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quarta-feira, janeiro 03, 2024

Sem recursos, armamentos e mercenários, aproxima-se a hora da verdade na Ucrânia

Publicado em 2 de janeiro de 2024 por Tribuna da Internet

Guerra na Ucrânia: Veja mapas e fotos das batalhas mais importantes do 1º  ano do conflito | Mundo | Valor Econômico

Congresso dos EUA não aprovou novas verbas à Ucrânia

Luiz Recena Grassi
Correio Braziliense

O russo Wladimir Putin anunciou: é candidato a mais um mandato de presidente. Apoiado por quase todos os partidos, além do seu. Quase, porque a tímida oposição ensaia lançar uma candidatura contra o “Putzar”. Nos Estados Unidos, o presidente Joe Biden enfrenta dificuldades, mas mantém-se aspirante a um novo mandato. E o dinheiro para Kiev é criticado pelos republicanos e até por democratas.

Joe Biden e Volodimyr Zelensky foram informados de que o dinheiro para a Ucrânia, orçado e em execução, acaba neste fim de ano. O Congresso referendou: US$ 58 bilhões não renováveis. Babau, acabou, não tem mais!

MORAL EM BAIXA – Generais da defesa ucraniana comentam sobre o fraco desempenho dos seus soldados, despreparados, com o moral em baixa. Junte-se a falta de novas máquinas de guerra e a redução rápida do estoque de munições. De todos os calibres.

O pacote de F-16 da Europa para Ucrânia é pouco e ainda não chegou. E, quando chegarem, os jatos terão de esperar por pilotos treinados. Antigos “patriotas”, hoje mercenários assumidos, batem em retirada. Sem soldo, não há patriotismo.

Zelensky, agora, está procurando “patriotas” que falem espanhol. Seriam mais baratos. Na Polônia, principal aliada do ponto de vista operacional, o governo perdeu as eleições e os liberais voltaram em ampla aliança. Prometem manter o apoio sem perder a vigilância — jamais.

EM TROCA DA PAZ – Gerações mais novas avisam Kiev que admitem entregar territórios em troca de paz. Cresceu na Europa a pressão sobre a Ucrânia no fim do ano. Quer-se paz. Tudo isso passou na janela e só Zelensky não viu. Preferiu viajar. Foi a Washington pedir mais dinheiro aos yanques. Nada conseguiu.

Investidores americanos estão insatisfeitos. Sintonia fina com os EUA, a União Europeia no mês natalino, começou a enviar sinais de que o dinheiro em Bruxelas e de aliados também acaba.

Pequenas vitórias na Crimeia (com navio russo novinho avariado), Zaporijhnia, ou margens do rio Dnieper; combate por Adviivka é pouca coisa. Os europeus não saem daí porque surgiu guerra nova, no Oriente Médio. Israel dá bom retorno e faz cortina de fumaça para que se mantenha verbas dos aliados europeus aplicadas no front de Kiev.

PERDAS UCRANIANAS – Números russos indicam que, até agora, a Ucrânia perdeu 553 aeronaves e 260 helicópteros militares, 9.899 drones, 442 sistemas de mísseis antiaéreos, 14.202 tanques e outros veículos blindados, 1.189 sistemas lançadores múltiplos de foguetes, 7.416 peças de artilharia e 6.502 veículos militares especiais. Fonte: agência Sputnik.

Soldados ucranianos mortos até meados de dezembro: Ucrânia admite 70 mil, Rússia diz que são mais de 120 mil. Guerra de informação. Fonte: Google. Russos contam seis mil mercenários mortos, de dezenas de nacionalidades.

Quadro geral ruim para Kiev pavimenta a rua da paz. Um poema só é pouco para responder tantas perguntas. E agora, Zelensky?

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