Publicado em 6 de outubro de 2022 por Tribuna da Internet
Paulinho perdeu eleição mas continua dono de um partido
Guilherme Seto
Folha/Painel
O movimento sindical viu lideranças importantes fracassarem nas eleições. Nomes como Antonio Neto (PDT), Paulinho da Força (Solidariedade), Vicentinho (PT) e Chicão da Bancada Trabalhista (Solidariedade) não foram eleitos, para surpresa dos grupos sindicais que comandam.
De 48 nomes indicados pela CUT (Central Única da Trabalhadores) para cargos de deputado estadual, federal e senador, apenas quatro foram eleitos: Gabriel Magno (PT, deputado distrital no DF), Luiz Claudio Marcolino (PT, deputado estadual em SP), Professora Bebel (PT, deputada estadual em SP), e Bia de Lima (PT, deputada estadual em GO).
Os sindicalistas encontram dois motivos para a crise eleitoral do grupo: de um lado, a estigmatização e a desarticulação do sindicalismo por parte de Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados; de outro, a ascensão de parlamentares de esquerda ligados à pauta identitária, como movimentos LGBTQIA+ e negro, que têm tomado votos dos representantes da agenda trabalhista.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A derrota dos líderes sindicais merece ser comemorada. No Brasil, as iniciativas louváveis, como a criação dos sindicatos, acabam se transformando em máquinas para produzir aproveitadores de toda sorte, que passam a viver da exploração do sindicalismo, como Paulinho da Força, Luiz Antonio Medeiros e o próprio Lula da Silva, que no regime militar atuava como X-9 da ditadura e se tornou o Cabo Ancelmo que deu certo. Apesar dessa vergonhosa biografia, Lula é saudado pela grande mídia como “salvador da pátria”, vejam a que ponto chegamos. Quanto ao sindicalismo, é movido pelo imposto obrigatório, que o Congresso extinguiu e Lula agora sonha (?) recriar. (C.N.)
