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terça-feira, maio 05, 2009

A CIDADE É A NOSSA REALIDADE



* Laerte Braga

O fator decisivo para a Revolução Francesa foram os burgos. As cidades. O esvaziamento do poder dos senhores feudal. A percepção da importância e da força das cidades. Não importa que as características do movimento tenham sido como derivado da própria palavra burgo, características burguesas. Foi o primeiro instante de afirmação da cidade no contexto de tempo e espaço, evidente, no mundo Ocidental. Na Grécia antiga, berço da nossa civilização, ou da forma de ser de nossa civilização, as cidades, a polis, abrigava a essência do que viria a ser a nação grega do ponto de vista histórico. Hoje temos consciência e se não ainda a adquirimos devemos buscá-la que a cidade é a realidade imediata de cada um de nós. O resto é ficção jurídica. Não existe Nação forte sem cidade forte. A palavra cidadão lembra cidade. O exercício da cidadania se dá na cidade. É na cidade que nascemos, que crescemos, nos formamos, constituímos nossas famílias, nascem nossos filhos, produzimos, vivemos e morremos.É nesse ciclo que continuamos a vida nos nossos descendentes. Os últimos anos, principalmente depois da queda da União Soviética, com a chamada Nova Ordem política e econômica, as cidades têm sido esvaziadas e perdido o seu poder. O poder de decidir sobre seus destinos. Educação, saúde, meio-ambiente, toda uma gama de problemas que dizem respeito direto ao cidadão e seus direitos por conta do Estado centralizado, do poder tecnológico em mãos de poucos e da obsessão de uma forma de progresso que, na prática, por não ser comum a todos os cidadãos acaba sendo privilégio de uns poucos. A ditadura militar retirou da cidade e dos cidadãos, lógico, direitos básicos e fundamentais que não foram repostos pela Constituição de 1988, à medida que os castelos políticos dos donatários das novas capitanias hereditárias (Sarney no Maranhão e no Amapá, por exemplo) não permitiram. Querem as cidades submetidas ao jugo dos seus interesses mesquinhos e coronelescos e para isso se valem do poder local, de cada cidade, para perpetuar uma situação de crescente e contínua injustiça. Usam todos os meios e a centralização permite que o próprio Judiciário seja instrumento de opressão. Não vamos encontrar saída e nem vamos legar aos nossos filhos um mundo justo e livre, se não formos capazes de resgatar a importância e o peso das nossas cidades como instrumentos de construção de uma Nação forte e livre. Daí a importância da comunicação local. Que foge às formas de espetáculo da sociedade em nossos dias e que nos impinge uma cultura padronizada e única como sendo verdade absoluta, em detrimento de valores essenciais de cada uma das nossas cidades. De sua história. De sua gente. Esse o desafio que enfrentamos. A comunicação. É partir da capacidade que vamos adquirir pela compreensão e percepção da história, que vamos a partir das cidades, de cada uma de nossas cidades, promover o reencontro com valores como liberdade, solidariedade, fraternidade, colocar cada tijolo de um mundo onde possamos respirar ar puro em todos os sentidos, falo inclusive do moral, do ético, tomando a ética como sendo a do bem. Não nos valem, em boa parte das vezes, as grandes chaminés, ou os grandes fornos do chamado progresso se não formos capazes de nos reconhecermos no outro, no vizinho, no amigo, no próprio adversário, mas na cidade. Na preservação de cada um canto e recanto, não importa quantos anos tenha a sua cidade, de cada passo dado em cada calçada, pisada por nossos ancestrais, em última instância, os que nos possibilitaram a vida. Recobrar o sentido cidadão da vida. Muitas vezes procuram desqualificar a cidade em nome do suposto progresso com adjetivos negativos. O maior de todos os adjetivos de uma cidade é sua identidade. E sua identidade é seu povo que forja. O resto? O resto é o resto. São as bandas, os coretos, as cadeiras na calçada no fim da tarde que fazem do ser humano, exatamente um ser humano e não um objeto consumidor. É o comadrio e compadrio no seu sentido de solidariedade e afeto. A mão estendida Essa é a nossa primeira luta. É na cidade que encontramos roseiras e frutos. E na cidade que colhemos as rosas e os frutos.

* * Laerte Braga é jornalista e analista político nascido em Juiz de Fora, trabalhou no Estado de Minas e no Diário Mercantil.
Presenteou este Blog com a matéria acima, tendo em vista o mesmo haver atingido 200 mil visitações com muito suor, sangue e lágrmas.

A censura do jeremoabohoje, continua em "banho-maria"

Patrão não precisa pagar INSS de diarista

Carolina Rangeldo Agora
Os trabalhadores que prestam serviços domésticos de forma eventual não são considerados empregados domésticos e, sim, autônomos, para o INSS. Para a diarista que, geralmente, trabalha em uma mesma semana em várias casas, o patrão não é obrigado a pagar INSS.
A Justiça normalmente reconhece como vínculo empregatício quando a diarista trabalha três vezes ou mais por semana na mesma residência. Para contribuir, a diarista deve estar inscrita na Previdência e pagar a sua contribuição. A inscrição pode ser feita pelo www.previdencia.gov.br ou pelo telefone 135.
Fonte: Agora

Contribuinte pode cair na malha fina do Leão

Anay Curydo Agora
Se os contribuintes enviarem uma declaração retificadora informando que a venda de um terço de suas férias é isenta de cobrança de Imposto de Renda, e sua empresa não fizer o mesmo, é praticamente certo que os documentos ficarão retidos na malha.
Veja como receber o IR sobre férias vendidas
Com isso, caso tenha mesmo direito, o contribuinte deverá esperar mais para que a restituição relativa às férias seja paga.
Até ontem, nenhuma regra que obrigue as empresas a enviarem uma declaração retificadora dos anos anteriores havia sido publicada. A Receita Federal apenas editou uma orientação, em janeiro, para que, a partir deste ano em diante, as empresas informem a venda de férias como rendimentos isentos.
Por isso, a orientação do supervisor nacional do IR, Joaquim Adir, é que os contribuintes, antes de enviarem a declaração retificadora à Receita, peçam à empresa na qual trabalhavam para que entregue uma nova declaração.
Pode vender as férias quem está empregado, é demitido ou pede demissão e tem férias para gozar. Segundo a Receita, os dez dias de férias podem ser vendidos sem incidência de IR mesmo que o trabalhador peça para se desligar da empresa.
Fonte: Agora

Veja como receber o IR sobre férias vendidas

Anay Curydo Agora
Os contribuintes que venderam parte de suas férias em 2004, 2005, 2006 ou 2007 e tiveram desconto de Imposto de Renda sobre o rendimento já podem fazer o pedido da restituição dos valores a partir de hoje. Quem quiser poderá enviar uma declaração retificadora para cada ano em que o abono teve desconto de IR.
Confira um passo a passo de como fazer a correção na edição impressa do Agora, nas bancas nesta terça-feira, 5 de maio
Contribuinte pode cair na malha fina do Leão
A regra não vale para quem foi tributado no ano passado. Na declaração de 2009, a venda das férias já deveria ser informada como isenta, conforme decisão da Receita.
Para se ter uma noção do quanto pode ser devolvido: um contribuinte que vendeu dez dias de suas férias em 2004, por exemplo, teve desconto de cerca de R$ 600.
Se fizer uma retificadora da declaração de 2005 (referente ao ano-calendário de 2004) hoje e receber a restituição em julho deste ano, por exemplo, o valor corrigido poderá chegar a R$ 1.020.
Todas as restituições têm correção com base na variação da Selic (taxa básica de juros) de maio do ano em que a declaração foi entregue até o mês anterior ao da restituição, além de 1% referente ao mês de pagamento da devolução.
As regras para a devolução dos valores cobrados indevidamente foram anunciadas ontem pela Receita Federal e deverão estar publicadas hoje no "Diário Oficial da União".
A forma de restituição dos valores foi definida três meses após a Receita decidir que esse tipo de rendimento, por ter caráter indenizatório, não deveria ser tributado.
O órgão não soube informar quantos contribuintes poderão ter direito à restituição. A única estimativa é a de que a devolução deverá ser da ordem de R$ 2 bilhões.
Para saber de quanto deverá ser a restituição, o contribuinte terá de verificar seu recibo de férias. Se perdeu, é possível pedir uma cópia para o departamento pessoal da empresa na qual trabalhava.
O contribuinte deverá verificar o valor da venda das férias no item "Abono Pecuniário sem Incidência de IRPF". Se não estiver, é provável que a empresa não tenha informado o rendimento como isento de tributação.
RestituiçãoDepois de reunir todos os documentos, será necessário enviar a declaração corrigida.
Os documentos serão processados e a restituição do valor poderá sair em até cinco anos, que é o prazo legal. No entanto, as restituições de IR costumam ser pagas, em média, em um prazo de dois anos.
Fonte: Agora

A mídia dá um tiro no pé com seu jornalismo do fim do mundo

A Revista do Brasil (abril/2009) oferece uma reflexão importante. Quem busca soluções para a crise mundial financeira? Quem tenta faturar com ela? Afinal, o jornalismo da narrativa do fim do mundo interessa a quem? O jornalista e professor Bernardo Kucinski assina o artigo “Uma narrativa do fim do mundo”. A palavra “crise” virou clichê da narrativa da crise, “tornou-se uma obsessão lingüística editorial da grande mídia” e também de seus pequenos imitadores. Desde a explosão da crise financeira nos EUA, os editores passaram a destacar toda informação que corrobore o “estado de crise” e sonegam as informações que negam ou confrontam esse estado. A mídia brasileira recusou-se a abandonar o discurso neoliberal da austeridade fiscal e do superávit primário, recusou-se a defender as políticas anticíclicas adotadas por Lula. Passou a “torcer” pelo desastre. Um real tiro no próprio pé.E por que a mídia brasileira tomou esse caminho? Além da defesa da ortodoxia neoliberal, da defesa do capital financeiro que rejeita a solução da estatização e redefinição do sistema financeiro (que deve ser visto como um serviço de utilidade pública), havia e há um objetivo político: acabar com a “Era Lula” em nome dos interesses estratégicos do empresariado, como a extinção de direitos trabalhistas, a rolagem da dívida gigantesca do agronegócio, uma mudança nas relações de produção.A própria mídia tem interesse específico em derrubar o índice de aprovação de Lula e de seu governo que vem desmoralizando colunistas, editorialistas e jornalistas. Na Folha de S. Paulo, a torcida contra Lula é ostensiva. Lembrem-se da manchete de 11 de março: “Queda do PIB no Brasil é uma das piores do mundo”. Até o ombudsman da Folha percebeu que não foi bem assim. O Brasil cresceu mais que os demais 38 países citados durante o ano inteiro. O jornalismo deles adotou a profecia do fim do crescimento econômico, do fim das exportações, do fim do emprego, do fim do mundo.O jornalismo do fim do mundo busca o enfoque mais negativo possível e minimiza, quando não esconde, o crescimento da economia. Lembrem-se da assustadora manchete de primeira página da Folha de S. Paulo: “Indústria tem a maior queda em 19 anos”, isso depois que a produção da indústria brasileira cresceu 2,3% após três meses de declínio. Qual o truque? Fazer a comparação com janeiro de 2008 e não com o resultado do mês anterior. E a manchete “Indústria tem o pior resultado desde Collor”? Manchete falsa, já que a produção de hoje é muito maior do que a da Era Collor.No jornalismo do fim do mundo, o editor manipula dados para criar a pior manchete. Na mesma edição da Folha de S. Paulo tem a manchete “Queda do petróleo reduz lucro da Petrobrás”. Como? O lucro de 2008, anunciado, de R$ 33,9 bilhões foi recorde de todos os tempos. O truque foi considerar isoladamente, fora do conjunto dos dados, o lucro do quarto trimestre. Justiça seja feita. Não é só a Folha que tenta manipular a opinião pública. A manchete do Estadão foi “PIB desaba no 4º trimestre e o risco de recessão aumenta”.A matéria da revista Retrato do Brasil (360 mil exemplares) é ilustrada com um fac-símile de uma primeira página do jornal Valor Econômico. A manchete é “Teles resistem à crise e lucram mais em 2009”, logo abaixo tem outra manchete “Crise afeta indústria de forma díspar” e mais abaixo outra bem menor “Planos contra a crise ameaçam meio ambiente”. É crise para todo lado. Um tiro no próprio pé. Depois de ler a edição citada do Valor Econômico o que faria o empresário com seu “espírito animal”? Manda rever os investimentos, cortar gastos e horas extras. É o fim do mundo.Como pode ser tudo isso? O editorial da revista Retrato do Brasil explica. A oposição ao governo Lula segue com o “quanto pior, melhor”, dissemina o pânico, derruba a autoestima do brasileiro. “Nunca se viu uma imprensa transigir tanto em princípios para manipular seus consumidores”. O jornalismo do fim do mundo está voltado para fazer da “crise” o monstro que vai decidir a eleição presidencial de 2010. É um jogo perigoso.Leia a revista Retrato do Brasil.
Fonte: Bahia de Fato

TCU aponta irregularidades em programa de R$ 18 bi da União



Portal Terra
BRASÍLIA - O Tribunal de Contas da União (TCU) apontou irregularidades em 10% dos pagamentos do Benefício de Prestação Continuada (BPC), maior programa de benefícios do governo. Segundo o tribunal, dos 1,5 milhão de deficientes e 1,4 milhão de idosos auxiliados, 104 mil são donos de carros, 14 mil de imóveis rurais, 1,4 mil são sócios de empresas e 7,7 mil são deficientes, mas com emprego, o que impediria de receber o benefício, além de 475 mil CPFs inexistentes no cadastro de beneficiários. O orçamento do programa para este ano é de R$ 18,5 bilhões. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
O BPC é pago a idosos e deficientes incapazes para o trabalho, atestado por perícia médica, e com limite de renda de R$ 116,25. Apesar de ter cerca de um terço do número de cadastrados no programa Bolsa Família, o BPC tem orçamento 60% superior ao outro programa.
Apenas neste ano, o BPC tem um orçamento de R$ 18,5 bilhões, contra R$ 11,4 bilhões do Bolsa Família. Segundo o TCU, se forem corrigidas as irregularidades, serão economizados R$ 2,5 bilhões em cinco anos.
A secretária-executiva do Ministério do Desenvolvimento Social, Arlete Sampaio, afirmou que faltam funcionários para a revisão dos benefícios, feita a cada dois anos. O ministério criou um grupo para apresentar um plano com medidas de controle e aumento da fiscalização, seguindo recomendação do TCU. O prazo para a entrega do plano é de 30 dias.
Fonte: JB Online

Juiz trava ações contra doleiros investigados pela PF

Portal Terra
SÃO PAULO - O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) decretou a suspensão da Operação Kaspar, investigação da Polícia Federal (PF) sobre suposto esquema envolvendo 29 empresários, gerentes de bancos suíços e doleiros brasileiros na remessa ilegal de valores para o exterior. A decisão trava duas ações penais em curso na 6ª Vara Criminal Federal, que tem como titular o juiz Fausto De Sanctis. As informações são do Estado de S. Paulo.
A suspensão foi ordenada pelo juiz Márcio Mesquita, em liminar a habeas corpus apresentado pelo executivo suíço Luc Marc Despensaz, réu da Operação Kaspar. As duas ações ficam embargadas até julgamento final do habeas corpus.
A defesa do executivo suíço protesta contra a suposta separação dos autos da ação e pelo decreto de sigilo no processo que teriam sido feitos pelo juiz Fausto De Sanctis.
Por sua vez, o juiz, que se tornou conhecido por julgar processos do acordo MSI-Corinthians e da Operação Satiagraha, anotou que o artigo 80 do Código de Processo Penal autoriza a medida "quando há número excessivo de acusados e motivo relevante".
Ainda de acordo com o jornal, a separação do processo teria ocorrido a partir da delação premiada de uma doleira, personagem central da Operação Kaspar e que também prestou colaboração na Operação Satiagraha - que tem como maior investigado o banqueiro Daniel Dantas, do Grupo Opportunity.
Os advogados de Luc Marc Despensaz alegam ter sido impedidos de consultar a ação paralela, instaurada a pedido da doleira que renunciou ao direito de requerer diligências já na etapa final da demanda.
Fonte: JB Online

Educadores vão conscientizar jovens sobre combate à pirataria

Agência Brasil
SÃO PAULO - O Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) e a Câmara de Comércio Americana de São Paulo (Amcham) promovem quinta-feira, na capital paulista, o 3º Fórum de Conscientização de Educadores no Combate à Pirataria. O encontro integra o projeto Escola Legal, destinado à conscientização da comunidade escolar sobre a prática danosa da pirataria no Brasil e no mundo. O Inpi é vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e responde pelo registro de marcas e pela concessão de patentes no país, entre outras atividades.
A coordenadora-geral de Articulação Institucional e Difusão Regional do Inpi, Rita Pinheiro Machado, disse que o objetivo é tentar conscientizar o público mais jovem da importância de combater a pirataria e de não comprar produtos falsos. O fórum visa a “esclarecer melhor os educadores, para que eles possam nos ajudar nessa empreitada”.
De acordo com estimativa do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco), a pirataria gera cerca de R$ 30 bilhões de perdas anuais em impostos no Brasil. Estudo da Universidade de Campinas (Unicamp) calcula em cerca de 2 milhões o número de empregos que deixam de ser criados no mercado de trabalho formal em razão do comércio ilegal.
Criado em 2006, o projeto Escola Legal já chegou a 63 escolas, das quais 53 públicas e dez particulares, nas cidades de São Paulo, Campinas, Goiânia e Porto Alegre, promovendo a conscientização contra a pirataria de 13.497 alunos e 395 professores. Rita Machado informou que a meta, este ano, é ampliar o projeto para Recife, Belo Horizonte, Curitiba e Brasília, além do Rio de Janeiro, por meio de ações das Câmaras de Comércio Americanas locais.
O projeto quer mostrar que o combate à pirataria se aprende na escola, a partir de instruções levadas aos futuros consumidores quanto à importância da inovação e dos benefícios levados à população e ao país pelo comércio legal.
Fonte: JB Online

ONGs fazem ato público dirigido aos ministros do Supremo


País
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ONGs fazem ato público dirigido aos ministros do Supremo
Agência Brasil
SÃO PAULO - Organizações não governamentais (ONGs) de luta contra a aids promovem hoje, ao meio-dia, em São Paulo, ato público. Será em frente à sede da Justiça Federal, na Avenida Paulista, região central da capital.
A manifestação é realizada no momento em que o Supremo Tribunal Federal (STF) faz audiência pública para discutir as ações judiciais que obrigam o Sistema Único de Saúde (SUS) a fornecer medicamentos, insumos e procedimentos médicos não cobertos pelo sistema público. As ONGs pretendem alertar a população para o fato de que o resultado da audiência será a edição, pelo STF, de uma Súmula Vinculante sobre o tema, que poderá interferir nas decisões de primeira e segunda instâncias no país
Fonte: JB On line

PMDB pressiona Lula para demitir Múcio da cordenação política

Folhapress
As articulações do PMDB para conquistar a coordenação política do governo podem ganhar contornos oficiais. A bancada do PMDB no Senado estuda a elaboração de um documento para pressionar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a entregar o cargo do ministro José Múcio Monteiro (Relações Institucionais) ao partido. O texto traria falhas do ministro nas negociações com o Congresso.
A ideia do documento teria partido do líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Segundo investigações, os peemedebistas argumentam no documento a derrota nas negociações para a prorrogação da extinta CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), a falta de um posicionamento claro durante as últimas eleições para a presidência do Senado, na qual PT e PMDB estiveram em lados opostos, além das dificuldades em tratar de cargos para aliados.
Na briga por mais espaço no primeiro escalão, os peemedebistas esperam ganhar o apoio dos petistas. Para tentar convencer os correligionários do presidente Lula a apoiar a saída de Múcio, líderes do PMDB devem lembrar a disputa pelo comando da Comissão de Infra-estrutura, conquistada pelo senador Fernando Collor (PTB-AL).
Dono da quarta maior bancada na Casa, com 13 senadores, o PT reivindicava a presidência da comissão de infraestrutura após PMDB, DEM e PSDB terem feito suas escolhas. O PTB, no entanto, venceu apesar de ter apenas sete senadores. Múcio saiu em defesa de Collor.
Além do cargo de Múcio, os peemedebistas reconhecem que querem a revisão de demissões na Infraero de indicados políticos do partido. Líderes consideraram "arbitrárias" exonerações. Entre os demitidos estão Oscar Jucá, irmão do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), e Taciana Canavarro.
Robusto Os ataques dos peemedebistas podem ter surtido efeito. O ministro participou nesta segunda-feira da reunião da coordenação política, que reúne os principais integrantes do governo, mas evitou os jornalistas. Múcio não fez o tradicional resumo do encontro. A tarefa foi repassada ao ministro Guido Mantega (Fazenda).
Questionado sobre a ausência de Múcio, Mantega negou qualquer relação com a pressão do PMDB e sustentou que o ministro está seguro no cargo. "O ministro [Múcio] está bem e robusto", disse Mantega.
Fonte: Tribuna da Bahia

Collor defende terceiro mandato consecutivo para Lula

Em entrevista ao jornal Valor Econômico, o ex-presidente do Brasil e atual senador Fernando Collor disse que “o presidente Lula só não terá um terceiro mandato se não quiser”.
Collor afirmou que 13 dos 17 partidos no Congresso Nacional apoiam o governo e que mesmo uma vitória da ministra Dilma Rousseff, segundo ele, representaria uma ruptura com as conquistas do governo Lula.
"Eu tenho uma opinião, que já expressei antes, muito antes de imaginar que o presidente lançaria a ministra Dilma. Já acreditava, e continuo acreditando, que o presidente Lula terá um terceiro mandato consecutivo. Ainda acho isso", afirmou Collor.
E o ex-presidente, que saiu antes de cumprir um mandato, vítima de um impeachment, continua: "Não defendo nem critico, mas é politicamente viável. Se perguntarmos à população se ela está de acordo com um terceiro mandato, pelo menos metade aprovará. Dos 17 partidos com representação no Congresso, 13 ou 14 fazem parte da base de sustentação do governo. Estão todos atendidos pelo governo nas suas reivindicações. Uma mudança de governo significaria quebrar toda essa construção, que custou muito esforço para ser erguida."
Collor pondera ainda que "mesmo que saia vitorioso um candidato apoiado pelo presidente, mudanças vão acontecer e desagradam. Temos indicadores econômicos satisfatórios, programas sociais avançando e um índice de popularidade elevadíssimo. O empresariado todo está muito feliz, com alguma exceção do setor exportador. O setor financeiro nunca teve lucros tão altos. Então, quem é contra?"
Fonte: Tribuna da Bahia

Polícia do Senado quer ouvir Tuma

A Polícia do Senado vai incluir os senadores Romeu Tuma (PTB-SP) e Efraim Moraes (DEM-PB), além do ex-diretor geral da Casa, Agaciel Maia, no processo que investiga supostos desvios de recursos em contratos com instituições bancárias para concessão de empréstimo consignado. Em entrevista à revista "Época", o casal João Carlos e Denise Zoghbi, respectivamente ex-diretor de Recursos Humanos do Senado e ex-diretora do Instituto Legislativo Brasileiro, acusa Maia de chefiar esquema de corrupção no Senado. O diretor da Polícia do Senado, Pedro Ricardo Araújo Carvalho, afirma que as acusações de Zoghbi "abrem uma nova vertente" nas investigações. O casal também insinua a participação de dois senadores que já comandaram a 1ª Secretaria da Casa, a quem Maia era subordinado, motivo pelo qual Tuma e Efraim também devem ser ouvidos. "Todo mundo que está citado mais cedo ou mais tarde terá que ser ouvido.
Apesar de terem [os senadores Tuma e Efraim] foro privilegiado eles também serão ouvidos", afirmou Carvalho. Ele também disse que vai cobrar de Zoghbi a apresentação de provas de todas as acusações feitas na entrevista que deu à "Época". "Quando formos ouvi-lo vamos pedir as provas do que ele falou à Época. Ninguém é louco de fazer uma acusação dessas sem ter provas", disse o diretor. Segundo a revista, João Carlos e Denise afirmaram que há corrupção nas contratações no Prodasen (Sistema de Processamento de Dados), na comunicação social, no transporte, na vigilância e no serviço de taquigrafia.
Fonte: Tribuna da Bahia

Ponte de Itaparica gera interesse de portugueses

O Grupo Lena, um dos grupos mais conceituados na área de construção de Portugal, já demonstrou intenção de investir na Bahia, precisamente em Salvador. Eles pretendem liberar verba para a materialização da Ponte Itaparica que vai ligar a capital baiana a Ilha. Para o diretor presidente do grupo, sediado no Estado, José Castelo Branco, a Bahia tem muitos potenciais. "Além de estar geograficamente bem posicionada, as pessoas têm um bom relacionamento. Nós já investimos aqui com a construção de prédios. Porém, o grande forte do grupo é a construção de pontes e estradas. O anúncio da construção da ponte de Itaparica, certamente despertou nosso interesse", afirmou.O interesse foi demonstrado durante a terceira edição do seminário "Entre a Bahia e Portugal não existe crise", realizado nesta sexta-feira (1º), no Hotel Vila Galé, em Guarajuba. O evento que continua no sábado (2) contou com a presença de empresários, autoridades governamentais, investidores e lideranças que discutiram as oportunidades de negócios entre Bahia e Portugal. O principal objetivo do encontro é ampliar a parceria para novos
empreendimentos.De acordo com o secretário da Indústria, Comércio e Mineração, Rafael Amoedo - que esteve representando o governador Jaques Wagner no evento - esses seminários são de suma importância para o estado que, a cada ano aumenta o número de investidores portugueses. "Temos que, cada vez mais, alargar as relações com o comércio exterior. Portugal é uma das principais portas de entrada e saída da Europa é mais fácil para a exportação baiana por conta dos fatores favoráveis, com a língua em comum", explicou.A importância do encontro é tamanha que, segundo o presidente da Câmara portuguesa, Eduardo Sales, o número de consorciados para participar do evento aumentou mais de 100%. "Começamos com 11 e, hoje, temos 185. A diversificação deles é enorme. São investidores nas áreas de indústria, construção civil, hotelaria", falou ele que ainda apresentou exemplos de projetos que saíram do papel. "Hoje temos o Hotel Hilton, do grupo Inocom de Portugal, que está sendo construído no bairro do Comércio, o aumento da rede Pestana, entre outros".
Fonte: Tribuna da Bahia

PT se reestrutura para ser hegemônico na Bahia

Apesar da perda de alguns aliados da eleição de 2006, o PT baiano conseguiu dá um salto qualitativo e quantitativo que o credencia a assumir a hegemonia política no Estado. O partido cresceu, amadureceu e hoje permanece sendo uma alternativa de poder à sociedade. Além disso, o provável distanciamento de forças até então comprometidas com o governador Jaques Wagner já era esperado. Afinal, o trato político envolvia apenas 2006. Portanto, 2010 o quadro poderia ser outro.
Já pensando nisso, as principais lideranças petistas da Bahia conservaram as parcerias históricas que mantêm com o PSB e o PC do B e tem buscado atrair legendas que se coadunem com o espírito e com o modo político de o PT governar. É o caso, por exemplo,do PP, que hoje ocupa a Secretaria de Agricultura com o deputado Roberto Muniz e encontra-se hoje de braços dados com Wagner já de olho na possível reeleição de 2010.
O deputado federal Mário Negromonte, um dos principais porta-vozes do PP, já adiantou que a legenda vai marchar junto com o governador no próximo ano. Além disso, o Palácio de Ondina costura acordo político com parcelas do PR simpática à união com o PT ano que vem.
Os tucanos preferiram se afastar de uma coligação envolvendo os petistas, já que vão marchar, nacionalmente, com a candidatura do governador paulista José Serra à Presidência da República.
Numa avaliação mais ampla, porém, segmentos do PT acreditam que eles já construíram uma base sólida que lhes garante uma boa performance em 2010.Isso sem falar, como tem dito vários líderes da sigla, inclusive o deputado federal e futuro secretário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Nelson Pelegrino, na permanência do PMDB como um importante aliado petista para a recondução de Jaques Wagner ao Palácio de Ondina.
Fonte: Tribuna da Bahia

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