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quarta-feira, março 02, 2022

Exército compara Ucrânia com Amazônia em texto sobre a autonomia das nações indígenas

Publicado em 2 de março de 2022 por Tribuna da Internet

Povos indígenas ocupam cúpula do Congresso Nacional em manifestação contra  o PL 490 | Cimi

Os povos indígenas querem se tornar nações independentes

Guilherme Amado e Edoardo Ghirotto
Metrópoles

Um artigo selecionado pelo Exército para informar os militares e a população sobre a guerra na Ucrânia faz uma comparação entre a crise que envolveu a anexação da região da Crimeia pela Rússia e uma suposta ameaça internacional para separar a Amazônia do Brasil.

O texto foi incluído na lista do Observatório de Doutrina do Exército e foi escrito pelo coronel Marcelo Eduardo Anacleto, chefe da Divisão de Difusão do Centro de Doutrina do Exército, para o programa da Escola Superior Internacional de Estudos de Defesa da Universidade de Defesa Nacional da China. O artigo é de 2020.

QUESTÃO INDÍGENA – Ao tratar do contexto do conflito na Crimeia, o coronel Marcelo Anacleto diz que o Brasil “deve refutar qualquer pressão no sentido de reconhecer a autodeterminação de suas minorias indígenas, ou haverá o risco de no futuro uma potência apoiar um projeto de secessão em áreas de interesse geopolítico”.

 “Pelas mesmas razões, deve também vetar iniciativas no sentido de “desmilitarizar as terras e territórios dos povos indígenas”, pois a ausência ou insuficiência da presença militar em uma determinada área pode encorajar iniciativas adversas aos interesses nacionais”, escreveu.

O coronel Anacleto aponta também que “o Brasil deve ter especial atenção com Colômbia, Venezuela, Guiana e França, pois estão situados na faixa de fronteiras mais expostas à ação de potências globais e da OTAN”.

AMEAÇAS EXTERNAS – “A existência de vizinhos cobiçosos e poderosos, a presença de potências antagônicas ou rivais em países vizinhos ou a aliança destes com tais potências são ameaças, particularmente quando houver um choque de interesses importantes ou vitais. A presença militar em regiões geoestratégicas permite estabelecer bases avançadas para dissuadir, ameaçar ou iniciar um conflito armado a partir de uma posição vantajosa. Isso é manobra estratégica militar, portanto, preparação prévia para um eventual conflito armado”, afirmou o coronel.

Segundo postagem no LinkedIn de Guilherme Marques Almeida, oficial de Estado-Maior no Comando de Operações Terrestres, o Centro de Doutrina do Exército organizou o Observatório de Doutrina para acompanhar o conflito na Ucrânia com “mais de 50 especialistas, [o] que inclui militares da ativa, veteranos e Oficiais de Ligação de Doutrina no Exterior”.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – A preocupação do Exército tem total procedência. Em 2007 o governo Lula tentou dar independência política e autonomia territorial  às nações indígenas, assinou um tratado na ONU, mas as Forças Armadas vetaram nos bastidores e o acordo internacional não foi referendado pelo Senado. Agora, o risco de internacionalização da Amazônia é ainda maior. Apenas o presidente Bolsonaro e os militares de pijama que infestam seu governo é que não percebem essa ameaça e incentivam abertamente a devastação da Amazônia. Mas quem se interessa? (C.N.)

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