Posted on by Tribuna da Internet
Bela Megale
O Globo
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O ex-ministro José Dirceu suspendeu os planos de escrever o segundo volume de suas memórias na casa de um amigo, na Bahia, para acompanhar de perto os julgamentos de seus casos que estão por vir e que podem levá-lo de volta à prisão. Um deles corre no Tribunal Regional Federal da 4ª Região e o outro no Superior Tribunal de Justiça.
Com isso, o segundo volume prometido para este ano ficará para 2020. Nele, Dirceu vai falar sobre sua defesa no processo do mensalão e contar como era a vida de consultor. Também se dedicará a analisar os erros e acertos do segundo mandato do governo Lula e do primeiro de Dilma.
PRESCRIÇÃO – A defesa do ex-ministro José Dirceu apresentou ao Tribunal Federal da 4ª Região (TRF-4) um pedido para que o ex-ministro não seja punido ao alegar que os crimes dos quais ele é acusado estão prescritos.
A petição foi apresentada no último recurso em que Dirceu foi condenado a 8 anos e 10 meses de prisão por se beneficiar de irregularidades em contrato para fornecimento de tubos para Petrobras. A tese da prescrição pegou até o petista de surpresa, que soube da cartada final nesta semana.
A defesa liderada pelo criminalista Roberto Podval avalia que, se o ex-ministro foi absolvido do crime de corrupção, ele poderá ter a pena diminuída para 4 anos e assim conseguir, ao menos, o regime semiaberto, podendo trabalhar fora e apenas dormir na prisão.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Sonhar ainda não é proibido. Desta vez, Dirceu não estará sendo julgado por Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, os três mosqueteiros que eram quatro, contando com Marco Aurélio Mello, e às vezes se tornam seis, com Celso de Mello e Alexandre de Moraes, e dominam a maioria do Supremo. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Sonhar ainda não é proibido. Desta vez, Dirceu não estará sendo julgado por Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, os três mosqueteiros que eram quatro, contando com Marco Aurélio Mello, e às vezes se tornam seis, com Celso de Mello e Alexandre de Moraes, e dominam a maioria do Supremo. (C.N.)