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domingo, agosto 30, 2020

Asteroide está chegando em rota de colisão com a Terra, mas ainda não é o impacto profundo

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Both NASA, ESA monitoring 2018 VP1 asteroid with good chance of ...
Asteroide “2018 VP!” vem sendo monitorado pela Nasa
Humberto RezendeCorreio Braziliense
Sim, um asteroide está em rota de colisão com a Terra, com alguma chance de se chocar com o planeta em 2 de novembro. Mas esse fato ainda está longe de representar o fim do mundo. Isso porque a rocha espacial, cujo trajeto desde 2018 é acompanhado atentamente pela Nasa, agência espacial norte-americana, é muito pequena para causar um grande estrago, conforme já ocorreu na época dos dinossauros.
Como o nome indica, o 2018 VP1 foi descoberto em 2018 e, desde então, não sai do radar do time da Nasa responsável por monitorar os chamados NEAs (“Near to Earth Asteroids”, ou Asteroides Próximos da Terra).
EM NOVEMBRO – Pelos cálculos da agência, a rota dessa rocha espacial e a da Terra se cruzam em 2 de novembro, com probabilidade pequena de um choque.
Porém, como o 2018 VP1 tem apenas 2 metros de comprimento, se isso de fato acontecer, ele deve se desintegrar na atmosfera terrestre, não restando nenhum pedacinho para chegar ao solo.
Devido à ampla divulgação do evento na internet, o que levou algumas pessoas ao pânico, a Nasa emitiu, no último dia 23, um comunicado que busca acalmar a população mundial.
SEM RISCO – “O asteroide 2018 VP1 é muito pequeno, aproximadamente 6,5 pés (2m), e não representa risco para a Terra! Ele, atualmente, tem uma chance de 0,41% de entrar em nossa atmosfera, mas se o fizer, vai se desintegrar devido ao seu tamanho extremamente pequeno”, disse a Nasa pelo Twitter.

Identificar e monitorar os NEAs é uma atribuição da Nasa imposta pelo Congresso americano. O objetivo do programa é descobrir com antecedência se alguma dessas rochas está em uma trajetória de colisão com o Planeta Azul e evitar catástrofes como a que levou à extinção dos dinossauros.
O foco da agência são os asteroides com mais de 140m de diâmetro, que impõem uma ameaça maior à humanidade. Rochas menores, porém, também podem causar estragos.
EXPLOSÃO NA RÚSSIA – Um caso muito conhecido de acidentes desse tipo é o do meteoro que explodiu sobre a cidade russa de Chebarkul. A rocha tinha apenas 18m e deixou, com a explosão na atmosfera, quase mil pessoas feridas.
Em 2019, astrônomos brasileiros identificaram um asteroide com potencial para destruir uma cidade com apenas 24 horas de antecedência de sua aproximação máxima da Terra. E na semana passada, um NEA bateu o recorde de aproximação, quando passou raspando no planeta.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Há quem torça para que um asteroide caia em Brasília, por vários motivos, mais especificamente na Praça dos Três Poderes. Mas a ideia não é boa, porque muitos servidores inocentes trabalham lá. De toda forma, o certo é que há possibilidade de acontecer esse impacto profundo. Por isso, ao invés de viverem se enfrentando em guerras frias, as grandes potências deveriam se unir e criar um programa único para destruir no espaço grandes asteroides que possam ameaçar a vida na Terra. Sabe-se que, cedo ou tarde, esse problema será concreto e só não irá acontecer se até lá a Humanidade já tenha desenvolvido alguma solução, que por enquanto não existe nos Estados Unidos, na Rússia ou na China. Pense nisso. (C.N.)

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