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terça-feira, junho 02, 2020

TCM diz que prefeito de Jeremoabo tentou protelar cumprimento de sentença.

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Nota da redação deste Blog - Só lamento porque o prefeito Deri do Paloma é leigo quanto a legislação, muito embora  " O princípio geral do Direito de que ninguém pode alegar o desconhecimento da lei é bastante antigo. Era aplicado no Império Romano, na Idade Média e o é até hoje." (Publicado por Francisco Hayashi).

Acredito que o prefeito de Jeremoabo foi induzido ao erro,
 isso porque num passado não muito distante um seu assessor 
um serviço de rádio local para bradar que " julgamento do TCM
 era besteira, ele derrubaria fácil".

Só que esse ilustre não deixou claro se derrubaria o julgamento do 
colegiado, ou se derrubaria o prefeito.


TCM-BA ACEITA DENÚNCIA CONTRA PREFEITO DE JEREMOABO


TCM-BA julgará hoje 02.06 denuncia contra o Prefeito Deri

TCM-BA julgará hoje 02.06 denuncia contra o Prefeito Deri

Relator - Cons. JOSÉ ALFREDO ROCHA DIAS Processo nº 20003e19  - Denúncia referente à Prefeitura Municipal de JEREMOABO.  Denunciado:  Sr...



Nota da redação deste Blog -

PAUTA PARA A 35ª SESSÃO ORDINÁRIA POR MEIO ELETRÔNICO -ÀS 10:00H

Já houve a sessão, o Plenário  por unanimidade aceitou a denúncia, considerou procedente, determinou que o prefeito demitisse todos os amparados pelo nepotismo, aplicou uma multa de R$ 10.000,00(dez mil reais), determinando que fosse encaminhado uma Representação ao Ministério Publico Estadual da Bahia, para apurar o suposto dolo.
Publiquei dezenas de matérias alertando o prefeito Deri do Paloma a respeito desse e outros casos de Nepotismo na prefeitura de Jeremoabo.
O prefeito preferiu enveredar pelo caminho errado, acreditando nos aculturados puxa-sacos.
Parabéns vereadores da oposição, vocês merecem o respeito e os aplausos do povo de Jeremoabo, estão correspondendo aos anseios do povo jeremoabense, moralizando a coisa pública.


Ao Vivo -TCM-BA julga denúncia contra prefeito de Jeremoabo em 02.06.2020

'O presidente esqueceu de combinar comigo', diz Aras sobre nota de Bolsonaro sobre inquérito


'O presidente esqueceu de combinar comigo', diz Aras sobre nota de Bolsonaro sobre inquérito
Foto: Divulgação
O procurador-geral da República Augusto Aras, em entrevista no programa “Conversa com Bial”, comentou sobre a nota emitida pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em que dizia acreditar no arquivamento do inquérito que apura se ele tentou interferir politicamente no comando da Polícia Federal. Ocorre que é uma declaração unilateral. O presidente esqueceu de combinar comigo", afirmou o jurista baiano. 

A nota foi emitida por Bolsonaro no mesmo dia em que visitou inesperadamente a sede da Procuradoria-Geral da República (PGR). Aras ficou em uma situação desconfortável com a visita. No programa, Aras afirmou ainda que compreende o ato de Bolsonaro, que é “muito espontâneo e tem convicções próprias”. “Ele chegou ao mais alto grau da hierarquia política do Brasil", disse. "Imagine se eu ou qualquer outra autoridade pode controlar o que diz o senhor presidente? A liberdade de expressão é o primeiro dos princípios e chega a ser levado ao primeiro dos valores da Constituição", sinalizou.  

Augusto Aras afirmou que não é amigo do presidente. “Nós não temos relações de amizade. Temos relação de respeito. Eu fui surpreendido pela visita do senhor presidente à PGR. Todas as autoridades que vão lá são recebidas de forma cordial e respeitosamente”, frisou. 

Nesta segunda, Aras pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) mais 30 dias de prazo para concluir as investigações das acusações feitas pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro de que o presidente Jair Bolsonaro tentou interferir na Polícia Federal. O relator do caso, ministro Celso de Mello decidirá se aceita ou não o pedido de prorrogação.

Bahia Notícias

Dono de polêmica bandeira ucraniana é brasileiro que treina paramilitares


por Folhapress
Dono de polêmica bandeira ucraniana é brasileiro que treina paramilitares
Foto: Reprodução / Instagram
O dono da polêmica bandeira ucraniana associada à extrema direita, que vem sendo exibida em manifestações pró-Bolsonaro em São Paulo, é o instrutor de segurança Alex Silva, 46, que mora no país europeu desde 2014.

Ele veio ao Brasil em março, para abrir uma filial da academia de tiro e táticas militares em que trabalha em Kiev, capital do país, e acabou ficando retido aqui em razão da pandemia.

Simpatizante de Bolsonaro, Silva tem participado de manifestações, sempre portando a bandeira nas cores vermelha e preta, que é usada pelo Pravyi Sektor (Setor Direito), organização paramilitar criada em 2013 que virou partido político na Ucrânia. Ele diz, no entanto, que não é formalmente ligado ao grupo.

A bandeira vem sendo apontada como um dos elementos que deram início ao tumulto entre apoiadores do presidente e membros de torcidas organizadas que defendiam a democracia, neste domingo (31), na avenida Paulista. Ela teria sido identificada como um símbolo neonazista, mas Silva afirma que isso não é verdadeiro.

“É uma bandeira antiga, usada desde o século 16. O preto simboliza a terra ucraniana, que é muito fértil, e o vermelho é o sangue dos heróis. Não tem nada de nazista”, disse ele .

Já o tridente no meio da bandeira é um brasão histórico ucraniano, símbolo do príncipe Vladimir (958-1015), que levou o cristianismo ao país europeu. Representa a Santíssima Trindade.

Embora o Pravyi Sektor seja amplamente considerado um grupo extremista e ultranacionalista ucraniano, a bandeira do grupo não é proibida no país, segundo disse o embaixador Rotyslav Tronenko, em entrevista à CNN Brasil. “Não vejo nada de errado no seu uso”, disse.

Silva diz que seu grupo estava pacificamente se manifestando na Paulista e foi atacado. “A gente sempre vai de uma maneira ordeira, pacífica, sem quebra-quebra, sem vandalismo. O máximo que a gente faz é vaiar os caras que nos chamam de gado”, afirma.

Segundo ele, houve um ataque covarde de representantes das torcidas organizadas, ignorando a presença de idosos e crianças no local.

“Eles são terroristas, não são pró-democracia coisa nenhuma”, declara Silva, que diz ter sido agredido fisicamente. A policia, afirma, atuou apenas para isolar os dois grupos.

Na Ucrânia, Silva é ligado a uma empresa chamada Center-A, que oferece cursos de treinamento e estratégias militares para firmas de segurança privadas e forças do governo. É uma filial dessa empresa que ele quer abrir por aqui.

Paulistano, saiu do Brasil há cerca de 20 anos. Morou nos EUA, Inglaterra, País de Gales e Polônia, sempre trabalhando como instrutor de segurança e fazendo cursos. “Tenho diversos certificados internacionais”, diz.

Mais recentemente, esteve no Afeganistão, como mostram imagens em sua conta do Instagram.

“Temos vários clientes. Se o cara trabalha na área marítima, por exemplo, damos treinamento contra pirataria. Trabalhamos com iniciantes e veteranos de guerra. Desde o prezinho até o master”.

Grande parte de sua clientela, diz, são “contratados privados” que participam de conflitos, os populares mercenários de guerra.

Casado com uma ucraniana, Silva diz que não tem planos de voltar ao Brasil definitivamente. Seu grupo funciona como uma espécie de linha auxiliar do governo da Ucrânia, e atua contra rebeldes localizados no leste do país, comandados pela Rússia.

O país vive situação tensa desde a derrubada do presidente pró-Moscou Viktor Yanukovych, em 2014, um movimento que teve a participação dos ativistas do Pravyi Sektor, muitos dos quais armados.

Em reação, forças ligadas à Rússia no leste do país iniciaram um movimento separatista, dando início a um conflito que se estende até hoje.

Silva diz que diversas vezes participou de ações nessa região para impedir o avanço dos grupos pró-Rússia. Defensor de armar a população, afirma que foi isso que impediu uma invasão de seu país adotivo.

“Os ucranianos armados impediram a invasão dos russos e de grupos financiados pelo [presidente Vladimir] Putin. Cidadãos que tinham armas dentro de casa foram para o front de batalha de ônibus”, afirma.

Ele tem em casa uma coleção de armamentos: fuzis AK-47, AK-74 e M4, além de uma pistola 9 milímetros.

Para Silva, o presidente Jair Bolsonaro está coberto de razão quando disse, na reunião ministerial de 22 de abril, que é preciso armar a população para que ela não seja escravizada por governos ditatoriais.

“Concordo 100%. A gente vê na Constituição americana o direito a ter armas, que todo americano defende como a vida. Os pais fundadores dos EUA disseram de modo muito claro que não queriam que tiranos tomassem o poder”, diz.

Ele acredita que é importante ampliar acesso a armas no Brasil e elogia Bolsonaro por tentar flexibilizar as regras.

“O Bolsonaro tem tentado de todas as maneiras ajudar o cidadão que não tem ficha suja, que não tenha cometido crime, a ter uma arma para se defender, já que o Estado não consegue oferecer segurança. Mas o STF ou o Congresso estão sempre estão derrubando, impedindo que esse direito seja exercido”, diz.

Enquanto não consegue voltar para a Ucrânia, Silva promete seguir participando de manifestações, mesmo com o pedido de Bolsonaro para seus apoiadores não irem mais às ruas.

“O Bolsonaro pode falar, mas a gente tem o nosso direito. Estamos sofrendo aqui em São Paulo, e a gente tem que continuar se manifestando. Mas ainda estamos conversando sobre isso, porque não queremos expor famílias”, afirma.

Ele diz que responsabiliza três pessoas pelo tumulto na avenida: o governador João Doria, a quem classifica como ditador, o prefeito Bruno Covas e o deputado Alexandre Frota (PSDB-SP), que, afirma Silva, incitou a violência em redes sociais.

Promete também continuar defendendo as armas, que, em sua opinião, estão ligadas intimamente à memória afetiva do brasileiro.

“O povo brasileiro sempre foi armamentista. Meu avô tinha seis espingardas Winchester em casa. Isso mudou faz pouco tempo, é hora de retomar essa história”, diz.
Bahia Notícias

É preciso enfrentar a realidade: Jair Bolsonaro não tem equilíbrio e necessita de tratamento


Bolsonaro erra,e sanciona a lei “juiz das garantias” e Moro fica ...
Fotocharge reproduzida do Arquivo Google
Carlos Newton
Estava insuportável a invasão de robôs humanos e mecânicos, que se digladiavam aqui na Tribuna da Internet defendendo teses extremistas. Da mesma forma como aconteceu na fase pré-impeachment da presidente (?) Dilma Rousseff, novamente a robotização diminuiu bastante, existem melhores condições de discutir de forma mais adequada e eficiente os grandes problemas nacionais.
No momento, deveríamos estar debatendo como sair da grande depressão que já está afetando a economia mundial. Mas não há condições para abrir essa discussão, porque ninguém se interessa. Antes de tudo, é preciso encontrar uma maneira de resolver o desgoverno de Jair Bolsonaro. Esse é o maior desafio brasileiro.
NÃO DÁ MAIS – Desabafos como “Acabou, porra!”, que são ditos diariamente por Jair Bolsonaro, na verdade deveriam estar sendo ecoados por aqueles milhões de brasileiros e brasileiras que começaram a sair às ruas em junho de 2013, elegeram Bolsonaro cinco anos depois e agora estão em casa, confinados, sem poder ir às ruas para dizer que Bolsonaro precisa sair da Presidência da República.
Realmente, Bolsonaro está certo quando diz: “Acabou, porra!”. Mas na verdade é ele quem tem de sair, junto com os três filhos abusados e os ministros e assessores terraplanistas. O país não aguenta mais um governante que demonstra evidente desequilíbrio mental e cria pelo menos uma crise por dia.
No caso, precisamos nos mirar no exemplo do presidente Delfim Moreira. Foi um dos maiores políticos do país, responsável por uma revolução no ensino público e por importantíssimas medidas destinadas a propiciar o desenvolvimento nacional na agricultura e na indústria. Mas não teve condições de saúde para governar.
ESCLEROSE PRECOCE – Justamente quando assumiu o poder em 1918, devido à morte do presidente Rodrigues Alves, o vice Delfim Moreira passou a enfrentar problemas de esclerose precoce, alternando períodos de lucidez com atitudes insanas. Mas não houve problemas na gestão. Escolhido por ele, quem tocou o governo até a eleição de Epitácio Pessoa foi o ministro da Viação, Afrânio de Melo Franco, diplomata e político de renome internacional, indicado três vezes para o Nobel da Paz em 1935,1937 e 1938.
No caso de Bolsonaro, não há como reviver essa “regência republicana”, como foi denominada a gestão de Delfim Moreira e Afrânio de Melo Franco, porque o atual presidente não aceita conselhos e sugestões, nem mesmo do general Augusto Heleno, seu principal avalista junto às Forças Armadas.
NÃO ACEITA TRATAMENTO – O mais importante é que o interesse nacional precisa prevalecer. Está claro que o presidente Bolsonaro não aceita se afastar para fazer tratamento especializado nem delega poderes a seus ministros.
Portanto, não há alternativa. É preciso substituí-lo o quanto antes pelo sucessor constitucional, o vice Hamilton Mourão, e já existem abundantes motivos para o impeachment, que nem seria necessário. Bastaria o presidente se afastar para o necessário tratamento. Infelizmente, Bolsonaro não aceita fazer tratamento nem delega poderes. Por isso a TI defende seu impeachment, para que o país volte à normalidade.

Bolsonaro contrariou conselhos de assessores e aliados, ao participar de ato no domingo


A verdadeira democracia: Bolsonaro recebe apoio popular em ...
Presidente desfilou domingo a cavalo diante dos manifestantes
Valdo CruzG1 Política
Apesar de aconselhado por assessores a não comparecer, o presidente Jair Bolsonaro foi ao ato deste domingo (31) e contrariou até aliados, que avaliam negativamente para o próprio governo a manutenção do clima de confronto no país neste momento.
No ato, manifestantes reivindicaram medidas antidemocráticas e inconstitucionais, como o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF) e intervenção militar.
BAIXAR A TEMPERATURA – Segundo interlocutores do presidente, ele recebeu de assessores o pedido para que não estivesse presente nos protestos, liderados por grupos bolsonaristas, na busca de contribuir para baixar a temperatura da crise política, principalmente no relacionamento com o STF.
Nos últimos dias, auxiliares diretos do presidente procuraram, nos bastidores, ministros do STF para tentar estabelecer um clima de paz entre Executivo e Judiciário, diante da piora da tensão entre os dois poderes depois da operação determinada pelo ministro Alexandre de Moraes contra grupos bolsonaristas que disseminam informações falsas.
TUDO AO CONTRÁRIO – Contrariando seus assessores e aliados no Congresso Nacional e no Judiciário, Bolsonaro não só sobrevoou o local das manifestações como depois circulou demoradamente entre os manifestantes. Com isso, na avaliação desses interlocutores que o apoiam, o presidente criou mais dificuldades para se chegar a um entendimento entre o Palácio do Planalto e o STF.
Segundo um desses aliados, o presidente está jogando contra seu próprio governo. Em sua avaliação, Bolsonaro pode até se fortalecer junto a seu eleitorado fiel, só que ele é minoria hoje no país e vai acabar afundando ainda mais a economia. O reflexo desse movimento será, no médio prazo, um enfraquecimento ainda maior da sua administração.
Nesta segunda-feira (dia 1), numa orientação que contraria seu comportamento recente, Bolsonaro pediu que seus apoiadores não promovam atos no próximo domingo na Esplanada dos Ministérios, quando grupos que defendem a democracia e são contra as pautas antidemocráticas prometem organizar manifestações em Brasília.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Bolsonaro recuou porque sabe que haveria confronto entre os manifestantes contra e a favor, o que poderia ser considerado quebra da ordem democrática, agravando ainda mais sua situação. Apenas isso. (C.N.)  

Celso de Mello rejeita apreensão do celular, mas repreende o presidente Bolsonaro


Celso de Mello: Bolsonaro não está à altura do cargo se convocou ...
Celso de Mello lembra que o presidente também precisa respeitar a lei
José Carlos Werneck
Ao rejeitar pedido dos partidos PDT, PSB e PV, Celso de Mello deixou um recado para o presidente Jair Bolsonaro. “Descumprir ordem judicial implica transgredir a própria Constituição, qualificando-se, negativamente, tal ato de desobediência presidencial”, escreveu o decano.
Conforme previ, em artigo na “Tribuna da Internet, publicado em 24 de maio passado, o  ministro  Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, decidiu nesta segunda-feira atender ao pedido da Procuradoria-Geral da República e arquivou o pedido apresentado por partidos da Oposição para apreender o telefone celular do presidente da República, Jair Bolsonaro.
TAMBÉM DO FILHO – Na mesma decisão, o magistrado também negou a apreensão  do celular do vereador Carlos Bolsonaro do Republicanos do Rio de Janeiro, filho do presidente
Numa alusão desnecessária. o ministro alertou ao Presidente da República, que descumprir ordem judicial implica “transgredir a própria Constituição da República, qualificando-se, negativamente, tal ato de desobediência presidencial”, o que configuraria crime de responsabilidade.
Os partidos PSB, PDT  e PV haviam protocolado  no STF pedido de apreensão dos aparelhos “o quanto antes, sob pena de que haja tempo suficiente para que provas sejam apagadas ou adulteradas” dentro das investigações sobre interferência política do presidente na Polícia Federal.
HELENO AMEAÇOU – O mero encaminhamento à PGR dos pedidos de apreensão do celular de Bolsonaro e de Carlos levou o ministro Augusto Heleno do Gabinete de Segurança Institucional, divulgar nota afirmando considerar “inconcebível” tal requisição e dizendo que, caso aceita, a medida poderia  ter “consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional”.
No último dia 22, em entrevista à Rádio Jovem Pan, o presidente da República, declarou que, mesmo que houvesse uma decisão judicial neste sentido, não entregaria seu aparelho.
“No meu entender, com todo o respeito ao Supremo Tribunal Federal, nem deveria ter encaminhado ao Procurador-Geral da República. Tá na cara que eu jamais entregaria meu celular. A troco de quê? Alguém está achando que eu sou um rato para entregar um telefone meu numa circunstância como essa?”.
DISSE O RELATOR – Essas declarações de Bolsonaro foram lembradas pelo decano do Supremo,em sua,bem fundamentada decisão. “Notícias divulgadas pelos meios de comunicação social revelaram que o Presidente da República ter-se-ia manifestado no sentido de não cumprir e de não se submeter a eventual ordem desta Corte Suprema que determinasse a apreensão cautelar do seu aparelho celular, muito embora sequer houvesse, naquele momento, qualquer decisão nesse sentido, mas simples despacho de encaminhamento dos autos (à PGR)”, escreveu o ministro.
“Tal insólita ameaça de desrespeito a eventual ordem judicial emanada de autoridade judiciária competente, de todo inadmissível na perspectiva do princípio constitucional da separação de poderes, se efetivamente cumprida, configuraria gravíssimo comportamento transgressor, por parte do Presidente da República”.
DESAFIOS – Celso de Mello frisou em sua decisão que “ninguém ignora que o Brasil enfrenta gravíssimos desafios, que também repercutem nesta Corte Suprema, a quem incumbe superá-los por efeito de sua própria competência institucional, fazendo-o, sempre, com respeito ao princípio essencial da separação de poderes”.
“É importante ter presente que o Judiciário, quando intervém para conter os excessos do poder e, também, quando atua no exercício da jurisdição penal ou como intérprete do ordenamento constitucional, exerce, de maneira plenamente legítima, as atribuições que lhe conferiu a própria Carta da República. O regular exercício da função jurisdicional, por tal razão, projetando-se no plano da prática hermenêutica – que constitui a província natural de atuação do Poder Judiciário –, não transgride o princípio da separação de poderes”.
RELAÇÃO DE PODERES – Para o ministro Celso de Mello “torna-se vital ao processo democrático reconhecer que nenhum dos poderes da República pode submeter a Constituição a seus próprios desígnios”.
“A relação de qualquer dos Três Poderes com a Constituição há de ser, necessariamente, uma relação de incondicional respeito ao texto da Lei Fundamental, sob pena de inaceitável subversão da autoridade e do alto significado do Estado Democrático de Direito ferido em sua essência pela prática autoritária do poder”.

TCM-BA julgará hoje 02.06 denuncia contra o Prefeito Deri

Relator - Cons. JOSÉ ALFREDO ROCHA DIAS
Processo nº 20003e19 - Denúncia referente à Prefeitura Municipal de JEREMOABO. Denunciado: Sr. Derisvaldo José dos Santos. Denunciantes: Sr. Domingos Pinto dos Santos, Sr. Manoel José de Souza Gama, Sr. Antônio Chaves, Sr. Benedito Oliveira dos Santos, Sr. Carlos Henrique Dantas Oliveira, Sra. Ana Josefina Melo de Carvalho, Sr. Genilson de Jesus Varjão e Sra. Edriane Santana dos Santos.
Nota da redação deste Blog - Os vereadores da oposição, exercendo seu papel de fiscalizadores do dinheiro público, trabalhando em benefício do povo de Jeremoabo, honrando o voto recebido, denunciaram suposto NEPOTISMO praticado na atual gestão.
A denuncia foi julgada,  procedente, porém, o prefeito inconformado recorreu, todavia, o TCM´-BA, considerou improcedente seu recurso.
Como o prefeito de Jeremoabo não cumpriu a determinação do TCM-BA, os vereadores da oposição através representação comunicaram a desobediência através do processo:
PROCESSO: 20003E19 1 (DERISVALDO JOSÉ DOS SANTOS)ASSUNTO: DESCUMPRIMENTO DAS DETERMINAÇÕES CONTIDAS NO PROCESSO Nº 12683E18
EXERCÍCIO DE REFERÊNCIA: 2019

RELATÓRIO
 Trata-se de Pedido de Reconsideração contra decisão proferida nos autos da Denúncia nº 12683e18, apresentada pelos Srs. Vereadores EDRIANE SANTANA DOS SANTOS, BENEDITO OLIVEIRA DOS SANTOS, ANA JOSEFINA MELO DE CARVALHO, ANTONIO CHAVES, CARLOS HENRIQUE DANTAS DE OLIVEIRA, MANOEL JOSÉ SOUZA GAMA e GENILSON DE JESUS VARJÃO, contra o Sr. DERISVALDO JOSÉ DOS SANTOS, Prefeito de Jeremoabo, em face de nomeação de parentes em cargos públicos, configurando prática de nepotismo.
Em Sessão Plenária realizada no dia 28/05/2019, na esteira de voto deste Relator, foi emitida a Deliberação (Doc. 21 do e-TCM), publicada no Diário Oficial Eletrônico deste Tribunal, edição do dia 30/05/2019, no sentido da procedência da Denúncia, imputando-se ao Responsável multa no valor de R$5.000,00, bem como determinação ao Prefeito no sentido de exonerar, no prazo de 30 dias, os servidores que estavam ocupando cargos em situação ilegal.
                                                            (...)
II – Determinar que sejam exonerados no mesmo prazo de 30 (trinta) dias a contar do trânsito em julgado deste decisório, apresentando as comprovações pertinentes a esta Corte, dos cargos mencionados, os seguintes servidores: - Sra. Alalucha Teixeira Ferreira Andrade, ESPOSA DO SECRETÁRIO, Chefe do Setor de recursos Humanos do Hospital Geral de Jeremoabo; - Sra. Maria Célia Santos Andrade, IRMÃ DO SECRETÁRIO, Coordenadora do Setor de Compras e Almoxarifado; - Sr. Fabrício Emanoel dos Santos Silva, SOBRINHO DO SECRETÁRIO, Defensor Público; - Sr. Gilson Santos Andrade Filho, SOBRINHO DO SECRETÁRIO, Chefe de Manutenção de Estradas Viscinais; - e Sr. Lucas Ravel Santos Andrade, SOBRINHO DO SECRETÁRIO, Auxiliar de Assistência em Saúde. (grifos originais e ora apostos)
                                                                      (...)
III. VOTO
 Ante tais considerações, votamos, com fundamento no Parágrafo Único do art. 88, da Lei Complementar nº 06/91, pelo conhecimento do Pedido de Reconsideração nº 09172e19, porque tempestivo e dentro das formalidades legais, e, no mérito, negar provimento ao mesmo, mantendo-se in totum a Deliberação adotada, inclusive no que diz respeito à multa aplicada ao atual Prefeito.
Fica também mantido o prazo improrrogável de trinta (30) dias para exoneração dos mencionados servidores nomeados em situação irregular, a contar deste pronunciamento, que torna decisão transitada em julgado.
Ao final, sem descurar da remessa anterior de cópia da Deliberação mantida para juntada às contas de 2019, arquive-se.
SALA DAS SESSÕES DO TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DA BAHIA em 28 de agosto de 2019
Conselheiro José Alfredo Rocha Dias – Relator
Conclusão, a pauta de hoje, é para julgar a  desobediência do prefeito.



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