Tirei dados do relatório da CPI dos Precatórios, publicado nos mais diversos lugares. O então senador Roberto Requião construiu um libelo, não livrou nem o Bradesco nem o senhor Miguel Arraes. O filho dele tentou me responder, só que se excedeu nos termos impublicáveis. Diz, “meu pai era um homem honesto”, a única coisa aproveitável.
É possível que fosse mesmo, em matéria de dinheiros públicos ou não. Mas era vingativo, perseguidor, com uma ambição monumental. Fez a mais tremenda campanha contra o grande Francisco Julião, também comunista, mas que caráter, que dignidade, que solidariedade com o povão.
Arraes ficou 15 anos servindo (e se servindo da ditadura da Argélia), martirizando os brasileiros que também foram para lá. Tinha todas as mordomias, carrão com motorista, palácio, era chamado de “Vice-Rei”. Os brasileiros foram expulsos, só Arraes ficou. (Expulsos por ele).
O filho diz que o pai foi inocentado na Justiça, deve ter sido mesmo, acontece. Collor sofreu impeachment e foi absolvido várias vezes no Supremo. Outros, a mesma coisa. Ricardo Teixeira foi acusado por uma CPI, de 7 crimes, está aí, cada vez mais poderoso. Meirelles, ACUSADO e INDICIADO por 5 crimes financeiros, vai completar 8 anos presidente do Banco Central.
Citou personagens sem a menor dignidade, como Samuel Wainer, tido como comunista, mas antes dirigiu o jornal “Meio Dia”, órgão no Brasil do governo nazista de Hitler. Por aí se vê a seriedade e a credibilidade desse senhor, que em outros termos, poderia até defender o pai.
Me acusa de “lacerdista”, porque fui amigo de Lacerda, fui também de Brizola, dirigi a campanha de Juscelino (o anti-Lacerda), participei da metade final da campanha de Jânio. Antes da eleição, fui com Jânio a Cuba, conversar com Fidel e Che Guevara, durante 12 dias.
O filho de Arraes: perda de tempo, de veracidade e falta de argumentos, se refugiando então na baixaria.