Foto divulgação
QUANDO VOCÊ PENSA QUE O CASTIGO ACABOU,
ELE PODE ESTAR APENAS COMEÇANDO!
Basta esquecer o critério da escolha...
Dizem
que a curiosidade matou o gato, mas o que seria da humanidade se a curiosidade
não existisse, estaríamos ainda na idade da pedra, já que nada teria sido
desenvolvido, pois bastava viver cada dia até que a morte chegasse.
Para
muitos, falar de ciências é voltar-se para o pesquisador, enquanto esquece que
para haver pesquisador, antes deve haver o acesso ao conhecimento científico, e
esse, por sua vez, requer a presença de pessoas responsáveis para que se
obtenham resultados confiáveis, caso contrário, estaremos pondo raposa para
cuidar de galinheiros e em seguida, virmos a questionar por que as galinhas
estão sumindo!
A
ciência deve ser vista e produzida nos meios acadêmicos em forma de espiral,
onde o ponto central fixa a criação, enquanto que a que se dispende, serve para
disseminar conhecimento na sociedade, já que, uma nação só pode se tornar , quando
o seu conhecimento científico está direcionado à promoção do desenvolvimento
social e possa dar a todo e qualquer cidadão, a capacidade de progredir com o
conhecimento que lhe foi ministrado e consequente parte que foi absorvido pelo
acadêmico, assim aumentando o seu repertório de soluções para o entendimento e
resposta às suas necessidades.
Agora
falemos das ciências políticas para que possamos nos situar entre o que somos,
enquanto indivíduo singular e a nossa presença na coletividade, onde o “Eu”
deixa de existir para que falemos de “Nós”.
Quem
nunca ouviu alguém dizer: tenho tanta vontade de estudar, mas não tenho tempo
ou cabeça para isso. Ora! Se essa pessoa diz não ter tempo nem cabeça para
estudar, imagine você a convidando para um restaurante “self servisse” ou uma
churrascaria de rodízio, não levaria 10 minutos já estaria empanturrada, não
por ter se servido do melhor, mas por ter pensado apenas em matar a fome e
assim o fez com o que inicialmente foi serviço, restando-lhe pagar caro por
algo que encontraria talvez por menos da metade do preço. Mas qual a razão de
ter se servido mal, não foi capaz de escolher com critério, aquilo que mais lhe
agradava saborear, teve excesso de ofertas, mas escolheu o menos agradável,
assim fazem os que vivem por viver ou que se deixam levar por influências
alheias às suas vontades, valendo aqui citar a maneira como o gato se manifesta
quando lhe é perguntado em: Alice, a do País das Maravilhas:
ela pergunta para onde vai a estrada, ao que o bicho questiona para onde a moça
quer ir. Ela responde que não sabe para onde vai — então qualquer caminho
serve.
Está
obvio que quando não sabemos o que queremos ou que nos deixamos levar por
vontades alheias, submetemo-nos a nos satisfazer com o que foi serviço ou
sugerido por terceiros, enquanto nossos desejos se perdem pelos meandros da
vida.
Muitos
estarão se perguntando: e onde está o falarmos de ciências políticas? E eu respondo: em considerável parcela das
áreas do conhecimento humano, que em grande parte faz a base teórica para estudos
das ciências políticas, em que presentes estão: a economia, o direito, a história,
a antropologia, a administração pública, entre outras. Incluindo as relações
públicas e o poder de convencimento, sendo desse o ponto crucial que pode te
separar do feijão com arroz e a lagosta com camarão.
Em
2020 você terá o direito de servir-se de uma destas duas opções, cabendo
unicamente a você à escolha do prato a ser servido, mas lembre-se que não lhe é
permitido optar pelos dois, então, resta-me te dizer, a escolha é unicamente
sua...
J. M. Varão
Em, 13/05/2019