Perla Ribeiro Redação CORREIO
Cerca de 250 mil baianos poderão financiar imóveis no Banco do Brasil com condições especiais.Amedida será viabilizada através de convênio entre o governo do estado e a instituição financeira, que será assinado hoje, às 9h, no Hotel Pestana. O objetivo é garantir condições diferenciadas para servidores públicos ativos e inativos, além dos pensionistas. A vigência inicial do convênio é de cinco anos e os interessados podem se dirigir a qualqueragênciadoBB,apartir da próxima semana. Entre as vantagens oferecidas estão a utilização de taxas de juros menores do que as praticadas nos balcões das agências, isenção da tarifa de análise jurídica, que atualmente custa R$400, e soma de renda. O convênio é mais interessante, principalmente, para quem deseja comprar imóveis com preços na faixa entre R$120 mil e R$500 mil. JurosPara imóveis com valor acima de R$120mil,a taxa de juros foi reduzida de 10% para 8,9%, percentual que era aplicado para financiamento de unidades abaixo deste preço. O percentual será acrescido de Taxa Referencial (TR), que é da ordem de 0,20% ao mês. Os financiamentos serão via Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e utilizarão o Sistema de Amortização Constante (SAC), no qual a prestação vai decrescendo no decorrer do pagamento do financiamento. Serão concedidos financiamentos de até 80% do valor do imóvel, com prazo de até 20 anos para pagamento. Já o valor mínimo a ser financiado é de R$20 mil e o menor tempo parapagamentoéde18meses. “A vantagem é que o desconto não será em folha. Se fosse consignado, abrangeria um número limitado de servidores. Isso porque muitos já têm uma margem comprometida”, avalia o gerente de mercado de pessoa física do Banco do Brasil na Bahia, Adalberto Serafini. Não há limite no montante destinado pelo banco ao financiamento habitacional dos servidores. “O banco tem recursos disponíveis para atender a todas as demandas apresentadas. Nossa expectativa na Bahia é macro, e em sintonia com o governo federal para manter a economia aquecida”, ressaltou Serafini. O convênio inclui ainda financiamentos de imóveis para fins comerciais no âmbito do Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI). Neste sistema, os imóveis têm limite de avaliação em R$5 milhões. Contudo,o montante máximo a ser financiado pelo BB é de R$1,5 milhão. CEF já tem convênioO convênio que o governo assinará hoje com o Banco do Brasil não será o primeiro a beneficiar os servidores públicos do estado. Condições diferenciadas para aquisição de imóveis para a categoria já são ofertadas pelo Programa Habitacional do Servidor Público (Prohabit). Desde a sua criação,em1997, forambeneficiados 16 mil servidores. Diferentemente do modelo fechado com o Banco do Brasil, que oferece taxas de juros menores, nesse caso, o maior chamariz é que, durante o período de financiamento, o governo subsidia 50% do valor da prestação do servidor. O crédito habitacional só é cobrado após o término do contratocoma Caixa,comtaxade juros zero, em até mais 15 anos. Porém, é atualizado e reajustado pela equivalência salarial. Segundo informações da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia(Conder),queéaexecutora do programa, o servidor estadual que tiver direito a licenças prêmios poderá, na época do pagamento do crédito habitacional, transformar o valor correspondente em abatimento do seu saldo devedor com o governo do estado. Vale destacar que o crédito habitacional será concedido durante todo o período do contrato firmado com a Caixa EconômicaFederal,desdeque o servidor continue vinculado ao estado. Em caso de desligamento, segundo as normas do programa, a cobrança será feita de imediato, mesmo que o contrato com a Caixa ainda não tenha terminado. O Prohabit é destinado aos servidores que não possuem casa própria, quitada ou financiada, estejamematividade e sejam efetivos e ocupantes de cargos permanentes. Além disso, é preciso ter mais de dois anos de serviço na administração direta, autarquias efundações.Só é permitido comprometer, no máximo 30% da renda apurada do servidor com a prestação imobiliária. O cálculo da renda é feito com base nos três últimos contracheques, correspondendo a um valor intermediário entre o bruto e o líquido constante nso mesmos.Feirão da Casa Própria tem início hoje (15)Para quem pretende realizar o sonho da casa própria, uma boa pedida para o fim de semana é o 5º Feirão da Casa Própria, onde a Caixa Econômica Federal (CEF) estará oferecendo 27 mil imóveis. Realizado no Centro de Convenções, ele tem início hoje e prossegue até domingo. Será possível encontrar, entre novos e usados, imóveis que vão de R$30 mil a R$800 mil. O evento vai reunir 60 construtoras e 12 imobiliárias. A estimativa é de que o evento atraia, este ano, uma média de 50 mil pessoas, o que representa um aumento de público de 19% com relação à edição anterior. A movimentação também deve se refletir nos negócios. No Feirão de 2008, por exemplo, foram concedidos R$220 milhões em cartas de crédito, que contemplaram quase cinco mil pessoas. Dessa vez, a CEF estima financiar R$300 milhões. “Estaremos dando crédito de imediato durante os três dias do Feirão”, informou o gerente de negócios da Caixa, Adelson Prata. Só nos quatro primeiros meses do ano, os financiamentos concedidos no país já atingem a casa dos R$8,9 bilhões, o que representa o dobro do volume movimentado em todo o ano de 2003.A Bahia vem acompanhando o mesmo ritmo de crescimento. Até abril, foram garantidos R$700 milhões para a habitação, o que corresponde a quase a metade dos financiamentos de 2008, que fechou em R$1,6 bilhão, contra R$24 bilhões em todo o país.
(Notícia publicada na edição impressa de 15/05/2009 do CORREIO)
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sexta-feira, maio 15, 2009
Lula: oposição mente descaradamente sobre poupança
Agencia Estado
Um dia depois de o governo anunciar o projeto para tributação de parte das cadernetas de poupança, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mostrou que não gostou de ver a medida comparada ao confisco feito pelo ex-presidente Fernando Collor. Ele disse ontem que o mesmo grupo da oposição que o critica apoiou Collor no passado. ?É importante lembrar que essa parte da oposição que critica estava com Collor em 1989.? Lula acusou os adversários de mentirem ?descaradamente?. ?Eu ouvi alguns discursos da oposição e não sei como é que as pessoas descaradamente mentem para a opinião pública, achando que a opinião pública não tem inteligência para perceber o desplante das acusações?, disse, após participar, à noite, da abertura da 9.ª Conferência Global sobre Viagens e Turismo, em Florianópolis. Para o presidente, a oposição ?não sabe mais o que fazer?. E prosseguiu: ?Tenho muita pena de um País que tem uma oposição que perdeu o discurso e aí começa a falar coisas que nem eles acreditam?. O centro da polêmica é a proposta que governo divulgou anteontem, prevendo a cobrança de Imposto de Renda dos depósitos em poupança acima de R$ 50 mil a partir de 2010. ?Nós não mexemos na poupança. 99% dos poupadores ficarão como estavam. O que nós não podemos, por responsabilidade, é permitir que a poupança vire um fundo de investimento.? As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: A Tarde
Um dia depois de o governo anunciar o projeto para tributação de parte das cadernetas de poupança, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mostrou que não gostou de ver a medida comparada ao confisco feito pelo ex-presidente Fernando Collor. Ele disse ontem que o mesmo grupo da oposição que o critica apoiou Collor no passado. ?É importante lembrar que essa parte da oposição que critica estava com Collor em 1989.? Lula acusou os adversários de mentirem ?descaradamente?. ?Eu ouvi alguns discursos da oposição e não sei como é que as pessoas descaradamente mentem para a opinião pública, achando que a opinião pública não tem inteligência para perceber o desplante das acusações?, disse, após participar, à noite, da abertura da 9.ª Conferência Global sobre Viagens e Turismo, em Florianópolis. Para o presidente, a oposição ?não sabe mais o que fazer?. E prosseguiu: ?Tenho muita pena de um País que tem uma oposição que perdeu o discurso e aí começa a falar coisas que nem eles acreditam?. O centro da polêmica é a proposta que governo divulgou anteontem, prevendo a cobrança de Imposto de Renda dos depósitos em poupança acima de R$ 50 mil a partir de 2010. ?Nós não mexemos na poupança. 99% dos poupadores ficarão como estavam. O que nós não podemos, por responsabilidade, é permitir que a poupança vire um fundo de investimento.? As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: A Tarde
Chuvas fazem 3 cidades de SE decretarem emergência
Agencia Estado
Três cidades de Sergipe decretaram situação de emergência ontem, por conta das chuvas fortes que atingem o Estado, segundo informações da Defesa Civil estadual. As cidades são Itabaiana, São Cristóvão e Estância, que já contabilizam cerca de 10 mil pessoas afetadas pelas chuvas. De acordo com a Defesa Civil, quase 15 mil pessoas foram prejudicadas com as inundações em todo o Estado. Na capital, Aracaju, 1.841 moradores foram prejudicados, 12 estão desalojados e 294 estão desabrigados. No interior de Sergipe, foram registrados 13.079 moradores afetados. Desse total, 234 estão desalojados e outros 278 estão desabrigados. As chuvas já causaram duas mortes, uma em Aracaju e outra em Estância, segundo a Defesa Civil estadual.
Fonte: A Tarde
Três cidades de Sergipe decretaram situação de emergência ontem, por conta das chuvas fortes que atingem o Estado, segundo informações da Defesa Civil estadual. As cidades são Itabaiana, São Cristóvão e Estância, que já contabilizam cerca de 10 mil pessoas afetadas pelas chuvas. De acordo com a Defesa Civil, quase 15 mil pessoas foram prejudicadas com as inundações em todo o Estado. Na capital, Aracaju, 1.841 moradores foram prejudicados, 12 estão desalojados e 294 estão desabrigados. No interior de Sergipe, foram registrados 13.079 moradores afetados. Desse total, 234 estão desalojados e outros 278 estão desabrigados. As chuvas já causaram duas mortes, uma em Aracaju e outra em Estância, segundo a Defesa Civil estadual.
Fonte: A Tarde
Itália pede para ONU não tomar partido no caso Battisti
Agencia Estado
A entrega aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de uma nota técnica preparada pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiado (Acnur) para ajudá-los no julgamento do processo de extradição do extremista italiano Cesare Battisti provocou reclamações de autoridades italianas. Ao ponto de, no fim de semana passado, um emissário do governo italiano ir à sede desse órgão da Organização das Nações Unidas (ONU), em Genebra, para pedir que não tome partido no assunto.O representante do Acnur no Brasil, Javier-López Cifuentes, já havia marcado audiências com cinco ministros do STF para tratar do assunto. Dentre eles, o presidente Gilmar Mendes e Carlos Ayres Britto. Havia pedido ainda reunião com outros dois ministros. Diante da pressão italiana, viu-se obrigado a desmarcar uma a uma. O Acnur informou ao Estado que o cancelamento das reuniões se deve a problemas de agenda. Mas, de acordo com o gabinete de alguns dos ministros, não houve pedido para que as audiências fossem remarcadas. Disseram, somente, que a pedido do representante do Acnur as audiências foram canceladas. Alguns ministros lamentaram a desistência. Afirmaram que seria importante ouvir os argumentos do órgão sobre o caso Battisti. Integrantes do governo que acompanham de perto o caso Battisti confirmaram que Cifuentes foi compelido a desistir das audiências. E viram na atitude do governo da Itália uma demonstração de ?histeria?. A nota técnica entregue aos ministros contém dois volumes e explica, dentre outros pontos, que a legislação internacional e a convenção da ONU de 1951, referendada pelo Brasil, impede a extradição de refugiados políticos. Informa também que cabe ao presidente da República a última palavra em processos de extradição. Mas em nenhuma das páginas cita expressamente o caso Battisti, justamente para evitar que as informações parecessem uma tentativa de interferir no julgamento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: A Tarde
A entrega aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de uma nota técnica preparada pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiado (Acnur) para ajudá-los no julgamento do processo de extradição do extremista italiano Cesare Battisti provocou reclamações de autoridades italianas. Ao ponto de, no fim de semana passado, um emissário do governo italiano ir à sede desse órgão da Organização das Nações Unidas (ONU), em Genebra, para pedir que não tome partido no assunto.O representante do Acnur no Brasil, Javier-López Cifuentes, já havia marcado audiências com cinco ministros do STF para tratar do assunto. Dentre eles, o presidente Gilmar Mendes e Carlos Ayres Britto. Havia pedido ainda reunião com outros dois ministros. Diante da pressão italiana, viu-se obrigado a desmarcar uma a uma. O Acnur informou ao Estado que o cancelamento das reuniões se deve a problemas de agenda. Mas, de acordo com o gabinete de alguns dos ministros, não houve pedido para que as audiências fossem remarcadas. Disseram, somente, que a pedido do representante do Acnur as audiências foram canceladas. Alguns ministros lamentaram a desistência. Afirmaram que seria importante ouvir os argumentos do órgão sobre o caso Battisti. Integrantes do governo que acompanham de perto o caso Battisti confirmaram que Cifuentes foi compelido a desistir das audiências. E viram na atitude do governo da Itália uma demonstração de ?histeria?. A nota técnica entregue aos ministros contém dois volumes e explica, dentre outros pontos, que a legislação internacional e a convenção da ONU de 1951, referendada pelo Brasil, impede a extradição de refugiados políticos. Informa também que cabe ao presidente da República a última palavra em processos de extradição. Mas em nenhuma das páginas cita expressamente o caso Battisti, justamente para evitar que as informações parecessem uma tentativa de interferir no julgamento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: A Tarde
Ex-coronel Santana é suspeito de lavar R$ 1 milhão com gado
Flávio Costa e Deodato Alcântara, do A TARDE
Arestides Baptista/Agência A TARDE
Vivaldo Amaral, responsável pela defesa do Cel. Santana e de sua sobrinha, chega à sede do COE
O flagrante da movimentação próxima de R$ 1 milhão por ano, transitando por uma de suas contas correntes na suposta compra de gado para abate, tornou o ex-comandante-geral da Polícia Militar da Bahia (PM-BA), coronel da reserva Antônio Jorge Ribeiro de Santana, 56 anos, o primeiro oficial militar suspeito de lavagem de dinheiro na Bahia.
O caso veio à tona com o desdobramento da Operação Nêmesis – deflagrada em 5 de março –, com o cumprimento, na quinta-feira, 14, de seis mandados de busca e apreensão em residências e endereços comerciais de uma sobrinha do militar e de outros dois homens suspeitos de envolvimento no suposto crime.
A sobrinha dele, Miriam Nanci Santana Ferreira, 39 anos, empresária do ramo de açougues; o fazendeiro Zuldário Ribeiro de Oliveira; e o açougueiro João Francisco dos Santos, 50, que teria participação nos negócios de Nanci, prestaram depoimentos na sede do Centro de Operações Especiais da Polícia Civil (COE), após uma espécie de convite. Eles foram surpreendidos por volta das 6h, com o cumprimento dos mandados, em Candeias (Grande Salvador), e Feira de Santana (109 km da capital).
Zuldário chegou a ser detido em flagrante por possuir duas armas ilegais (das quatro encontradas em seus endereços), mas livrou-se da prisão pagando fiança. Os três foram liberados. A TARDE não conseguiu o teor das declarações de Zuldário e Francisco. Quanto a Nanci, ela alegou que a movimentação financeira do tio tratava-se de cheques emprestados a ela, uma vez que ela somente teria aberto conta bancária depois que Santana foi preso, há dois meses, suspeito de participação em esquema de fraudes em licitações. Nanci teria dito, ainda, segundo fonte ligada ao caso, que o coronel tornou-se uma espécie de tutor dela depois que seu pai morreu, deixando como herança quatro fazendas e “alguns outros imóveis”. Por isso, quando ela decidiu passar a negociar com abate e venda de gado bovino, teria pedido a ele para emprestar os cheques para pagar o fornecedor. “Mesmo com a movimentação vultosa na conta corrente, os valores teriam sido esquecidos nas declarações de renda do oficial”, confirmou o advogado Vivaldo Amaral, que faz a defesa do coronel e sua sobrinha. Lavagem – O coronel Santana vai prestar novo depoimento no inquérito da Nêmesis, que teve início com as acusações de fraude em licitações da Polícia Militar, por meio do superfaturamento mediante propina de várias compras da corporação, em especial a negociação de 191 viaturas para a PM, que custaram cerca de R$ 32,3 milhões. Na ocasião em que a operação foi deflagrada pela primeira vez, em 5 de março, além de Santana, foram presos os também coronéis Jorge Silva Ramos e Sérgio Barbosa, além de um tenente, um procurador do Estado e outros sete falsos empresários. A suspeita no caso da lavagem de dinheiro foi levantada com a análise dos documentos apreendidos durante a primeira fase da operação, entre março e a última semana, segundo o promotor de Justiça Marco Chaves, da 1ª Vara Criminal (especializada onde os mandados foram expedidos e assinados pela juíza substituta Marivalda Moitinho). De acordo com ele, poderá será aberto pela primeira vez na Bahia um processo criminal de lavagem de dinheiro contra um oficial de alta patente da PM. “Não há registro de caso como este contra militar nas duas varas criminais especializadas”, declarou. Representante do MP no caso desde o começo, Chaves disse que a conclusão do inquérito da Nêmesis, já prorrogada, deve em 5 de junho.
Fonte: A Tarde
quinta-feira, maio 14, 2009
Joaquim Barbosa tira Marcos Valério de ação do mensalão mineiro que tramita no STF
MÔNICA BERGAMO
colunista da Folha
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa deferiu pedido do publicitário Marcos Valério e de seus sócios, Eduardo Guedes e Cláudio Mourão, para que o processo do mensalão mineiro seja desmembrado.
De acordo com despacho do magistrado, apenas o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) constará como denunciado perante o STF, já que, como parlamentar, tem foro privilegiado.
Com a medida, Marcos Valério e os outros réus, que não têm mandato, passam a responder ao processo do mensalão perante a Justiça Federal, podendo posteriormente recorrer a instâncias superiores, como o Tribunal Regional Federal, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) e até, novamente, em tese, até ao STF caso fique inconformado com as decisões proferidas pelas demais instâncias.
Advogados ouvidos pela Folha afirmaram que a medida deve acelerar o julgamento do senador Eduardo Azeredo, já que o processo, no Supremo, passa a ter um número menor de testemunhas e de fatos imputados ao réu para serem apreciados.
Fonte: Folha Online
colunista da Folha
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa deferiu pedido do publicitário Marcos Valério e de seus sócios, Eduardo Guedes e Cláudio Mourão, para que o processo do mensalão mineiro seja desmembrado.
De acordo com despacho do magistrado, apenas o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) constará como denunciado perante o STF, já que, como parlamentar, tem foro privilegiado.
Com a medida, Marcos Valério e os outros réus, que não têm mandato, passam a responder ao processo do mensalão perante a Justiça Federal, podendo posteriormente recorrer a instâncias superiores, como o Tribunal Regional Federal, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) e até, novamente, em tese, até ao STF caso fique inconformado com as decisões proferidas pelas demais instâncias.
Advogados ouvidos pela Folha afirmaram que a medida deve acelerar o julgamento do senador Eduardo Azeredo, já que o processo, no Supremo, passa a ter um número menor de testemunhas e de fatos imputados ao réu para serem apreciados.
Fonte: Folha Online
Saiba como a poupança terá cobrança de imposto
Anay Curydo Agora
O governo confirmou ontem que cobrará Imposto de Renda das poupanças com valores superiores a R$ 50 mil. Cerca de 894 mil contas deverão ser taxadas. Quem tem mais de uma caderneta terá os saldos somados. A mudança deve vir por medida provisória, que será avaliada no Congresso.
Saques poderão prejudicar habitação
Centrais têm avaliações diferentes
Oposição diz que medida lembra Collor
Taxa de IR de fundos deve cair
A nova regra valerá a partir de janeiro de 2010, mas, na prática, a cobrança do imposto só será feita na declaração de IR de 2011. No entanto, a cobrança só acontecerá se a taxa Selic estiver menor que 10,5% ao ano --como ocorre agora, quando ela está a 10,25% ao ano.
Só será cobrado imposto sobre o que exceder R$ 50 mil. Assim, quem tem R$ 70 mil pagará IR sobre o rendimento de R$ 20 mil. Além disso, o imposto será cobrado apenas sobre o rendimento de 6% ao ano (0,5% ao mês) -- a TR (Taxa Referencial) será excluída.
O cálculo não é simples. Sobre os ganhos tributados, há dois redutores. Um com valor fixo de R$ 250, e outro que varia de acordo com a Selic. Considerando a taxa atual de 10,25% ao ano, há um redutor de 80% --assim, só 20% dos ganhos serão tributados.
Quem tem R$ 95 mil na poupança, por exemplo, consegue um rendimento mensal de R$ 550 (0,58% ao mês). Com a dedução de R$ 250, sobram R$ 300. Mas, considerando o redutor da Selic atual, só 20% dos R$ 300, o que dá R$ 60, ficam sujeitos à tributação e devem ser somados aos rendimentos mensais tributáveis do trabalhador.
De acordo com o governo, 99% dos poupadores têm até R$ 50 mil na caderneta. Mas, em valores, R$ 110,5 bilhões (40% do total de R$ 270,7 bilhões depositados) estarão sujeitos à cobrança de IR.
Para o contribuinte preencher a declaração, os bancos enviarão aos clientes extratos anuais com o rendimento da caderneta. Os poupadores com saldo acima de R$ 1 milhão pagarão o IR na fonte (quando receber os ganhos).
Quem tiver o rendimento da caderneta como única fonte de renda não pagará IR. Nesse caso, se a Selic estiver em 8,5% ao ano, será preciso um saldo de R$ 986 mil para que haja tributação.
Fonte: Agora
O governo confirmou ontem que cobrará Imposto de Renda das poupanças com valores superiores a R$ 50 mil. Cerca de 894 mil contas deverão ser taxadas. Quem tem mais de uma caderneta terá os saldos somados. A mudança deve vir por medida provisória, que será avaliada no Congresso.
Saques poderão prejudicar habitação
Centrais têm avaliações diferentes
Oposição diz que medida lembra Collor
Taxa de IR de fundos deve cair
A nova regra valerá a partir de janeiro de 2010, mas, na prática, a cobrança do imposto só será feita na declaração de IR de 2011. No entanto, a cobrança só acontecerá se a taxa Selic estiver menor que 10,5% ao ano --como ocorre agora, quando ela está a 10,25% ao ano.
Só será cobrado imposto sobre o que exceder R$ 50 mil. Assim, quem tem R$ 70 mil pagará IR sobre o rendimento de R$ 20 mil. Além disso, o imposto será cobrado apenas sobre o rendimento de 6% ao ano (0,5% ao mês) -- a TR (Taxa Referencial) será excluída.
O cálculo não é simples. Sobre os ganhos tributados, há dois redutores. Um com valor fixo de R$ 250, e outro que varia de acordo com a Selic. Considerando a taxa atual de 10,25% ao ano, há um redutor de 80% --assim, só 20% dos ganhos serão tributados.
Quem tem R$ 95 mil na poupança, por exemplo, consegue um rendimento mensal de R$ 550 (0,58% ao mês). Com a dedução de R$ 250, sobram R$ 300. Mas, considerando o redutor da Selic atual, só 20% dos R$ 300, o que dá R$ 60, ficam sujeitos à tributação e devem ser somados aos rendimentos mensais tributáveis do trabalhador.
De acordo com o governo, 99% dos poupadores têm até R$ 50 mil na caderneta. Mas, em valores, R$ 110,5 bilhões (40% do total de R$ 270,7 bilhões depositados) estarão sujeitos à cobrança de IR.
Para o contribuinte preencher a declaração, os bancos enviarão aos clientes extratos anuais com o rendimento da caderneta. Os poupadores com saldo acima de R$ 1 milhão pagarão o IR na fonte (quando receber os ganhos).
Quem tiver o rendimento da caderneta como única fonte de renda não pagará IR. Nesse caso, se a Selic estiver em 8,5% ao ano, será preciso um saldo de R$ 986 mil para que haja tributação.
Fonte: Agora
Deputado Emiliano José (PT-BA) vê interesses desconhecidos de grande monta no obscuro e estranho decreto do prefeito de Salvador
É um espanto. Assim reagiu o deputado federal Emiliano José (PT-BA) ao tomar conhecimento do decreto do prefeito de Salvador, João Henrique Carneiro (PMDB), desapropriando nada menos que 324 mil metros quadrados da Orla da Baía de Todos os Santos, à beira da Península de Itapagipe. Sem consulta popular. A área inclui bens tombados pelo patrimônio histórico, prédios abandonados, residências, lojas de varejo, antigas fábricas e casarões seculares, sem falar na Feira de São Joaquim e a Praia da Boa Viagem.O deputado federal Emiliano José (PT-BA), ex-vereador da capital, antevê "interesses desconhecidos de grande monta, que a Prefeitura estaria obrigada a revelar". Ele define o decreto como "uma grande improvisação, combinada com alto grau de irresponsabilidade".Outra irregularidade é que o IPHAN não foi ouvido. Pode ser um caminho para a desvalorização da área da Cidade Baixa. Trata-se de uma improvisação, uma medida autocrática por parte da Prefeitura. A população tem o direito de saber o que vai ser feito. Mais do que isso, tem que ser ouvida, exigiu o parlamentar.Sobretudo, a estranha abrangência territorial causou espanto ao deputado.Afinal, o que há por trás de tudo isso?
Fonte: Bahia de Fato
Fonte: Bahia de Fato
Sapeaçu mostra a história do beiju para o Brasil
Lilian Machado
Uma história de luta pela sobrevivência a partir de um elemento da rica culinária da Bahia. Sapeaçu, município a 160 Km da capital é o palco dessa trajetória, que revela a fabricação e a venda do beiju de coco, alimento gerado da mandioca, que ajuda na sustentação de milhares de famílias em várias cidades do interior baiano. O relato contado pelo sapeaçuense, Edson Silva, ex-vendedor de coco foi o escolhido entre cerca de 700 histórias de pessoas simples de todo o Brasil para virar uma produção audiovisual, financiada pelo Minc e a Petrobras. Além disso, o documentário "A força de um grito" foi selecionado entre 40 produções para lançar a terceira edição do Revelando os Brasis, projeto do Minc que ajuda a tirar da exclusão social centenas de pessoas no País. A cerimônia de lançamento que será na próxima quinta-feira, com a presença do ministro da Cultura, Juca Ferreira, autoridades, artistas e cineastas nacionais já movimenta a pequena cidade do Recôncavo Baiano.
Tudo começou quando, o ex-vendedor de beiju, que foi criado na zona rural da cidade e hoje é um dos conselheiros tutelares do município soube através de um amigo que mora em São Paulo, do projeto do Minc - dirigido a moradores de municípios brasileiros com até 20 mil habitantes. Ao pensar sobre a cultura e o modo de vida do lugar onde mora, Edson Silva, 28 anos, casado e pai de uma filha de 10 meses olhou para si próprio, que conseguiu obter renda durante três anos com a venda do beiju de coco em Sapé, nome como o município é mais conhecido e em cidades vizinhas. Ele enviou uma carta ao projeto e depois de seis meses seu relato e mais 39 foram selecionados entre 700 de todo o país para serem reproduzidos em documentário.
O ex-vendedor de beiju foi chamado a receber um curso financiado pelo governo de direção e roteiro de documentário no Rio de Janeiro. Uma equipe de diretores de produções renomadas, a exemplo de Cidade de Deus e Guerra de Canudos mostrou as técnicas de produção audiovisual durante 15 dias e o liberou para voltar ao município e montar o trabalho.
Uma produtora de filmes da capital fez a captação e a edição das imagens dirigidas por ele. No filme de 15 minutos é mostrado o ritual, que se inicia às 4 horas da manhã com a preparação da massa da mandioca até a comercialização do produto nas residências, praças, mercados, entroncamentos e rodoviárias das cidades próximas, a exemplo de Cruz das Almas, Governador Mangabeira e Cachoeira.
O documentário apresenta personagens como dona Nenzinha, 80 anos – uma das responsáveis por ensinar como se faz o beiju de coco. "Trata-se de uma prática que vem ao longo da história mudando gerações de forma saborosa e nutritiva", destaca Edson Silva ao falar da fabricação e comercialização do beiju.
Silva que atualmente está no 2º semestre do curso de Pedagogia, em uma faculdade no município exalta a revolução que o projeto promoveu em sua vida. "O que me deu mais prazer foi ver que a história de pessoas como a minha pode ser compartilhada com todo o Brasil", afirma, destacando que participação no projeto lhe deu muito conhecimento.
Segundo ele, o documentário criou também um sentimento de valorização nos vendedores de beiju da região. "Hoje eles me param na rua e me falam dessa satisfação e dizem: eu sabia que um dia nossa história ia longe", conta, entre risos. Ao caracterizar os vendedores de beiju, Silva exalta que a criatividade é a grande saída para superar situações de desemprego e de falta de oportunidade em uma cidade, onde a maioria da renda é gerada pelo funcionalismo público e pelos aposentados.
O objetivo geral do Revelando os Brasis é incluir e promover a formação audiovisual através do estímulo à produção de vídeos digitais. O projeto nasceu na Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura, em 2004, e faz parte de um conjunto de ações para democratizar o acesso aos meios de produção audiovisual, permitindo aos moradores das pequenas cidades o contato com as novas tecnologias e a possibilidade de contar as suas próprias histórias, promovendo a criação de obras que retratem o seu universo simbólico.
Fonte: Tribuna da Bahia
Uma história de luta pela sobrevivência a partir de um elemento da rica culinária da Bahia. Sapeaçu, município a 160 Km da capital é o palco dessa trajetória, que revela a fabricação e a venda do beiju de coco, alimento gerado da mandioca, que ajuda na sustentação de milhares de famílias em várias cidades do interior baiano. O relato contado pelo sapeaçuense, Edson Silva, ex-vendedor de coco foi o escolhido entre cerca de 700 histórias de pessoas simples de todo o Brasil para virar uma produção audiovisual, financiada pelo Minc e a Petrobras. Além disso, o documentário "A força de um grito" foi selecionado entre 40 produções para lançar a terceira edição do Revelando os Brasis, projeto do Minc que ajuda a tirar da exclusão social centenas de pessoas no País. A cerimônia de lançamento que será na próxima quinta-feira, com a presença do ministro da Cultura, Juca Ferreira, autoridades, artistas e cineastas nacionais já movimenta a pequena cidade do Recôncavo Baiano.
Tudo começou quando, o ex-vendedor de beiju, que foi criado na zona rural da cidade e hoje é um dos conselheiros tutelares do município soube através de um amigo que mora em São Paulo, do projeto do Minc - dirigido a moradores de municípios brasileiros com até 20 mil habitantes. Ao pensar sobre a cultura e o modo de vida do lugar onde mora, Edson Silva, 28 anos, casado e pai de uma filha de 10 meses olhou para si próprio, que conseguiu obter renda durante três anos com a venda do beiju de coco em Sapé, nome como o município é mais conhecido e em cidades vizinhas. Ele enviou uma carta ao projeto e depois de seis meses seu relato e mais 39 foram selecionados entre 700 de todo o país para serem reproduzidos em documentário.
O ex-vendedor de beiju foi chamado a receber um curso financiado pelo governo de direção e roteiro de documentário no Rio de Janeiro. Uma equipe de diretores de produções renomadas, a exemplo de Cidade de Deus e Guerra de Canudos mostrou as técnicas de produção audiovisual durante 15 dias e o liberou para voltar ao município e montar o trabalho.
Uma produtora de filmes da capital fez a captação e a edição das imagens dirigidas por ele. No filme de 15 minutos é mostrado o ritual, que se inicia às 4 horas da manhã com a preparação da massa da mandioca até a comercialização do produto nas residências, praças, mercados, entroncamentos e rodoviárias das cidades próximas, a exemplo de Cruz das Almas, Governador Mangabeira e Cachoeira.
O documentário apresenta personagens como dona Nenzinha, 80 anos – uma das responsáveis por ensinar como se faz o beiju de coco. "Trata-se de uma prática que vem ao longo da história mudando gerações de forma saborosa e nutritiva", destaca Edson Silva ao falar da fabricação e comercialização do beiju.
Silva que atualmente está no 2º semestre do curso de Pedagogia, em uma faculdade no município exalta a revolução que o projeto promoveu em sua vida. "O que me deu mais prazer foi ver que a história de pessoas como a minha pode ser compartilhada com todo o Brasil", afirma, destacando que participação no projeto lhe deu muito conhecimento.
Segundo ele, o documentário criou também um sentimento de valorização nos vendedores de beiju da região. "Hoje eles me param na rua e me falam dessa satisfação e dizem: eu sabia que um dia nossa história ia longe", conta, entre risos. Ao caracterizar os vendedores de beiju, Silva exalta que a criatividade é a grande saída para superar situações de desemprego e de falta de oportunidade em uma cidade, onde a maioria da renda é gerada pelo funcionalismo público e pelos aposentados.
O objetivo geral do Revelando os Brasis é incluir e promover a formação audiovisual através do estímulo à produção de vídeos digitais. O projeto nasceu na Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura, em 2004, e faz parte de um conjunto de ações para democratizar o acesso aos meios de produção audiovisual, permitindo aos moradores das pequenas cidades o contato com as novas tecnologias e a possibilidade de contar as suas próprias histórias, promovendo a criação de obras que retratem o seu universo simbólico.
Fonte: Tribuna da Bahia
Gerente da Adab é acionado por permitir venda de leite cru
Thiago Pereira
O Ministério Público da Bahia acionou o gerente técnico da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), Agnaldo Rios de Cerqueira, acusado de permitir a comercialização de leite cru, isto é, não pasteurizado, e incentivar os produtores rurais a não obedecer as normas da Adab.
Segundo o promotor de Justiça José Carlos Freitas, Agnaldo se omitiu ao não adotar medidas de combate à venda de leite irregular do município de Mundo Novo, localizado a cerca de 294 quilômetros de Salvador, no Centro Norte Baiano.
“Existe um decreto-lei que proíbe a venda de leite cru para consumo direto da população em todo território nacional, permitindo, em caráter precário, a venda de leite cru em localidades que não possam ser abastecidas, permanentemente, com leite beneficiado”, afirmou o representante do Ministério Público ao salientar que o fato de Agnaldo não ter tomado qualquer providência com relação ao leite “in natura” constitui um ato de improbidade administrativa.
Para obrigar o gerente técnico a adotar as providências relativas à fiscalização, o promotor de Justiça solicita concessão de medida liminar que determine a Agnaldo a adoção das medidas que já deveriam ter sido efetivadas. O não cumprimento da legislação e a resistência de Agnaldo de Cerqueira, lembra José Carlos, motivaram a direção da Adab, órgão que fiscaliza sub-produtos e derivados agropecuários no território baiano, a designar um fiscal agropecuário e coordenador regional da instituição para, exclusivamente, dar início a uma campanha de notificação, conscientização e posterior efetivação da proibição da comercialização do leite cru em Mundo Novo.
Na ação, o representante do MP destaca ainda que a maioria dos consumidores não tem noção que a ingestão de leite cru traz riscos à saúde humana, visto que os comerciantes não obedecem as normas técnicas exigidas quanto à recepção do leite, pasteurização, resfriamento e embalagem.
A própria Organização Mundial da Saúde (OMS), após minucioso estudo, comprovou que a ingestão de leite in natura pode resultar no acometimento de sete doenças viróticas básicas e 16 doenças bacterianas, destacando-se tuberculose, brucelose, intoxicações alimentares, febres, tifóife e para-tifóide, complementa o promotor de Justiça.
Fonte: Tribuna da Bahia
O Ministério Público da Bahia acionou o gerente técnico da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), Agnaldo Rios de Cerqueira, acusado de permitir a comercialização de leite cru, isto é, não pasteurizado, e incentivar os produtores rurais a não obedecer as normas da Adab.
Segundo o promotor de Justiça José Carlos Freitas, Agnaldo se omitiu ao não adotar medidas de combate à venda de leite irregular do município de Mundo Novo, localizado a cerca de 294 quilômetros de Salvador, no Centro Norte Baiano.
“Existe um decreto-lei que proíbe a venda de leite cru para consumo direto da população em todo território nacional, permitindo, em caráter precário, a venda de leite cru em localidades que não possam ser abastecidas, permanentemente, com leite beneficiado”, afirmou o representante do Ministério Público ao salientar que o fato de Agnaldo não ter tomado qualquer providência com relação ao leite “in natura” constitui um ato de improbidade administrativa.
Para obrigar o gerente técnico a adotar as providências relativas à fiscalização, o promotor de Justiça solicita concessão de medida liminar que determine a Agnaldo a adoção das medidas que já deveriam ter sido efetivadas. O não cumprimento da legislação e a resistência de Agnaldo de Cerqueira, lembra José Carlos, motivaram a direção da Adab, órgão que fiscaliza sub-produtos e derivados agropecuários no território baiano, a designar um fiscal agropecuário e coordenador regional da instituição para, exclusivamente, dar início a uma campanha de notificação, conscientização e posterior efetivação da proibição da comercialização do leite cru em Mundo Novo.
Na ação, o representante do MP destaca ainda que a maioria dos consumidores não tem noção que a ingestão de leite cru traz riscos à saúde humana, visto que os comerciantes não obedecem as normas técnicas exigidas quanto à recepção do leite, pasteurização, resfriamento e embalagem.
A própria Organização Mundial da Saúde (OMS), após minucioso estudo, comprovou que a ingestão de leite in natura pode resultar no acometimento de sete doenças viróticas básicas e 16 doenças bacterianas, destacando-se tuberculose, brucelose, intoxicações alimentares, febres, tifóife e para-tifóide, complementa o promotor de Justiça.
Fonte: Tribuna da Bahia
Prefeituras podem solicitar apoio para festas juninas até o dia 18
Os municípios que enviaram, dentro do prazo estabelecido, as solicitações de apoio às secretarias estaduais de Turismo e de Relações Institucionais para a realização do São João têm até o próximo dia 18 para apresentar a documentação e o atestado de adimplência à Bahiatursa.
Além de comprovar que está em dia com o Governo do Estado, as prefeituras têm que regularizar toda a documentação até 29 de maio e preencher alguns pré-requisitos, como o critério de apelo turístico, que é válido para cidades como Salvador, Ilhéus e Porto Seguro; tradição, quando o município deve comprovar a realização dos festejos há pelo menos 10 anos, dentre outros.
A única exceção aos critérios, condições e prazos citados é válida para os municípios beneficiados por emendas parlamentares federais que tiverem sido liberadas e transferidas pelo Ministério do Turismo à Bahiatursa até o dia 5 de junho. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 71 3116-3007.
Fonte: Tribuna da Bahia
Além de comprovar que está em dia com o Governo do Estado, as prefeituras têm que regularizar toda a documentação até 29 de maio e preencher alguns pré-requisitos, como o critério de apelo turístico, que é válido para cidades como Salvador, Ilhéus e Porto Seguro; tradição, quando o município deve comprovar a realização dos festejos há pelo menos 10 anos, dentre outros.
A única exceção aos critérios, condições e prazos citados é válida para os municípios beneficiados por emendas parlamentares federais que tiverem sido liberadas e transferidas pelo Ministério do Turismo à Bahiatursa até o dia 5 de junho. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 71 3116-3007.
Fonte: Tribuna da Bahia
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