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domingo, janeiro 20, 2019

Ataque de Flávio ao Ministério Público e ao Coaf irrita e estimula reação nos órgãos


Como é esse "Queiroz à Bolsonaro"?É um escondidinho de Laranja...
Charge do Kayser (Arquivo Google)
Daniela Lima
Folha/Painel
Quem fala o que quer… Os argumentos usados pela defesa de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) para travar a investigação sobre a conta suspeita de Fabrício Queiroz irritaram técnicos do Coaf e integrantes do Ministério Público. Internamente, procuradores e promotores repudiaram o ataque ao trabalho dos colegas do Rio. No Coaf, hoje sob a guarda de Sergio Moro (Justiça), houve protesto à alegação de que dados foram repassados de forma ilegal. A estratégia do filho do presidente acionou o espírito de corpo dos órgãos.
A regra é clara e membros do Ministério Público e do Coaf rebateram a alegação de que o conselho não poderia ter repassado informações aos promotores sem ordem judicial.
EXIGÊNCIA – Procuradores dizem que a lei que trata do crime de lavagem de dinheiro exige que instituições financeiras informem movimentação atípica ao Coaf e que o órgão, por sua vez, relate os casos ao Ministério Público.
Ao optar por atacar os investigadores, Flávio acabou cometendo novo erro estratégico. Os defensores do clã Bolsonaro no Ministério Público se calaram nas redes internas. Os críticos entoaram um sonoro “eu avisei”.
Após a revelação no Jornal Nacional de que o filho mais velho do presidente recebeu quase 50 depósitos em dinheiro vivo em um mês, imperou o silêncio no grupo de WhatsApp do PSL. Deputados da sigla perceberam uma guinada nas redes sociais. Nos últimos dias, houve aumento da cobrança sobre a investigação.
FORA DO AR – A assiduidade de Flávio no Twitter diminuiu depois que o caso de Fabrício Queiroz veio à tona, em 6 de dezembro do ano passado. A chamada “comunicação direta” com o eleitor sempre foi alardeada como um grande diferencial do clã.
Nos 35 dias que antecederam a revelação do relatório do Coaf sobre as movimentações atípicas de seu ex-assessor, o senador eleito fez cerca de 60 publicações na rede social e só não falou aos seus seguidores em 9 dias.
Quando o caso foi revelado, Flavio fez um post para se explicar. Nos 35 dias que sucederam a descoberta de Queiroz, postou apenas 13 publicações e passou ao todo 26 dias em silêncio.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O estrago já foi grande. E a tendência é piorar. Muitos eleitores de Bolsonaro só mantêm o apoio ele porque a alternativa – votar em Haddad – era bem pior.(C.N.)

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