Foto divulgação
Por: Márcio Lima
É função da imprensa e dos veículos de comunicação divulgar serviços públicos que atendam as necessidades de cidadãs e cidadãos, em especial canais de denúncia e serviços de prestação de informações de utilidade pública. Nessa profissão temos que lhe lidar com determinadas situações que chegam ser hilárias, porém no exercício da profissão que exerço a informação é prioridade.
Mesmo cumprindo meu papel com responsabilidade e imparcialidade, gozando de respeito por maioria dos nossos ouvintes, já sofri agressões físicas e nos últimos dias tenho sofrido ataques verbais por parte de um certo vereador que em seus discursos de ódio incita a violência e é antidemocrático. O vereador ao invés de cumprir sua obrigação que é fiscalizar, pensar unicamente no povo e cumprir seu dever especialmente com quem votou em sua pessoa, perde seu tempo atacando a imprensa que exerce seu papel com méritos na região!
Finalizo dizendo ao vereador que não perca tempo com esses ataques demagogos no espaço que por excelência é a Casa do Povo. O tempo é sempre oportuno para estudar vereador! Pense bem!
No quesito Valores Humanos a sua reprovação é notável e perceptível. E pra não esquecer, não terá ibope pelo seu doutorado em omitir trabalho e querer denegrir a imagem das pessoas! Enquanto isso continuarei por aqui com prestígio pela comunicação desenvolvida e tamanha credibilidade, coisa que o vereador em questão não tem.
Nota da redação deste Blog:
"Imprensa não é oposição. Tampouco é situação, governismo. Jornalismo é – deveria ser – fiscalização do poder, busca da verdade. Não é seu papel servir a partidos, governos de turno ou forças políticas quaisquer, estejam elas no Planalto ou fora dele." (RAFAEL CARIELLO).
Seria cômico se não fosse trágico”, quando escuto um prefeito, um vereador ou qualquer outra pessoa falar em ' CENSURAR A IMPRENSA".
Para dizer que pensar em censurar a imprensa é ilegal, que é arbitrário, parta de onde partir cito:
Qualquer censura é prática ilegítima, diz Celso de Mello, do STF
BRASÍLIA - O ministro Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal (STF), divulgou nota em que critica a decisão do colega Alexandre de Moraes de censurar reportagem da revista Crusoé, por força de uma decisão monocrática proferida no início desta semana.
Na mensagem, Celso diz que qualquer tipo de censura, "mesmo aquela ordenada pelo Poder Judiciário, mostra-se prática ilegítima, autocrática e essencialmente incompatível com os regimes das liberdades fundamentais consagrados pela Constituição da República". www.valor.com.br
No contexto de uma sociedade fundada em bases democráticas, diz, mostra-se intolerável a repressão estatal ao pensamento, ainda mais quando a crítica — por mais dura que seja — revele-se inspirada pelo interesse coletivo e decorra da prática legítima de uma liberdade pública de extração eminentemente constitucional.
"É interessante assinalar, neste ponto, até mesmo como registro histórico, que a ideia da incompatibilidade da censura com o regime democrático já se mostrava presente nos trabalhos de nossa primeira Assembleia Geral Constituinte e Legislativa, reunida em 03/05/1823 e dissolvida, por ato de força, em 12/11/1823." (Min. Celso de Melo)