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sábado, setembro 03, 2022

Desejo de Lula de vencer a eleição em primeiro turno vai se tornando um sonho de verão




Por Eliane Cantanhêde (foto)

A pior notícia para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, favorito nas pesquisas, é que o desejo de vencer a eleição em primeiro turno vai se tornando um sonho de verão, cada vez mais inviável. Mas o presidente Jair Bolsonaro não pode comemorar, porque, com um pontinho a mais daqui e dali, ele caminha muito devagar e praticamente não sai do lugar. A diferença entre Lula e Bolsonaro, no Datafolha, era de 15 pontos e caiu para 13, mas continua alta a um mês das urnas. Urnas eletrônicas, aliás.

A cada rodada, Lula perde um ponto nos votos válidos, decisivos para a vitória em primeiro turno. Tinha 54% em maio, 53% em junho, 52% em julho, 51% no início de agosto e está agora com 48%. Precisaria ter 50% mais um para fechar a eleição em 2 de outubro. Não é essa a tendência.

Isso empurra a eleição para mais tensão e mais medo, introduzindo uma interrogação sobre o resultado. Mas, atenção, Lula continua francamente favorito no primeiro e no segundo turno. No primeiro, tem 45% a 32% de Bolsonaro. No segundo, 53% a 38%. E a rejeição é um fator que dificulta as investidas do atual presidente da República para realmente ter chances de vitória.

Bolsonaro melhora a avaliação como presidente, o que é tradicional nas campanhas quando começa a propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão, mas sua rejeição, que é abaixo dos 50% na pesquisa Ipec, continua acima no Datafolha, oscilando de 51% para 52%. A de Lula subiu três pontos, mas ainda num patamar bem mais confortável, de 39%.

A pesquisa também traz outros sinais bastante relevantes, como o efeito nulo do aumento do Auxílio Brasil. de R$ 400,00 para R$ 600,00 nas intenções de votos de Bolsonaro. Na última rodada, Lula tinha 56% entre os que recebem o benefício e continua com os mesmos 56%. E Bolsonaro continuou empacado em 28% nesse recorte.

Outra novidade é o avanço de Simone Tebet, do MDB, a partir da entrevista ao Jornal Nacional, do debate nas TV Bandeirantes e Cultura e do início da propaganda eleitoral do rádio e da TV. Ela cresceu de 1% para 7% no Sul e oscilou positivamente nas demais regiões. Também melhorou entre quem ganha até dois salários mínimos, as mulheres e quem tem curso superior. Tebet subiu no geral de 2% para 5% e vai se aproximando no limite da margem de erro de Ciro Gomes, do PDT, que foi para 9%.

O Estado de São Paulo

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