em 2 fev, 2021 4:09
“O jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter.” Cláudio Abramo.
A frase do título deste artigo é de Carlos Drummond de Andrade e serve para explicar o papel de uma pequena parte da imprensa do país que continha na trincheira na luta pela liberdade de expressão. Em todas as esferas, os poderes no Brasil precisam de reciclagem urgente. A produção em prol da sociedade, se comparada com o gasto dos poderes é uma aberração. O gasto com salários absurdos e mordomias indecentes envergonha o Brasil lá fora.
A maioria da classe política é envolvida em crimes de improbidade administrativa ou até mesmo corrupção. Os recursos que deveriam levar saúde, saneamento, educação de qualidade e tudo mais para A sociedade são desviados descaradamente. Se fosse na China um percentual significativo da classe política do Brasil já estaria morta com a pena de morte como ocorreu na semana passada com a execução de um ex-banqueiro que comandava um estatal e desviou R$ 1,5 bilhão. No Brasil, a pena de morte é para uma parcela significativa da população que vive na miséria e não têm atendidas suas necessidades básicas como garante a Constituição de 88.
Ontem, 01, a Câmara dos Deputados realizou a eleição da nova Mesa Diretora onde o Executivo deu uma demonstração da política de barganha, distribuindo dinheiro de emendas para que seja blindado e nenhum pedido de Impeachment vá à frente.
É um sistema falido onde parte significativa da sociedade e da imprensa aplaude ou faz ouvido de mercador.
Não há esperança de mudança no atual sistema, já que a maioria dos políticos quer que continue assim.
A verdade é que a política no Brasil está tão medonha e abjeta que, se os brasileiros tivessem um mínimo de sensatez, pediriam desculpas aos índios e devolveriam o País a eles.
Dos tempos difíceis ficarão apenas para a história o nome daqueles que, como escreveu Drummond, “São tão fortes as coisas! Mas eu não sou as coisas e me revolto”.
Para reflexão dos bons: Por que sois tão medrosos? (Mc 4,35-41):
Ele se levantou e ordenou ao vento e ao mar:
“Silêncio! Cala-te!”
O vento cessou e houve uma grande calmaria.
Então Jesus perguntou aos discípulos:
“Por que sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?”
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