Deu no Facebook
Em postagem feita nesta manhã de quarta-feira no Facebook, o escritor Olavo de Carvalho ressalta alguns pontos da sua visão sobre a polêmica que se desenrola nos últimos dias. Sem usar um só palavrão, sua estratégia agora é acusar de “tráfico de influência” o general Santos Cruz, da Secretaria de Governo da Presidência, dizendo que ele tentou forçar o Ministério das Relações Exteriores a pagar convênios que favoreciam “organizações notoriamente esquerdistas, inimigas do governo”.
###CONFIRA O TEXTO-EXPLICAÇÃO DO GURU VIRGINIANO
“Só agora começo a entender o que se passou. Quando esta briga começou, era só uma reação minha à atitude insana do Santos Cruz que respondia a um elogio meu com insultos. Só aos poucos os fatos mais significativos foram aparecendo por iniciativa de outras pessoas e sem que eu mesmo os investigasse no mais mínimo que fosse. Hoje compreendo que o Santos Cruz estava metido em tráfico de influência, tentando forçar o Ministério das Relações Exteriores a pagar convênios que o próprio presidente da República havia mandado suspender, e que favoreciam organizações notoriamente esquerdistas, inimigas do governo. Acossado pelas minhas palavras, o espertinho imaginou que eu havia investigado suas atividades e desencadeado uma espécie de operação-devassa contra ele através de um “exército de olavettes”. Aterrorizado, tratou de mobilizar céus e terras contra uma “conspiração internacional”, envolvendo nisso até o comandante Villas-Boas, um grupo de dez senadores e várias organizações de mídia. A mensagem atribuída ao general Villas-Boas entrou aí como ardil , na expectativa de que eu, na resposta, ofendesse o general adoentado e pudesse então ser acusado de agressão a um cadeirante. Infelizmente, os executores da operação se apressaram, colocando a acusação online ANTES de que eu enviasse qualquer resposta ao general Villas-Boas e assim desmascarando, sem querer, a farsa toda. (as. Olavo de Carvalho)
####NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Caramba, além de filósofo, escritor, professor e astrólogo, o guru virginiano atua também como detetive. E quando o faz, seu estilo literário se liberta da influência de Kid Bengala e Bruna Surfistinha, passando a usar o rito sóbrio e interpretativo de Conan Doyle, Agatha Christie e Georges Simenon. Dá até gosto de ler. Mas será que o texto é mesmo dele? Ou será mais uma pegadinha da internet? (C.N.)