Quarta, 08 de Julho de 2020 - 11:40
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O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) quer que o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) investigue a atuação da força-tarefa da Lava Jato no Paraná. A proposta de fazer uma representação no CNMP foi aprovada pela Ordem nesta terça-feira (7). Apenas os conselheiros da OAB do Paraná votaram contra o requerimento.
O procurador-geral da República, Augusto Aras, quer unificar os trabalhos da operação Lava Jato no país, com o compartilhamento das informações sobre investigações feitas no Paraná. Os procuradores da força-tarefa em Curitiba têm negado o compartilhamento das informações. Alguns membros da operação chegaram a fazer uma representação contra a subprocuradora-geral da República, Lindôra Araújo na corregedoria do Ministério Público, sob o argumento de que ela queria ter acesso a informações sigilosas.
O pedido da procuradora seria uma série de decisões proferidas em 2015, pelo então juiz Sergio Moro, a pedido da força-tarefa. Outras denúncias apontam ainda que o grupo de investigadores compraram três equipamentos para gravar as conversas com investigados sem informar ninguém. Segundo o Conjur, a força-tarefa da Lava Jato atuou ligado ao FBI em muitas etapas das investigações, pedindo auxílio técnico sem passar pelos canais formais e compartilhando mais com os norte-americanos sobre o andamento dos processos do que com as autoridades brasileiras.
Bahia Notícias