O Ministério da Saúde definiu que a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza deste ano será realizada em abril. Foram adquiridas 80 milhões de doses para a imunização dos grupos prioritários.
Mas a pandemia da Covid-19 vai interferir na maneira como normalmente a campanha acontece. A principal é a recomendação para que a vacinação contra as duas doenças não seja simultânea, traz reportagem do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
A área técnica do Ministério da Saúde recomenda que haja intervalo de 14 dias na aplicação das vacinas. Ou seja, caso um idoso seja imunizado contra a Covid-19, ele terá de esperar duas semanas para receber a proteção contra a gripe.
“Ao se considerar a ausência de estudos de coadministração das vacinas Influenza e Covid-19, neste momento não será recomendada a administração simultânea das vacinas contra Covid-19 com as de outras doenças”, explica a pasta, em nota.
O secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros, enviou aos estados e aos conselhos Nacional de Secretários de Saúde (Conass), de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) um ofício orientando como será a campanha.
Em Salvador, o secretário municipal da Saúde, Leo Prates, está pleiteando junto ao Ministério da Saúde a antecipação da campanha de vacinação contra a influenza, para evitar que a imunização contra Covid-19 seja ainda mais prejudicada (leia mais aqui).
“Vamos começar, provavelmente em abril, a vacinação anual da influenza. Há um intervalo para tomar a vacinação da influenza em relação à coronavac. Se você tomou coronavac, tem que esperar 14 dias para tomar a influenza, e vice-versa. Isso seria bem complexo. Qual a sugestão que demos ao Ministério da Saúde? Antecipar a campanha de vacinação da influenza no sentido inverso. Como assim? Começar a influenza por 70 a 74 anos, e ela caminharia no sentido inverso da coronavac”, explicou.
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