Terça, 22 de Janeiro de 2019 - 17:40
por Reynaldo Turollo Jr. | Folhapress
Foto: José Cruz / Agência Brasil
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, disse nesta terça-feira (22), ao abrir um evento sobre combate à corrupção, que os eleitores brasileiros se manifestaram nas urnas contra os desvios de recursos públicos.
Ela não citou nominalmente o presidente Jair Bolsonaro (PSL), eleito em outubro, cuja principal bandeira foi o combate à corrupção, associada por ele aos governos do PT.
A Câmara dos Deputados também teve um alto índice de renovação na eleição de 2018, de 47,3%. Segundo o site da Câmara, foi a maior renovação desde a redemocratização.
“A população deu uma resposta, manifestou-se nas urnas de uma forma que expressou sua intolerância com a corrupção e seu anseio de construir uma sociedade mais íntegra e honesta”, afirmou Dodge.
A procuradora-geral participa nesta manhã do 3º Fórum Jurídico sobre Combate à Corrupção, realizado em Brasília pela Procuradoria-Geral da República e pela Esmaf (Escola da Magistratura Federal da 1ª Região), ao lado do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luiz Fux.
Dodge disse ainda que o sistema de administração de Justiça brasileiro pode ser mais eficiente e ágil com a integração das diversas instituições.
Pessoas próximas do presidente Bolsonaro, como seu filho Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), eleito senador, e o chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, também estão hoje sob investigação do Ministério Público. O caso de Flávio é investigado por promotores do Rio de Janeiro.
A Procuradoria-Geral da República ainda não se manifestou sobre ele. A pedido de Flávio, a apuração no Rio foi suspensa, em decisão liminar (provisória), pelo ministro Fux.
Em setembro deste ano, terminará o mandato de Dodge à frente da Procuradoria-Geral da República. Sua eventual recondução ao cargo dependerá do presidente, a quem compete indicar o chefe do Ministério Público Federal.
Fux, por sua vez, destacou no evento desta terça o mensalão e a Lava Jato como marcos históricos no enfrentamento da corrupção, e exaltou a aplicação da Lei da Ficha Limpa pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
O político mais ilustre que teve a candidatura barrada no ano passado com base na Ficha Limpa foi o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que está preso em Curitiba. Fux afirmou que a lei tem sido aplicada igualmente a políticos “de todos os partidos”.
“A corrupção é existente há muito, mas a vitória está se dando agora. É inegável a atuação e a combatividade do Ministério Público. Nunca se recuperaram tantos recursos para o erário quanto neste momento em que nós estamos vivendo”, disse o ministro.
Ela não citou nominalmente o presidente Jair Bolsonaro (PSL), eleito em outubro, cuja principal bandeira foi o combate à corrupção, associada por ele aos governos do PT.
A Câmara dos Deputados também teve um alto índice de renovação na eleição de 2018, de 47,3%. Segundo o site da Câmara, foi a maior renovação desde a redemocratização.
“A população deu uma resposta, manifestou-se nas urnas de uma forma que expressou sua intolerância com a corrupção e seu anseio de construir uma sociedade mais íntegra e honesta”, afirmou Dodge.
A procuradora-geral participa nesta manhã do 3º Fórum Jurídico sobre Combate à Corrupção, realizado em Brasília pela Procuradoria-Geral da República e pela Esmaf (Escola da Magistratura Federal da 1ª Região), ao lado do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luiz Fux.
Dodge disse ainda que o sistema de administração de Justiça brasileiro pode ser mais eficiente e ágil com a integração das diversas instituições.
Pessoas próximas do presidente Bolsonaro, como seu filho Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), eleito senador, e o chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, também estão hoje sob investigação do Ministério Público. O caso de Flávio é investigado por promotores do Rio de Janeiro.
A Procuradoria-Geral da República ainda não se manifestou sobre ele. A pedido de Flávio, a apuração no Rio foi suspensa, em decisão liminar (provisória), pelo ministro Fux.
Em setembro deste ano, terminará o mandato de Dodge à frente da Procuradoria-Geral da República. Sua eventual recondução ao cargo dependerá do presidente, a quem compete indicar o chefe do Ministério Público Federal.
Fux, por sua vez, destacou no evento desta terça o mensalão e a Lava Jato como marcos históricos no enfrentamento da corrupção, e exaltou a aplicação da Lei da Ficha Limpa pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
O político mais ilustre que teve a candidatura barrada no ano passado com base na Ficha Limpa foi o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que está preso em Curitiba. Fux afirmou que a lei tem sido aplicada igualmente a políticos “de todos os partidos”.
“A corrupção é existente há muito, mas a vitória está se dando agora. É inegável a atuação e a combatividade do Ministério Público. Nunca se recuperaram tantos recursos para o erário quanto neste momento em que nós estamos vivendo”, disse o ministro.
Bahia Notícias