivonogikh, 46, que teria mantido um relacionamento secreto com o presidente russo no início da década de 2000. A mulher, que não tem histórico de herança familiar, se tornou proprietária de um luxuoso apartamento em Mônaco, na França, pouco após dar à luz uma menina em 2003. Na época, o imóvel era avaliado em US$ 4,1 milhões (R$ 22 milhões, na cotação atual).
 

Não há comprovação de que a jovem, hoje com 18 anos, seja filha de Putin, ainda que o assunto seja especulado há anos pela mídia local. Documentos revisados pelo jornal americano mostram que os registros dela não listam um nome paterno, mas colocam como nome do meio Vladimirovna (filha de Vladimir).
 

Os documentos do Pandora Papers mostram ainda que Krivonogikh é proprietária de uma empresa de fachada nas Ilhas Virgens Britânicas, e que fez uso de uma empresa de serviços financeiros de Mônaco que trabalhou simultaneamente para amigos bilionários de Putin. Ela também possui participação em um banco russo administrado por apoiadores do líder do Kremlin, em uma estação de esqui, em uma conta bancária na Suíça e imóveis em São Petersburgo.
 

Já em relação ao rei da Jordânia, Abdullah, documentos obtidos pelo consórcio de veículos e analisados pelo Washington Post mostram que, usando uma extensa rede de contas offshore, o monarca empregou milhões de dólares em casas luxuosas nos Estados Unidos. Somente de 2014 a 2017, empresas associadas ao rei gastaram quase US$ 70 milhões (R$ 375 milhões) em três casas no sul da Califórnia.
 

Na capital americana, Washington, Abdullah gastou quase US$ 10 milhões (R$ 53 milhões) em condomínios de luxo com vistas expansivas do rio Potomac, em Georgetown. Ele também adquiriu pelo menos três residências multimilionárias em Londres, no Reino Unido. No total, o rei gastou mais de US$ 106 milhões (R$ 568 milhões) em propriedades que são ligadas a empresas de fachada.
 

O montante surpreende, em especial, pela situação socioeconômica da Jordânia, um dos países mais pobres do Oriente Médio. Diferente de muitos vizinhos, a nação não tem reservas significativas de petróleo e gás, por exemplo, e sobrevive, em grande parte, com bilhões de dólares injetados por ajuda internacional.
 

Segundo informações do Washington Post, o país recebeu US$ 1,5 bilhão (R$ 8 bilhões) apenas dos Estados Unidos no ano passado, tornando-se o terceiro maior beneficiário da ajuda externa americana, atrás apenas de Israel e Afeganistão.
 

Os documentos mostram que Abdullah passou anos montando uma rede de pelo menos 36 empresas de fachada, trusts -entidade na qual a identidade do real proprietário das contas e empresas fica resguardada, já que em todos os papéis de movimentação financeira aparece o nome do "trust"- com a ajuda de contadores e advogados em locais como Suíça, Panamá e Ilhas Virgens Britânicas.
 

"Esses sistemas offshore não permitem apenas que fraudadores fiscais evitem pagar sua parte justa nos impostos. Eles minam o tecido de uma boa sociedade", disse ao jornal americano Sherine Ebadi, ex-oficial do FBI, a polícia federal americana, que atuou como agente principal em dezenas de casos de crimes financeiros.
 

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, de acordo com informações do britânico The Guardian, transferiu, durante a campanha presidencial de 2019, sua participação de 25% em uma empresa offshore para um amigo próximo que agora trabalha como seu principal conselheiro. Zelenski foi eleito como um outsider com a promessa de erradicar a corrupção do país.
 

Guillermo Lasso, ex-banqueiro e atual presidente do Equador, por sua vez, chegou a ter relações com 14 empresas offshore, mas passou a desfazer os vínculos quando uma lei foi aprovada no país para proibir candidatos a Presidência de serem beneficiários de empresas em paraísos fiscais. As informações foram publicadas pelo jornal El Universo.
 

Já o chileno Sebastián Piñera teria selado, em 2010, nas Ilhas Virgens Britânicas, a venda de sua parte em uma mineradora para o empresário Carlos Alberto Délano, investigado por sonegação fiscal, de acordo com informações do Centro de Investigação Jornalística do Chile, também membro do consórcio investigativo.
 

A venda foi dividida em três pagamentos milionários, sendo que o último dependia de uma decisão diretamente atrelada ao governo de Piñera, então em seu primeiro mandato: o impedimento de que uma área de proteção ambiental fosse criada na área da mineradora. A reserva ambiental não foi criada, e, até hoje, o projeto de mineração é criticado por ambientalistas.
 

Outros nomes envolvidos em finanças offshore são Luis Abinader, presidente da República Dominicana; o primeiro-ministro da Costa do Marfim, Patrick Achi; o premiê da República Tcheca, Andrej Babis; o presidente de Montenegro, Milo Djukanovic; o presidente do Quênia, Uruhu Kenyatta; o ex-chefe do Executivo de Hong Kong C.Y. Leung; o premiê dos Emirados Árabes Unidos, Mohammed bin Rashid al-Maktoum, e a ex-ministra do Sri Lanka, Nirupama Rajapaksa.
 

Além das revelações internacionais, o Pandora Papers trouxe também informações que envolvem nomes importantes da política brasileira e do governo de Jair Bolsonaro. Um deles é o ministro da Economia, Paulo Guedes. De acordo com documentos analisados pela revista piauí que também participa da investigação, o ministro abriu, em 2014, uma conta offshore nas Ilhas Virgens Britânicas em que depositou US$ 9,55 milhões (R$ 23 milhões na época).
 

O Código de Conduta da Alta Administração Federal proíbe funcionários da cúpula do governo de manter aplicações financeiras que possam ser afetadas por políticas governamentais. Após Guedes assumir a pasta de Economia, em 2019, a Comissão de Ética Pública, porém, julgou que o caso não configurava conflito de interesse. Além do brasileiro, os chefes dos ministérios da Economia de Gana, Cazaquistão e Paquistão também possuem recursos em paraísos fiscais, segundo informações da revista.
 

O presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, também consta nos documentos do Pandora Papers como dono de uma offshore no Panamá, outro paraíso fiscal.
 

Ainda em relação ao Brasil, a investigação revelou que proprietários de algumas das maiores empresas brasileiras têm contas offshore, de acordo com informações do site Metrópoles.
 

Entre os nomes, estão os donos do plano de saúde Prevent Senior -Andrea, Eduardo e Fernando Parrillo. A empresa é investigada na CPI da Covid após documentos mostrarem que pacientes do plano foram usados, sem consentimento, como cobaias para estudos com remédios contra o coronavírus, e também é acusada de fraudar atestados de óbito.
 

A Agência Pública mostrou que empresários que apoiam Bolsonaro e hoje são investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no inquérito das fake news também possuem contas em paraísos fiscais. Os proprietários das contas offshore são Marcos Bellizia e Otávio Fakhoury, este último presidente do PTB paulista.

Bahia Notícias
 

Firmino Alves: Aliado de ex-prefeito que teve votos anulados vence eleição suplementar

por Francis Juliano

Firmino Alves: Aliado de ex-prefeito que teve votos anulados vence eleição suplementar
Foto: Divulgação / Redes Sociais

O novo prefeito de Firmino Alves, no Médio Sudoeste baiano, é Fabiano Sampaio (PDT). Aliado do ex-prefeito e do candidato que teve os votos anulados em 2020, Padre Agnaldo, o postulante venceu a eleição suplementar que ocorreu neste domingo (3). Sampaio obteve 50,85% dos votos válidos, com 2.030 sufrágios. Ele venceu Samuel Pereira (PSD) que teve 49,15% dos votos válidos, com 1.962 votantes.

 

A eleição suplementar em Firmino Alves foi determinada após indeferimento da candidatura e vitória do ex-prefeito Padre Aguinaldo (lembre aqui). Como os votos de Aguinaldo foram anulados, uma nova eleição foi ordenada. Samuel Pereira também concorreu na eleição de 2020.

 

Segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA), o percentual de abstenção na eleição suplementar foi de 9,21% (416). Houve ainda 0,44% de votos brancos (18) e 2,24% de votos nulos (92). Em setembro, Fabiano Sampaio tinha sido alvo de  uma Ação de Investigação Judicial Eleitgoral (Aije) movida pelo PSD, representado pelo candidato agora derrotado Samuel Pereira (ver aqui). O postulante acusava o adversário de ter se beneficiado de publicidade institucional da prefeitura.

 

Presidente da Câmara de Vereadores, Fabiano Sampaio também tinha assumido a prefeitura após o indeferimento dos recursos de Padre Aguinaldo. O vice-prefeito de Sampaio será Isaac Barreto, que também foi candidato a vice na chapa de Padre Agnaldo, em 2020.

 

A diplomação do novo prefeito está marcada para o dia 18 de outubro. Com a vitória deste domingo, Sampaio dá sequência à gestão.


Nota da redação deste Blog -  Jeremoabo continua na contramão da história, isso porque enquanto nas outras cidades já houve eleições suplementares e já se sabe quem são os novos perfeitos eleitos, na Jurema em Flor, até agora as flores ainda não começaram a brotar.

É a maldição dos capuchinho com força total.

STF pode liberar showmício e reforçar atuação de artistas nas eleições de 2022

por Matheus Teixeira | Folhapress

STF pode liberar showmício e reforçar atuação de artistas nas eleições de 2022
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

O STF (Supremo Tribunal Federal) irá julgar nos próximos dias uma ação em que pode liberar a realização de showmícios nas eleições de 2022. A análise do tema é muito aguardada por partidos e pode ampliar a participação de artistas na disputa eleitoral do próximo ano.
 

Na visão de dirigentes partidários, embora a classe artística no geral tenha mais proximidade com a esquerda, a liberação desses eventos também pode beneficiar o presidente Jair Bolsonaro, que é apoiado por alguns dos mais famosos cantores sertanejos do país.
 

A jurisprudência do Judiciário em relação ao tema já tem se modificado nos últimos anos, como ocorreu em 2020 com a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que permitiu a realização de um show fechado de Caetano Veloso para arrecadação de dinheiro aos então candidatos Guilherme Boulos (PSOL), que disputava a Prefeitura de São Paulo, e Manuela d’Ávila (PC do B), em Porto Alegre.
 

Agora, o STF irá julgar uma ação de autoria do PSB, PSOL e PT contra a lei de 2006 que proibiu esse tipo de evento eleitoral.
 

A legislação vetou “a realização de showmício” e a apresentação, “remunerada ou não”, de artistas para animar comícios e reuniões eleitorais. Ao Supremo as siglas pedem o veto parcial à norma para que sejam liberadas apresentações gratuitas, sem pagamento de cachê ao artista.
 

Nos bastidores da corte, ainda há dúvidas sobre a melhor solução a ser dada para o caso. Há uma corrente que tem defendido internamente, por exemplo, que a liberação de shows gratuitos não seria adequada porque, caso não fique claro o cunho político do evento, confundiria a cabeça dos eleitores.
 

No centro do julgamento, estará a discussão sobre até que ponto o veto à apresentação de artistas em favor de determinado candidato viola as liberdades individuais dessa classe, garantida a todos os cidadãos pela Constituição.
 

Na ação apresentada ao Supremo, os partidos afirmam que a “atividade artística como as manifestações de natureza política compõem o núcleo essencial da liberdade de expressão”.
 

“O legislador não pode pretender a depuração das campanhas da sua saudável dimensão emocional, retirando o seu calor e energia, para que se convertam em debates exclusivamente racionais e sisudos sobre propostas e projetos”, dizem os partidos.
 

A PGR (Procuradoria-Geral da República), no entanto, foi no sentido oposto e deu um parecer pela improcedência da ação.
 

“O objetivo da norma é impedir o oferecimento de vantagem ao eleitorado, como forma de angariar o voto. Busca, assim, preservar a paridade de armas entre os concorrentes da disputa eleitoral. As normas são razoáveis e proporcionais para o fim perseguido”, afirma.
 

Caso os ministros não sigam a linha defendida pela PGR, a corte deve ao menos estabelecer parâmetros claros sobre a participação de artistas nas eleições de 2022 para que não haja um clima de insegurança jurídica como ocorreu em 2020.
 

Na eleição municipal do ano passado, o TRE-RS (Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul) proibiu o cantor Caetano Veloso de fazer um show online pago, no valor de R$ 60, com o intuito de arrecadar verbas a Boulos e Manuela.
 

A corte estadual entendeu que o evento tinha as características de um showmício. Apesar de a proibição ter sido direcionada à Manuela, a decisão também atingia Boulos, uma vez que só seria realizado um show em apoio aos dois.
 

O TSE, porém, derrubou a decisão do TRE-RS por um placar de 6 a 1. Como a composição da corte eleitoral sofre mudanças periódicas, seja dos integrantes oriundos do STF, do STJ (Superior Tribunal de Justiça) ou da classe de juristas, um novo julgamento poderia ter resultado diferente.
 

Uma palavra final do Supremo sobre o tema, portanto, deve permitir segurança jurídica às campanhas, pois o TSE não tem poder de se sobrepor ao que for definido pelo STF.
 

Em 2020, no tribunal eleitoral, os ministros Luís Roberto Barroso e Edson Fachin, que participarão do julgamento do STF previsto para os próximos dias, votaram a favor da apresentação de Caetano.
 

O fato de Boulos e Manuela não terem pago para contratar o músico foi um dos principais argumentos apresentados por Barroso.
 

“É uma prática legítima, que não é propaganda, que não envolve pessoa jurídica fornecendo produtos, de modo que eu veria como uma interpretação indesejadamente expansiva de uma norma restritiva nós impedirmos a realização deste evento”, disse.
 

O magistrado, porém, destacou que não havia previsão de discurso dos políticos no evento, o que, antes de 2006, era autorizado. O ministro Mauro Campbell foi o único a divergir. Para ele, o evento configurava, sim, showmício.
 

O julgamento do caso no STF está marcado para a próxima quarta-feira (6). No entanto, antes desse tema a corte deve apreciar o recurso em que o presidente Bolsonaro pede para ser autorizado a depor por escrito no inquérito que apura as acusações feitas contra ele por Sergio Moro quando pediu demissão do Ministério da Justiça.
 

A discussão, porém, não deve ter desfecho célere. Além disso, após esse caso deve ser pautada uma ação acerca da legalidade de normas da reforma trabalhista. Como a questão do showmício é o terceiro item da pauta, é pouco provável que haja tempo suficiente para ser julgado na quarta-feira.
 

O presidente do STF, ministro Luiz Fux, comprometeu-se a julgar o caso após essas duas outras ações. Assim, mesmo que não ocorra nesta semana, deve ser julgado na seguinte.
 

Com isso, outro ponto que deve ser discutido pelos ministros é a questão da anualidade, a regra que determina que mudanças nas normas eleitorais só podem ter validade na eleição caso tenham sido aprovadas um ano antes das eleições.
 

Mesmo que o STF tome uma decisão fora desse prazo, ministros sob reserva avaliam ser possível dar uma interpretação ao tema que permita que uma possível mudança de regra passe a valer em 2022 por não envolver uma determinação central para as eleições.
 

Bahia Notícias

Na quarta-feira, presidente da ANS pode revelar à CPI quem protegeu a Prevent

Publicado em 4 de outubro de 2021 por Tribuna da Internet

Paraibano  indicado a diretor-presidente da ANS, é sabatinado  pelo Senado Federal - ClickPB

Paulo Rebello pode desvendar muitos mistérios da pandemia

Elio Gaspari
Folha/O Globo

Na quarta-feira deverá comparecer à CPI da Covid o doutor Paulo Roberto Vanderlei Rebello Filho, diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde (ANS). Ele poderá contar o que fez diante das denúncias do comportamento da Prevent Senior durante a pandemia.

A primeira suspeita de que havia fogo debaixo daquela fumaça veio do próprio ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em abril de 2020, quando ela tinha no acervo 58% dos mortos de São Paulo. O dono da operadora chamou-o de “irresponsável” e, pelo que se viu, colocou sua empresa debaixo da asa do Planalto, maquiando mortes, empurrando cloroquina e ameaçando médicos com retórica de miliciano.

O QUE A ANS FEZ? – A autossatanização da Prevent tem no seu bojo uma competição empresarial, e a Agência a conhece muito bem. Nesse mercado há de tudo: portas giratórias, capilés e jabutis em medidas provisórias. A Justiça guarda pelo menos duas delações premiadas de uma empresa corretora de planos que concordou em pagar R$ 200 milhões de multa.

Durante os dias da Lava-Jato, chegou-se a especular que os procuradores voltassem seus olhos para a privataria da saúde. Quando apareceu a lista de operadoras de planos entre os patrocinadores das palestras de um deles, viu-se que rendiam pelo menos “R$ 10 mil limpos”. A Lava-Jato olhou para outros lados.

TESTES DA COVID – A Prevent é um caso em si, e seus maganos estão sofrendo pelo que fizeram, mas a ANS sabe muitos mais. Basta lembrar que foi ela que obrigou as operadoras de planos a cobrirem os custos dos testes para o vírus.

Até a terceira semana de março do ano passado havia operadoras se recusando a fazê-lo. Até agosto, quando os mortos passavam de 90 mil, alguns planos continuavam negando cobertura aos testes sorológicos. Só a ação da ANS os levou a mudar de conduta.

Em uma coisa Jair Bolsonaro tem razão – este Supremo é o pior de todos os tempos

Publicado em 4 de outubro de 2021 por Tribuna da Internet

TRIBUNA DA INTERNET | Sob o signo da Liberdade

Charge do Mariano (Charge Online)

Carlos Newton

O Supremo Tribunal Federal certamente vive o pior momento desde sua criação em 1890, no alvorecer da República, quando o incansável senador Ruy Barbosa se encarregou dessa tarefa, que resultou numa cópia desfocada da exemplar Suprema Corte da nossa matriz USA.

Pode-se dizer, sem medo de errar, que nunca antes, na História desta filial Brazil, se viu o Supremo ser tão manipulado por razões meramente políticas, que redundaram na união dos três apodrecidos Poderes para aprovação de leis favorecendo a impunidade dos criminosos de elite.

FUNÇÃO DO SUPREMO – Quando há incoerência ou contradição em normas juríidicas, inclusive em questões constitucionais, cabe ao Supremo decidir a divergência, mas deve fazê-lo sempre levando em conta o interesse público.

No entanto, não foi o que ocorreu no caso da prisão após segunda instância, quando o STF, ao julgar contradição entre normas constitucionais e o Código de Processo Civil, decidiu contra o interesse público e mandou soltar políticos e empresários corruptos já condenados até em terceira instância.

Com essa decisão teratológica (ou pior, escatológica), o Brasil se tornou o único país da ONU em que não há prisão de condenados após segunda instância, quando se esgota a discussão das provas e do mérito .

APENAS 1%… – Dos recursos apresentados ao STJ, cerca de 99% são denegados, apenas 1% segue ao Supremo. Agora, prisão de 99% dos criminosos só após a quarta instância, embora na maioria das nações só haja três instâncias, nem exista essa quarta instância adicional. Por isso, aqui na filial Brazil, os processos se eternizam e acabam prescritos sem condenação.

 Não satisfeitos em levar o Brasil a esse vexame internacional da quarta instância, o Supremo, para possibilitar a volta de Lula da Silva à política, resolvei ir além.

O relator Edson Fachin, conhecido petista que fez campanha por Dilma Rousseff, inventou uma norma jurídica que não existe em qualquer outro país, a “incompetência territorial absoluta”, e anulou as condenações.

INCOMPETÊNCIA  RELATIVA–Em todas as demais nações, a incompetência territorial é sempre “relativa”, como consta no Código de Processo Civil brasileiro e na própria jurisprudência. Esses casos de incompetência territorial absoluta são todos derrubados no STJ, com farta jurisprudência. Ou seja, mais uma vergonha internacional.

Agora, outra maluquice jurídica dessa Corte que se diz Suprema joga por terra uma das máximas doutrinas do Direito Romano – “in dubio, pro reo”.

Ou seja, sempre que há dúvida (empate no julgamento), o réu tem de ser beneficiado. Mesmo assim, com empate de 5 a 5, o presidente Luiz Fux decidiu condenar o ex-deputado André Moura a mais de oito anos de prisão.

HOUVE PROTESTOS – Quando as decisões (embora escatológicas) beneficiaram Lula,, nenhum ministro reagiu, a maioria foi ampla, uma festa. Mas agora Ricardo Lewandowski, o mais lulista dos ministros, resolveu protestar e Fux foi obrigado a suspender a condenação no empate de 5 a 5, até que um novo ministro possa desempatar o julgamento.

Caramba, a que ponto chegamos! Se Luiz Fux, tido como o mais preparado dos ministros, com experiência de juiz, desembargador, ministro do STJ e presidente do Supremo, não sabe a importância de “in dubio, pro reo”, o que dizer dos demais integrantes do Supremo, esses doutorados de Salamanca e Salamaleques? Mas quem se interessa?

###
P.S.
 – Meus amigos, esses juristas de araque me decepcionam tanto que estou escrevendo cada vez menos. Nos últimos 20 dias, postei apenas três artigos – sobre o processo da Tribuna da Imprensa; sobre o tranco que o Alto Comando deu em Bolsonaro e Braga Netto, que parece ter sido tragado pelo ralo; e sobre os robôs partidários que infestam a internet. De toda forma, preciso me animar, para que o fracasso não me suba à cabeça. (C.N.)


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