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sábado, outubro 29, 2022

Servidor afastado pelo TSE vazou informações a agente do serviço secreto do governo

 

Servidor afastado pelo TSE tinha relação com agente da ABIN. Foto: Reprodução / Marcelo Ferreira / CB / D.A Press).
Servidor afastado pelo TSE tinha relação com agente da ABIN. Foto: Reprodução / Marcelo Ferreira / CB / D.A Press).
  • Segundo coluna, o servidor exonerado do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) teve contato com agente da ABIN nos últimos meses;

  • Alexandre Gomes Machado compartilhou informações sensíveis sobre os bastidores do TSE;

  • O oficial de inteligência tem ligação com cúpula militar do Palácio do Planalto.

O servidor Alexandre Gomes Machado, exonerado do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na última terça-feira (25), teve contato com um oficial graduado da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) nos últimos meses, segundo informações de Rodrigo Rangel, do Metrópoles.

De acordo com relatos de fontes obtidos pelo jornalista, Machado compartilhou informações importantes sobres bastidores do TSE e pessoas próximas ao presidente da Corte, ministro Alexandre de Moraes, e seu antecessor, Luís Roberto Barroso.

Segundo a matéria, o oficial de inteligência chegou a uma alta posição na Abin durante o governo de Bolsonaro e é ligado à cúpula militar do Palácio do Planalto, principalmente ao ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno Ribeiro.

Na última terça-feira, após ser demitido, Alexandre disse à Polícia Federal que havia falhas de fiscalização no “acompanhamento da veiculação das inserções da propaganda eleitoral gratuita”.

Contudo, dias depois, para o Estado de S. Paulo, o servidor mudou sua versão sobre os alertas que disse ter dado à Corte.

Ele disse ter relatado, após as eleições de 2018, sobre queixas de descumprimento de ordens para suspensão de inserções na TV.

“Eu alertei que o TSE deveria criar alguma maneira para saber se as decisões de suspensão das inserções seriam cumpridas considerando o poder de polícia da Justiça Eleitoral”, afirmou ao jornal.

À PF, Machado disse que falava “reiteradamente” ao Tribunal Superior Eleitoral sobre um problema de fiscalização. Esse, disse às autoridades, poderia ter sido o motivo do desligamento dele do órgão. Ao Estadão, ele falou que tocou no assunto durante uma reunião após as eleições de 2018.

A exoneração de Alexandre Gomes Machado foi uma decisão tomada pelo presidente do TSE, Alexandre de Moraes. O ex-servidor alega que a decisão teve “motivação política” e que há “indicações de reiteradas práticas de assédio moral”. No Tribunal Superior Eleitoral, será instalado um processo administrativo para apurar a conduta do funcionário desligado.

As inserções são peças publicitárias dos candidatos que duram 30 segundos e entram ao longo da programação de emissoras de rádio e televisão.

YAHOO

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