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quarta-feira, janeiro 30, 2008

PTB quer Edison Lobão Filho filiado ao partido

O suplente de senador Edison Lobão Filho (DEM-MA) recebeu um convite para se filiar ao PTB. Segundo seus assessores, ele ainda não decidiu se aceita ou não convite do PTB. De acordo com os assessores, Lobão Filho teria recebido convites para ingressar em pelo menos três partidos. Filiado do DEM, o suplente já recebeu um aviso dos democratas que sua presença não seria bem-vinda ao partido. Por conta disso, Lobão Filho analisa a possibilidade de deixar o partido. Antes de deixar o partido e se filiar em outra legenda, o suplente pretende se reunir com integrantes do DEM. Os assessores afirmam que ele pretende apresentar sua defesa. Lobão Filho é acusado de transferir ações da Bemar —distribuidora de bebidas— para uma empregada doméstica, supostamente usada como laranja para ocultar a participação do empresário em esquema de sonegação de impostos. Ele também é acusado de cometer irregularidades na venda de uma emissora de TV no interior do Maranhão. O suplente ainda não definiu a data de sua posse. Pelo regimento, ele 90 dias para assumir a vaga deixada pelo pai, o ministro Edison Lobão (Minas e Energia). A expectativa é a de que Lobão Filho tome posse e se licencie logo em seguida para se defender das acusações que pesam contra ele.
73,3% dos crimes se dão em 10% dos municípios
Estudo foi divulgado pela Rede de Informação Tecnológica Latino Americana (Ritla). Proporcionalmente, Coronel Sapucaia (MS) é o município mais violento. Estudo divulgado ontem pela Rede de Informação Tecnológica Latino Americana (Ritla) mostra que a violência no país está concentrada em apenas 10% dos municípios. Os dados da pesquisa “Mapa da violência dos municípios brasileiros 2008”, referentes ao ano de 2006, mostram que nada menos do que 73,3% do total de homicídios ocorridos no Brasil foram cometidos nos 556 municípios mais violentos. Atualmente, o Brasil possui 5.564 municípios. Os dados da pesquisa indicam que esses 10% tendem a ser municípios de grande porte, pois concentram 44,1% da população do país. Se a média nacional de habitantes por município em 2006 era de 32,6 mil habitantes, a média desses 10% era mais do que quatro vezes superior: 143,9 mil habitantes por município. Todos os estados brasileiros possuem, pelo menos, um município fazendo parte desse grupo dos 10% dos municípios mais violentos. Excluindo o Distrito Federal (DF), que não possui malha municipal, existem estados em que parte significativa dos municípios integra esse grupo classificado como “crítico” no estudo: é o caso do Amapá, Pernambuco, Rio de Janeiro e Roraima, todos com 40% ou mais de seus municípios fazendo parte do grupo.
Planalto mantém meta de corte em R$ 20 bi
O governo deve defender a manutenção da decisão de cortar R$ 20 bilhões nas despesas de custeio e investimento nos Três Poderes do Orçamento Geral da União de 2008. A definição foi reiterada na reunião de coordenação política realizada ontem no Palácio do Planalto. Por quase duas horas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu o vice-presidente José Alencar e seis ministros Dilma Rousseff (Casa Civil), José Múcio Monteiro (Relações Institucionais), Luiz Dulci (Secretaria Geral da Presidência), Paulo Bernardo (Planejamento), Guido Mantega (Fazenda), Tarso Genro (Justiça) e Franklin Martins (Comunicação Social) para discutir o assunto. A reunião foi dominada por temas econômicos. Ao falar sobre os cortes no Orçamento, Bernardo reiterou que será necessário manter o número de R$ 20 bilhões. Porém, destacou que o Congresso é soberano para fazer a reestimativa de receita e decidir sobre o assunto. Integrantes da Comissão Mista de Orçamento do Congresso sinalizam que o corte na proposta final poderá cair de R$ 20 bilhões para R$ 17 bilhões. Mas, segundo interlocutores do Planalto, Bernardo disse que essa previsão não corresponde aos números levantados pelo governo. Mantega fez um balanço sobre a crise nos EUA. De acordo com relatos, ele disse que o Brasil não deve ser afetado pelos efeitos da turbulência norte-americana, repetindo o que o presidente do BC (Banco Central), Henrique Meirelles, afirmou na semana passada durante a reunião ministerial.
Fonte: Tribuna da Bahia

Obras do PAC na Bahia começam neste semestre

Dos 42 projetos pactuados com o governo federal para serem executados pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na Bahia, 14,29% estão com as licitações em andamento e 85,71% com previsão para licitar até março e abril deste ano. Até junho, todas as obras devem ser iniciadas. Com um total de R$ 1,78 bilhão em recursos a serem investidos nas áreas de saneamento básico (R$ 805,69 milhões), saneamento integrado (R$ 101,24 milhões), habitação (R$ 263,8 milhões) e infra-estrutura e logística (R$ 372 milhões), os projetos do PAC Bahia foram detalhados ontem num balanço apresentado pela secretária da Casa Civil, Eva Maria Chiavon, durante entrevista coletiva. “É uma alegria termos construído esta forte parceria com o governo federal para a execução do PAC no Estado. Sabemos que não é suficiente que a União assegure os recursos. Também temos que apresentar projetos bons, e é isso que estamos fazendo, é nisso que estamos concentrando os nossos esforços”, disse a secretária. A área de saneamento básico é dona da maior fatia de recursos do PAC Bahia (39,52% do total) e já tem licitações em andamento e outras previstas para fevereiro. As obras beneficiam cidades como Salvador e suas ilhas, além de Simões Filho, Camaçari, Vitória da Conquista, Candeias, Feira de Santana e outros municípios. “A cada R$ 1 investido em saneamento, economizamos R$ 1 em saúde”, explicou Eva Chiavon. Os serviços incluem também ampliação e implantação de sistemas de esgotamento sanitário e de abastecimento de água no entorno da Baía de Todos os Santos, em municípios como Santo Amaro, Itaparica, São Félix, São Francisco do Conde, Vera Cruz e Madre de Deus. As obras devem começar em abril. Já os trabalhos em habitação absorvem melhorias habita-cionais e sanitárias, requalifi-cação de imóveis, contenção de encostas, espaços de lazer, equipamentos, recuperação ambien-tal, iluminação, energia e reassen-tamento. Em Salvador, nos bairros de Águas Claras e Pirajá, já há licitações em andamento, com previsão de início das obras em fevereiro. Nas localidades de Nova Esperança, Costa Azul, Alto de Ondina e Pilar 3 e em casarões do Centro Histórico, 2,5 mil famílias vão ser beneficiadas com as intervenções, com as obras previstas para começar em junho. Em outros bairros da capital e em outras cidades, como Lauro de Freitas, Feira de Santana e Simões Filho, o início das obras deve acontecer em abril ou maio. Em áreas carentes de Salvador, como Jardim das Mangabeiras, Baixa do Soronha e Nova Esperança, 6.862 famílias vão ser contempladas com as intervenções na área de saneamento integrado (serviços de água, esgoto, drenagem, pavimentação e recuperação de equipamentos comunitários, entre outros). Em Nova Esperança, a licitação já está em andamento e os trabalhos serão iniciados em março.
Via Expressa Portuária
Dois projetos marcam os investimentos do PAC em infra-estrutura na Bahia. O principal deles é a Via Expressa Portuária, cujos recursos, que ainda estão em negociação com o governo federal, são estimados em R$ 339 milhões, com previsão para licitação em fevereiro. A via vai ligar a BR-324 ao Porto de Salvador, eliminando o fluxo de cargas pela Avenida Bonocô e criando um novo acesso à cidade. O segundo projeto é o Sistema Viário Dois de Julho, que vai promover melhorias na região de acesso ao aeroporto de Salvador - obra já iniciada. As licitações referentes à área de recursos hídricos devem começar em março, com obras nos municípios de Cafarnaum, Jacobina, Barra do Choça, Planalto e Pedro Alexandre, beneficiando mais de 64 mil famílias. Existe ainda um pleito de R$ 322 milhões para 171 municípios, com obras de abastecimento de água, esgotamento sanitário, oferta de água nas escolas e melhorias habitacionais para combate à Doença de Chagas. Mais R$ 34 milhões estão sendo pleiteados e à espera de autorização para a realização de obras de saneamento em assentamentos rurais e quilombolas. Ao finalizar a entrevista, a secretária afirmou que são projetos como esses que fazem a oferta de empregos crescer. “Entendemos que o maior volume de obras ainda não começou, mas a expectativa pelo início delas cria um ambiente favorável ao surgimento de postos de trabalho com carteira assinada”, ressaltou. Ela disse que em 2007 foram criados 62 mil novos empregos formais na Bahia - 30 mil em Salvador e 32 mil no interior. Eva Chiavon citou obras programadas para o PAC na Bahia que serão executadas pelo governo federal, como os trabalhos de adequação, duplicação e manutenção das BRs 116 e 324, além da construção da Ferrovia de Integração Oeste/Leste, que vai ligar os municípios de Luís Eduardo Magalhães e Ilhéus. Também participaram da entrevista os secretários Afonso Florence (Desenvolvimento Urbano), Ronald Lobato (Planejamento) e Antônio Carlos Batista Neves (Infra-estrutura).
Jaques Wagner exorta a lei
Na edição desta semana do seu programa de rádio, o governador Jaques Wagner disse que “na democracia, o limite da autoridade é a lei”. A frase norteia as orientações do governador Jaques Wagner para as apurações dos casos envolvendo violência cometidas por policiais e atuação das forças de segurança em defesa da sociedade. “Se houve excesso, evidentemente, os responsáveis serão punidos”, afirma Wagner na edição de ontem do programa semanal de rádio Conversa com o Governador. Ele refere-se aos últimos episódios noticiados na imprensa envolvendo denúncias de violência policial em Salvador. “Dureza contra o crime, dentro da lei - dentro das normas - respeitando os direitos humanos!”, comentou sobre a importância da polícia na proteção da sociedade. Wagner respondeu a pergunta de um ouvinte (Gênesis Ferreira, de Feira de Santana) sobre o esquema de segurança para o Carnaval, que vai envolver 17.130 policiais. Entre as novidades destacadas pelo governador estão os investimentos em tecnologia, com a ampliação do número de câmeras e utilização de modernos sistemas de comunicação, além da implantação de um Centro Integrado de Inteligência. Em todo o Carnaval, conforme informa Wagner no programa, os investimentos somam cerca de R$ 40 milhões em segurança, em saúde e em outras áreas de apoio à festa. O governador encerrou o programa com uma mensagem de paz aos foliões baianos e turistas.
Geddel nega interferência em assuntos da prefeitura
O ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, desmentiu ontem notícia publicada na imprensa segundo a qual o nome do novo secretário municipal de Comunicação Social seria anunciado antes do Carnaval. “Cada dia botam uma notícia nova em minha boca, mas eu não tenho nada a ver com isso. O preenchimento desse cargo é de competência exclusiva do prefeito João Henrique. Somente ele pode falar sobre isso”, afirmou. Geddel contestou também informações dando conta de que ele teve “conversas duras” com o governador Jaques Wagner, sobre a sucessão em Salvador e em Feira de Santana, e com o próprio prefeito e a primeira-dama, deputada Maria Luiza Carneiro, com relação à área de comunicação da prefeitura de Salvador. Geddel disse que esteve com Wagner na tarde de segunda-feira, na solenidade do bicentenário da abertura dos portos, e conversou amistosamente com ele, “como de costume”. Irritado, Geddel afirmou que, se fosse do seu estilo e do governador, “só mesmo dando-lhe um beijo na boca” para convencer de que não há divergências graves entre eles. “Isso beira a irresponsabilidade. O jornalista tem meu telefone, mas escreve uma notícia dessas sem me ligar. É o mínimo que ele poderia fazer”, completou. Quanto à prefeitura, afirmou que “se mandasse mesmo, como dizem”, seria ele o Rei Momo, já que está “bem gordinho”. Ressaltando que há mais de três meses não tem qualquer contato direto ou telefônico com a deputada Maria Luiza, o ministro atribuiu esse tipo de noticiário ao recesso parlamentar, “quando a imprensa fica sem assunto”. Disse que com o prefeito, de quem é “amigo”, conversa “quase todo dia”, “trocando idéias” sobre os mais variados assuntos, como verbas federais e temas administrativos. “Mas João Henrique jamais me pediu opinião sobre a Secretaria de Comunicação. No dia em que pedir, darei”, concluiu. (Por Luis Augusto Gomes)
Fonte: Tribuna da Bahia

PAC destina R$1,78 bilhão para a Bahia

Obras vão priorizar saneamento, recursos hídricos, habitação e infra-estrutura


Na Bahia, as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) começam em junho, com recurso da ordem de R$1,78 bilhão. Dos projetos pactuados com o governo federal para serem executados pelo PAC, 14,29% estão com as licitações em andamento e 85,71% com previsão para licitar até abril próximo. As informações foram passadas na manhã de ontem durante entrevista coletiva do Comitê Gestor do PAC na Bahia, que aglutina as secretarias de Desenvolvimento Urbano, Infra-estrutura, Planejamento, Fazenda e Casa Civil.
“É uma alegria termos construído esta forte parceria com o governo federal para a execução do PAC. Sabemos que não é suficiente que a União assegure os recursos. Também temos que apresentar projetos bons, e é isso que estamos fazendo, é nisso que estamos concentrando os nossos esforços”, disse a secretária da Casa Civil, Eva Maria Chiavon.
Os R$1,78 bilhão do PAC, o governo do estado dividiu o bolo em cinco partes. Para a área de saneamento, vai ser aplicado 39,51% dos recursos, em seguida recursos hídricos (21,82%); habitação (14,80%); infra-estrutura (12,51%) e saneamento integrado (11,36%).
Para a área que é uma das mais deficitárias do estado, a de saneamento, as licitações serão iniciadas no próximo mês. Serão aplicados R$805,69 milhões nos municípios de Salvador, Simões Filho, Camaçari, Vitória da Conquista, Candeias e São Francisco do Conde. Ainda serão feitas, segundo adiantou o presidente da Embasa, Abelardo de Oliveira Filho, a ampliação do esgoto sanitário e de abastimento de água no entorno da Baía de Todos os Santos, Santo Amaro, São Félix, São Francisco do Conde e Madre de Deus. De acordo com o presidente da Embasa, até 2010 Salvador terá 88% de casas com água encanada. “Em 2012, serão 92%, isto porque os recursos já estão garantidos”, frisou Abelardo Filho.
A secretária da Casa Civil, Eva Maria Chiavon, destacou ainda outros dois projetos importantes: a Via Expresssa Portuária e Sistema Viário 2 de Julho. Com orçamento estimado em R$339 milhões e licitação marcada para ocorrer em fevereiro, o governo estadual pretende ligar a BR-324 ao Porto de Salvador, com o objetivo de desafogar o fluxo de cargas pela Avendia Bonocô. “Dessa forma vamos criar um novo acesso à cidade”, frisou Eva Maria. A Via 2 de Julho, adiantou a secretária, vai melhorar a região de acesso ao Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães. O recurso, no entanto, ainda está sendo negociado com o governo federal. Sobre o metrô de Salvador, o secretário de Desenvolvimento Urbano, Afonso Florence, disse que a parte que compete ao governo do estado – a compra dos vagões e locomotivas – está sendo cumprida. “As peças estão sendo produzidas na Coréia e serão entregues no prazo”.
Já os trabalhos em habitação se darão no campo de melhorias habitacionais e sanitárias, requalificação de imóveis, contenção de encostas, espaços de lazer, equipamentos, recuperação ambiental, iluminação, energia e reassentamento. Em Salvador, nos bairros de Nova Esperança, Costa Azul, Alto de Ondina e Pilar 3 e em casarões do Centro Histórico, 2,5 mil famílias vão ser beneficiadas com as intervenções. Já em regiões carentes como Jardim das Mangabeiras, Baixa do Soronha e Nova Esperança, 6.862 famílias vão ser contempladas com as intervenções na área de saneamento integrado (serviços de água, esgoto, drenagem, pavimentação e recuperação de equipamentos comunitários, entre outros). Em Nova Esperança, a licitação já está em andamento e os trabalhos serão iniciados em março.
Fonte: Correio da Bahia

Critérios políticos definem liberação de emendas

Prefeitos acusam governo federal de privilegiar municípios administrados por aliados do presidente Lula


BRASÍLIA - Levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), divulgado ontem, revela que o governo federal pagou R$24,9 bilhões em emendas – individuais e coletivas – apresentadas por parlamentares entre 2003 e 2007. Este valor representa, em média, 39,56% dos R$63 bilhões em emendas incluídas por deputados e senadores no Orçamento aprovado pelo Congresso Nacional nos últimos cinco anos. No entanto, segundo a CNM, o governo federal prioriza a execução das emendas que destinam recursos para obras ou projetos de seu interesse – chamadas de “compartilhadas”. Já as emendas “exclusivas” – que não contam com rubrica do governo federal – ficam em segundo plano.
De acordo com o levantamento, entre 2003 e 2007, o governo liberou R$8,9 bilhões em emendas apresentadas exclusivamente por parlamentares. Os recursos desembolsados somam 20,33% dos R$42,1 bilhões incluídos por deputados e senadores no Orçamento. Por outro lado, dos R$20 bilhões em emendas “compartilhadas”, o governo liberou R$16 bilhões ou 76,67% do total, nos últimos cinco anos. “O gasto do dinheiro público precisa ser impessoal. O governo prioriza a liberação de recursos para as emendas que coincidem com os projetos de seu interesse, quando o parlamentar agrega valor a uma obra considerada prioritária pelo governo”, disse o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski.
Segundo Ziulkoski, o pagamento das emendas também atende a critérios políticos. De acordo com o estudo, as emendas “exclusivas” tiveram altos índices de aproveitamento nos estados comandados por aliados do governo federal – Acre (44%) e Piauí (27,45%). A exceção é Minas Gerais, com a liberação de 33,13% nos últimos cinco anos. Para São Paulo, governado pelo PSDB, apenas 23,49% das emendas “exclusivas” foram liberadas, enquanto 91,43% das ‘compartilhadas’ foram aproveitadas nos últimos cinco anos. “Essa é a prática. E não podemos dizer que acontece apenas no governo do PT. No governo anterior, funcionava da mesma maneira”, acusou o presidente da CNM.
As emendas parlamentares – de bancada ou de comissão – estão na mira do governo federal nas negociações dos cortes que serão feitos no Orçamento da União de 2008 para adequá-lo ao impacto provocado pelo fim da CPMF. Já as emendas individuais – que geralmente destinam recursos para o reduto eleitoral do parlamentar – devem escapar da tesoura. “Para não mexer no vespeiro, o governo quer preservar as emendas exclusivas, porque a liberação do dinheiro depende do voto. Se não sair o voto, não sai a verba”, disse Ziulkoski.
A Confederação Nacional dos Municípios argumenta ainda que, das 5.562 cidades brasileiras, 3.301 não receberam recursos de emendas parlamentares. “O sistema é excludente. Se o prefeito não vai a Brasília, não tem a mínima chance de receber a verba”, disse Ziulkoski. (Folhapress)
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Governo garante que vai cortar R$20 bi
BRASÍLIA - O governo já começa a planejar o contingenciamento do Orçamento da União, que o Congresso se prepara para votar. O objetivo da equipe econômica é dar um sinal ao mercado de que mantém a disposição de cortar R$20 bilhões do Orçamento para compensar a perda da CPMF, mesmo que o Congresso doure a pílula, reduzindo a tesourada pela metade. Técnicos do governo já admitem extra-oficialmente que o bloqueio de recursos será de no mínimo R$10 bilhões, sem contar o montante que o próprio Congresso vai cortar durante a votação da lei orçamentária.
Em reunião realizada ontem com ministros que compõem a coordenação política do governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que os parlamentares podem “até querer” cortar menos, mas terão de apresentar fontes de recursos para preservar a receita. Nos últimos dias, integrantes da Comissão Mista de Orçamento vêm tentando inflar a estimativa de arrecadação de 2008 com esse objetivo: encontrar uma fórmula para diminuir menos despesas.
O próprio governo reconhece que a arrecadação inicialmente prevista para este ano deve ficar em R$10 bilhões a mais, mas as estimativas do Congresso indicam uma ampliação de aproximadamente R$23 bilhões. “Vamos manter os cortes em despesas de custeio e investimentos, mas preservaremos o Programa de Aceleração de Crescimento (PAC)”, afirmou o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo.
Embora a distribuição de cargos atrapalhe a vida do governo, foi o tema econômico que dominou a pauta da reunião de coordenação política no Palácio do Planalto. Ao fazer uma exposição sobre o impacto da crise imobiliária americana no país, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, reiterou que a economia brasileira tem solidez. Admitiu, porém, que o país precisa “ficar atento” para não ser pego de surpresa num cenário internacional conturbado.
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Indicações dividem o próprio PMDB
BRASÍLIA - Foi tensa a reunião realizada na noite de anteontem do ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, com dirigentes do PMDB. Depois que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, vetou a indicação do engenheiro Evandro Coura para a presidência da Eletrobrás – gesto agravado por várias pendências relativas ao preenchimento de cargos do setor elétrico –, parlamentares do partido escancararam sua insatisfação.
Articulador político do governo, Múcio pediu serenidade e disse que os grupos do PMDB precisavam se entender. Motivo: o bombardeio aos nomes apresentados para compor a diretoria das estatais também parte de parlamentares do próprio PMDB, ainda dividido entre as bancadas da Câmara e do Senado.
Dilma quer um perfil mais técnico para compor a diretoria das empresas ligadas ao Ministério de Minas e Energia, há dez dias comandado por Edison Lobão. Executivo do Grupo Rede, um dos maiores na distribuição de energia, Coura também comanda a Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica (ABCE). Foi indicado pelo presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), a pedido do senador José Sarney (PMDB-AP), mas a Casa Civil avalia que sua entrada no governo provocaria conflito de interesses.
Diante do impasse, o mais cotado para assumir a presidência da Eletrobrás, agora, é Flávio Decat, ex-presidente da Eletronuclear. Na reunião de anteontem, o presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP), também deixou claro que o partido não está gostando da queda-de-braço com o PT, que tenta agora derrubar a indicação de Jorge Zelada para a diretoria internacional da Petrobras. Tudo porque o senador Delcídio Amaral (PT-MS) quer preservar no cargo seu afilhado Nestor Cerveró. Na prática, o freio de arrumação imposto por Dilma fez com que a discussão do assunto fosse empurrada para depois do Carnaval.
Fonte: Correio da Bahia

A pergunta que vai ficar

Por: Carlos Chagas

BRASÍLIA - O presidente Lula discutiu o assunto com o Conselho Político, segunda-feira. A direção nacional do PMDB se reuniu ontem, para o mesmo objetivo. Estão chegando a uma solução, no caso, a nomeação de peemedebistas para as presidências e diretorias de estatais, em especial as elétricas.
Compõem o cardápio do PMDB a presidência da Eletrobrás e três diretorias da empresa, uma delas a poderosa diretoria financeira, outra, a diretoria administrativa, além de uma terceira menos importante. Uma diretoria da Eletrosul também parece garantida, assim como outra de Furnas, onde o partido já detém o presidente. Falta a presidência da Eletronorte e também entra no pacote a diretoria internacional da Petrobras.
A gente não se cansa de perguntar a razão dessa imensa goela aberta pretendendo deglutir, dominar e exercer funções em estatais que dispõem de dezenas de bilhões de reais para investimentos. A resposta surge óbvia: por causa das empreiteiras, responsáveis pela execução dos serviços.
A partir daí, qualquer um que conclua. No mínimo imaginando as empreiteiras lutando para receber aquilo a que têm direito, por obras realizadas ou em execução. Por isso, permeáveis a contribuir para os cofres dos partidos cujos representantes liberam as verbas. As "contribuições" servirão para saldar anteriores dívidas de campanha e para financiar eleições futuras.
Vale repetir, fala-se do mínimo, porque o máximo pode chegar a limites mais amplos, envolvendo a conta corrente de privilegiados caciques e índios partidários.
Não há porque crucificar apenas o PMDB, que chegou atrasado no governo e agora tenta recuperar o tempo perdido. Porque há cinco anos o PT domina o setor, sem falar em pequenas parcelas de influência concedidas a outras legendas, como o PTB, o PP e penduricalhos.
Deve-se acrescentar que, no passado, valia o reverso da medalha. O PSDB e o ex-PFL participaram do mesmo banquete, no governo do sociólogo. Olhando mais para trás, parece não haver escapado ninguém. O diabo é que se imaginou, faz algum tempo, que o governo do PT seria diferente...
Bi-presidente
Michel Temer, presidente do PMDB, não pensa em outra coisa: tornar-se presidente da Câmara no biênio 2009-2010, conquista que lhe permitiria o repeteco, ou seja, reeleger-se para 2011-2012.
O problema é que o parlamentar paulista também deseja permanecer à frente do PMDB, não abandonando sua presidência. Seria, assim, bi-presidente. Nada demais, porque o dr. Ulysses Guimarães foi tri-presidente, acumulando também a presidência da Assembléia Nacional Constituinte.
Deve-se indagar o que pensam seus companheiros de partido, porque no caso da presidência da Câmara registra-se uma quase unanimidade em favor dele. O PMDB forma a maior bancada, as demais legendas reconhecem-lhe o direito da indicação do presidente da casa. Reações, se surgirem, serão do PT e até do presidente Lula, porque o PMDB também dispõe da maior bancada no Senado e seu candidato já se encontra definido: é o ex-presidente José Sarney.
Admitiria o governo as duas presidências entregues ao partido aliado? Não raro isso acontece, inclusive quando o presidente da República era José Sarney, o presidente da Câmara, Paes de Andrade, e o presidente do Senado, Nelson Carneiro, os três do PMDB. Ou quando o dr. Ulysses, na Câmara, fazia dobradinha com Mauro Benevides ou Humberto Lucena, no Senado. Só que agora o chefe do governo é Lula, do PT...
Então, quanto a Temer permanecer presidindo o PMDB, trata-se de uma equação incompleta, ainda que questão interna do partido. Existem setores ávidos de espaço. É possível que alternativas surjam do Nordeste.
Comitiva singular
Não deixa de ser singular a comitiva chefiada pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, em visita à França e à Rússia. Porque, junto com ele, vão o ministro Mangabeira Unger, do Futuro, e o assessor especial da presidência da República, Marco Aurélio Garcia. Além do comandante geral da Marinha. O objetivo é de pelo menos negociar com os franceses a compra de um submarino nuclear e, com os russos, uma esquadrilha de caças de última geração.
Nelson Jobim declarou, antes de viajar, que recursos não faltarão para as duas empreitadas, apesar dos cortes orçamentários. Resta saber se os governos de Paris e Moscou atenderão à exigência brasileira, de transferência de tecnologia. Claro que, no caso do submarino, nada de tecnologia nuclear de ponta, mas alguma coisa sempre poderá ser transferida.
O que não dá para entender é a presença tanto de Mangabeira Unger quanto de Marco Aurélio Garcia. Iria este, em nome do presidente Lula, opinar sobre a blindagem do casco do submarino, ou sobre a potência de seus mísseis? E quanto ao ministro do Futuro, seria candidato a dar uma voltinha na estratosfera, a bordo de um caça Sukoi, para conhecer os efeitos da destruição da camada de ozônio?
Diferente por diferente...
Nem a fórceps se arrancará do presidente Lula sua preferência em torno dos candidatos à presidência dos Estados Unidos. A palavra oficial, se vier a ser exposta, é de que o Brasil espera manter com o sucessor de George W. Bush as mesmas relações cordiais de hoje, tanto fazendo se ocupará a Casa Branca um republicano ou um democrata, um homem ou uma mulher, um preto ou um branco.
No fundo, porém, há quem desconfie estar o presidente brasileiro torcendo por Barack Obama, um candidato diferente não apenas pela cor de sua pele, mas por suas origens e por suas mensagens em favor de mudanças profundas na política de Washington. Não propriamente a política com relação à América Latina e ao Brasil, porque republicanos e democratas são uma coisa só, quando se trata de olhar para seus vizinhos aqui de baixo.
Há, no Palácio do Planalto, uma certa divisão de expectativas, porque a ninguém será dado negar que a ministra Dilma Rousseff torce por Hillary Clinton. Afinal, mais uma mulher no comando, em especial num país como os Estados Unidos, sempre servirá para impulsionar outra. Quanto à equipe econômica, volta-se mais para John McCain, neoliberal como todos os demais candidatos, mas afinal, outro membro do clube. Que clube? Dos carecas...
Fonte: Tribuna da Imprensa

PPS desafia Requião a abrir holerite de familiares

SÃO PAULO - O secretário-geral do PPS e presidente do partido no Paraná, Rubens Bueno, desafiou ontem o governador Roberto Requião (PMDB) a abrir publicamente os holerites de seus familiares empregados no Palácio das Araucárias. "Um professor com 30 anos de serviço ganha menos da metade do que ganha em média a família Requião na administração".
Em seu terceiro mandato, o peemedebista nomeou diversos familiares, inclusive a mulher, irmãos e sobrinhos, admitidos sem concurso público de provas e títulos. "O governador emprega seus parentes sob o argumento de que são competentes e preparados como se o resto da população não o fosse, como se os 10 milhões de paranaenses fossem incompetentes e despreparados", argumenta Bueno. "Se os familiares do governador são tão competentes, por que não fazem concurso?"
Para o presidente do PPS, o governador "usa o serviço público do Paraná como se fosse uma propriedade particular". Ex-deputado federal, Bueno é autor de ações populares contra o nepotismo no Executivo do Paraná. "O governador não recua, isso contamina outros Poderes porque é a autoridade maior do estado que dá esse péssimo exemplo. Os vencimentos da família Requião são muito superiores aos daqueles que entram no funcionalismo pela via do concurso", sustenta Bueno.
O governador admite que emprega a família. "Tenho parentes no governo, mas sou absolutamente contra o nepotismo. A restrição a uma pessoa competente por um laço familiar é estupidez. Nepotismo é favorecer pessoas indevidas em cargos públicos".
Voluntário
Lúcia de Mello e Silva Arruda, irmã de Requião, citada pelo PPS, dirige o Provopar Ação Social. Segundo o PPS, ela ganha R$ 11.925. Lúcia nega e afirma que não recebe nada. "Realmente sou irmã do governador e presidente do Provopar Ação Social, todavia não recebo qualquer tipo de remuneração, muito menos possuo cargo junto ao governo do estado", afirmou.
Segundo Lúcia, o Provopar Ação Social "é pessoa jurídica de direito privado, entidade filantrópica com intensa atuação na área social e de geração de emprego e renda do estado, sem qualquer finalidade econômica ou lucrativa e não compõe a estrutura do estado".
A diretoria do Provopar, anotou Lúcia, é composta por membros voluntários. "É vedada qualquer remuneração aos membros que compõem sua diretoria. Jamais tive cargo remunerado junto ao governo do estado. A função que ocupo é voluntária". Ela atribui a inclusão de seu nome a "informações de pessoas mal-intencionadas".
Fonte: Tribuna da Imprensa

Desembargador quer impedir divulgação de dossiês

CURITIBA - O desembargador federal Edgard Lippmann Júnior, que proibiu o governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), de atacar adversários políticos e desafetos pela Rádio e TV Educativa (RTVE), ingressou ontem com ação judicial para impedir a divulgação de dossiês que o apontam como suposto aliado de empresários do bingo estabelecidos em Curitiba.
A ação indica três assessores de Requião que estariam envolvidos na veiculação de relatórios contra o juiz. Um deles é Doático Santos, assessor especial do governo para Assuntos de Curitiba. Santos é presidente do diretório municipal do PMDB na capital paranaense e coordenador da Frente Ampla pelos Avanços Sociais, que congrega cerca de 300 entidades.
Lippmann já decidiu que vai processar diretamente Requião por calúnia, difamação e danos morais. "Essas ações serão protocoladas ainda esta semana", anunciou o desembargador, que impôs multa de R$ 50 mil ao governador por manifestação ofensiva a pessoas e instituições pela Educativa. A base dos processos, informou, são declarações do governador sobre sua conduta. "São manifestações profundamente agressivas", avalia o juiz.
Chama-se ação inibitória a primeira medida de Lippmann contra o grupo peemedebista ligado a Requião. "O objetivo é obstar novas divulgações e fazer com que seja retirado de sites e blogs os dossiês sem fundamento, com informações sem prova alguma e que denigrem a imagem do juiz" , explicou o advogado Jaceguay Ribas, que representa Lippmann. "Divulgações que ofendem a honra do juiz, o Poder Judiciário, os princípios democráticos, a harmonia entre os poderes".
Censurado
Requião considera-se censurado e vê como "agressão" a decisão do desembargador que o impediu de usar a TV pública para atacar rivais. O governador declarou que mandou fechar o bingo, mas Lippmann mandou reabrir as casas de jogo. "Entendo que é importante esse tipo de divulgação, porque demonstra que há um interesse tão somente político do desembargador e das suas ligações com o gueto anti-social", afirmou Doático Santos.
"O vínculo dele com os bingos é uma questão emblemática. Entre os documentos que repassamos estão depoimentos que atestam que o juiz cobrou R$ 300 mil para autorizar a reabertura dos bingos e que recebeu mensalidade de R$ 60 mil. São depoimentos detalhados, prestado à Polícia Civil do Paraná", disse o assessor.
Lippmann explicou que realmente deu liminares em favor de um bingo, mas cassou sua própria decisão logo que foi informado sobre a constituição irregular da empresa controladora do jogo. "Na época das liminares, não havia definição sobre a legalidade ou não do jogo", observou o desembargador.
Fonte: Tribuna da Imprensa

Mensalão: Jefferson quer Lula e Alencar como testemunhas

SÃO PAULO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice José Alencar serão incluídos na relação de testemunhas do processo que corre no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o esquema do mensalão. Lula será incluído na lista de testemunhas de defesa do ex-deputado Roberto Jefferson.
Alencar, por sua vez, aparecerá na relação de nomes apresentada pelo ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, ao lado de outros integrantes do governo como o ex-presidente da Câmara Aldo Rebelo e o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos.
O advogado de Jefferson, Luiz Francisco Barbosa, disse ontem que a inclusão de Lula na relação de testemunhas tem por objetivo obter do presidente esclarecimentos sobre as circunstâncias em que ele teria sido informado por Jefferson sobre a existência do esquema de pagamento a parlamentares.
"O presidente da República é um líder nacional, pela vontade da maioria, mas é um brasileiro como os outros", disse Barbosa. "Sei que ele não irá se constranger por isso e eu certamente não vou. É um depoimento do interesse de Jefferson".
A lista que será apresentada por Jefferson terá 41 nomes, mesmo número de testemunhas arroladas pela acusação no processo. Já a lista de Dirceu terá 40 integrantes.
Depoimentos
A inclusão de altos membros do governo na lista de testemunhas de defesa deve ajudar a acirrar os ânimos em torno dos depoimentos do processo do mensalão. Na próxima sexta-feira, está previsto o depoimento do publicitário Marcos Valério. No dia 12, será a vez de Jefferson.
Na semana passada, foram ouvidos, entre outros, Dirceu e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares. Ontem, o advogado de Dirceu, José Luís Oliveira Lima, aproveitou para negar que Valério fosse um "facilitador" para o agendamento de encontros na Casa Civil, tese que apareceu no depoimento prestado no dia anterior pela presidente do Banco Rural, Kátia Rabello.
"Não procede afirmar que Marcos Valério era um intermediário da agenda do ministro José Dirceu. De maneira alguma. Junto ao Ministério ele não era, não é verdade", disse o advogado. Apesar de reconhecer que o próprio Dirceu já admitiu ter encontrado Valério na Casa Civil, Oliveira Lima insistiu que a participação do publicitário em reuniões ocorreu por sua relação com o banco e não com Dirceu.
Ainda assim, ele afirmou que a defesa de Dirceu está satisfeita com os depoimentos colhidos até agora. "Acho que os depoimentos estão demonstrando, no meu entender, que o ministro Dirceu não tinha nenhum conhecimento dos fatos. Mais do que isso, na minha opinião, provam a inocência dele", afirmou o advogado.
Fonte: Tribuna da Imprensa

Provas contra deputados de Alagoas são cabais, diz MP

MACEIÓ - O procurador-geral de Justiça de Alagoas, Coaracy Fonseca, disse ontem que "as provas apresentadas pela Polícia Federal (PF) contra os deputados estaduais envolvidos no desvio de R$ 200 milhões da Assembléia Legislativa do estado são cabais".
A afirmação foi feita durante entrevista coletiva à imprensa. Coaracy explicou os motivos que levaram o MP de Alagoas a pedir o afastamento de dez deputados estaduais acusados de envolvimento no golpe e já indiciados pela PF no inquérito que investiga os envolvidos na Operação Taturana.
Segundo Coaracy, o Ministério Público vem atuando no caso desde o início - por meio dos promotores do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) - e em nenhum momento esteve inerte diante das denúncias e das provas já coletadas sobre o caso.
"Primeiro, instalamos procedimento investigatório, colhemos as provas e demos entrada na Justiça", afirmou. "O MP de Alagoas jamais iria se omitir diante de um escândalo desse". Questionado sobre a possibilidade de pedir intervenção na Assembléia, Coaracy disse que não está descartada, mas irá aguardar uma posição do Judiciário.
"Estamos no aguardo do parecer do Tribunal de Justiça quanto ao pedido de afastamento dos dez deputados. Só então poderemos nos posicionar e verificar quais as novas providências a serem adotadas", afirmou. Durante a Operação Taturana, a PF indiciou como integrantes do esquema fraudulento os deputados Antônio Albuquerque, Cícero Amélio, Manoel Gomes de Barros Filho (Nelito), Edval Gaia, Maurício Tavares, Dudu Albuquerque, Arthur Lira, Antônio Hollanda Júnior, Cícero Ferro e Isnaldo Bulhões Júnior.
Fonte: Tribuna da Imprensa

Eletrobrás: indicações dividem o próprio PMDB

BRASÍLIA - Foi tensa a reunião realizada na noite de segunda-feira entre o ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, com dirigentes do PMDB. Depois que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, vetou a indicação do engenheiro Evandro Coura para a presidência da Eletrobrás - gesto agravado por várias pendências relativas ao preenchimento de cargos do setor elétrico -, parlamentares do partido escancararam sua insatisfação.
Articulador político do governo, Múcio pediu serenidade e disse que os grupos do PMDB precisavam se entender. Motivo: o bombardeio aos nomes apresentados para compor a diretoria das estatais também parte de parlamentares do próprio PMDB, ainda dividido entre as bancadas da Câmara e do Senado.
Dilma quer um perfil mais técnico para compor a diretoria das empresas ligadas ao Ministério de Minas e Energia, há dez dias comandado por Edison Lobão. Executivo do Grupo Rede, um dos maiores na distribuição de energia, Coura também comanda a Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica (ABCE).
Foi indicado pelo presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), a pedido do senador José Sarney (PMDB-AP), mas a Casa Civil avalia que sua entrada no governo provocaria conflito de interesses. Diante do impasse, o mais cotado para assumir a presidência da Eletrobrás, agora, é Flávio Decat, ex-presidente da Eletronuclear.
Na reunião de segunda-feira, o presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP), também deixou claro que o partido não está gostando da queda-de-braço com o PT, que tenta agora derrubar a indicação de Jorge Zelada para a Diretoria Internacional da Petrobras.
Tudo porque o senador Delcídio Amaral (PT-MS) quer preservar no cargo seu afilhado Nestor Cerveró. Na prática, o freio de arrumação imposto por Dilma fez com que a discussão do assunto fosse empurrada para depois do Carnaval. O presidente do Senado disse ontem que se limitou apenas a endossar a posição das bancadas do PMDB, ao indicar Evandro Coura, não se tratando, portanto, de uma escolha pessoal.
Garibaldi afirmou que só conheceu Coura quando ele próprio o procurou após ter sido indicado. "Eu não tenha relação de amizade com ele", explicou. "Fui procurado até por ele e conversamos depois que a bancada resolveu indicá-lo. Estou é convalidando esta indicação", explicou.
O senador disse ter recebido informações dos que estão "mais na linha de frente" das indicações, como os líderes do PMDB,Valdir Raupp (RO), e do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), que Coura "é uma pessoa capaz e tem plenas condições de exercer o cargo".
Garibaldi negou que Coura seja mais um dos nomes indicados pelo senador José Sarney para a área energética. Segundo ele, os líderes é que patrocinaram a indicação do presidente da ABCE para a Eletrobrás. Sobre o fato de não ter nenhuma proximidade com o candidato para um cargo tão cobiçado, disse que não há o que estranhar.
"Este não é o primeiro nem o último caso", alegou. "Eu diria que é até curioso, mas na maioria das vezes se critica porque se é amigo demais, daí se diz que você está indicando um amigo. E já quando você faz a indicação de uma pessoa que não é amiga, aí se diz que você não conhece o candidato", comparou.
"Quer dizer que para se chegar ao candidato ideal, não é um caminho fácil". O presidente do Senado discorda da tese predominante nos bastidores da Casa Civil da Presidência de que a "fatura" do PMDB em troca do apoio político no Congresso esteja muito cara.
Argumentou que, no começo do governo, todos os partidos aliados fizeram suas indicações. "Por que só o PMDB não pode?", questionou. O senador atribuiu a visibilidade recebida agora pelo partido no loteamento de cargo subordinados ao Ministério de Minas e Energia à nomeação de um peemedebista para comandar a pasta.
Ele disse desconhecer a existência de confronto entre as aspirações da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, para o setor e o seu partido. "Eu não sei se isso existe, imagine se eu vou dizer que a ministra está se chocando com o PMDB...Eu não sei, pode até ser que esteja, mas eu não sei", desconversou.
Fonte: Tribuna da Imprensa

terça-feira, janeiro 29, 2008

O corrupto em cada um de nós

Liminar do TJMG desobriga prefeito de prestar contas em Miravânia

João Goulart, as provas e a história

Escolas públicas: a nova zona de prostituição?

Por Escolas públicas: a nova zona de prostituição 29/01/2008 às 07:43
As iniciativas de recrutamento ativo até oferecem incentivos financeiros aos estudantes. Vários grupos homossexuais estão dando prêmios de 3.500 dólares ao ganhador de um concurso de vídeo sobre educação sexual
Olivia St. John Se você já passou de carro em qualquer cidade grande (e em muitas menores), provavelmente você já se expôs ao que é chamado de ?zona de prostituição?. É uma área pobre e precária da cidade com lojas pornográficas, bares e clubes de strip-tease ? um lugar em que ocorre tudo. Poucas pessoas quereriam ter uma dessas áreas desoladas em sua própria vizinhança ou gostariam que seus filhos fossem expostos à sujeira e perversão dali. Mas a maioria de nós não percebe que temos uma zona de prostituição bem perto de nossos lares. E nossos filhos não só têm permissão de estar ali, mas a lei realmente obriga a presença deles ali. Graças à apatia pública e aos esforços de legisladores estaduais e federais mal-informados, juízes ativistas e sindicatos liberais de professores, as escolas de nossa nação se tornaram a nova zona de prostituição do século 21. A prova: As Alianças de Heteros e Gays (AHG) servem como fomentadores de sexo ilícito em mais de 3.000 escolas públicas nos Estados Unidos. O site Notícias da Rede AHG leva os estudantes para links de eventos sociais, seminários, conferências e outros eventos possibilitando que homossexuais adultos desenvolvam relacionamentos com jovens. Um anúncio recente busca ?modelos jovens gays? que sejam rapazes de 15 a 18 anos ?ou tenham a aparência de menos de 18?. Outro anúncio ainda convida os jovens para assistir gratuitamente filmes ?sexualmente excitantes com prazer sensorial?. Informação de outubro desse site retratava um ?Retiro Lésbico para Garotas? grátis para moças abaixo de 24 anos para ?dois dias de educação lésbica radical sobre comunidade, corpo e prazer?. Os ativistas da AHG dentro das escolas públicas introduzem materiais obscenos dignos de zonas de prostituição nas bibliotecas e debates de sala de aula. Considerados como ?alfabetismo sexual?, os livros designados exploram as perversões sexuais, inclusive sexo adolescente com adultos. Um livro intitulado ?A Caixa de Deus? questiona a ?interpretação? de passagens da Bíblia acerca da homossexualidade. O jurista de direito constitucional Matt Barber descreve a irresponsabilidade como nada menos do que ?negligência educacional?. Esse material sexual explícito está agora no centro dos principais debates. A Rede AHG está oferecendo um ?Novo Guia de Campanha?, com o título de ?Compartilhando Nossas Estórias?, para seus clubes de escolas de ensino fundamental e colegial, planejado para injetar o ?currículo GLBT nas aulas de história, ciência social e literatura?. As iniciativas de recrutamento ativo até oferecem incentivos financeiros aos estudantes. Vários grupos homossexuais estão dando prêmios de 3.500 dólares ao ganhador de um concurso de vídeo sobre educação sexual. Participantes até de 15 anos têm dois temas para escolher. Eles podem compartilhar sua ?experiência de educação sexual? e ?redesenhar o modo como a educação sexual deve ser dada e imaginar que tudo é possível?. O abuso sexual perpetrado por professores ou funcionários de escolas públicas é revelado por alguns estudos, que apontam um chocante número elevado de 5 por cento, com índices de assédio sexual subindo até 82 por cento. Um relatório de pesquisa de 1995 das professoras Charol Shakeshaft e Audrey Cohan, intitulado ?Abuso Sexual de Estudantes Cometidos por Funcionários de Escola?, determinou que os professores que abusam sexualmente de seus estudantes são muitas vezes ?considerados entre os melhores professores e são populares com estudantes e pais?. Em situações em que o abuso sexual havia claramente ocorrido, ?os diretores raramente entravam em contato com a polícia ou a promotoria pública, e geralmente não relatavam as alegações para os disque-denúncias?? Aliás, aproximadamente 37 por cento dos professores acusados continuavam em seus distritos, apesar de que seus diretores acreditavam que eles haviam abusado sexualmente de um estudante?. Lamentavelmente, até mesmo as maiores associações de educação estão no mesmo barco do abuso contra as crianças. A Coalizão de Escolas Seguras da Califórnia promove mudanças pró-homossexualismo nos livros escolares e recebe apoio da Associação dos Professores da Califórnia (APC) e da Associação de Enfermeiras Escolares da Califórnia. A APC representa mais de 340.000 professores de escolas públicas e outras profissões relacionadas. Em maio de 2007, um palestrante de escola pública no Colorado entendeu melhor a mensagem que permeia a cultura das escolas públicas de hoje ao dizer aos estudantes que ?façam sexo, usem drogas, homens com homens, mulheres com mulheres, e qualquer combinação que quiserem?. Talvez Walter Williams, o distinto professor de economia da Universidade George Mason, tenha feito a melhor declaração: ??o problema é a qualidade geral das pessoas que estão ensinando nossos filhos?. Ele pode estar fazendo referência aos déficits acadêmicos, mas certamente parece que a maioria dos professores de escolas públicas da nação também tem falta de caráter moral para se levantarem e denunciarem as zonas de prostituição exatamente pelo que são. Praticamente sem forças, alguns pais (uma fração minúscula) gastam quantidades enormes de tempo abordando diretorias escolares, entrando com processos, avaliando livros escolares, fazendo trabalho voluntário nas escolas, etc. Muitos na Califórnia estão trabalhando em referendos que afetam a legislação que, de acordo com a Campanha em prol das Crianças e das Famílias, infelizmente traz apenas uma vitória temporária, já que logo ?mais projetos de leis de doutrinação sexual? retornarão. Mas será que esses grandes gastos de tempo e energia estão obtendo resultados positivos e permanentes? Considere isto: Se você estivesse preocupado com uma zona de prostituição afetando seus filhos em sua vizinhança, você perderia seu tempo avaliando revistas pornográficas das bancas da rua e dizendo aos fornecedores que você se opõe à pornografia? Você trabalharia para aprovar referendos legislativos sabendo que os cafetões retornariam? Você esperaria que a indústria inteira da pornografia se consertasse por causa de um processo? Você estaria disposto a trabalhar como voluntário em alguma sex shop na esperança de transmitir alguma influência positiva? Ou você faria tudo o que pudesse para que a zona de prostituição fosse fechada por falta de clientes? Olivia St. John é escritora free-lance com experiência de quase 20 anos como educadora do lar. Ela está agora escrevendo um livro que promove a educação escolar em casa. Traduzido e adaptado por Julio Severo: www.juliosevero.com.br; www.juliosevero.com Fonte: WND Leitura recomendada: O risco do ativismo gay nas escolas
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Fonte: CMI Brasil

Vira-latas são mais inteligentes

Um estudo realizado na Universidade de Aberdeen e de Napier, na Escócia, sugere que cachorros vira-latas são mais inteligentes do que os cães de raça com pedigree. A pesquisa aplicou sete testes, inclusive de QI, em 80 cachorros. Os animais foram avaliados pelo desempenho nos testes e recebiam nota de até 30 pontos.
A média entre os vira-latas foi de 20 pontos, contra 18 dos cães de raça pura. De acordo com os cientistas, os vira-latas apresentam melhor noção de espaço e resolvem problemas com mais facilidade do que os cachorros com pedigree.
O estudo indica ainda que dos 10 cachorros que apresentaram melhor desempenho nos testes, sete eram vira-latas.
- Ser um cachorro de raça pura não melhora a inteligência - diz David Smith, que liderou o estudo. - O risco de ter problemas médicos também diminui para os vira-latas - completa.
Em um dos testes, os cientistas escondiam um osso embaixo de uma lata para observar se os cães conseguiam identificar que o objeto ainda existia. Em outro teste, os cachorros tiveram que encontrar a saída de um labirinto.
O cachorro mais inteligente foi uma mistura das raças collie e spaniel, que atingiu nota máxima em todos os testes. O segundo lugar foi ocupado por quatro cães com raças misturadas: uma mistura de labrador com spaniel, outra de terrierr Jack Russell com cocker spaniel, um pastor alemão com labrador e uma lhasa apso com poodle.
Smith aponta ainda que, na média, os filhotes que tinham a raça collie na mistura eram mais inteligentes que outros cachorros vira-latas. Segundo Smith, os resultados demonstram que a polícia deveria treinar cães vira-latas e não confiar apenas nos pastores alemães de raça pura.
Fonte: JB Online

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Será que a tão esperada CPI sobre o prefeito é apenas um joguinho político sem valor real?

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