em 25 fev, 2021 15:20
A compra das vacinas contra Covid-19 pelo estados e municípios autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na última terça-feira, 23, foi um dos assuntos discutidos na reunião do Comitê Técnico-Científico e de Atividades Especiais (Ctcae) do Governo de Sergipe desta quinta-feira, 25. O governador de Sergipe, Belivaldo Chagas confirmou que comprará as vacinas quando elas estiverem disponíveis para aquisição.
“Esse era um debate constante no Fórum de Governadores, mas precisávamos de amparo legal, e me parece que ele veio. Então, o Fórum de Governadores já está em contato com as embaixadas dos países que tem os laboratórios que produzem vacina e as tratativas já começaram”, afirma.
O governador lembra que não existe estoque de vacina disponível no mundo e que quando o Estado comprar as vacinas, elas levarão algum tempo para serem disponibilizadas. “Quando puder comprar, a gente compra, mas as vacinas não chegarão aqui daqui 30 ou 40 dias. Não existe estoque no mundo e as laboratórios já têm seus contratos firmados e não vão descumprir para vender para o Brasil. Por falta de planejamento do Governo Federal, o Brasil perdeu o time e nós estamos sofrendo com isso”, enfatiza.
Vacina nos municípios
O governador anunciou que a distribuição das novas doses das vacinas contra Covid-19 só será realizada depois que a Secretaria de Estado da Saúde (SES) receber as informações de todos os municípios quanto à vacinação e realizar uma recontagem.
“Tem municípios que informaram que aplicaram 100% das doses recebidas, mas ultrapassou a regra do público alvo, ou seja, vacinou outras pessoas. Por outro lado, há outros municípios que conseguiram vacinar os idosos e os profissionais de saúde de linha de frente e têm vacina sobrando porque não aplicou em outras pessoas fora do público alvo. Então, eu não vou distribuir as novas doses antes de refazer a contagem de cada município”, enfatiza o governador.
Belivaldo informou também que o Ministério Público do Estado Sergipe (MPE) está investigando esses municípios que não estão seguindo as definições dos planos Nacional e Estadual de Vacinação.
Por Karla Pinheiro
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