por Guilherme Seto | Folhapress
No avanço das tratativas entre PDT e PSOL em torno de Guilherme Boulos para o governo de São Paulo, revelado pelo jornal Folha de S.Paulo, os dois lados dizem que, caso a aliança se concretize, a relação de apoio a Ciro Gomes deverá ser contida, com algumas aparições conjuntas, ou, ao menos, um pacto de não agressão, para evitar constrangimentos.
O PSOL trabalha com duas opções nas eleições de 2022: uma candidatura própria ou apoiar Lula (PT), o que já foi colocado ao PDT em mais de uma ocasião, sem que houvesse atritos.
Juliano Medeiros, presidente do PSOL, afirma que "a candidatura de Ciro será tratada com o máximo respeito" caso o acordo se concretize.
Carlos Lupi, presidente do PDT, esboçou ter compreensão similar ao falar sobre o tema com a Folha de S.Paulo no domingo (2). "Boulos receberia o Ciro, fazendo a praxe de candidato a governador, e faria a campanha de quem quisesse, no caso, também a do Lula", disse.
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