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domingo, julho 12, 2020

Para qualquer integrante do “Gabinete do Ódio”, a maior ofensa é ser chamado de “robô”



TRIBUNA DA INTERNET | Category | C. Newton
Charge do Iotti (Arquivo Zero Hora)
Carlos Newton
São duas coisas muito diferentes que não se confundem. Robôs cibernéticos são aqueles que distribuem mensagens simultaneamente a grande número de internautas, usando e-mails ou os mais diversos tipos de redes sociais. Comentaristas infiltrados em blogs, sites e portais são profissionais (ou amadores) de grande aptidão, capazes de travar debates sobre política, economia e outros temas, para responder a ataques feitos ao contratador e formar opinião a favor dele.
Justamente por isso, para qualquer integrante do “Gabinete do Ódio”, a maior ofensa é ser chamado de “robô”. Eles ficam furiosos quando identificados assim.
PROFISSIONAIS E AMADORES – É preciso fazer distinção entre profissionais e amadores, porque há os que vivem disso, sendo remunerados direta ou indiretamente pelos respectivos “Gabinetes do Ódio”, que são mantidos pelos partidos e grupos políticos para defender Jair Bolsonaro, Lula da Silva, Ciro Gomes, João Dória e outras lideranças nacionais, regionais ou locais.
Aqui na Tribuna da Internet, desde sempre estivemos e até hoje estamos invadidos por comentaristas profissionais e amadores de toda espécie.
Os amadores, que defendem com todo coração seus ídolos políticos, são sempre bem-vindos, trazem informações importantes e esquentam os debates do blog. Mas os profissionais, na ânsia de vencer discussões, sempre acabam se tornando importunos, ninguém os aguenta.
ESTRATÉGIA INTELIGENTE – Os “Gabinetes do Ódio”, não importa de que partido são, seguem a mesma estratégia. Infiltram no blog comentaristas de alto nível, que começam a participar dos debates, são amáveis, trocam informações e dialogam com os comentaristas amadores.
Com o passar do tempo, esses supercomentaristas são substituídos por outros de menor aptidão, que passam a usar o nome dele para interagir com outros internautas. É uma estratégia inteligente e eficaz, temos de reconhecer.
Mas aqui no blog eles não se criam, como se dizia antigamente, porque temos uma tropa de choque que os enfrenta, isso já faz parte do nosso dia a dia, eles acabam sendo detonados.
QUATRO PROFISSIONAIS – Com a ajuda de Antonio Carlos Orofino, especialista em informática que nos assessora, fizemos um levantamento e identificamos quatro nomes usados pelo atual “Gabinete do Ódio”, cuja sede funciona no próprio Palácio do Planalto.
O primeiro deles é “Policarpo” (policaminha@gmail.com). Sob esse nome invadiram o blog 32 usuários de computadores, laptops, tablets e celulares. Como dizia Vinicius de Moraes em relação ao maestro Moacir Santos, ”ele não é um só, mas tantos…”.
Sob o codinome “A” (azvedoal@gmail.com), paramos a contagem quando chegamos em 34 usuários diferentes.  Outros        36 infiltrados usavam o nome “Abrahão Moyses Renée e Alfinete (abrahaomoyses_renealfinete@yahoo.com.br). E contamos 16 comentaristas usando o apelido “Piadinha” (rosana@2014gmail.com) que não se sabe ser homem ou mulher.  
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P.S.
 – Há outros invasores aqui na TI, inclusive alguns do “Gabinete do Ódio” do PT, que está meio desarticulado com a falta do dinheiro da corrupção. Mas nenhum deles apresenta a mesma desfaçatez desses quatro integrantes do “Gabinete do Ódio” criado por Carluxo Bolsonaro.
P.S. 2 – Logo aparecerão outros, isso faz parte do jogo, a gente nem liga e vai em frente, como diz o Pedro do Coutto. (C.N.)

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