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segunda-feira, março 07, 2022

Em busca do voto evangélicos, presidenciáveis evitam se posicionar sobre legalização do jogo


Imagem analisada visualmente

Charge do Erasmo (Arquivo Google)

Fábio Zanini
Painel da Folha

Os principais candidatos à Presidência da República têm se esquivado sobre o projeto aprovado na Câmara dos Deputados que libera os jogos de azar no Brasil. Embora conte com o entusiasmo de setores do empresariado, a proposta entra em choque com eleitores evangélicos.

O pré-candidato do Podemos, Sergio Moro, por exemplo, chegou a incluir a condenação da legalização dos jogos em uma carta direcionada a esse eleitorado, mas recuou.

AINDA EM ANÁLISE – Procurada pelo Painel, sua assessoria informou que a equipe ainda está analisando o texto e só depois o ex-juiz vai se manifestar. Na votação do texto-base, o Podemos deu quatro votos pela aprovação e seis pela reprovação.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) não se manifestaram até o momento. ​

Depois de tramitar por 30 anos na Câmara, agora o projeto segue para o Senado, sem data ainda para ser apreciado.

Pré-candidata à Presidência, a senadora Simone Tebet (MDB-MS), que deve enfrentar esse assunto no plenário, é a única que apresenta posicionamento claro. “Sou contra, na forma e no conteúdo”, diz.

SIMONE É CONTRA – “O Brasil não está preparado para mais um tipo de atividade que tira dinheiro da classe média, cria uma dependência emocional, um vício, e sob um argumento de arrecadar imposto”, declara.

Ela acrescenta ainda uma preocupação com a possibilidade de lavagem de dinheiro e de financiamento ilegal de campanhas políticas. “Não vamos esquecer que o fundo [eleitoral] agora é público, e não cabe mais financiamento privado de campanha.”

O presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou a enviar mensagens a parlamentares pedindo para derrubarem o projeto e sinalizou vetá-lo. Na prática, a liderança do governo liberou a bancada para votar como quisesse e alguns de seus ministros, como o do Turismo, Gilson Machado, trabalharam pela aprovação.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Esse purismo contra a legalização do jogo é uma tremenda hipocrisia. Joga-se no bicho, nas loterias estaduais e federais, nas raspadinhas, na corrida de cavalos, nos clubes de carteado, mas na roleta não pode.,, Se os políticos fossem sérios, deviam legalizar o jogo e proibir o dízimo dos templos religiosos. (C.N.)

 

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