Publicado em 21 de novembro de 2022 por Tribuna da Internet
Deu em O Tempo
A Procuradoria-Geral da República (PGR) disse neste sábado, 19, ao Supremo Tribunal Federal (STF) que é contra a transferência imediata do ex-deputado Roberto Jefferson, preso em Bangu 8, na zona Oeste do Rio, para um hospital particular.
A vice-procuradora-geral da República Lindôra Araújo defendeu que a transferência só deve ser autorizada se o presídio não tiver estrutura para tratar o ex-deputado.
LAUDO MÉDICO -A Procuradoria sugere que a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio entregue com urgência um laudo médico que “aponte a capacidade ou não do hospital penitenciário tratar o paciente e realizar exames imprescindíveis diante do atual estado de saúde”
Um médico chamado pela família de Roberto Jefferson esteve em Bangu 8 para uma consulta. Ele sugeriu a internação do ex-deputado e passou uma longa lista de exames laboratoriais e radiológicos.
O laudo foi anexado ao pedido de transferência enviado pela defesa ao STF.
CORRE RISCO? – Os advogados alertam para o risco de trombose e colangite (inflamação das vias biliares). “É necessário que seja adotada uma medida de urgência para preservar a sua vida”, diz um trecho do pedido.
Antes de voltar para Bangu, Roberto Jefferson foi colocado em prisão domiciliar justamente por causa do quadro de saúde. Quando passou a primeira temporada preso, ele chegou a ser transferido para o Hospital Samaritano Barra, de onde gravou um vídeo com ataques ao ministro Alexandre de Moraes.
O ex-deputado voltou a ser preso após ataques misóginos à ministra Cármen Lúcia. Ele também jogou bombas de gás lacrimogêneo e atirou contra os policiais que tentavam cumprir a ordem de prisão. (Estadão Conteúdo)
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Nada de novo no front ocidental. É apenas o Roberto Jefferson de sempre, fazendo mais uma armação visando a ser transferido para um hospital particular. Ele demonstrou uma saúde enorme ao enfrentar os policiais federais, mas agora diz estar correndo risco no hospital penitenciário. É apenas o velho esquema. Primeiro, vai para o hospital particular, cujos médicos o deixam um pouco de molho e depois fazem um laudo recomendando que ele volte para casa. Nada mudou. (C.N.)