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terça-feira, dezembro 02, 2008

Candidatura de Nilo rejeitada por PMDB

Regina Bochicchio e Patrícia França, do A TARDE

O PMDB decidiu, nesta segunda-feira (1º), em reunião com o ministro Geddel Vieira Lima, na sede do partido, que irá apoiar um nome para concorrer à presidência do Legislativo, "que possa agregar todos os partidos, da situação e oposição", ou seja, que não apoiará o atual presidente, Marcelo Nilo (PSDB), que já tem oficialmente como parceiro da sua candidatura o PT e PSB. A briga pela presidência do Legislativo está sendo mais um capítulo da novela envolvendo a disputa entre PT e PMDB na Bahia.

A decisão do PMDB ocorre num momento em que o DEM definiu que está aberto a conversas mas em nenhuma hipótese com Marcelo Nilo. O DEM pensa também em trabalhar um nome da legenda, mas vê com boa vontade uma aliança com o PMDB. Nesse cenário, Nilo ficaria, em princípio, com apoio da base governista, à exceção do PMDB. Há quem especule que o PR, embora ainda não tenha se posicionado, tende a fechar com PMDB e DEM. Se depender da posição do líder da legenda, Elmar Nascimento (PR), em discurso na madrugada de terça da semana passada, crítico em relação ao governador, talvez essa previsão não seja descartável.

Compromisso – "Para nós fica desconfortável o Marcelo Nilo porque ele fez um compromisso de que não iria para a reeleição. Nada contra Nilo, mas ele assumiu um compromisso público", disse o líder do PMDB na Assembléia Legislativa (AL), Leur Lomanto Jr., referindo-se ao documento que teria sido assinado por Nilo que dizia que não concorreria ao pleito.

Embora três nomes do PMDB estejam colocados – o do próprio Leur, além de Arthur Maia e Luciano Simões –, a bancada admite que um deputado de outro partido pode ser apoiado, caso seja um candidato consensual da Casa. O presidente Marcelo Nilo, que desmarcou o encontro que teria na manhã de ontem com o presidente do PMDB, Lúcio Vieira Lima, segundo ele, em razão do relançamento do livro do ex-governador Juracy Magalhães na AL, com a presença do deputado federal Jutahy Magalhães (PSDB), reagiu com naturalidade à decisão peemedebista. “Vou continuar com a esperança de ter apoio da maioria da Casa. Mas é impossível a retirada de minha candidatura. Em hipótese alguma farei isso“.

O líder governista, Waldenor Pereira (PT), disse que a posição do PMDB em considerar a hipótese de apoiar um nome que não seja da sua bancada “pode“ representar um gesto para o entendimento. Não é a posição do líder petista Paulo Rangel, que diz que “isso pode estar escondendo uma posição de fundo“.

“Uma hora o ministro coloca os cargos à disposição sem ninguém ter pedido, agora a presidência da Assembléia. Está na hora do governador chamar a base para conversar. Será assim também com a UPB?“, disse Rangel. ”Precisamos saber quem é nosso adversário. Agora, dormir com o inimigo não é bom”.

O ministro Geddel Vieira Lima disse, agora há pouco, que sua preocupação, nesse processo, é preservar a unidade do seu partido. "Não vou me envolver em assunto da Assembléia. A única coisa em que vou me envolver é com a unidade da minha bancada. Vou deixar claro que não teremos duas, três candidaturas. Vamos discutir internamente e lançar apenas um nome".


Fonte: A Tarde

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