Foto Reprodução do Google
Um conhecedor relações públicas, um cidadão ativo nas causas sociais, conhecedor das necessidades nas diversas comunidades de sua atuação, um cidadão que antes do desejo pessoal enxergue o coletivo e não acredite que o dinheiro pode tudo, pois quem põe preço nos outros, por certo que em algum momento já se colocou à venda!
Apesar
de não saber me manter omisso a causa política em meu município, cabe-me a
escolha de seguir ou não qualquer das partes, inclusive não seguir nenhuma, mas
isto não me afasta da responsabilidade de buscar entender as necessidades do
meu município, inclusive diagnosticar omissões e fazer avaliações sobre os mais
diversos temas que podem ser abordados, considerando ser este um dos papeis do
cidadão em sua coletividade e, quando da emissão de opinião, faze-la com a
devida clareza e impessoalidade, para que a sua opinião, embora colocada em
primeiro plano, reflita antes de tudo, o interesse e defesa da sua coletividade,
deixando a parte, as suas pretensões pessoais.
É imprescindível lembrar que ninguém muda de
forma verdadeira de um momento para outro, fato que se faz presente no
comportamento do indivíduo em seu dia a dia, ou seja, se quando os oprimidos
clamavam por socorro e você passava ao longe, como mostrar no seu HOJE que amanhã irá proceder de forma
diferente, fato é que sua omissão te condena pelas ausências em momentos que
muitos pediam ajuda, assim, independente de qual seja a retórica atual para
convencer os incautos, o teu passado é o que te julga pelas suas omissões, pois
essas se transformaram em seu carrasco, já que cada uma é o reflexo dos
próprios atos e ações do seu cotidiano.
Aqui
não me refiro a alguém em especial, mas nem por isso a abordagem deixa de ser a
CARAPUÇA para muitos.
A
evolução do século 21 já não nos permite administrar sem que conheçamos as
necessidades levantadas e diagnosticadas, hoje já não podemos agir como agiam
os políticos de outrora, onde a prioridade era registrar um feito, mesmo que
esse jamais viesse a ser utilizado, assim foram às famosas “casas de farinha”
aqui na Bahia, que tão logo fossem concluídas, eram transformadas em elefantes
brancos e viravam moradias de morcegos. Fato que demonstra ser prioridade
diagnosticar e definir as necessidades de cada comunidade, para, a partir daí,
saber estabelecer o que é melhor para local, pois aí estarão inseridas as
potencialidades produtivas, cultural e ou ambiental.
É
fato que nada nos obriga a prestar ajuda a ninguém, mas não podemos esquecer
que a civilidade e o exercício da cidadania nos conduzem a termos um olhar
voltado a coletividade, lembrando que se os nossos vizinhos estão bem, melhor
estaremos nós pela certeza de não seremos incomodados, mas se preferirmos
levantar o nosso muro para nos protegermos desses mesmos vizinhos, mais
curiosidade nós estaremos despertando para que eles tentem descobrir o que há
do outro lado e que nós tentamos tento esconder, fato que nos mostra que
deixamos ter colaboradores para termos alguns possíveis usurpadores dos nossos
direitos privados.
Na
visão de muitos dentro da coletividade, encontraremos diversos desvios de
caráter e manutenção de princípios não republicanos, sejam em razão da sua
ignorância nata, seja ainda em razão do próprio procedimento pessoal, quando
fundamentado no próprio passado, passou a acreditar que o dinheiro é capaz de
tudo comprar, inclusive a dignidade alheia; partindo do princípio muito em voga
pelos puxa sacos, alienados e aculturados a este entendimento, ratificam que
todo homem tem o seu preço, fato afirmativo para quem tem desvio de caráter, já
que apenas demonstra que quem assim pensa, em algum momento já se colocou a
venda, assim se mantendo e passando a avaliar a todos por si mesmo, sendo esse
procedimento uma das estratégias de Lênin: “Acuse-os do que você faz, chame-os do que você é”.
Num olhar mais abrangente também devemos enxergar
outros fatores que devem ser corrigidos, já que não se pode desvincular o
político do eleitor, aí perguntamos: por que em uma denúncia de compra de
votos, a justiça apenas condena o político? Por que a justiça é paternalista
com o corruptor? Por que não se apura a origem da corrupção?
Na busca por respostas a estas perguntas,
certamente nos depararíamos com diversas doutrinas justificadoras, mas não
esclarecedoras da verdade, até por que, o cidadão consciente que elege aqueles
que desfizeram o próprio patrimônio para se eleger, DEIXA exposto e declarado de que chegando ao poder, vai se utilizar
e usar do princípio que diz: “CORREIA SE
TIRA DO MESMO COURO”, logo, aquele voto vendido por 50 ou 100 reais, ou
ainda, trocado por alguns sacos de cimento, uma cesta básica, alguns metros de caibro,
ripas, linhas ou algumas centenas de telhas, custarão o seu sacrifício por
quatro longos anos de convivência com desmandos administrativos, originando
carências diversas, já que o outrora benfeitor é agora, o seu algoz, por VOCÊ ter se vendido por uma esmola que
poderia ter recebido por direito, acaso a coisa pública estivesse sendo usada
para o bem coletivo.
Cada um em sua individualidade é responsável pelo
amanhã coletivo, mas não espere que o outro faça por você, pois enquanto muitos
pensam assim, estrutura-se o caminho para que prospere o pior.
O dia 15 de novembro próximo te chama à
responsabilidade e você é livre para escolher!
J.
M. Varjão
Em
23/08/2020
Nota da redação deste Blog - Toda regra tem sua exceção! Existem vereadores que correspoderam ao voto recebido, fiscalizando e denunciando as trambicagens de gestores improbos.
Nota da redação deste Blog - Toda regra tem sua exceção! Existem vereadores que correspoderam ao voto recebido, fiscalizando e denunciando as trambicagens de gestores improbos.