Advogada baiana é presa por suspeita de participação em esquema de comunicação ilícita com detentos
Por Redação
Uma advogada baiana foi presa suspeita de participar de um esquema que facilitava a comunicação ilícita de pessoas com um líder de organização criminosa preso no Complexo da Papuda, em Brasília.
A operação cumpriu seis mandados de prisão e nove de busca e apreensão no Distrito Federal e na Bahia. As investigações revelaram que pessoas envolvidas no esquema fingiam ser advogados para se comunicar por videochamada com o chefe da organização.
A advogada, identificada como Érica Priscilla da Cruz Vitorino, foi presa em casa, na cidade de Serrinha. Érica é companheira de Marlos Araújo Souza Junior, conhecido como “Bolão”, CRM ou JR, considerado um indivíduo de alta periculosidade e alvo sensível do Sistema Prisional Baiano, atualmente preso no Conjunto Penal de Serrinha.
Além disso, a cobertura da mídia pode ser seletiva, dependendo do interesse público ou da gravidade percebida do crime. Quando se trata de advogados ou pessoas com certa visibilidade, como no caso de Érica Priscilla, o envolvimento em crimes pode gerar mais atenção, principalmente se for algo que comprometa a confiança no sistema jurídico. Em contraste, casos que não chamam tanta atenção ou envolvem indivíduos com menos notoriedade podem ser abafados ou tratados de forma menos rigorosa.
Essa falta de uniformidade na aplicação da lei e na divulgação dos nomes pode ser vista como uma forma de injustiça, evidenciando desigualdades no acesso à justiça e na responsabilização por atos ilícitos. Isso gera a percepção de impunidade para alguns e de rigor excessivo para outros, minando a confiança da população no sistema como um todo.
A exemplo da prisão em Itabaiana do condutor de veículo preso na BR-235, por tratar-se supsotamente de veículo adulterado e roubado segundo informação postada em vários sites, onde omitiram o nome do meliante, aparecendo apenas a idade do mesmo.