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quarta-feira, outubro 05, 2022

Ministro da Justiça manda a Polícia Federal investigar os erros dos institutos de pesquisa

Publicado em 4 de outubro de 2022 por Tribuna da Internet

Sorriso Pensante-Ivan Cabral - charges e cartuns: Charge do dia: De olho  nas pesquisas

Charge do Ivan Cabral (Sorriso Pensante)

Felipe Frazão
Estadão

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, afirmou nesta terça-feira, dia 4, ter encaminhado à Polícia Federal (PF) um pedido de inquérito contra instituto de pesquisas eleitorais. Segundo Torres, a requisição para que o trabalho dos institutos fosse investigado atende a uma representação protocolada no ministério.

O ministro não deu detalhes sobre quem pediu a apuração contra os institutos de pesquisa de opinião. Segundo ele, o documento apontou “condutas que, em tese, caracterizam a prática de crimes perpetrados por alguns institutos”. As empresas não foram identificadas.

GRANDE OFENSIVA – Desde que o resultado do primeiro-turno foi oficializado pelo Tribunal Superior Eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados deflagaram uma investida contra as pesquisas.

Ministros que despacham no Palácio do Planalto diretamente envolvidos com a campanha à reeleição, como Ciro Nogueira (Casa Civil) e Fabio Faria (Comunicações) definiram o trabalho dos institutos como “escândalo” e “vergonha”.

A primeira autoridade a se manifestar contra as pesquisas foi o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL). Dias antes da eleições ele já defendia que os institutos de pesquisa fossem investigados.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Conforme a Tribuna da Internet denunciou, com absoluta exclusividade, era fácil apontar a manipulação que vinha sendo feitas pelas institutos, que davam destaque às pesquisas induzidas, sistemática em que o entrevistado recebe a lista de candidatos para escolher o preferido. Com isso, os institutos procuravam ocultar os resultados da chamada pesquisa espontânea, na qual simplesmente se pergunta ao entrevistado: “Em quem vai votar?”. Os resultados, da pesquisa espontânea, muito mais confiáveis, sempre indicavam grande número de indecisos, mas os institutos tentavam esconder essa realidade. Erraram tanto que agora serão investigados. E já era tempo. Mas quem se interessa? (C.N.).  

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