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sexta-feira, dezembro 05, 2008

Falta de nome impede unidade na Assembléia

Tribuna da Bahia
Notícias
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A proposta do PMDB de candidato único da base do governo à presidência da Assembléia Legislativa, que inclui a retirada do deputado Marcelo Nilo da disputa, é muito difícil de se concretizar, apesar do longo tempo ainda disponível para as negociações. E o motivo é simples: nos bastidores da Casa, prevalece a tese de que não existe, entre os governistas, nome adequado a tão importante papel.
Citados pelo jogo de corpo político, bom trânsito entre os colegas ou número de mandatos, diversos parlamentares foram descartados, um a um, nas avaliações. Por outro lado, tanto deputados experientes como observadores da cena no Legislativo concluem: desistir da candidatura de Nilo nas atuais circunstâncias seria, para o governo, ceder a terceiros o direito de controlar os dois anos finais do mandato.
O governador Jaques Wagner é apontado como “o grande eleitor”. Num cálculo pessimista, sua bancada tem 35 deputados, material de sobra para garantir a vitória de Nilo. Mesmo eventuais defecções protegidas pela votação secreta seriam compensadas, porque a característica “interna corporis” do pleito permite ao atual presidente conquistar votos igualmente sigilosos na oposição, onde não são poucos os que com ele mantêm muito boas relações..
O ministro Geddel Vieira Lima obviamente tem informações sobre esses cálculos, além de saber que o apoio a outro postulante, de qualquer partido, equivaleria a romper com o governo. Admitindo-se que decida arriscar um bate-chapa, duas alternativas poderiam decorrer: a reeleição de Marcelo Nilo, fortalecendo o governo, ou a derrota de Nilo, praticamente forçando Wagner a oficializar o rompimento com o PMDB e recompor seu governo para enfrentar a nova realidade de 2010.
Comentando abertamente o quadro, o deputado Pedro Alcântara (PR), que é adversário do partido em sua base eleitoral, Juazeiro, acha difícil o PMDB eleger o presidente. Sua opinião se baseia na concentração do poder que ocorreria, pois o PMDB já tem a a força de um importante ministério e de duas secretarias, além da prefeitura de Salvador. “Se conseguir a presidência da Assembléia”, completou, “é só correr para o abraço em 2010”.
Numa mesa repleta de deputados na Assembléia, um líder de partido que pediu reserva questionou: “Alguém aqui duvida de que Geddel será candidato a governador?”. Todos concordaram, e entre os argumentos de que o racha é inevitável estão os vários sinais que o ministro tem emitido ultimamente, desde o desmentido a Wagner até o artigo na imprensa em que colocou os cargos à disposição, passando pela resposta debochada a seus desafetos petistas de que lhe interessaria “algo mais que o Senado”.
A tendência é reforçada pela revelação, por fonte privilegiadíssima, de que seu irmão e presidente do PMDB, Lúcio Vieira Lima, na intimidade já afirma que “chegou a nossa vez”. O problema é saber a que tipo de composição estão dispostos o próprio PMDB e a terceira força política da Bahia, representada pelo DEM e os herdeiros do carlismo, porque não parece lógico que as próximas eleições majoritárias venham a ser disputadas por três grupos isoladamente.
Na atmosfera vigente, a situação do PMDB é mais cômoda. Tanto pode negociar à esquerda, como no pleito de 2006, quanto à direita, pelo que se viu no segundo turno da eleição de prefeito da capital. Essa vantagem que não têm nem o PT nem o DEM, embora a política continue sendo a arte do possível e do impossível. A conspirar contra uma improvável revalidação da aliança entre Wagner e Geddel, uma convicção de parlamentares de todas as correntes: o PT jamais votaria em Geddel para senador. (Por Luís Augusto Gomes)


Wagner vai agir para controlar a base



Certo de que havia resolvido seus problemas na Assembléia com a incorporação do PP ao bloco da maioria, o governo sofreu nova derrota para sua própria base na noite de quarta-feira, quando não conseguiu colocar no plenário da Assembléia Legislativa 32 parlamentares num processo de votação. Um parlamentar do PT disse logo depois que “Jaques Wagner vai entrar em campo, para saber dos faltosos se eles vão continuar na base ou não”.
O governo queria aprovar regime de urgência e votar seis projetos de lei, mas como faltaram três deputados para completar o quórum, foi encerrada a sessão por volta das 20 horas. A oposição festejou o desfecho, pois vem usando o recurso da obstrução em resposta ao endurecimento do governo, que não fechou um acordo para a divisão das comissões técnicas da Casa no ano legislativo de 2009. Sem esconder a contrariedade com o resultado, o líder do governo, Waldenor Pereira (PT), informou que em hipótese alguma o governador irá convocar extraordinariamente a Assembléia, o que garantiria aos deputados mais dois salários por um período que não chegaria a dois meses. “Vamos selecionar os principais projetos e votar até o dia 30 de dezembro, incluindo o orçamento. O resto fica para fevereiro, depois do recesso.
Nos corredores da Assembléia, a culpa por mais esse fiasco era atribuída a cinco deputados de um mesmo bloco, que estariam insatisfeitos com o tratamento recebido, especialmente depois que o PP, que tem justamente cinco parlamentares, ganhou a Secretaria da Agricultura por sua adesão ao governo. O deputado Zé Neto (PT) ficou irritado: “Paciência tem limite. Os deputados precisam entender que têm obrigação com a condução do Estado”.A bem da verdade, pelo menos 19 deputados governistas não estavam no plenário na hora da verificação do quórum de votação. Seis não haviam mesmo comparecido à Casa naquele dia, e outros 1 3 tinham estado na sessão e não reapareceram quando o painel de presença foi zerado para a nova contagem. (Por Luís Augusto Gomes)


Prefeito se irrita com decisão que pode inviabilizar metrô



O presidente da Companhia de Transporte de Salvador(CTS), Pedro Dantas, afirmou que a recente decisão do Tribunal de Contas da União(TCU) pode inviabilizar a continuidade das obras do metrô da cidade.
Depois de 10 anos acompanhando sistematicamente, através de auditorias, as contas do metrô baiano e apontando irregularidades desde a origem do projeto, que data de 1999, o TCU adota a sua mais dura medida às vésperas da entrega da primeira etapa que já tem 97% das obras concluídas. “É uma pena, pois estamos a um mês de entregar a obra pronta para eletrificação dos trilhos e o início dos testes com os três trens que chegaram da Coréia no mês passado”, disse Dantas.
Os problemas do metrô se arrastam desde a sua concepção. Naquela época não foram reservados limites orçamentários e contrapartidas normais para o projeto que conta com recursos da União e do Banco Mundial.
O prefeito João Henrique se mostrou indignado: “Mais uma vez, a cidade sofre as conseqüências de atitudes irresponsáveis do passado. Vamos lutar para viabilizar o nosso metrô, um equipamento importantíssimo para a cidade e para a população”, comentou JH, que vai mobilizar a bancada federal da Bahia incluindo os três senadores baianos. “Temos que encontrar uma solução. Precisamos construir um final feliz para esta novela chamada metrô”, disse o prefeito.
O cronograma de implantação das obras sofreu diversos adiamentos. A previsão de conclusão do sistema metroviário da capital baiana era abril de 2003 e os 40 meses estimados para execução se transformaram em 107.


UPB inaugura sede em clima de disputa



A União dos Municípios da Bahia (UPB) prepara uma grande festa para inaugurar as novas obras de reforma e ampliação das suas instalações. O evento vai acontecer no próximo dia 11 na sede da entidade, no Centro Administrativo da Bahia, e contará com uma vasta programação.
Além do encontro com os atuais gestores municipais e os eleitos e reeleitos no último dia 5 de outubro, a entidade vai promover também palestras com o presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, com o jornalista Sebastião Nery (Tribuna da Imprensa) e com o publicitário Duda Mendonça.
De acordo com informações do atual presidente Orlando Santiago (DEM), prefeito de Santo Estevão, a festa contará também com a participação do governador Jaques Wagner (PT), do ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB), e dos senadores César Borges e ACM Júnior (DEM) e João Durval (PDT). Além de passar por uma reforma total nas suas antigas instalações, a UPB ganhou também um anexo com 12 novas salas, todas equipadas, que receberá o nome do atual prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo de Carvalho, um ex-presidente da entidade. O ex-prefeito do município de Poções, Tonhe Gordo (já falecido), também será homenageado com uma esfinge.
Criada em 13 de agosto de 1964 e reconhecida como entidade de Utilidade Pública em 1967, a UPB é uma associação civil sem fins lucrativos, cuja função é representar de forma conjunta e constitucional todos os municípios do Estado, lutando pelos seus interesses e trazendo benefícios para todos.
“O principal objetivo da União dos Municípios da Bahia é representar o interesse global dos municípios, mas também nas questões menores.
A entidade representa o interesse dos prefeitos na luta pela participação maior nos tributos, mas também participa das ações particulares de alguns, como as questões relacionadas às secas e às chuvas”, revelou o presidente Orlando Santiago. (por Evandro Matos)
Fonte: Tribuna da Bahia

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