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sexta-feira, abril 02, 2010

Dois na gangorra

Dora Kramer


Dilma poderá continuar sustentando seu discurso apenas na repetição do orgulho de ser aprendiz do mestre Luiz Inácio? Não terá que em algum momento de se apresentar como algo mais que fiel seguidora? E não se trata de currículo, mas de pensamento a


Os discursos de despedida de Dilma Rousseff e José Serra, respectivamente dos cargos de ministra da Casa Civil da Presidência da República e do governo de São Paulo, desmentem a versão de que ambos são praticamente iguais. Pois nas cerimônias de adeus aos cargos duas pessoas absolutamente diferentes se apresentaram ao público. A começar pela escolha dos sujeitos das cerimônias.

Dilma mais uma vez preferiu exaltar a figura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, celebrar os feitos do governo do qual fez parte até anteontem e ao qual aspira dar continuidade. Dilma Rousseff não fala de si, a não ser de forma genérica, quando informa ter sido preparada “para coisas mais duras do que disputar uma eleição”. Emociona-se, mas a referência é sempre Lula, não abre o coração, não se dá a conhecer, como se nada a seu respeito houvesse para ser revelado além da já conhecida fidelidade ao presidente da República.

Reafirmou sua luta contra a ditadura, relatou as lições aprendidas com Lula, a ser otimista, a vencer a pobreza, a ter coragem, a resistir, a não ser submisso, a ser digno, não ser conformista. Mas, sobre Dilma mesmo, além da “competência extraordinária”, a única frase foi Lula quem disse: “Dilma é o que ela é”. Terá tempo ao longo da campanha para dizer o que é.

Mas o adversário, José Serra, aproveitou o momento inicial para expor não um programa de governo, mas um rol de valores pessoais Para quê? Marcar a diferença e se dar a conhecer no detalhe. Falou a respeito de coisas que há muito não se fala: valorização de caráter, condenação de malfeitorias, coerência, índole, brio, solidariedade, austeridade nos gastos, sensibilidade, mérito e aproveitou para discorrer sobre alguns aspectos de sua personalidade que ao longo de sua carreira formaram uma imagem sem sempre positiva.

“Sou sério, não sisudo; realista, não pessimista; monitor, não centralizador”, e por aí foi. É como ele se vê, não necessariamente como eleitor o vê. Mas pelo menos são conceitos, aqui bastante resumidos, que podem ser examinados, discutidos, checados, confrontados, aceitos ou não.

No segundo momento, quando do lançamento da candidatura, em 10 de abril, será apresentado o esboço sobre o programa de governo e aí as ideias para novo escrutínio da população.

Dilma poderá continuar sustentando seu discurso apenas na repetição do orgulho de ser aprendiz do mestre Luiz Inácio? Não terá que em algum momento de se apresentar como algo mais que fiel seguidora?

E não se trata de currículo, mas de pensamento a respeito da vida e de suas circunstâncias. Por exemplo, daqueles valores como índole, solidariedade, brio, austeridade. Ou defendê-los é crime de lesa-PT, como já foi coisa da direita defender a estabilidade da moeda?

Outra freguesia

Justiça se faça ao PMDB. Com toda popularidade do presidente Lula, o partido não se dobra às vontades do Palácio do Planalto. Tem consciência da sua força e, goste-se ou não de seus métodos, sabe se impor. Até mais que a oposição.

Não foram poucas as tentativas do presidente de se imiscuir nas decisões internas do partido. Agora mesmo, querendo fazer de Henrique Meirelles o vice de Dilma Rousseff. Levou duas invertidas que poucos têm coragem de dar. Primeiro Michel Temer, presidente e predileto do partido para ocupar a vaga, disse em entrevista que o PMDB não se sentiria representado por Meirelles. Depois, no dia em que deixou o ministério da Integração Regional, Geddel Vieira Lima, remeteu o presidente do BC à convenção do PMDB: “É só ir lá e ganhar”. É o tal negócio: as pessoas podem até achar que o PMDB é a casa da mãe joana. Mas o partido tem todo o direito de achar que não é.

Questão de uso

Maria Izabel Noronha, líder da greve dos professores do estado de São Paulo, não está errada quando raciocina que se o governador pode representar um partido, no caso o PSDB, ela pode ser explicitamente militante do PT.

O que não se pode é manipular o mandato sindical em prol de uma causa político eleitoral.

Fonte: Gazeta do Povo

Câmara aprova, em primeira discussão, proibição de "pulseirinhas do sexo"

A matéria foi aprovada por unanimidade entre os parlamentares e volta a ser discutida em segunda votação na sessão da próxima terça-feira (6)

Fábio Luporini

O projeto de lei que proíbe a comercialização e uso de pulseiras coloridas com conotação sexual foi aprovado em primeira discussão na sessão desta quinta-feira (1º) da Câmara de Vereadores de Londrina. A matéria foi aprovada por unanimidade entre os parlamentares e volta a ser discutida em segunda votação na sessão da próxima terça-feira (6). Na quarta-feira (31), a Justiça já havia proibido o uso e comercialização do adereço para menores de 18 anos.

“A proposta da Câmara de Vereadores soma-se a portaria do judiciário local, oferecendo instrumento legal para fiscalização do uso e do comércio das pulseiras em Londrina”, disse a vereadora Lenir de Assis (PT), autora do projeto, em nota divulgada pela assessoria da Câmara. Ela preside a comissão de defesa dos direitos da criança e do adolescente e se reuniu na última terça-feira (30) com representantes do Ministério Público, Núcleo Regional de Ensino (NRE), entre outros órgãos.

O projeto foi proposto depois que uma menina de 13 anos foi estuprada, na semana passada, por quatro rapazes ao ter uma “pulseirinha do sexo” arrebentada. A menina teria saído voluntariamente do Terminal Urbano de Londrina com os adolescentes e ido até a casa de um deles, onde o estupro ocorreu. Ela teria sido violentada pelos quatro. A garota passou a ser acompanhada por uma psicóloga e, mesmo assim, realiza suas atividades cotidianas normalmente.

De acordo com a assessoria de imprensa da Câmara, o projeto 67/2010 proíbe o uso das pulseiras coloridas nas escolas das redes municipal, estadual e particulares como também a comercialização destes acessórios na cidade. A matéria prevê ainda a realização de reuniões com os pais e professores das respectivas escolas para esclarecimento da medida e orientação sobre o tema.

“Sabemos que a proibição não é suficiente. É importante que neste momento todos os segmentos envolvidos discutam o tema e esclareçam os riscos aos quais os nossos adolescentes estão sujeitos ao participarem de um jogo que envolve questões sexuais”, declarou Lenir de Assis, em nota divulgada pela assessoria da Câmara. “No entanto, a Câmara de Vereadores não pode se omitir diante das denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes na cidade. Temos que tomar providências que inibam estas ocorrências”, disse a vereadora.

Fonte: Gazeta do Povo

Começou a baixaria

Carlos Chagas

Senão abaixo da linha da cintura, ao menos no umbigo eles já começaram a bater. Não parece nada edificante essa nova etapa da sucessão presidencial que vem por aí.

O presidente Lula, cada vez mais encarnado na candidatura Dilma Rousseff, demonstrou que a disputa é com ele, não com ela, ao recomendar a José Serra que meta o pé no barro, mostre que trabalhou mais como governante e não durma até às 10 da manhã. Denunciou uma estranha relação do adversário com “um formador de opinião pública”, sem dizer quem era.

O já hoje ex-governador de São Paulo manifestou repúdio à espetacularização e à busca pela notícia fácil, acentuando nunca haver cedido à demagogia nem incentivado o silêncio da cumplicidade ou a conivência com o mal-feito. Arrematou sustentando que não se pode governar com roubalheira.

Interprete como quiser, quem quiser, mas a verdade é que os contendores já se agridem com virulência, apesar da ausência de citações nominais. Afinal, quem dorme até 10 da manhã, mesmo com a contrapartida de deitar-se às 4 da madrugada? No reverso da medalha, a roubalheira não se refere ao mensalão e penduricalhos? O que dizer do silêncio da cumplicidade?

Fluindo a corrente como vai, logo a sucessão se transformará num debate marcado pela baixaria e as agressões pessoais entre Lula e Serra, obrigando Dilma a adotar a mesma estratégia. Para evitar a lambança explícita, só mesmo Aécio Neves, cada vez mais próximo de ser levado pelo destino à candidatura à vice-presidência na chapa tucana. Na mesma hora em que o presidente e o governador paulista trocavam farpas do tamanho de postes, o mineiro aconselhava “superar a lógica do enfrentamento pela lógica do entendimento”. Conseguirá?

Absurdos

Assumiram oito vice-governadores no lugar dos titulares que, desincompatibilizando-se, concorrerão ao Senado. Já haviam sido reeleitos, não podiam pleitear um terceiro mandato.

O estranho nessa história é que muitos dos vice-governadores agora em exercício posicionam-se para disputar os governos, em outubro, e não precisarão deixar os cargos. Da mesma forma como os governadores de primeiro mandato, em busca do segundo.

Trata-se de um absurdo, tendo em vista que para pleitear cadeiras no Senado ou, mesmo, a presidência da República, os governadores têm que renunciar. Para reeleger-se uma vez, não é preciso. Nem eles, nem os prefeitos e nem os presidentes da República. É o que dispôs a emenda constitucional da reeleição, imposta ao Congresso por Fernando Henrique Cardoso, apenas para que pudesse concorrer a um segundo mandato, depois de haver sido eleito apenas para o primeiro. Sem largar o osso.

A hora de se rever essa anomalia está chegando. Poderá constituir a primeira grande reforma política promovida pelo novo Congresso, a instalar-se ano que vem.

Jobim é o favorito

Caso o Supremo Tribunal Federal aprove o pedido de intervenção federal em Brasília, provavelmente dia 23 deste mês, no governo o nome mais cotado para interventor é o do ministro Nelson Jobim, que precisaria deixar a Defesa. Caberá ao presidente Lula definir os limites e os personagens da intervenção, capaz de atingir também o Legislativo local. Como não há precedentes na vigência da Constituição de 1988, prevê-se uma negociação prévia entre o Planalto e o Supremo. Adiantaria muito pouco, assim, a Câmara Legislativa local eleger um governador-tampão.

Fantasmas do passado

No segundo semestre de 1937 a sucessão presidencial estava nas ruas. O governador de São Paulo, Armando de Salles Oliveira, havia renunciado para concorrer pela oposição, representante que era das elites e da oligarquia cafeeira. Getúlio Vargas, então presidente, pensou em lançar outro paulista para dividir o estado, mas Macedo Soares refugou. Surgiu, assim, a candidatura dita situacionista do ministro da Viação, José Américo de Almeida, com pruridos socialistas.

Na verdade, Getúlio manobrava para permanecer no poder, contando com o apoio das Forças Armadas e alegando o perigo comunista, para ele impossível de ser vencido dentro das normas democráticas da Constituição de 1934. Era tudo uma farsa, aparecendo até mesmo uma denúncia falsa da tomada do poder pelos comunistas, o Plano Cohen.

A imprensa estava cooptada. Aa elites, também. Até uma nova Constituição foi elaborada em segredo, de cunho nitidamente fascista.

Os dois candidatos tiveram conhecimento do golpe em marcha. Reuniram-se e lançaram um manifesto, onde no final apelavam para os militares, “à espera do gesto que mata ou da palavra que salva”. Não adiantou, a 10 de novembro Getúlio criou o Estado Novo e instaurou a ditadura.

Ainda bem que o passado não se repete, senão como farsa. Depois da queda do muro de Berlim desapareceu o perigo comunista. E as Forças Armadas mantém-se completamente afastadas da política…

Fonte: Tribuna da Imprensa

Número de casos de dengue aumenta no país



Agência Brasil

O número de casos de dengue registrados no país até o dia 6 de março supera em 95.237 o total verificado no mesmo período do ano passado. Segundo o Ministério da Saúde, as notificações aumentaram de 131.872, nas primeiras nove semanas de 2009, para 227.109 em igual período de 2010.

Desse total, 86,5% das ocorrências foram verificadas nos mesmos estados que registravam o maior número de casos no ano passado: Rondônia, Mato Grosso do Sul, Acre, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e São Paulo, onde foram registrados neste ano 184.574 casos da doença.

Mas, de acordo com o ministério, até o dia 6 de março deste ano houve queda de 23% nas mortes e de 81,2% nos casos graves na comparação com as nove primeiras semanas do ano passado. Segundo dados divulgados pela pasta, mais de um terço (35,4%) das notificações neste ano concentram-se em seis municípios: Campo Grande, (19.417 casos), Goiânia (28.445), Rio Branco (10.368), Belo Horizonte (9.143), Porto Velho (5.656) e Aparecida de Goiânia (GO), com 5.027.

No início de 2009, Minas Gerais tinha incidência de 99 casos para cada 100 mil habitantes, mas este ano o índice aumentou para 243,2. O Ministério da Saúde considera baixa a incidência da dengue em São Paulo em relação aos demais estados, pois a proporção registrada neste ano é de 28,7 casos para cada 100 mil pessoas, embora tenha havido aumento de notificações em relação ao ano passado.

Em todo o país, os casos de dengue com complicações (DCC) e de febre hemorrágica da dengue (FHD) somaram 394 nas primeiras nove semanas de 2010, contra os 2.097 registrados no mesmo período do ano passado.

O número de óbitos caiu de 85, em 2009, para 65, em 2010, nas nove primeiras semanas de cada ano. Os registros de mortes e casos graves podem sofrer alterações, segundo o ministério, uma vez que os exames passam por investigação laboratorial.

O Ministério da Saúde atribui a elevação de registros de casos neste ano ao aumento do calor e da chuva em todo o país. Outro fator apontado é a maior circulação do sorotipo viral DEN-1, presente com maior intensidade na década de 90 e que voltou a se disseminar em alguns estados no final do ano passado. Circulam no país também os sorotipos DEN-2 e DEN-3.

Quando a pessoa contrai a dengue por algum desses tipos virais, segundo o Ministério da Saúde, ela fica imunizado apenas contra ele, podendo ser novamente infectada por outro sorotipo. E, quando o paciente é infectado mais de uma vez, aumenta o risco de desenvolver formas graves da dengue.

De acordo com a pasta, o ministro José Gomes Temporão encaminhou alerta aos governadores dos estados nordestinos e a prefeitos das capitais recomendando a intensificação de ações para eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti. Ele pediu que os Executivos estaduais e municipais se articulem com outros setores que possam ajudar no controle da doença.

Ministério prorroga segunda etapa da vacinação contra gripe suína

Agência Brasil

O Ministério da Saúde prorrogou até o dia 23 de abril a vacinação contra a influenza A (H1N1) – gripe suína – de crianças de 6 meses a 2 anos de idade, gestantes e doentes crônicos até 60 anos. A segunda etapa da campanha de vacinação começou no dia 22 de março e terminaria amanhã (2). Com a prorrogação ela vai coincidir com a terceira etapa, que começa na segunda-feira (5) e pretende imunizar jovens de 20 a 29 anos.

O público em questão deverá procurar os postos de vacinação levando documento de identidade com foto. Não é necessário apresentar atestado médico comprovando gravidez ou doença crônica, segundo o ministério. Os estados, em parceria com os municípios, são responsáveis por definir e divulgar os locais e horários de vacinação.

Os pais deverão levar o cartão de vacinação das crianças, que receberão a dose em duas vezes – a segunda 30 dias após a primeira.

O ministério alerta que todas as grávidas, independentemente do período de gestação, devem se vacinar e as que engravidarem após o fim dessa etapa poderão se imunizar nas fases seguintes.

A vacinação contra a gripe abrange também pessoas com menos de 60 anos que tenham doenças crônicas de coração, pulmão, rins, fígado, diabéticos, pacientes em tratamento contra a aids e câncer e obesos. Eles devem levar aos postos um documento de identidade com foto e a carteira de vacinação, se possuírem. Quem se enquadrar nesse perfil, mas tiver mais de 60 anos de idade começará a receber a vacina entre 24 de abril e 7 de maio, durante a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso contra gripe comum.

Fonte: Tribuna da Bahia

Lula rejeita ideia de se tornar ex-presidente

Agência Estado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje que, quando terminar seu mandato, "vai quebrar a cara quem pensar que eu vou ser um ex-presidente. Porque vocês vão me ver andando por esse País". Segundo ele, as coisas iniciadas não podem ser abandonadas no meio do caminho. "Quando a gente entra na água, começa a nadar e, ao invés de ir até o final, ao ficar cansado, a gente pensa em voltar. Sem se dar conta de que a volta é muito pior. Estamos no meio do rio e não temos o direito de morrer afogados."

Apesar de ter iniciado seu discurso afirmando que iria se restringir ao que estava no papel, Lula fez hoje um discurso com tom político, durante o encerramento da 1ª Conferência Nacional de Educação. "Vou ler meu discurso, porque tenho sido multado todo dia. E daqui a pouco vou ter que trabalhar o resto da vida para pagar multa", brincou Lula no início de sua fala, numa referência às multas impostas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por campanha antecipada para a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff.

Mesmo assim, depois de enumerar as recentes conquistas da área da educação e elogiar o ministro da Educação, Fernando Haddad, a quem chamou de "dádiva de Deus", Lula abandonou o discurso escrito e partiu para o improviso diante de uma plateia de professores, estudantes e profissionais da área de educação. Lembrando-se que essa seria a sua última participação em uma conferência da educação como presidente da República, Lula defendeu a valorização e melhoria da remuneração dos educadores do País.

Segundo o presidente, "a remuneração faz parte da qualidade da educação", "não são separadas as duas coisas", e os professores tiveram, ao longo de 30 anos, disse, a profissão "sucateada". "Eu e o José Alencar (vice-presidente) somos o único casal - de presidente e vice-presidente - que não tem diploma universitário. E sou o presidente que mais inaugurou escolas técnicas e universidades", disse o presidente, completando, em seguida, que espera que o seu sucessor faça muito mais pela educação. "Peço a Deus que aquele que vier me coloque no chinelo", disse.

Lula lembrou que, quando começou a se tratar do marco regulatório do pré-sal, uma condição básica exigida por ele foi a criação de um fundo para o povo brasileiro, numa referência ao Fundo Social, que será criado com recursos do pré-sal para investir nas áreas sociais. O fundo, segundo o presidente, "terá como premissa básica investir na educação brasileira, em ciência e tecnologia".

Ao final, Lula agradeceu aos presentes. "Agradeço às críticas, naquela fatídica crise de 2005", disse. O ano de 2005 foi o ano do escândalo do Mensalão do PT. "Sei que alguns de vocês quase perderam a esperança", completou. "Tinha clareza de onde eu vim e tinha e tenho muito mais clareza para onde eu vou. Tenho clareza de quem são meus amigos, quem são meus amigos do poder", disse o presidente.

Ainda em seu discurso de improviso, Lula voltou ao tema das conquistas da área de educação em seu governo e elogiou o Programa Universidade para Todos (ProUni), criado em 2004, lembrando que muitos brasileiros conseguiram ingressar numa universidade graças ao programa, que, segundo ele, é uma criação de Haddad. "Quem quiser me vencer vai ter que trabalhar mais do que eu. Vai ter que fazer mais do que a gente fez", encerrou o presidente, que foi bastante aplaudido e fotografado pelos presentes.
Fonte: A Tarde

Juízes federais ampliam folga para quase toda semana

Agência Estado

Os magistrados federais, que já têm dois meses de férias por ano, estão desfrutando o feriado de Páscoa desde ontem. A maioria dos trabalhadores brasileiros folgará só na Sexta-Feira Santa. O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que anteontem não seriam realizadas as tradicionais sessões de julgamento das 1ª e 2ª Turmas, que ocorrem às terças-feiras. Isso permitiu que alguns magistrados transformassem o feriado, que para as pessoas comuns é de um dia, em verdadeira Semana Santa.

Para conceder o feriado de Páscoa a partir de quarta-feira para magistrados e servidores, o Judiciário baseia-se todos os anos em uma lei de 1966. A lei estabelece que, além das folgas previstas na legislação, serão feriados na Justiça Federal, inclusive nos tribunais superiores, os dias da Semana Santa, compreendidos entre a quarta-feira e o domingo de Páscoa.

Na interpretação usada pelos tribunais ao longo dos anos, o feriado inclui a quarta-feira. Mas, gramaticalmente, como entendem alguns juristas, como a lei estabelece que o feriado será nos "dias da Semana Santa entre a quarta e o domingo", a interpretação correta seria folgar quinta, sexta e sábado.

O STF divulgou uma nota em seu site na internet informando que desde ontem não ocorreriam reuniões dos ministros para julgamentos. "Em razão do feriado da Semana Santa, o Supremo Tribunal Federal não realizará sessões plenárias nesta quarta e quinta-feira", comunicou o tribunal. Futuro presidente do STF, o ministro Cezar Peluso anunciou recentemente que o tribunal deve propor a diminuição das férias dos juízes de 60 para 30 dias. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo./A Tarde

Ser ou não ser da chapa de Wagner é só questão de tempo para César

Regina Bochicchio, do A TARDE

A entrada do senador César Borges (PR) na chapa governista deixou de ser um problema político e virou questão eleitoral e matemática. O governador Jaques Wagner (PT) afirmou, nesta quinta, durante a filiação ao PP do ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Município Otto Alencar – que será vice-governador na sua chapa –, que César e a executiva do PT já aceitaram a aliança. Resta resolver a questão de coligações.

Wagner e César se encontram nesta quinta, em Salvador. Mas o martelo não será batido, crê o governador, em razão da indefinição das proporcionais que dependem de conversas com um leque de seis partidos, além do PR (PT, PP, PCdoB, PSB, PDT, PHS).

"Eu diria que, da chapa majoritária, já há uma aceitação do senador César Borges de compor, já há uma aceitação do nosso campo, que seja esta composição. Agora, ainda temos problema que é a questão das coligações. Aí não é que haja problema político, é eleitoral, matemático", afirmou Wagner – que publicou, ontem, no Diário Oficial a exoneração de secretários que vão se candidatar e os nomes dos substitutos (ver ao lado).

César Borges prefere não se pronunciar, mas parlamentares próximos a ele, disseram que "o problema continua sendo a chapa proporcional, e sem uma boa solução que contemple seus deputados, o senador não vai tomar decisão".

Fonte: A Tarde

Meirelles diz que nunca teve ambições políticas

Valter Campanato/Agência Brasil
A  permanência de Meirelles, como Lula desejava, é garantia de que nada  muda na política financeira

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse na quinta-feira, 1, que sua decisão de ficar no BC foi motivada pela avaliação de que, nesse cargo, poderia contribuir mais para consolidar a estabilidade e para a racionalidade do debate econômico. Meirelles disse que "nunca teve ambições políticas" e que considerou a "opção política" como um meio para colaborar para a consolidação da economia, que cresce de forma sustentada. "Meu maior objetivo é colaborar para a perenização da estabilidade", disse Meirelles, que usou essa mesma expressão ontem em seu discurso no evento de comemoração dos 45 anos do Banco Central.

Ao ser questionado sobre a opção eleitoral que fez em 2002 e, mesmo assim, dizer que não tem opção política, Meirelles respondeu que aquela decisão na época partiu do desejo de contribuir para o debate econômico do Brasil no sentido de apoiar o processo de criação de condições para o crescimento sustentável. "Por isso, a decisão de hoje (quinta-feira) é consistente com aquela decisão", afirmou.

Ao dizer que ficando no BC poderia contribuir mais para a consolidação do crescimento sustentável, Meirelles afirmou que quer concluir sua administração tornando ainda mais sólidos os fundamentos da economia brasileira. Meirelles disse que não hesitou em tomar nenhuma decisão e afirmou que a sua filiação partidária buscou preservar seus direitos políticos. O presidente do BC disse que não se sentiu inviabilizado politicamente nas negociações sobre seu futuro.

Segundo Meirelles, não faltou apoio político do PMDB para uma candidatura ao governo de Goiás ou ao Senado Federal pelo Estado. Ele disse que recebeu vários apelos fortes do partido para sua candidatura a uma das duas vagas. "Tive apoio integral do PMDB", afirmou durante entrevista coletiva. Indagado se ele deixaria o BC se fosse para se candidatar como vice-presidente na chapa de Dilma Rousseff, ele afirmou: "Essa hipótese não estava colocada". Ele disse que o cargo de senador ou o de governador o deixaria muito honrado e, por isso, foi uma decisão difícil.

Ele acrescentou ainda que no momento está dedicado à política monetária e que o desafio é completar o trabalho já feito e a implementação da estratégia de saída da crise nesse ano de eleições. Ele chegou a dizer que seu projeto no BC é "vencedor" e que a melhor maneira de assegurar essa saída da crise é permanecendo no cargo.

Meirelles foi várias vezes questionado se chegou a discutir com o presidente Lula o nome de um eventual sucessor para sua vaga no BC. Ele negou. Ao ser questionado se eram verdade os boatos de que ele teria preferido ficar no cargo com o temor de que o secretário de política econômica do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, fosse indicado para a presidência do BC, Meirelles disse que o fato concreto é que ele não chegou a discutir com o presidente Lula o nome de um sucessor e tem certeza de que o presidente tomaria a decisão adequada. Ele ponderou que é normal que em momentos como esse haja especulação.

O desafio, segundo ele, é manter o equilíbrio da economia brasileira e manter a inflação na meta. Ele disse que tomou a decisão de ficar no BC somente na quinta e que não existe a possibilidade de mudar de ideia até sábado, quando acaba o prazo para desincompatibilização.

Fonte: A Tarde

TJ do Rio condena o Banco Cacique em R$ 18.600 por cobrança indevida

O Banco Cacique terá que indenizar, por danos morais, em R$ 18.600, o consumidor Alberto Sobreira de Castro por cobrança indevida. A instituição financeira deverá também declarar a inexistência de débitos e retirar o nome do autor dos cadastros restritivos de crédito. A decisão é do desembargador Edson Scisinio Dias, da 14ª Câmara Cível do TJ do Rio. Ele negou provimento à apelação cível, interposta pelo banco, contra sentença proferida pela 2ª Vara Cível de Nilópolis.

O autor da ação conta que foi vítima de cobrança indevida de empréstimo ou financiamento não contraído por ele e teve o nome inscrito nos cadastros restritivos de crédito por quase três anos. A dívida, na verdade, foi feita por uma terceira pessoa, que usou os seus documentos, sem a sua conivência ou autorização.

Segundo o desembargador, o fornecedor responde objetivamente por uma má prestação de serviço, que ocorreu no momento do cadastramento do usuário, já que não agiu de forma diligente quando da verificação dos documentos apresentados.

“Surge, assim, o dever de reparar os danos causados ao consumidor, já que o apelante não trouxe aos autos nenhuma comprovação de que o apelado tivesse realmente celebrado ou se beneficiado do contrato que ensejou a inscrição de seu nome nos cadastros restritivos de crédito”, explicou o relator.

0001232-90.2007.8.19.0036

Fonte: Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro

Revista Jus Vigilantibus

quinta-feira, abril 01, 2010

Feliz Páscoa

DEM PROIBE COLIGAÇÕES COM O PT EM TODOS OS ESTADOS DO PAIS

O comando do DEM aprovou nesta terça-feira resolução que proíbe a coligação do partido com o PT em qualquer Estado do país nas eleições de outubro. Principais opositores do governo federal, os democratas argumentam que não podem unir-se ao PT por interesses estaduais uma vez que os partidos têm “ideologias opostas” em sua essência. “Somos antagônicos, temos posições diversas de um governo que não cumpre com a sua palavra. O partido tem que apresentar à sociedade uma posição clara de onde vai estar durante as eleições”, disse o líder do DEM na Câmara, deputado Paulo Bornhausen (SC). Informações da Folha Online.
Fonte: Sudoeste Hoje

Movimento pressiona Congresso Nacional para votar Projeto de Lei Ficha Limpa

A corrupção não vai acabar, mas, certamente, ficará mais difícil. Um movimento na Internet movimenta a população com o objetivo de pressionar o Congresso Nacional a votar o Projeto Ficha Limpa. A lei está na pauta para o próximo dia 7 de abril.

A ideia é juntar 2 milhões de assinaturas em apoio ao projeto que pode trazer mudanças profundas na política brasileira. A lei Ficha Limpa pode remover das eleições os políticos e candidatos que foram condenados por crimes sérios como desvio de verba pública, corrupção, assassinato, tráfico de drogas. Essa gente precisa ficar inelegível.

Em outubro de 2010 queremos apenas os políticos ficha limpa.

PARA ASSINAR CLIQUE AQUI
# posted by Oldack Miranda/Bahia de Fato

Waldir mantém candidatura ao Senado

O ex-governador da Bahia, Waldir Pires, mantém sua candidatura a uma vaga para o Senado na chapa encabeçada pelo governador Jaques Wagner (PT) como forma de resgatar para a Bahia “uma representação que foi fraudada em 1994”, segundo afirma ele, referindo-se fraude conhecida por todo mundo na bahia, ocorrida naquele ano quando as vagas baianas ficaram com o falecido senador Antonio Carlos Magalhães e seu afilhado político, Waldeck Ornellas.
# posted by Oldack Miranda/Bahia de Fato

LULINHA CHAMA TIME DO SÃO PAULO DE "MONTE DE GAY"


O filho do presidente Lula, que é funcionário do Corinthians, Luiz Cláudio Lula da Silva, postou no seu twitter, na madrugada de segunda-feira (29) uma piada ofensiva aos jogadores do São Paulo, que ganhou o noticiário nesta quarta-feira (31). “olha contaram uma piada p mim... eu não achei graça mas vou passar: Amanhã tem Monterrey contra um monte de gay... que pecado rs rs”, postou. Silva é auxiliar de preparação física do time do pai, mas já trabalhou para o São Paulo. "Não entendi a ira de alguns comigo. Não fui eu quem fez a piada. Eu nem a entendi, por isso contei aqui. Fiz uma piada. Quero pedir desculpas a quem não aceitou", argumenta. O vice-presidente de futebol do Tricolor, Carlos Augusto de Barros e Silva, reprovou a brincadeira: "Foi uma brincadeira de mau gosto. O problema da piada é de quem faz, e não de quem é vítima”. Mimetizando o pai, Lulinha reclamou de perseguição da mídia: “Em ano de eleição, a imprensa tenta achar pêlo em ovo, e eu fui muito infeliz em colocar uma piada besta no Twitter (...), Paciência. Vivendo e aprendendo. Mais uma vez desculpa a todos os torcedores do São Paulo ou a quem ficou ofendido". Informações do colunista Josias de Souza, da Folha de S. Paulo.

Fonte: Sudoeste Hoje


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Localidade de Trancoso é destaque no The New York Times

A Bahia ganha pela terceira vez, este ano, destaque nas páginas do jornal mais influente no Mundo - o The New York Times. Nesta edição, Trancoso, litoral sul do estado é eleita como “a próxima parada” para os turistas norte-americanos mais antenados e que estão em busca de badalação e luxo.

A matéria foi publicada, no final de semana, no caderno de viagem. O município de Trancoso foi enaltecido pelas belas paisagens e principalmente pelos hotéis e resorts de luxo, que garantem o bem-estar e modernidade para seus hóspedes. Além de todo o glamour em torno dos turistas e veranistas famosos que costumam visitar o local.

O repórter Alexei Barrionuevo diz que Trancoso é uma “cidade vampiro”, vazia durante o dia, quando todos aproveitam o sol e o mar, e movimentada à noite, quando acontecem as melhores baladas nos luxuosos hotéis e também nas mansões avaliadas em mais de R$ 5 milhões.

Com tanta badalação, diz o jornalista, a cidade continua misteriosamente calma. Ele indica ainda a praia do Espelho, a meia hora de carro, e vários restaurantes e hotéis para os turistas americanos.

A matéria ainda afirma que a maioria dos turistas é oriunda de São Paulo, membros da elite do estado mais rico do Brasil, destacando que muitos visitantes chegam de helicóptero ou em aviões privados.

No começo do ano, o jornal indicou a Bahia como um dos 31 lugares imprescindíveis para se conhecer em 2010. Lembrando que os leitores puderam votar e escolher também a Bahia como um dos melhores locais para se visitar.

Principal mercado emissor

Estados Unidos é o líder no ranking emissor de turistas internacionais para a Bahia, tendo enviado, em 2008, 63 mil americanos, seguido da França, com 56 mil, Itália, com 51 mil, e Portugal, com 50 mil.

No ano passado, os turistas estrangeiros gastaram R$ 779 milhões, o que corresponde a 15,4% da receita total, que foi de R$ 5,07 bilhões segundo dados da última pesquisa 2008/09, realizada pela pesquisa Fundação Instituto de Pesquisa Econômicas (Fipe), encomendada pela Secretaria do Turismo da Bahia.

Fonte: Tribuna da Bahia

João Santana assume. Geddel comemora

Fernanda Chagas

Após ter confirmado o nome do baiano João Santana para o seu lugar no Ministério da Integração Nacional, o pré-candidato ao governo estadual pelo PMDB, Geddel Vieira Lima - diga-se de passagem, maior rival do governador Jaques Wagner (PT) - não escondeu a satisfação ontem, durante a transmissão de cargos, em Brasília. Segundo o peemedebista, o presidente Lula, ao nomear seu “companheiro” para o posto, demonstrou mais uma vez o carinho que nutre pela Bahia e o comprometimento com o povo baiano. “Não posso negar que estou muito feliz com mais essa prova pública de confiança”, comemorou.

Sobre os três anos que permaneceu à frente da pasta, o ex-ministro considerou o período como extremamente positivo. “Onde pude dar grande contribuição ao Brasil, em especial para a Bahia. Muitas obras foram inauguradas e muitas ainda estão por vir. Tive a oportunidade de realizar coisas ditas impossíveis e vi projetos brotarem do papel, como o Projeto São Francisco.

Posso dizer que não conheço ministro que tenha feito mais pelo seu estado e por isso tenho sido crucificado, mas repito que, se essa for a crítica, me orgulho disso. Garanto, inclusive, que João Santana preservará a mesma linha de trabalho empreendida por mim”, destacou. João Santana, ao aceitar o cargo, reforçou a tese e destacou que dará continuidade às ações da gestão de Geddel.

“Vai continuar tudo do mesmo modo que vinha sendo, talvez um pouco mais acelerado, porque o presidente Lula quer que a gente acelere um pouco mais”, concluiu.

Formação de chapa adiantada

Quando o assunto foi a formação da sua chapa majoritária, Geddel foi enfático: “Até domingo ela será fechada e no início da próxima semana anunciada. Estou apenas ajustando os últimos detalhes. Portanto, prefiro não adiantar nomes para não gerar especulações. Só posso adiantar que será composta por políticos que dignifiquem a Bahia, que representem a esperança de um cenário bastante diferente do que temos hoje”.

Questionado sobre a possibilidade de compor com o senador César Borges (PR), o pré-candidato disparou que para ele esse assunto é página virada. “Aliás, para ser franco, nunca cultivei essa esperança e há muito tempo não converso sobre política com Borges, até porque está nítido que o PR está no caminho do PT”, pontuou. Entre os nomes cotados está o do presidente da UPB, Roberto Maia.

Fonte: Tribuna da Bahia

Wagner e Otto concretizam casamento

Política
Wagner e Otto concretizam casamento
Publicada: 01/04/2010 01:14| Atualizada: 01/04/2010 00:13

Adriano Vilella

Mesmo com o atraso de quase duas horas, o governador Jaques Wagner marcou presença ontem, ao ato de filiação do ex-conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios, Otto Alencar, ao PP. A demora, contudo, valeu a pena para as lideranças políticas envolvidas. O evento, ocorrido na sede estadual do partido, serviu para selar a paz definitiva entre o partido e o governador, abalada há cerca de uma semana após o remanejamento da vaga progressista da chapa majoritária.

Fonte: Tribuna da Bahia

O presidente do PP, deputado Mário Negromonte, afirmou que houve equívocos tanto do partido como do governador e da parte de Otto, mas “está tudo sanado, tudo superado”. O distensionamento começou num primeiro encontro no domingo a noite. O consenso foi obtido na manhã de terça e chancelado publicamente ontem.

Jaques Wagner foi além. Admitiu que a mudança partiu dele, para equilibrar na chapa “novos” e “velhos” amigos, tanto na dupla que disputará a permanência no Palácio de Ondina – ele e Otto – como nos dois que concorrerão à vaga do Senado – Lídice da Mata (PSB), praticamente certa, e César Borges (PR), o mais provável. “Se algum erro houve, se houve algum ruído de comunicação, pode debitar na minha conta, que é verdade”, afirmou Wagner, que não perdeu a chance de elogiar o futuro companheiro de chapa.

“Otto é uma figura que agrega um potencial político muito grande”. Segundo o petista, que também elogiou o desempenho do PP no governo do estado - onde responde pelas secretarias da Agricultura e Infra-estrutura -, “tensão subiu, tensão desceu, e a boa tranquilidade fez a gente chegar a este momento”.

PP e PT são aliados desde o ano passado, e ficaram mais próximos após a saída do PMDB do governo baiano. Mário Negromonte não escondeu que o desejo do partido era o Senado, em razão dos planos nacionais dos progressistas de elegerem de quatro a seis senadores em todo o Brasil. Mas, em virtude dos problemas de saúde de Otto Alencar e do relacionamento com o governo Wagner, resolveu aceitar o pedido do gestor. “Como já éramos aliados e entramos nesta eleição para ganhar, aceitamos o acordo numa boa”. Uma das vertentes do acerto é uma possível coligação para proporcional entre as siglas. O assunto está em debate, mas ainda sem definição.

No evento, Otto Alencar também fez um discurso pacificador, ressaltando que nos 18 anos de atividade política antes de se tornar conselheiro do TCM, militou sempre no PL (hoje PR). Ele disse que pretende, neste novo momento, permanecer no PP. Reiterou que confia no projeto do governador e que abraça sua causa, fazendo afago inclusive numa das ações mais polêmicas.

“Sexta economia do país, com sua força política, a Bahia tem todas as condições de sonhar com a ponte Salvador-Itaparica”. Otto e Negromonte negaram que a indicação do sucessor do ex-conselheiro no TCM – o indicado é o técnico Plínio Carneiro Filho – fizesse parte do acordo com Wagner, hipotecando a ele toda a prerrogativa da escolha, que precisará de aval da Assembléia. Compareceram deputados federais, estaduais e outras lideranças do partido.

Conversa com Borges será hoje

Durante a solenidade na sede do PP, o governador Jaques Wagner confirmou que terá um encontro hoje com o senador César Borges (PR). Candidato à reeleição, o republicano não vê problemas no seu lugar na majoritária, embora notícias de bastidores dêem conta de ele que não gostaria de disputar o Senado ao lado Lídice da Mata (PSB), temendo a perda de votos. Porém, Wagner acredita que neste campo as coisas estão encaminhadas. O problema maior é na definição das alianças proporcionais. “Não acredito que se vá bater o martelo amanhã (hoje, no encontro com o senador do PR)”, admitiu.

Conhecido pela habilidade, o governador assegurou que vai exercitar sua paciência. Sequer reconheceu ter pressa no acordo, uma vez que as negociações propriamente ditas começaram há uma semana. Wagner recomendou também que seus aliados exercitem a paciência, pois acredita que as coligações proporcionais – cuja responsabilidade está nas mãos dos partidos - devam ter um equilíbrio entre os múltiplos interesses.

“A arte da política é criar a unidade dentro da diversidade”, filosofou. O petista fez coro à estratégia do presidente estadual do partido, Jonas Paulo, de ter como meta eleitoral a maioria das 63 cadeiras da Assembleia e das 39 vagas baianas da Câmara Federal. O governador confia na sua capacidade de transitar inclusive com adversários – ontem mesmo esteve em Feira de Santana, em ato com o prefeito Tarcízio Pimenta (DEM).

Na entrevista, porém, Wagner deixou escapar recados suficientemente diretos para bons entendedores. “Não sou um homem de imposições, sou um homem de decisões. No momento certo tomaremos decisões”, disse. “Posso ter que tomar uma decisão e trabalhar com imposição. Não é meu estilo. O preço fica mais caro do que do que numa decisão tomada por negociação e consenso”.

Combate eleitoral

dora kramer


Partido com militância forte conta como vantagem. É legítimo e é do jogo. O que foge à regra da civilidade é a violência, a falta de respeito com o cotidiano de uma cidade, o uso de estruturas coletivas para embates partidários e o cerceamento à movi


O presidente Luiz Inácio da Silva e a ministra Dilma Rousseff rodaram o país à vontade por dois anos inteiros sem ser importunados por militantes de partidos da oposição ou por manifestações organizadas com o objetivo de impedir que nadassem “de braçada” nos comícios disfarçados em solenidades oficiais.

E não por falta de quem preferisse na época adequada votar na candidatura oposicionista conforme o registrado pelas pesquisas de opinião durante todo esse período, a despeito da estupenda aprovação do governo Lula.

Houve até quem criticasse a oposição por não levar “o povo às ruas” para não deixar que o governo fizesse política sem contraditório. É um jeito de fazer as coisas. Ou até falta de jeito. Ou carência de base social, identificação popular, o que for.

Muito bem. Partido com militância forte conta como vantagem. É legítimo e é do jogo. O que foge à regra da civilidade é a violência, a falta de respeito com o cotidiano de uma cidade, o uso de estruturas coletivas para embates partidários e o cerceamento à movimentação de candidatos, cerco de milícias organizadas em defesa da manutenção de empregos, de transferências de recursos, de uma situação de poder que nada tem a ver com a disputa entre candidatos mais bem qualificados para presidir o Brasil.

Os dois principais candidatos à Presidência da República fizeram suas festividades para marcar a despedida de Dilma Rousseff e de José Serra, respectivamente da Casa Civil da Presidência da República e do governo de São Paulo.

Mobilizaram recursos em boa medida públicos – senão em toda –, mostraram cada um a sua força. Mas, no caso de São Paulo, os sindicatos ligados à CUT acharam por bem atrapalhar a festa do adversário e atazanar a vida do paulistano com greves, passeatas, interrupções de avenidas, congestionamentos, ameaças, hostilidades de toda sorte. Não se pode imaginar que tenha sido a mando da candidata que apoiam. Nem acreditar por antecipação que o adversário não vá, em reação, recorrer ao mesmo tipo de expediente.

Mas em última análise são eles sim – os candidatos – os responsáveis por evitar que as campanhas descambem para a selvageria.

As coisas começaram mal quando o presidente Lula começou a imprimir o padrão da popularidade inimputável que a todos os joelhos dobra, a todas as espinhas quebra.

No Brasil não funciona assim. Há uma imensa massa manobrável. Mas há outra imensidão resistente a exorbitâncias. Por cima dela não passa boi, não passa boiada, não passa controle “social” da informação, não passa terceiro mandato nem tampouco tentativas de dividir o país em nome de ambições hegemônicas de gente que não aceita a regra igualitária da competição e tem ojeriza ao da alternância de poder.

Cá pra nós

Essa história de Henrique Meirelles pedir tempo a Lula para pensar não existe. Ele quer a vaga de vice na chapa de Dilma Rousseff e ponto final. Não há nada a ser pensado, só a chance de isso vir a acontecer ou não.

Há cerca de 15 dias quando chegou a circular a notícia de que estava decidido a concorrer ao Senado por Goiás – num período em que o presidente Lula queria agradar ao PMDB –, Meirelles telefonou a um amigo avisando da decisão. Minutos depois ligou de novo acrescentando que não era bem assim: o nome dele ainda estava na parada para vice.

Nesse meio tempo, o presidente do PMDB e candidato do partido a vice, Michel Temer, praticamente vetou Meirelles em público. E mais: a pesquisa Datafolha com Serra 9 pontos à frente de Dilma reforçou a posição do PMDB, vale dizer, de Temer, na chapa.

Qualquer que seja, ou tenha sido ontem, a decisão – ficar ou sair do governo –, quem dá as ordens é Lula. Que, aliás, não tem se entendido bem com sua bússola no que tange ao rumo do PMDB.

Inconsoláveis

Tem petista que não se conforma com a decisão do DEM de proibir alianças com o PT em todo o país. Promete lutar, ir ao Supremo se preciso for.

Quando a história se repete

Carlos Chagas

Geralmente é como farsa, diziam Marx e Lênin sobre as repetições da História. Exemplo mais recente é o PAC II. Os mais velhos lembrarão que o marechal Castello Branco quis fazer tudo num curto espaço de tempo, já que apenas completaria o mandato surripiado de João Goulart. Mesmo tendo prorrogado seu período de governo por um ano, ficou no poder apenas de abril de 1964 a março de 1967.

Faltando dois dias para passar a faixa presidencial ao marechal Costa e Silva, o primeiro militar daquele ciclo de 21 anos deixou-se seduzir por seu ministro do Planejamento, Roberto Campos, e divulgou um Plano Decenal. Foi ridículo, além de inusitado, porque o segundo presidente não era, propriamente, das boas graças do antecessor. Muito pelo contrário, Castello engoliu seu ministro do Exército mais ou menos como um imenso sapo.

Informado de que estavam tentando engessá-lo, Costa e Silva não perdeu o bom humor, que parte de seus auxiliares teimava em demolir. Disse apenas ao ministro da Fazenda já escolhido, Delfim Neto, que colocasse aquele Plano Decenal no fundo de uma gaveta e só abrisse no último dia de seu governo. Assim foi feito, para horror de Roberto Campos.

Pois vem agora o presidente Lula e lança o PAC II, antes mesmo de o PAC I ter realizado a metade de suas promessas. Um elenco mal detalhado de realizações que, imagina o primeiro-companheiro, serão seguidas à risca pelo sucessor.

Mesmo se vier a Ser Dilma Rousseff, não vai dar fora das pranchetas. Um trilhão e meio de reais não se disponibilizam assim tão facilmente. Quantas vezes o inusitado baterá à porta do futuro presidente, na forma de surpresas da natureza ou de trapalhadas verificadas no funcionamento da economia mundial e nacional?

Pior ainda se o futuro presidente chamar-se José Serra. Por que estaria ele obrigado a ficar sufocado num modelo ilusório? Melhor teria feito o presidente Lula se dedicasse os últimos nove meses de seu mandato a viabilizar o PAC I, sem sonhos de grandeza ou megalomania. O programa é que, para ajudar Dilma Rousseff, parece valer tudo. Até transformar a História numa farsa.

PMDB oxigenado

Com a divulgação da mais recente pesquisa eleitoral da Datafolha, ganhou o PMDB mais um tempo de oxigênio. Ficou demonstrado, até prova em contrário, que o PT precisa do maior partido nacional para emplacar Dilma Rousseff no palácio do Planalto. Operação que tem um preço. No caso, a possibilidade de o presidente Lula ter que aceitar Michel Temer como companheiro de chapa da candidata.

Nenhuma operação parece concluída, é claro. Dezenas de outras pesquisas serão feitas e divulgadas. Mas mudou o volúvel quadro eleitoral, com a ascensão de José Serra depois que Dilma dava a impressão de havê-lo alcançado. Recusar a indicação de Michel Temer poderá ser fatal para a eleição da mãe do PAC. Em São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, pelo menos, os dirigentes locais do PMDB já se encontram comprometidos com José Serra. Humilhar o presidente nacional do partido com a negativa de sua aceitação equivalerá a romper o instável equilíbrio de forças partidárias.

Alguma coisa melhorou

Não dá para esquecer o que aconteceu no final do governo Fernando Henrique, quando boa parte de seus ministros tratou de cuidar da vida. Muitos integrantes da equipe econômica e penduricalhos deixavam o governo para fundar bancos singulares, daqueles que não tinham clientes nem agências. Dedicavam-se a utilizar conhecimentos adquiridos no segredo da burocracia para especular, ganhar dinheiro e amealhar clientes em grupos econômicos interessados em multiplicar seu patrimônio a qualquer custo.

Agora, pelo menos, não está sendo assim. Os ministros que pedem para sair antes da hora o fazem por razões eleitorais, para disputar as eleições de outubro. O próprio presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, sonha com a vice-presidência na chapa de Dilma Rousseff ou na senatoria por Goiás. Não lhe passa pela cabeça fundar uma arapuca de investimentos ou voltar à presidência de bancos internacionais. Menos mal.

Não quer nem ouvir falar

O já quase ex-governador de São Paulo recusa-se a discutir qualquer referência a quem poderá ser seu companheiro de chapa. Desconversa, na primeira sondagem, enfatizando que apenas em junho o tema será colocado para decisões. Há quem suponha a razão principal: Serra ainda confia em que o governador Aécio Neves acabará cedendo às imposições da lógica e concorrendo à vice-presidência. Em especial quando ficar claro que o casamento entre São Paulo e Minas será penhor da vitória. Qualquer outra hipótese, se não diminuir, nada acrescentará.

Fonte: Tribuna da Imprensa

Vacinação contra gripe A está abaixo do esperado no estado

Redação CORREIO

A vacinação contra a Gripe A está abaixo do esperado na Bahia, segundo levantamento divulgado nesta quarta-feira (31) pelo Ministério da Saúde. A informação é da TV Bahia.

De acordo com o levantamento do Ministério, das 331.422 crianças de seis meses a dois anos de idade que deveriam ser vacinadas, só 48.368 foram imunizadas contra a H1N1. Entre as gestantes, o resultado foi ainda pior: das 286.997, só 21.668 procuraram os postos. Com estes números, a Bahia tem a terceira pior taxa de vacinação do Bahia, à frente somente de Roraima e Acre.

Para os médicos, um dos principais motivos da falta de procura pela vacina são as dúvidas sobre efeitos colaterais causados por ela, mas a coordenadora de imunização da Secretaria da Saúde, Patrícia Guirra, tranquiliza: 'A vacina é segura, tem alto poder de proteção e uma baixa possibilidade eventos adversos'.

A terceira etapa da vacinação começa na segunda (5)

Higiene
Segundo o infectologista Carlos Starling declarou ao Jornal Nacional, “A higienização, normal, com água e sabão, é suficiente pra evitar a transmissão do vírus”.

A higiene das mãos é um dos cuidados mais importantes para evitar a gripe. O vírus pode estar em qualquer lugar com o qual uma pessoa contaminada tenha tido contato. É só encostar e ele pode 'grudar' em você.

O vírus também se propaga no ar. Por isso, é preciso cuidado ao espirrar, tossir e ao usar um bebedouro.

Fonte: a Tarde

Confira o que abre e fecha no feriadão de Semana Santa

Michele Mendes | A TARDE On Line

Por conta do feriado da Semana Santa, os órgãos públicos, shoppings, supermercados e alguns estabelecimentos comerciais ou de lazer alteram seus horários de funcionamento nesta semana. Na quinta-feira, 1º, os órgãos públicos antecedem o descanso dos servidores e não funcionam. Já no período entre a Sexta-feira da Paixão, 2, e o Domingo de Páscoa, 4, acontecem as principais alterações.

Confira o que abre e fecha no feriado da Semana Santa:


|Shoppings|

Barra: As lojas não abrem nesta sexta, 1º. Já a praça de alimentação funciona das 12h às 20h e o cinema tem programação normal. No sábado, 2, o shopping abre das 9h às 22h. No domingo, 3, as lojas funcionam das 14h às 20h e a praça de alimentação abre das 12h às 20h.

Piedade: Funciona normalmente na quinta, 1º, das 9h às 21h. Na sexta, 2, estará fechado. No sábado, 3, abre das 9h às 20h e no domingo, 4, não funciona.

Aeroclube: Ainda não divulgou horário de funcionamento.

Iguatemi: Apenas as Lojas Americanas abrem na Sexta-feira da Paixão, das 12h às 20h. O Playland funciona a partir das 10h, já o Multiplex depois das 14h. A praça de alimentação das 12h às 20h. No sábado, 3, o shopping funciona normalmente. No domingo, 4, as lojas abrem das 14h às 20h, o Playland e Multiplex a partir de 10h e a praça de alimentação das 12h às 20h.

Salvador Shopping: A Praça de Alimentação, o Boulevard dos Restaurantes e o Espaço Goumert vão funcionar nesta sexta-feira, 2, das 12h às 21h, assim como as Lojas Americanas. No mesmo dia, o Game Station e o cinema abrem das 11h às 21h e o Bompreço das 8h às 21h. As lojas e quiosques não vão abrir. O shopping funciona normalmente no sábado, 3, das 9h às 22h e no domingo, 4, das 13h às 21h.

Itaigara: Na sexta-feira, 2, as lojas estarão fechadas. No sábado, 3, todos os estabelecimentos abrem das 9h às 20h e no domingo, 4, apenas funcionam os restaurantes, a partir de 11h.

Center Lapa: As lojas não abrem nesta sexta, 1º. Já a praça de alimentação funciona das 12h às 20h e o cinema tem programação normal. No sábado, 2, o shopping abre das 9h às 21h. No domingo, 3, as lojas não funcionam e a praça de alimentação abre das 12h às 20h.


Paralela: As lojas não abrem na sexta, 2. Já a praça de alimentação e lojas de entretenimento abrem das 12h às 21h. No sábado, 03, o shopping funciona normalmente. No domingo, 04, às lojas abrem das 14h às 20h e a praça de alimentação das 12h às 21h. O cinema funciona normalmente todos os dias.

Paseo - Apenas a Saladearte Cine Vivo funciona na sexta-feira Santa, 2, e é opcional a abertura das lojas da praça de alimentação. O atendimento será normal a partir de sábado, 3, das 9 às 21 horas.

|Supermercados|

Hiper Ideal: As unidades da Barra e Graça funcionam na Sexta-feira da Paixão, das 7h às 18h. As filiais de Stella Maris e Itapuã ficam abertas das 7h às 20h. Nas lojas da Pituba e Piatã, o funcionamento é das 7h às 22h. Nos demais dias, as lojas funcionam em seu horário normal de 7h às 22h.

Extra: Todas as lojas funcionam normalmente entre Sexta-feira da Paixão, 2, e domingo de Páscoa, 4.

GBarbosa: Todas as unidades vão funcionar na sexta-feira, 2, e domingo, 4, das 7h às 21h e no sábado, 3, das 7h às 23h.

Bompreço e Hiper Bompreço: As lojas funcionam normalmente no feriado da Semana Santa, exceto as situadas dentro de shoppings, que seguem os horários de funcionamento dos estabelecimentos.

Atakadão Atakarejo: A unidade do Iguatemi funciona sexta e domingo das 7h às 18h, e no sábado, 3, das 7h às 22h. Na Estrada do Coco, o atendimento é 24h todos os dias. A loja do Caminho de Areia funciona de 7h às 20h, sexta e domingo e no sábado, de 7h às 22h. Já na Calçada, o horário de atendimento acontece das 7h às 14h, na Sexta da Paixão e domingo de Páscoa. No sábado, funciona de 7h às 20h.

Makro: funciona na sexta das 7h30 às 14h, sábado dia 3, das 7h às 22h e no domingo de Páscoa de 7h às 14h.


|Órgãos Públicos|


Estaduais: As repartições públicas estaduais suspendem o expediente nesta quinta-feira, 1º, com exceção dos postos do SAC na capital e no interior, que abrem normalmente. Já na Sexta-feira da Paixão e no sábado, 3, o atendimento nos 27 postos da rede será suspenso. O mesmo esquema de funcionamento do SAC será adotado pelas unidades do Ponto Cidadão – localizadas nos municípios de Central, Inhambupe, Presidente Tancredo Neves, Mucugê, Cruz das Almas e Coaraci. O funcionamento volta ao normal na segunda-feira, 5. Serão mantidos apenas os serviços considerados essenciais, como policiamento e atendimento médico em prontos-socorros e hospitais públicos.

Municipais: O ponto é facultativo a partir de quinta-feira, 1º, e até o domingo, 4, os serviços essenciais vão manter plantão de 24 horas. Os trabalhos disponíveis são na área de saúde, limpeza, fiscalização da poluição sonora, desobstrução da rede de drenagem e corte de árvores.

Hemoba: Funciona normalmente na quinta, 1º, das 7h30 às 18h30, e no sábado, 3, das 7h30 às 12h30. Não abre na sexta-feira, 2.

Ministério Público: Suspende o funcionamento a partir de quinta, 1º, retomando as atividades na segunda-feira, 5.


|Lazer|


Zoológico: Abre normalmente das 8h30 às 17h.

Parque da Cidade: Funciona normalmente das 6h às 18h.

Mercado Modelo: Não abre na sexta-feira, 2, e funciona normalmente no sábado, 3, das 9h às 19h e no domingo, 4, das 9h às 14h.


|Serviços|

Comércio: Funciona normalmente de sexta, 2, a domingo, 4.

Bancos: Funcionam normalmente na quinta, 1º, mas não abrem na sexta, 2. As contas com vencimentos para este dia podem ser pagas na segunda-feira, 5, sem cobrança de multa.

Correios: As agências e postos dos Correios permanecem fechados na próxima Sexta-feira da Paixão, 2. A exceção fica por conta da agência do Aeroporto, que abre em regime de plantão, das 8h às 12h. No sábado, 11, as unidades abrem normalmente. A Central de Atendimento dos Correios (CAC) funciona normalmente, das 8h às 22h. Para solicitar serviços ou pedir informações, os telefones são: 3003 0100 (capitais) e 0800 725 7282 (interior).

Fonte: A Tarde

Em discurso, deputado chama novo ministro de bandido

Agência Estado

Enquanto o novo ministro da Agricultura, Wagner Rossi, tomava posse em solenidade com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Itamaraty, a poucos metros dali, no plenário da Câmara, o deputado Fernando Chiarelli (PDT-SP) chamava o novo titular da pasta de "bandido" em um discurso inflamado.

"É uma dor de morte que se abate sobre a alma deste brasileiro ao ver empossar-se em um ministério de tamanha importância, quanto é o Ministério da Agricultura, um bandido público, um honorável bandido como o senhor Wagner Rossi, que já saqueou o Banco do Estado em São Paulo, que já saqueou o Baneser em São Paulo, que já saqueou o Porto de Santos", disse o deputado.

"Como num discurso do Rui Barbosa: Juventude, locupletemos! Brasileiros, roubemos, assaltemos, metamos a mão naquilo que não é nosso que seremos por isso premiados", continuou, pedindo a exoneração do ministro para que "o Brasil não seja saqueado, para que o Brasil não seja roubado!".

Chiarelli afirmou no discurso que há parlamentares recebendo telefonemas dos ruralistas, que não querem Rossi como ministro "para não terem que pagar propina". Um pouco depois, o deputado disse que "a caixinha vai funcionar de forma espetacular".

O presidente da Câmara e do PMDB, Michel Temer (SP), responsável pela indicação do ministro para o cargo, deixou o plenário segundos antes de o deputado começar o discurso.
Fonte: a Tarde

Ser ou não ser da chapa de Wagner é só questão de tempo para César

Regina Bochicchio, do A TARDE

A entrada do senador César Borges (PR) na chapa governista deixou de ser um problema político e virou questão eleitoral e matemática. O governador Jaques Wagner (PT) afirmou, nesta quinta, durante a filiação ao PP do ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Município Otto Alencar – que será vice-governador na sua chapa –, que César e a executiva do PT já aceitaram a aliança. Resta resolver a questão de coligações.

Wagner e César se encontram nesta quinta, em Salvador. Mas o martelo não será batido, crê o governador, em razão da indefinição das proporcionais que dependem de conversas com um leque de seis partidos, além do PR (PT, PP, PCdoB, PSB, PDT, PHS).

"Eu diria que, da chapa majoritária, já há uma aceitação do senador César Borges de compor, já há uma aceitação do nosso campo, que seja esta composição. Agora, ainda temos problema que é a questão das coligações. Aí não é que haja problema político, é eleitoral, matemático", afirmou Wagner – que publicou, ontem, no Diário Oficial a exoneração de secretários que vão se candidatar e os nomes dos substitutos (ver ao lado).

César Borges prefere não se pronunciar, mas parlamentares próximos a ele, disseram que "o problema continua sendo a chapa proporcional, e sem uma boa solução que contemple seus deputados, o senador não vai tomar decisão".

Fonte: A Tarde

quarta-feira, março 31, 2010

WAGNER DEFINE: OTTO NA VICE E LÍDICE PARA O SENADO


Lídice da Mata representa a solicitada "esquerda no Senado"
A deputada Lídice da Mata (PSB) foi premiada com o que queria e que bem merece: será uma das candidatas da chapa de Jaques Wagner ao Senado e deverá receber os votos da esquerda. E Otto Alencar (ver nota), em uma troca com a deputada, será candidato a vice e não necessitará ir para Brasília, cidade que jamais gostou. Ficará na Bahia, até porque seus médicos aconselham. Falta, agora, uma posição de César Borges, que provavelmente terá que arriscar não ter os votos que precisa do PT porque o DEM e o PMDB fecharam as portas para ele. As duas posições, de Lídice e de Otto, já foram chanceladas por Wagner. De resto, Alencar não indicará seu substituto no Tribunal de Contas dos Municípios. Quem o fará será a Assembléia Legislativa.
(Samuel Celestino)/SudoesteHoje

Atrasados de 2000 a 2005 têm revisão do IR

Carol Rocha, Paulo Muzzolon e Luciana Lazarinido Agora
Os segurados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que tiveram o Imposto de Renda cobrado a mais nos atrasados --valores que não foram pagos nos últimos cinco anos-- de 2000 a 2005 também têm o direito de recuperar a grana paga a mais.
O STJ (Superior Tribunal de Justiça) ampliou o prazo para quem teve o IR cobrado a mais pedir a revisão. Antes, a Justiça só concedia esse reajuste para quem teve a cobrança a mais nos últimos cinco anos. Ou seja, quem pagou mais IR do que o devido entre 2000 e 2005 não conseguia mais reaver o dinheiro.
O STJ entendeu que a lei que estipulou a regra dos cinco anos --que é de 2005-- só vale após ela ter entrado em vigor. Assim, para os contribuintes que pagaram IR a mais antes da lei continua valendo o prazo anterior, que era de dez anos.
Fonte: AGORA
dora kramer
Evidentemente que o governo não escondeu os resultados do PAC porque quis. Escondeu porque não tinha o que mostrar. E se não tinha o que mostrar é de se supor que a gerente do projeto não tenha cumprido a contento a sua missãoPublicado em 31/03/2010 Agência Estado • O governo federal tem sido indiscutivelmente transparente no uso da máquina pública e competente em suas ações eleitorais em prol da candidatura Dilma Rousseff.
Por isso mesmo foi surpreendente a imperícia exibida na concepção e principalmente na execução do último evento da ministra no governo, para efeito de comunicação política.
Dilma foi apresentada ao país como candidata em fevereiro de 2008, como a “mãe do PAC”. Dois anos, muita propaganda, visitas a obras e inaugurações depois, a ideia óbvia era reforçar a dose da imagem da boa gestora com um patrimônio de execuções a ser apresentado ao eleitorado, contra programas de promessas da oposição. Daí o PAC 2 para marcar a saída de Dilma do governo e sua entrada na campanha eleitoral.
Como tese, perfeito. Na prática, deu errado.
Senão tudo, mas o principal, aquela parte em que Dilma Rousseff deveria ser consagrada como a grande e competente gestora, gerente inigualável, mulher de personalidade forte que faz as coisas andarem sem outras preocupações a não ser a eficácia dos resultados.
Pois na hora de colher as honrarias, o presidente Luiz Inácio da Silva foi o primeiro a dizer que não estava satisfeito com o andamento das obras. Cancelou visitas, reclamou, ficou irritado e não apresentou um balanço daquele programa sensacional lançado há três anos.
O governo não divulgou os dados da primeira versão do PAC. Apenas disse genericamente que 40% das ações foram concluídas.
Ainda assim, Lula duplicou a aposta, falou muito em dinheiro que ninguém sabe direito de onde sairá, em compromissos a serem honrados por outrem, e nada disse a respeito das obrigações que ele mesmo assumiu, cuja execução delegou à ministra Dilma Rousseff.
A solenidade de segunda-feira poderia ter sido um momento de excelência para Dilma. A apresentação de um bom balanço, parcial que fosse, poderia dar à população uma ideia de como a ministra trabalhou bem e, portanto, de como seria capaz de trabalhar melhor ainda na condição de presidente.
Evidentemente que o governo não escondeu os resultados do PAC porque quis. Escondeu porque não tinha o que mostrar. E se não tinha o que mostrar é de se supor que a gerente do projeto não tenha cumprido a contento a sua missão.
Ou pelo menos é esta a conclusão lógica, à falta de uma explicação por parte do governo para o fato de ter optado por anunciar uma segunda versão de um programa sem ter concluído a primeira etapa e sem ter fornecido ao público informações corretas e detalhadas a respeito de cada ação.
Enquanto o governo diz que 40% delas foram concluídas, o site Contas Abertas, que acompanha desde o início as execuções do PAC, afirma que foram 11% sem sofrer contestação.
A ideia de lançar o PAC 2 apenas para aproveitar a marca original da candidatura Dilma acabou se revelando contraproducente. O tipo do truque malfeito porque as deficiências da primeira versão chamaram mais atenção que os presumidos benefícios da anunciada segunda etapa.
Os profissionais da área de comunicação da Presidência deveriam ser os primeiros a compreender que não há comparação entre um programa existente, coordenado por uma ministra que deixa o cargo e, portanto, deve prestação de contas, e o anúncio de uma abstração longínqua chamada de continuidade de algo que ainda não se completou.
Vida ou morte
Uma coisa é a fidelidade do PT ao presidente Lula em âmbito na­­­­cional, outra coisa é a prática do partido no campo regional. A vaia dos petistas ao ministro Geddel Vieira Lima outro dia na Bahia, a recusa do partido em apoiar a reeleição de Roseana Sarney no Ma­­­­ranhão, a resistência em fechar acordo com o PMDB em Minas prenunciam na campanha uma parceria diferente da convivência em Brasília.
Pelo simples fato de que na província, perto do eleitorado, os quinhentos são outros. Se não preservar minimamente sua identidade e tentar enquadrar a militância, o partido põe em risco a própria sobrevivência, porque o eleitor não obedece a ordens da direção.
Fonte: Gazeta do Povo

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