A Polícia Federal (PF) indiciou o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, e o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, por impedirem que eleitores de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Nordeste chegassem aos locais de votação no segundo turno das eleições de 2022.
A investigação da PF afirma que há indícios de que os indiciados atuaram para impedir o deslocamento dos eleitores.
Tanto Barros quanto Marques eram membros do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Além da dupla, outros quatro policiais federais cedidos ao Ministério da Justiça também foram indiciados com base no artigo 359-P do Código Penal: Alfredo de Souza Lima Coelho Carrijo, Fernando de Sousa Oliveira, Leo Garrido de Salles Meira e Marília Ferreira de Alencar.
Torres estava preso desde 14 de janeiro por suposta omissão nos atos golpistas do dia 8 de janeiro e deixou a prisão em maio deste ano. A soltura ocorreu horas após o ministro Alexandre de Moraes autorizar a liberdade do ex-ministro.
Moraes revogou a prisão preventiva de Silvinei na quinta-feira (8) por entender que os elementos que levaram à prisão, há um ano, não se aplicam mais ao caso. Ele estava preso desde 9 de agosto de 2023 por tentar interferir no 2º turno das eleições de 2022 para beneficiar o então presidente Bolsonaro.
As informações são do Blog Natuza Nery, do G1.