Publicado em 29 de março de 2022 por Tribuna da Internet
Deu na Folha
Aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-juiz Sergio Moro usaram as redes sociais para ironizar o ex-presidente Lula (PT) pelo uso de um relógio caro em evento do PC do B, neste final de semana, no Rio de Janeiro. A imagem que mostra o relógio do petista, feita por sua equipe, foi publicada pela presidente nacional do PT, a deputada Gleisi Hoffmann, em suas redes sociais.
A foto mostra parte do braço erguido de Lula, com o relógio da marca suíça Piaget no pulso, enquanto acena aos convidados do evento, ao fundo.
GLEISI FESTEJAVA – “Linda a festa de 100 anos do PCdoB! História de coerência na luta pelos direitos do povo, pela soberania e democracia no Brasil”, escreveu a presidente do PT ao postar a imagem.
E agora os bolsonaristas alegam uma contradição entre o discurso de Lula em defesa dos pobres e o relógio caro em seu pulso. Um modelo original desse custa em torno de R$ 80 mil.
Líder nas pesquisas de intenção de voto, Lula repete em seus discursos que pobre gosta e tem o direito de usar produtos de qualidade. Ele fala, por exemplo, sobre o direito das camadas mais pobres de terem renda suficiente para tomar cerveja e comer picanha nos finais de semana.
CARLUXO IRONIZA – “O pai dos ‘probe’ segue a saga da facção!”, escreveu o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente, em postagem sobre o tema em suas redes sociais. Ele citou que a foto publicada nas redes sociais de Lula estava com um corte que impede a visualização da marca do relógio
Já o presidenciável Sérgio Moro postou a foto de seu relógio, de modelo Casio. E escreveu: “Sem retoque”.
Procurada, a assessoria do ex-presidente Lula não quis se manifestar sobre o tema.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O fato concreto é que a política enriquece. Quando dona Marisa Letícia morreu, no início de 2017, foi revelado o invejável patrimônio de Lula, com investimentos de mais de 12 milhões, um patrimônio imobiliário invejável e vários automóveis, sem contar um belíssimo apartamento de cobertura que ele diz “alugar” do amigo Costamarques, sem jamais ter pago um tostão, além do sítio em Atibaia e do tríplex do Guarujá, que ele não teve coragem de chamar de seu, como diria Erasmo Carlos.
O rival Jair Bolsonaro também enriqueceu suas três famílias com investimentos imobiliários em dinheiro vivo. Parece que um imita ao outro. (C.N.)