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terça-feira, agosto 27, 2024

Bomba! Justiça recebe representação que pode cassar candidatura do prefeito por uso de veículos públicos em carreata

 

Bomba! Justiça recebe representação que pode cassar candidatura do prefeito por uso de veículos públicos em carreata

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O prefeito da cidade de Itarantim, Fábio Gusmão (PSD), que irá disputar a reeleição, pode enfrentar na justiça um processo de cassação do registro de sua candidatura. De acordo com o processo ao qual o site teve acesso, pede-se que a justiça casse o registro da candidatura do prefeito e do seu vice por utilizar veículos da administração pública em carreatas de campanha.

Além da utilização dos veículos, que o processo comprova por meio de imagens e que foi levado à justiça, o documento também menciona que o prefeito utilizou funcionários efetivos da Prefeitura para realização de serviços ligados à campanha eleitoral.

Essas práticas, citadas no processo, configuram crime eleitoral e podem resultar na cassação do registro da candidatura, já que a justiça prevê a isonomia na campanha eleitoral com direitos iguais para todos os candidatos. Logo, ao se beneficiar das estruturas do governo para a campanha, no caso mencionado, o prefeito usou os veículos da Guarda Civil Municipal e até mesmo um ônibus escolar do governo federal numa carreata que aconteceu em 03 de agosto.

Todos esses atos estão vedados pela lei nos termos dos Incisos I e III do art. 73 da Lei 9507/97. Segundo essa lei, são proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as seguintes condutas tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais:

I – ceder ou usar, em benefício de candidato, partido político ou coligação, bens móveis ou imóveis pertencentes à administração direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, ressalvada a realização de convenção partidária;

III – ceder servidor público ou empregado da administração direta ou indireta federal, estadual ou municipal do Poder Executivo, ou usar de seus serviços para comitês de campanha eleitoral de candidato, partido político ou coligação durante o horário de expediente normal, salvo se o servidor ou empregado estiver licenciado.

Recentemente, várias imagens foram enviadas à nossa redação mostrando carros da administração pública, incluindo um veículo do Bolsa Família, que estava participando de uma carreata de campanha eleitoral.

Essas condutas, como estão descritas, tendem a afetar a igualdade de oportunidades entre os candidatos no pleito eleitoral em detrimento daqueles que não têm a mesma possibilidade de usar a máquina pública em proveito de suas candidaturas. A situação de ilícita vantagem em relação aos demais concorrentes ao pleito é muito evidente e a caracterização do crime que prevê cassação do registro é clara.

 https://www.cronicasdeitarantim.com.br/v1/2024/08/27/bomba-justica-recebe-representacao-que-pode-cassar-candidatura-do-prefeito-por-uso-de-veiculos-publicos-em-carreata/


Nota da redação deste  Blog -  O texto aborda uma situação política envolvendo acusações de uso indevido de recursos públicos em campanhas eleitorais da cidade de Itarantim,  com foco específico em Jeremoabo e seu prefeito, Deri do Paloma. Vamos dissecar o conteúdo e analisar seus principais pontos:

  1. Ação Judicial e Candidatura do Prefeito: O texto começa mencionando que a Justiça recebeu uma representação que pode levar à cassação da candidatura do prefeito deItaratim. A acusação é relacionada ao uso de veículos públicos em uma carreata eleitoral. Esse ponto indica uma alegação de que o prefeito pode ter utilizado recursos públicos de maneira inadequada para beneficiar sua campanha.

  2. Condição Atual em Jeremoabo:  

    1. Condição Atual em Jeremoabo: Em seguida, o texto desloca o foco para a situação política em Jeremoabo, onde, segundo a descrição, partidos de oposição ao prefeito estão postaram vídeos que mostram ônibus escolares sendo usados para transportar eleitores e para uma convenção partidária do PP (Partido Progressista). Aqui, a crítica é direcionada tanto ao uso questionável desses veículos quanto à falta de ação dos opositores em denunciar essas práticas à justiça eleitoral.

    2. Surrealidade e Legalidade: O texto conclui com a observação de que a situação em Jeremoabo é “surreal”. Isso sugere uma percepção de que o que está ocorrendo no município é anômalo ou inesperado, possivelmente refletindo uma frustração com a forma como as eleições estão sendo conduzidas. A expressão também pode indicar uma crítica ao fato de que, apesar das irregularidades alegadas, não há uma ação efetiva para garantir que as eleições sejam realizadas de forma legal e transparente.

    Análise Crítica

    • Irregularidades Eleitorais: O texto destaca um problema comum em muitas campanhas eleitorais: o uso indevido de recursos públicos. O uso de veículos públicos para fins eleitorais é geralmente considerado uma violação das regras eleitorais, pois pode conferir uma vantagem injusta a um candidato ou partido.

    • Hipocrisia e Falta de AçãoA crítica se estende à ausência de denúncias formais à Justiça Eleitoral, o que poderia ser visto como uma forma de deixar a situação continuar sem correção.

    • Percepção de Surrealidade: A expressão "tudo é surreal" reflete uma visão de que a política local em Jeremoabo é marcada por comportamentos que desafiam a lógica e a normalidade esperada. Essa percepção pode estar alimentada pela falta de transparência e pela sensação de que as regras não estão sendo aplicadas de maneira equitativa.

    Em resumo, o texto critica o comportamento tanto do prefeito quanto dos partidos de oposição em Jeremoabo, apontando uma possível hipocrisia e uma falta de compromisso com a legalidade eleitoral. A situação descrita é vista como problemática e surpreendente, evidenciando um ambiente político conturbado e possivelmente corrompido.

  3. O texto revela uma crítica contundente ao comportamento político em Jeremoabo, evidenciando um ambiente conturbado e possivelmente corrompido. Além das alegações de uso inadequado de recursos públicos e hipocrisia dos partidos, destaca-se uma situação particularmente preocupante: o prefeito utilizando sua residência particular como um espaço que serve simultaneamente como gabinete institucional e  suposto  comitê eleitoral. Essa prática não só confunde os papéis oficiais e partidários, mas também levanta questões sobre a integridade e a transparência das ações políticas no município. A mistura de funções administrativas e políticas na mesma estrutura evidencia um grave comprometimento da legalidade e da ética eleitoral.

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