A violência não é apenas problema pontual de Paulo Afonos ou Jeremoabo, mas o problema é mundial.
"Em número absolutos, a Bahia liderou a quantidade de casos entre janeiro e março,
no país, com 1.449 registros. São dois casos a menos do o total registrado
no 1º trimestre de 2020.
A Bahia foi o estado responsável por 13,5% de todas as mortes violentas registradas
no país, no primeiro trimestre deste ano. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira
Na semana que passou circulou no Jornal Correio 24h/Alô Alô Política, a seguinte notícias: "O governador Rui Costa (PT) está mesmo decidido a demitir o secretário da Segurança Pública, Ricardo Mandarino, após a escalada da violência na Bahia registrada nas últimas semanas. A aposta é que, segundo fontes do Palácio de Ondina, a queda do titular da SSP ocorra nos próximos 15 dias. O ápice da insatisfação do governador ocorreu após declarações recentes de Mandarino sobre o combate ao crime, que iam de encontro a falas de Rui sobre o tema. O petista teria dito que está “de saco cheio” do secretário."
" A violência no Brasil é um problema sistêmico que nos acompanha desde os tempos de colonização. Quando os portugueses chegaram às terras brasileiras, já houve uma apropriação indevida das terras que pertenciam aos índios e uma imposição violenta da cultura europeia branca sobre a cultura indígena. Com a escravização de povos africanos, essa imposição cultural violenta continuou e ficou ainda mais intensa."
Certa vez o antropólogo brasileiro Darcy Ribeiro disse que a crise da educação no Brasil não é uma crise, e sim um projeto. Esse é o projeto que cria uma escola baseada não num sistema educativo emancipador, mas numa linha de produção industrial. A educação brasileira serve aos interesses de um sistema que precisa da desigualdade social para funcionar. O problema é que a desigualdade social também gera violência.
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