Publicado em 6 de setembro de 2022 por Tribuna da Internet
Igor Gadelha e Gustavo Zucchi
Metrópoles
Os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e do STF, Luiz Fux, também decidiram não comparecer ao desfile cívico-militar de 7 de Setembro deste ano, nesta quarta-feira, em Brasília. Mas os dois estarão na capital federal ao longo do dia para monitorar os atos políticos convocados por Jair Bolsonaro para o período da manhã, quando o presidente da República deve discursar para apoiadores.
Na quinta-feira (8/9), Pacheco promoverá uma sessão solene no Congresso em comemoração aos 200 anos da Independência do Brasil. Bolsonaro deve participar do encontro.
CIVIS DE FORA – Com a decisão, Pacheco e Fux se juntam ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que também decidiu não comparecer ao ato público.
Embora seja apoiador declarado de Jair Bolsonaro, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), foi a primeira autoridade civil que não estará ao lado do atual chefe do Palácio do Planalto nos atos do 7 de Setembro deste ano, considerados pela campanha bolsonarista como manifestações a favor do presidente da República.
Segundo assessores, Lira não quer prestigiar sequer o desfile cívico-militar na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, na manhã desta quarta-feira (7/9). O parlamentar estará em Maceió durante todo o dia e só deve embarcar para a capital federal à noite.
SESSÃO SOLENE – Na quinta-feira (8/7), o presidente da Câmara confirmou presença na sessão solene promovida pelo Congresso Nacional para comemorar os 200 anos da Independência do Brasil. Bolsonaro e ex-presidentes da República vivos também foram convidados para o evento.
A postura de Lira no 7 de Setembro desta vez é diferente de seu apoio a outros eventos políticos relacionados a Bolsonaro.
O presidente da Câmara, por exemplo, não só prestigiou o lançamento da candidatura de Bolsonaro, no dia 24 de julho no Rio de Janeiro, como vestiu uma camisa com a frase “Bolsonaro 2022”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Em tradução simultânea, o fato é que Bolsonaro não é confiável. Vai aproveitar o evento para discursar e ninguém sabe o que poderá dizer. Por isso, Lira, Pacheco e Fux decidiram acompanhar os acontecimentos à distância, para não se envolverem. (C.N.)